sexta-feira, 4 de março de 2011

A TODOS OS BENFIQUISTAS - ÚLTIMA HORA


ÚLTIMA HORA !!!


A RÁDIO RENASCENÇA ESTÁ A NOTICIAR A GRANDE REVIRAVOLTA NA ESCOLHA DO SUCESSOR DE D. JOSÉ POLICARPO PARA O CARGO DE PATRIARCA DE LISBOA.

DESDE O PEDIDO DE RESIGNAÇÃO DO PRELADO, COMEÇARAM A CIRCULAR OS NOMES DOS 3 POTENCIAIS CANDIDATOS:

D. MANUEL CLEMENTE, BISPO DO PORTO; D. CARLOS AZEVEDO, BISPO AUXILIAR DE LISBOA e D. ANTÓNIO MARTO, BISPO DE LEIRIA-FÁTIMA

PORÉM, E POR PROPOSTA DA NUNCIATURA APOSTÓLICA, O PAPA ACABA DE NOMEAR PARA CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA, D. LUIS FILIPE VIEIRA, BISPO DA LUZ.

OS ARGUMENTOS CANÓNICOS, SÃO DEMOLIDORES :

DIRIGE, HÁ SEIS ANOS, A MAIOR CATEDRAL DO PAÍS.
É O LÍDER DE 6.000.000 DE FIÉIS SEGUIDORES.
FALA, TODOS OS DIAS, COM JESUS.

MOÇAMBIQUE - O PESO DO VAZIO - MIA COUTO


O peso do vazio - Mia Couto

Durante anos, o sistema bancário esteve vendendo vazios. Durante esse tempo a arte esteve no empacotar esse vácuo. Esse cultivo da aparência em substituição da substância invadiu as nossas sociedades, no Norte e no Sul do planeta. Esse fascínio pelo brilho exterior estende-se a todos os domínios. Não interessa tanto quem sejas. Interessa o que vestes e como te vendes. Não interessa o que realmente sabes fazer. Interessa a arte de elaborar CVs, de acumular cursos e de te saberes colocar na montra. Não interessa o que pensas. Interessa como embrulhas o pensamento (ou a sua ausência) num bonito invólucro de palavras. Não interessa, no caso de seres governante, como governas e como produzes riqueza para a sociedade. Interessa a pompa e a circunstância. Em suma, o que pesa é o vazio.

Nas artes, o espectáculo tomou conta dessa generalizada ausência de conteúdo. Pouco importa a voz da cantora. Quem escuta a desafinação se ela rebola os quadris com sedução de gata? Quem disse que uma boa cantora tem que cantar? Numa nação em que pouco dinheiro pode salvar vidas, patrocínios chorudos foram aplicados em programas mediáticos de procura do rosto mais bonito, do corpo mais esbelto.

As próprias letras das canções e os respectivos vídeo-clipes são um culto da ostentação oca e bacoca. Meninos de fatos italianos, cheios de penteados (a mostrar que lhes pesa mais o cabelo que a cabeça) e com dourados a pender dos dedos, dos dedos e do pescoço (a mostrar que precisam apenas de mostrar), meninos que cantam pouco e se repetem até à exaustão, fazem o culto deste vazio triste em que o que brilha é falso e o que é verdadeiro é mentira. Que valores se veiculam? O carro de luxo (dado pelo papá), a vida fútil, a riqueza fácil. Ai, pátria amada quanto te amam de verdade? Ai, África odiada quanto desse ódio te foi dedicado pelos próprios africanos? Quanto teremos que dar razão ao grande escritor Chinua Achebe quando disse, na carta que escreveu a Agostinho Neto: “O riso sinistro dos reis idiotas de África que, da varanda dos seus palácios de ouro, contemplam a chacina dos seus próprios povos?”

Essa substituição do conteúdo pobre pela forma e pelo aparato pobre faz parte da nossa cultura de empreendedores instantâneos. Há que criar uma empresa? O melhor é que ela não produza nada. Produzir é uma grande chatice, custa tempo e dá muito trabalho. O que está a dar é o lobby, a compra e venda de influências, é ser empresário de sucesso sobretudo porque esse sucesso vem de ser filho de alguém. Para a empresa ser de “peso” há que se gastar tudo na fachada, no cartão de visita, na sala de recepção.

Toda esta longa introdução vem a propósito de um outro jogo de aparências. O acto de pensar foi dispensado pelo uso mecânico de uma linguagem de moda. Já falei de workshops como um espécie de idioma que preenche e legitima a proliferação de seminários, workshops e conferências que pululam de forma tão improdutiva pelo mundo inteiro. Existem termos de moda como “o desenvolvimento sustentável”. Um desses termos mágicos que dispensa qualquer tipo de raciocínio e que cauciona qualquer juízo moral ou proposta política é a expressão “comunidade local”.

Mas aqui surge uma outra operação: por artes inexplicáveis as chamadas “comunidades locais” são entendidas como agrupamentos puros, inocentes e portadores de valores sagrados. As comunidades rejeitam? Então, nada se faz. As comunidades queixam-se? É preciso compensá-las, de imediato, sem necessidade de produzir prova. As comunidades surgem como entidades fora deste mundo e olhadas como um bálsamo purificador por um certo paternalismo das chamadas potências desenvolvidas.

