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De repente o Estado social tornou-se a grande bandeira pela qual alinha o PS e a esquerda. Mas deixemo-nos de demagogias: o que está em discussão é apenas espuma. A realidade é muito mais escura.
...O grande problema, que quase ninguém entre nós aborda, é este: o Estado social está ameaçado em toda a Europa e não só em Portugal, mas não por uma mirífica direita. Está ameaçado, porque concedendo direitos que hoje consideramos inalienáveis, tornou o factor trabalho caro, ao mesmo tempo que a globalização permitiu que países sem regras de humanidade social produzam bens muito baratos, beneficiando de deslocalizações e/ou através de mão de obra miseravelmente retribuida. O velho Ocidente endivida-se às mãos dos chineses, indianos, brasileiros, angolanos ou russos. Os défices sucessivos vão obrigar-nos a refrear inúmeros direitos e subsídios que agora distribuímos...
(Extracto de um texto de Henrique Monteiro, publicado no "Expresso" de 18 de Setembro de 2010)
O relatório do FMI e da OIT para a conferência de Oslo, revela que, desde 2007, foram destruídos 30 milhões de empregos, três quartos dos quais nas economias desenvolvidas. Só em Espanha o desemprego jovem atingiu os 40%.
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