As comunidades estão acima de qualquer suspeita, são incorruptíveis e têm uma visão infalível sobre os destinos da humanidade. É assim que pensam uns tantos missionários dessa nova religião que se chama “desenvolvimento”. Uma tropa de associações cívicas, organizações não governamentais servem-se desse conceito santificado e santificante. Essa entidade pura não existe. Felizmente. O que há são entidades humanas, com os defeitos e as virtudes de todas as entidades compostas por pessoas reais.

O esforço de idealização promovido quer pelos profetas do desenvolvimento quer pelos defensores dos fracos não confere com a realidade que é mais complexa e mundana. O bom selvagem defendido por Rosseau nunca foi nem “bom”, nem “selvagem”. Foi simplesmente pessoa.

quinta-feira, 3 de março de 2011

PRATOS TRADICIONAIS ALENTEJANOS


ARROZ DOCE
Ingredientes
75 g de arroz
1,5 L de leite
100 g de açúcar
1 Casca de limão
Canela em pó
Modo de preparação:
Ferve-se o leite com a casca de limão. Entretanto, leva-se um tacho ao lume com 1 dl de água e quando ferver junta-se o arroz bem lavado e escorrido. Depois de o arroz cozer entre 3 a 4 minutos, conforme o tamanho do grão, vai-se adicionando, pouco a pouco e mexendo, o leite quente. Esta operação leva cerca de uma hora. Junta-se o açúcar e dei-xa-se ferver um pouco mais. Deita-se em travessas e polvilha-se com canela.
SUGESTÕES Pode-se substituir o açúcar pelo adoçante.
FARÓFIAS
Ingredientes
5 dl de leite
5 claras
3 gemas
3 colheres de sopa rasas de farinha
3 colheres de açúcar
3 ou 4 tiras grandes de casca de limão
Canela para polvilhar
Modo de preparação:
Bate-se as claras em castelo.
Leva-se ao lume o leite com as tiras de casca de limão.
Quando ferver, deixa-se em lume brando e deita-se uma colher de sopa das claras em castelo. Deixa-se cozer virando de um lado para o outro durante um minuto.
Retira-se com uma escumadeira e reserva-se num travessa. Procede-se do mesmo modo, até terminarem as claras.
À parte, faz-se o creme de leite: passa-se o leite em que se cozeu as claras por um passa-dor, deixa-se arrefecer e junta-se a farinha desfeita num pouco de leite frio.
Leva-se a lume brando, mexendo sempre até engrossar.
Retira-se do lume e junta-se as gemas batidas. Leva-se novamente ao lume, mexendo sempre, apenas até levantar fervura.
Deixa-se arrefecer um pouco e mistura-se o açúcar.
Deita-se este creme sobre as farófias e polvilha-se com a canela.
Depois de arrefecer, leva-se ao frigorífico e serve-se fresco.
SUGESTÕES Pode-se optar por utilizar leite magro; Em vez do açúcar pode utiliza-se adoçante.
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Aníbal Falcato – Cozinha dos Ganhões: 12 Receitas de Cozinha Alentejana, Editado pela “Cozinha dos Ganhões”, Restaurante da 3ª Feira de Arte Popular e Artesanato de Estremoz, Estremoz, 1985.
ASSOCIAÇÃO PROTECTORA DOS DIABÉTICOS DE PORTUGAL –
http://www.apdp.pt/default.asp, Consultado no dia 13 de Agosto de 2009, Lisboa, 2009.
CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA – Rota de Sabores Tradicionais – Câmara Municipal de Évora, Évora, 2007.
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE – http://www.cm-portalegre.pt/page.php?topic=125, Consultado no dia 11 de Agosto de 2009, Portalegre, 2009

LOS SECRETOS MEJOR GUARDADOS DE MADRID



¿Lisboa?


No, Madrid. La catedral de Alcalá de Henares es sede de la diócesis homónima y la única en el mundo, junto a la iglesia de San Pedro de Lovaina, que posee el título de "Iglesia Magistral", lo que implicaba que todos sus canónigos tenían que ser doctores en teología. Fue levantada en el tramo final del gótico, de ahí que muchos de sus elementos sean ya típicamente renacentistas.

ISABEL DOS SANTOS PERSEGUE JORNALISTA


Isabel dos Santos, empresária filha do presidente de Angola, persegue jornalista.‏

Lobito - A filha primogénita do Presidente José Eduardo dos Santos, Isabel, tem estado a perseguir,em tribunal o jornalista português Nuno Pinto, a quem acusa de a ter ofendido, desonrado o seu bom nome (Dos Santos) e invadido a intimidade da sua vida privada.

O jornalista, num artigo escrito a 19 de Julho de 2007, em colaboração com Ricardo Marques e Helena Cristina Coelho, indicava que o casamento de Isabel dos Santos, com o congolês-norueguês Sindika Dokolo, teve três mil convidados e dois aviões foram alugados para transportar os convidados do exterior. Mais, os jornalistas mencionaram que, no frescor da sua juventude, Isabel dos Santos levava uma vida boémia, de farras e citam um caso em que, a jovem, no Brasil teve de ser apoiada pelo protocolo após ter ingerido meia garrafa de whisky. Estas são as ofensas.

Quando do seu casamento, a imprensa independente angolana, nomeadamente o Agora, Folha 8 e o Angolense, escreveram sobre os aviões alugados que transportaram os convidados do casal, a partir de França e Portugal. Na altura, os jornais também fizeram referências ao facto dos convidados terem vindo a Angola sem vistos, e terem passado a imigração sem quaisquer problemas. Os excessos do casamento, que se calculava a um custo total de quatro milhões de dólares, foram amplamente divulgados em Angola, sem que para tal a Isabel dos Santos tivesse coragem de se sentir ofendida e processar a imprensa angolana. Os pasquins, como chama o seu pai.


Sobre a vida boémia e de bebedeiras de Isabel dos Santos, a sociedade angolana pouco se importa, mas é verdade. No casamento do General João de Matos com a ex-miss Angola Emília Guardado, no Mussulo, Isabel dos Santos "varreu" duas garrafas de champanhe Cristal, calculadas cada uma ao preço de dois mil dólares. É o seu lado Azeri. Nada de mal. O pai não bebe.


O problema é o argumento invocado por Isabel dos Santos para atormentar os jornalistas portugueses, algo que em Angola remete aos subordinados do seu pai. A Sra. Isabel dos Santos alega que é uma pessoa altamente profissional e competente, mui respeitada e acarinhada em todo o mundo pelo seu "perfil educado e refinado". Assim, Isabel dos Santos sente-se exposta, como figura pública, que frequenta os mais altos círculos empresariais portugueses e angolanos.


Por todas essas injustiças, a Princesa, como também é conhecida, pede um indemnização de 25 mil euros pelo "sofrimento" por que está a passar, para entregá-los a Cruz Vermelha de Angola, como boa samaritana que é.


Isabel dos Santos, tem sido presidente da Cruz Vermelha de Angola, há muitos anos. Os funcionários da CVA praticamente desconhecem que a filha do presidente os tem dirigido, no papel. Nunca a viram nas instalações da CVA, cujo estado de degradação é bastante visível. Não se conhecem actos de caridade de Isabel dos Santos para com os angolanos, para além das suas monumentais farras no Miami Beach, seu restaurante.


O que Isabel não menciona no caso, é que a sua riqueza não ofende a socidade angolana. Esta é feita à custa da pilhagem do país por parte do seu pai e a quadrilha que o cerca, levando a morte milhares de angolanos privados de serviços de saúde básicos, alimentação básica, etc.


A questão que se coloca aos leitores do Club- K, ora consagrados como jurados, é a seguinte. Apresentados os argumentos qual é o veredicto popular à queixa apresentada por Isabel dos Santos?

* Gisela Amaral

ANGOLA - M.MOCO DISCORDA DA POSIÇÃO DO SECRETÁRIO-GERAL DO MPLA


Nos meus telemóvel e e-mail, recebo reiterados convites anónimos (embora alegadamente
orientados pelo plurínomo «Agostinho Jonas Roberto dos Santos») para participar da manifestação que se diz vir a ter lugar no dia 7 de Março, à semelhança e na sequência do que se vai passando no mundo árabo-muçulmano, com sucessos já consumados contra regimes pessoais, instalados durante décadas, na Tunísia e no Egipto; por enquanto.
Se eu estivesse convicto de completas semelhanças do nosso caso com os precedentes tunisino
e egípcio, mesmo que não tomasse parte da manifestação, apoiaria, com certeza, a iniciativa, sem vacilar. O problema é que tenho muitas dúvidas sobre a pertinência dum acto dessa natureza, aqui e agora. Por tantas razões que enumerá-las e fundamentá-las consumiria tantos «rios de tinta» e tempo aos meus leitores, baseado na minha experiência pessoal e nas constantes reflexões sobre as lições da História, da Ciência e Filosofia Política e do Direito;
e sempre partindo do princípio da necessidade da exaustão dos meios pacíficos antes de qualquer recurso a meios aventureiros que podem custar o preço de vidas ou da deterioração maior dos níveis de precariedade humana com que convivemos.
É evidente que se torna difícil adivinhar o que pode efectivamente resultar (de positivo ou
de negativo) de tal tipo de acção, especialmente porque, sendo comandada por uma estrutura clandestina, não podemos avaliar os seus pressupostos organizativos para aquilatarmos da seriedade das suas intenções ou para se saber se não estamos perante uma simples brincadeira ou até um disfarce de quem menos se espera, a fim de tentar apanhar mais algum peixe nestas já intemperadas águas turvas.
É evidente também que não alinho, de modo nenhum, com o actual Secretário-Geral do MPLA,
o General Dino Matross, quando depois de alardear um «Cuidado que isto aqui não é nem Tunísia nem Egipto!», tenta explicar que aqui os «donos do poder» nunca contribuíam para que tal tipo de analogias fossem estabelecidas.
Na verdade, é nesta hora que mais uma vez se evidencia que tenho toda a razão em divergir com a actual direcção do MPLA sobre a forma como devia terminar a alegada transição de regime.
Com efeito, quando, com o fim da guerra em 2002, se devia continuar a prosseguir a abertura
do país às regras democráticas que encetámos em 1991-92, com o consenso de todas outras
principais forças políticas e sociais e sem qualquer perigo para a supremacia do MPLA na sociedade angolana, empurrado pelo grupo presidencial (em que não se distingue onde começa a presidência do partido e acaba a da República) a direcção actual desse partido aceitou subverter todo um conjunto de princípios consensuais que acabavam de ser sufragados pelas eleições legislativas de 2008: foi retirado o direito adquirido dos angolanos de elegerem
directamente o Presidente da República, mesmo com poderes tão expressivos que quase apagam a força dos outros poderes soberanos; o actual Presidente da República, nessa altura já com 30 anos de exercício efectivo do poder, foi reconduzido, sem eleição, para cerca de mais três anos com plenos poderes; foi eliminada a possibilidade de candidaturas independentes;
a tudo isso, junte-se o apagamento material de vários direitos fundamentais formalmente
enunciados na Constituição, durante os dias que correm.
Como é que querem que as pessoas não estabeleçam semelhanças com os regimes que pela África e pelo Mundo ainda não apreenderam que com fechaduras e autismos, mais cedo ou mais tarde, não se vai a lado nenhum?
A História ensina que só regimes transparentes e respeitadores das normas consensualmente
estabelecidas se subtraem à emergência de situações imprevistas e que por vezes podem ser incontroladas.
Independentemente das consequências desses convites para certa manifestação, provenientes
de alguma platónica caverna, uma lição deve ser tirada da sua simples alusão: como políticos
deste tempo, deixemos de fazer da política um campo de exercício para os nossos próprios caprichos, para fazermos dela um palco de transparência e promoção da participação de todos
os cidadãos. Assim, nunca teremos, com certeza, o surgimento de convites clandestinos para
manifestações, que são um direito consagrado interna e internacionalmente.
Doutro modo, não estaríamos aqui apavorados nas nossas incertezas e desconfianças.
Temos que acabar de vez com os pretextos para acções clandestinas, neste tempo (que não
começou ontem!) onde mais do que a riqueza material e o poder político que tanto ofuscam alguns, o conhecimento e as novas tecnologias de informação são o verdadeiro novo poder,
ao serviço das liberdades e de outros direitos dos povos. Não há regresso na História. Só as
aparências é que por vezes nos iludem. ■
(*) Extraído do «blogue» de Marcolino Moco.

ANGOLA - AS MANIFESTAÇÕES DE PROTESTO


As manifestações são, de acordo com a Ciência Política, uma forma de acção de protesto de um
colectivo de pessoas. Elas (as manifestações) são uma forma de activismo.
Habitualmente, consistem numa concentração ou desfile com cartazes e com palavras de ordem contra ou a favor de algo ou alguém.
O propósito das manifestações é, por norma, o de demonstrar, aos poderes instituídos, o
descontentamento por algo ou a respectiva promoção em relação a matérias públicas. Considera-se uma manifestação exitosa tanto quanto mais pessoas nela participarem.
As manifestações são, em geral, de âmbito político, económico e social.
No que a nós diz respeito, manda a verdade dizer que as manifestações e reuniões têm respaldo no actual ordenamento jurídico angolano.
Mas as autoridades angolanas, convenhamos, têm-se demonstrado inaptas em relação ao respeito deste Direito Fundamental dos seus cidadãos.
Entre nós, abundam exemplos de proibição ou mesmo repressão (policial) de determinadas manifestações promovidas em Luanda, em Benguela e na Huíla - para não falar de outras regiões do país, cujos habitantes desconhecem os seus Direitos estabelecidos pela Constituição
– quer seja por demolição de casas, detenções arbitrárias ou ainda pela reivindicação de outros Direitos.
Este intróito vem a propósito da convocação de uma manifestação para o próximo dia 7 de Março, que poderá ter Luanda como palco e, por arrasto, as demais províncias do País.
A convocação da referida manifestação - que está a ser feita há já alguns dias, por Internet e SMS – tem como lema «A Nova Revolução do Povo Angolano» e pretenderá ser uma extensão das fortes contestações contra os Governos dos presidentes da Tunísia, Egipto e Líbia,
com os até então líderes dos dois primeiros a terem de abdicar, quase deixando o poder na rua, como sói dizer-se.
Com o pseudónimo de «Agostinho Jonas Roberto dos Santos», o autor desta convocação apela a uma manifestação a nível nacional para exigir a destituição do Presidente da República e Chefe do Executivo angolano.
Pelo criptónimo do autor (Agostinho Jonas Roberto dos Santos) da convocação da sobredita manifestação aprazada para o próximo dia 7 de Março de 2011, vê-se claramente que tal pretensão não passa de uma brincadeira de muito mau gosto, vinda de alguém que nada mais tem a fazer se não brincar com a sensibilidade dos angolanos.
Doutro modo, o promotor da referida manifestação escusarse- ia de se esconder. Ou seja, teria
assumido, de forma corajosa, tal iniciativa aventureira. Aliás, se a ideia do promotor da manifestação fosse séria, o mesmo teria mostrado publicamente o seu rosto, nome e endereço e não apresentar-se como «Agostinho Jonas Roberto dos Santos», em clara alusão a Agostinho Neto, Jonas Savimbi, Holden Roberto e José Eduardo dos Santos.
Não acreditamos que tal manifestação vá, tal como se cogita, ter lugar em Luanda ou em Angola no dia aprazado, pois o nosso país ainda tem feridas que sangram e cicatrizes que doem, quando se fala de guerra. Os angolanos ainda choram os seus mortos provocados pelos mais de trinta anos de guerra fratricida, que esventrou o tecido social e económico angolano e desestruturou inúmeras famílias.
O povo já não quer mais ouvir falar de tumultos ou manifestações que possam colocar em causa a ordem e tranquilidade públicas.
Isto mesmo subjaz das reacções dos mais distintos actores da cena política angolana e/ou de figuras da sociedade civil, quase todos a distanciarem-se da brincadeira, que também pode ser uma autêntica armadilha.
De resto, como é consabido, as autoridades angolanas lidam «assim-assim» com o Direito de Manifestação e de Reunião.
Posto isto, é de supor que uma eventual manifestação pública de protesto, a carácter da que o tal de «Agostinho Jonas Roberto dos Santos » perspectiva, em Luanda, ou no resto do país, de forma geral, pode vir a ser reprimida, não com balas de borracha, mas sim verdadeiras.
O que resultaria num autêntico banho de sangue.
Será que os angolanos estão preparados para isso? Cremos que não. E nem estarão interessados. Por terem mais que fazer… ■
Mais que fazer…


(extraído do editorial do Semanário ANGOLENSE nº 405 de 26-2-2011)

ANGOLA - CONTRA-MANIFESTAÇÃO DO MPLA


Contra-manifestação do MPLA marcada para o dia 5 de Março de 2011 - CEMPLAM - Circular


Comité de Especialidade do MPLA para a Mudança

Circular 02/CEMPLAM/2011

Assunto: Contra-manifestação do MPLA marcada para o dia 5 de Março de 2011

Camaradas

Compatriotas

No dia 28 de Fevereiro, o secretário municipal do MPLA no Cazenga, Camarada Domingos Francisco Naval, reuniu todos os directores de escola do município no Complexo da Frescangol.
A reunião serviu para baixar instruções do Bureau Político do MPLA e do secretário provincial do MPLA, o Camarada Bento Bento.


As instruções foram claras. Todos os directores de escola foram obrigados a mobilizar todos os professores do Cazenga, familiares e amigos para participarem na contra-manifestação “espontânea” de 5 de Março de 2011. A marcha partirá da Unidade Operativa de Luanda, junto ao Jumbo, e terminará no Largo da Independência. Por causa da resistência dos militantes, o Camarada Bento Bento decidiu este roteiro de menos de 500 metros.

O Cazenga é o município mais populoso de Luanda, com mais dois milhões de habitantes e é a zona mais degradada, mais abandonada da capital. É a zona dos mais pobres. Qualquer acto de manifestação contra o poder pode gerar uma invasão do Cazenga contra o centro urbano da capital.

Durante a reunião, o Camarada Domingos Francisco Naval ameaçou todos os directores de escola de despromoção caso faltem à contra-manifestação. Exigiu, também, que se marquem faltas e se punam todos os professores que não aparacerem na manifestação e não mobilizarem as famílias e amigos para a marcha.

O Camarada Domingos Francisco Naval disse ainda que todos os que faltarem serão qualificados de estar contra o MPLA e tratados com dureza e as suas famílias.

Aqui se revela o problema do MPLA do Talatona, do Miramar, do Alvalade, Bairro Azul e Mutamba que come e bebe à custa do MPLA do Cazenga, do Sambizanga, dos pobres. O povo sofredor que é roubado todos os dias pela camarilha do Camarada Presidente é que são obrigados a marchar.

O povo está a ser chamado, através da chantagem na função pública, para manter os luxos e privilégios da elite e suas amantes.

Perguntamos. Onde estão os quatro milhões de militantes do MPLA? Será que sem a chantagem contra os funcionários públicos o MPLA do Camarada Presidente consegue mobilizar o povo? Este MPLA consegue mobilizar os jovens sem bebedeiras, corrupção, diplomas falsos e empregos sem função?

O Comité de Especialidade do MPLA para a Mudança solidariza-se com os directores, professores e demais cidadãos residentes no município do Cazenga que se opõem a esse acto miserável de manipulação política da consciência popular.

Nós somos do MPLA revolucionário e não do MPLA reaccionário. Nós somos do MPLA nacionalista e não do MPLA neocolonialista. Nós somos do MPLA pela democracia e não do MPLA da ditadura. Nós estamos do lado do povo e contra o tirano José Eduardo dos Santos.

Usemos a festa de Carnaval do dia 8 de Março na marginal de Luanda para gritarmos:

Viva o povo angolano!

Viva a democracia!

Viva o MPLA!

Abaixo o Camarada Ditador José Eduardo dos Santos!

Reflictamos com sabedoria, patriotismo e espírito de tolerância.

Reunido no Cazenga, aos 1 de Março de 2011.

O Comité do MPLA para a Mudança


MICHAEL CUNNINGHAM EM LISBOA


Michael Cunningham em Lisboa para o lançamento do seu mais recente romance Ao Cair da Noite‏



Michael Cunningham, autor do romance As Horas, galardoado com os prémios Pulitzer e Pen Faulkner, estará em Lisboa de 6 a 9 de Março e participará numa conversa aberta ao público com os críticos Nuno Galopim e João Lopes sobre o seu mais recente romance Ao Cair da Noite publicado pela Gradiva. A sessão terá lugar no dia 7 de Março às 18h30m na Fnac-Chiado, em Lisboa.

O autor dará também uma conferência, aberta ao público, intitulada “Found in translation” na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Sala 5.2) no dia 9 de Março, pelas 11 horas organizada conjuntamente pelo ICI-Instituto de Cultura Inglesa e pelo ICA-Instituto de Cultura Americana, em colaboração com Gradiva Publicações.

Ao Cair da Noite é o mais recente romance de Michael Cunningham publicado pela Gradiva. O enredo centra-se na vida de Peter e Rebecca Harris, um casal na casa dos quarenta a viver em Manhattan, que se aproxima do apogeu das suas carreiras em arte: ele, negociante; ela, editora numa boa revista da especialidade. Com um moderno e espaçoso apartamento, uma filha adulta a estudar na universidade em Boston e amigos inteligentes e animados, levam um invejável estilo de vida urbano contemporâneo e parecem ter todas as razões para serem felizes.

Mas é então que o irmão de Rebecca surge em cena. Extremamente parecido com ela, mas muito mais novo, Ethan (conhecido na família como Mizzy, «O Erro» - diminutivo de mistake) resolve visitá-los. Na sua presença, Peter começa a pôr em causa os artistas, o trabalho destes, a sua carreira, a sua relação e todo o mundo que construíra com tanto cuidado.

Tal como o aclamado romance As Horas, vencedor do Prémio Pulitzer, esta mais recente obra de Cunningham constitui uma visão dolorosa do modo como vivemos hoje em dia. Plena de peripécias inesperadas, faz-nos pensar (e sentir) com profundidade nas utilizações e no significado da beleza e no papel do amor nas nossas vidas.

COMENTÁRIOS AO LIVRO

«No seu romance mais concentrado – um enaltecimento agridoce da criatividade humana – Cunningham, mestre da escrita vencedor de um Prémio Pulitzer, combina erotismo e estética para orquestrar uma admirável crise da alma. Inspirando-se em Henry James e Thomas Mann, assim como nos artistas Agnes Martin e Damien Hirst, produz uma história belíssima, espirituosa, filosófica e urbana sobre os mistérios da beleza e do desejo, da arte e da ilusão, do tempo e do amor.»

Ron Charles, The Washington Post

«Há [em Ao Cair da Noite] frases tão intensamente precisas e belas que quase pairam sobre a página.»

Karen Valby, Entertainment Weekly

«Para beleza pura, elegante e eficiente, Cunningham é inigualável. Desenvolveu aqui uma voz narrativa cativante que combina o seu próprio comentário cáustico com o desespero falsamente heróico de Peter. Metade Henry James, metade James Joyce, mas totalmente Cunningham, [Ao Anoitecer] é uma exibição irresistível, cerebral, marcada por momentos pungentes de dúvida pessoal imediatamente atalhados por apartes teatrais e episódios humorísticos.»

Ron Charles, The Washington Post

«[Cunningham] faz-nos virar as páginas com avidez. […] Não somos maçados com pormenores; queremos saber o que acontece a seguir.»


Jeanette Winterson, The New York Times Book Review

«Muitas descrições físicas de Cunningham aproximam-se da prosa poética e levam-nos a ler nas entrelinhas […]. Enquanto testamento da riqueza da imaginação literária, Ao Anoitecer é um êxito. […] Uma meditação sobre a beleza, possui a sua própria beleza indelével.»


Matthew Gilbert, Boston Globe

O AUTOR
Michael Cunningham é autor de As Horas, galardoado com o Pulitzer Prize e o PEN/Faulkner Award e já adaptado ao cinema; Uma Casa no Fim do Mundo, igualmente adaptado ao grande ecrã; Sangue do Meu Sangue e Dias Exemplares, todos publicados em Portugal pela Gradiva.

Ao Cair da Noite
Michael Cunningham
Gradiva
312 pp. €14,50
ISBN: 978-989-616-396-9

A NOVA POBREZA


Os novos pobres
A crise quando chega toca a todos, e eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país, fora, todos os dias ficam sem emprego se dos infelizes gestores do BCP que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ter o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os por assim dizer postos de trabalho.
A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco arrisca-se a deixar de cobrar 90 000 euros por cada reunião a que se digna estar presente e passar a receber só 45 000; por sua vez, o vice-presidente, que ganha 290 000 anuais, poderá ter que contentar-se com 145 000; e os nove vogais verão o seu salário de miséria (150 000 euros, fora as alcavalas) reduzido a 25% do do presidente. Ou seja, o BCP prepara-se para gerar 11 novos pobres, atirando ainda para o desemprego com um número indeterminado de membros do seu distinto Conselho Superior. Aconselha a prudência que o Banco Alimentar contra a Fome comece a reforçar os "stocks" de caviar e Veuve Clicquot, pois esta gente está habituada a comer bem.
(artigo de Manuel Pina)

TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ


TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ


Quando leio isto não posso deixar de pensar quanto tempo levará até que não se ofenda ninguém se começarem a dizer que a tragédia do US World Trade Centre nunca aconteceu?

Verifique o seguinte artigo publicado em Espanha, em 2008.

Nunca veremos este género de artigo na nossa imprensa. Ele ofenderia muitas pessoas.

Algo a considerar (ou a ter em consideração).

Segue-se a cópia de um artigo escrito pelo escritor espanhol Sebastian Vilar Rodriguez , publicado num jornal espanhol, em 15 de Janeiro de 2008.

Não é preciso muita imaginação para extrapolar a mensagem ao resto da Europa e possivelmente ao resto do mundo.

Quando estiver a ler lembre-se que foi num jornal espanhol, datado de terça feira, 15 de Janeiro de 2008, às 14h 30m.


TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ


Por Sebastian Vilar Rodriguez

Desci uma rua em Barcelona, e descobri repentinamente uma verdade terrível. A Europa morreu em Auschwitz. Matámos seis milhões de Judeus e substituímo-los por 20 milhões de muçulmanos.

Em Auschwitz queimámos uma cultura, pensamento, criatividade, e talento.

Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente escolhido, porque era um povo grande e maravilhoso que mudara o mundo.

A contribuição deste povo sente-se em todas as áreas da vida: ciência, arte, comercio internacional, e acima de tudo, como a consciência do mundo. Este é o povo que queimámos.

E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque queríamos provar a nós mesmos que estávamos curados da doença do racismo, abrimos as nossas portas a 20 milhões de muçulmanos que nos trouxeram estupidez e ignorância, extremismo religioso e falta de tolerância, crime e pobreza, devido ao pouco desejo de trabalhar e de sustentar as suas
famílias com orgulho.

Eles fizeram explodir os nossos comboios, transformaram as nossas lindas cidades espanholas, num terceiro mundo, afogando-as em sujeira e crime.

Fechados nos seus apartamentos eles recebem, gratuitamente, do governo, eles planeiam o assassinato e a destruição dos seus ingénuos hospedeiros.

E assim, na nossa miséria, trocámos a cultura por ódio fanático, a habilidade criativa, por habilidade destrutiva, a inteligência por subdesenvolvimento e superstição.

Trocámos a procura de paz dos judeus da Europa e o seu talento, para um futuro melhor para os seus filhos, a sua determinação, o seu apego à vida porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem na morte, um povo consumido pelo desejo de morte para eles e para os outros, para os nossos filhos e para os deles.

Que terrível erro cometido pela miserável Europa.

O total da população islâmica (ou muçulmana) é de, aproximadamente, 1 200 000 000, isto é um bilião e duzentos milhões ou seja 20% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:

Literatura

1988 Najib Mahfooz

Paz

1978 Mohamed Anwar El-Sadat

1990 Elias James Corey

1994 Yaser Arafat

1999 Ahmed Zewai

Economia

(ninguém)

Física

(ninguém)

Medicina

1960 Peter Brian Medawar

1998 Ferid Mourad

TOTAL: 7 (sete)


O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14 000 000, isto é catorze milhões ou seja cerca de 0,02% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:

Literatura
1910 - Paul Heyse
1927 - Henri Bergson
1958 - Boris Pasternak
1966 - Shmuel Yosef Agnon
1966 - Nelly Sachs
1976 - Saul Bellow
1978 - Isaac Bashevis Singer


1981 - Elias Canetti
1987 - Joseph Brodsky
1991 - Nadine Gordimer World

Paz
1911 - Alfred Fried
1911 - Tobias Michael Carel Asser
1968 - Rene Cassin
1973 - Henry Kissinger
1978 - Menachem Begin
1986 - Elie Wiesel
1994 - Shimon Peres
1994 - Yitzhak Rabin

Física
1905 - Adolph Von Baeyer
1906 - Henri Moissan
1907 - Albert Abraham Michelson
1908 - Gabriel Lippmann
1910 - Otto Wallach
1915 - Richard Willstaetter
1918 - Fritz Haber
1921 - Albert Einstein
1922 - Niels Bohr
1925 - James Franck
1925 - Gustav Hertz
1943 - Gustav Stern
1943 - George Charles de Hevesy
1944 - Isidor Issac Rabi
1952 - Felix Bloch
1954 - Max Born
1958 - Igor Tamm
1959 - Emilio Segre
1960 - Donald A. Glaser
1961 - Robert Hofstadter
1961 - Melvin Calvin
1962 - Lev Davidovich Landau
1962 - Max Ferdinand Perutz
1965 - Richard Phillips Feynman
1965 - Julian Schwinger
1969 - Murray Gell-Mann
1971 - Dennis Gabor
1972 - William Howard Stein
1973 - Brian David Josephson
1975 - Benjamin Mottleson
1976 - Burton Richter
1977 - Ilya Prigogine
1978 - Arno Allan Penzias
1978 - Peter L Kapitza
1979 - Stephen Weinberg
1979 - Sheldon Glashow
1979 - Herbert Charles Brown
1980 - Paul Berg
1980 - Walter Gilbert
1981 - Roald Hoffmann
1982 - Aaron Klug
1985 - Albert A. Hauptman
1985 - Jerome Karle
1986 - Dudley R. Herschbach
1988 - Robert Huber
1988 - Leon Lederman
1988 - Melvin Schwartz
1988 - Jack Steinberger
1989 - Sidney Altman
1990 - Jerome Friedman
1992 - Rudolph Marcus
1995 - Martin Perl
2000 - Alan J.. Heeger

Economia
1970 - Paul Anthony Samuelson
1971 - Simon Kuznets
1972 - Kenneth Joseph Arrow
1975 - Leonid Kantorovich
1976 - Milton Friedman
1978 - Herbert A. Simon
1980 - Lawrence Robert Klein
1985 - Franco Modigliani
1987 - Robert M. Solow
1990 - Harry Markowitz
1990 - Merton Miller
1992 - Gary Becker
1993 - Robert Fogel

Medicina
1908 - Elie Metchnikoff
1908 - Paul Erlich
1914 - Robert Barany
1922 - Otto Meyerhof
1930 - Karl Landsteiner
1931 - Otto Warburg
1936 - Otto Loewi
1944 - Joseph Erlanger
1944 - Herbert Spencer Gasser
1945 - Ernst Boris Chain
1946 - Hermann Joseph Muller
1950 - Tadeus Reichstein
1952 - Selman Abraham Waksman
1953 - Hans Krebs
1953 - Fritz Albert Lipmann
1958 - Joshua Lederberg
1959 - Arthur Kornberg


1964 - Konrad Bloch
1965 - Francois Jacob
1965 - Andre Lwoff
1967 - George Wald
1968 - Marshall W. Nirenberg
1969 - Salvador Luria
1970 - Julius Axelrod
1970 - Sir Bernard Katz
1972 - Gerald Maurice Edelman
1975 - Howard Martin Temin
1976 - Baruch S. Blumberg
1977 - Roselyn Sussman Yalow
1978 - Daniel Nathans
1980 - Baruj Benacerraf
1984 - Cesar Milstein
1985 - Michael Stuart Brown
1985 - Joseph L. Goldstein
1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi-Montalcini]
1988 - Gertrude Elion
1989 - Harold Varmus
1991 - Erwin Neher
1991 - Bert Sakmann
1993 - Richard J. Roberts
1993 - Phillip Sharp
1994 - Alfred Gilman
1995 - Edward B. Lewis
1996- Lu RoseIacovino

TOTAL: 128 (cento e vinte e oito)

Os judeus não estão a promover lavagens cerebrais a crianças em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se explodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros não muçulmanos.

Os judeus não tomam aviões, nem matam atletas nos Jogos Olímpicos, nem se fazem explodir em restaurantes alemães.

Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja. NÃO há um único judeu que proteste matando pessoas.

Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis.

Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos em queixarem-se dos judeus por todos os seus problemas.

Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite.

Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem realmente dizem tudo:

Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria mais violência.
Se os judeus depusessem hoje as suas armas não haveria mais Israel
(Benjamin Netanyahu)

Por uma questão histórica, quando o Comandante Supremo das Forças Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou todas as vítimas mortas nos campos de concentração nazi, mandou que as pessoas ao visitarem esses campos de morte, tirassem todas as fotografias possíveis, e para os alemães das aldeias próximas serem levados através dos campos
e que enterrassem os mortos.

Ele fez isto porque disse de viva voz o seguinte:
Gravem isto tudo hoje. Obtenham os filmes, arranjem as testemunhas, porque poderá haver algum malandro lá em baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto nunca aconteceu.

Recentemente, no Reino Unido, debateu-se a intenção de remover o holocausto do curriculum das suas escolas, porque era uma ofensa para a população muçulmana, a qual diz que isto nunca aconteceu. Até agora ainda não foi retirado do curriculum. Contudo é uma demonstração do grande receio que está a preocupar o mundo e a facilidade com que as
nações o estão a aceitar.

Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda Guerra Mundial na Europa ter terminado.

O conteúdo deste mail está a ser enviado como uma cadeia em memória dos 6 milhões de judeus, dos 20 milhões de russos, dos 10 milhões de cristãos e dos 1 900 padres Católicos que foram assassinados, violados, queimados, que morreram de fome, foram espancados, e
humilhados enquanto o povo alemão olhava para o outro lado.

Agora, mais do que nunca, com o Irão entre outros, reclamando que o Holocausto é um mito, é imperativo assegurar-se de que o mundo nunca esquecerá isso.


Depois do ataque ao World Trade Center, quantos anos passarão antes que se diga . NUNCA ACONTECEU , porque isso pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos ???

NOTA:


Tudo o que o jornalista espanhol diz não deixa de ser verdade. Há, contudo, alguns esclarecimentos a acrescentar ao seu artigo.


Os povos que vivem fora do conforto da civilização do Ocidente não são pobres e estúpidos por acaso. Há condições históricas, condicionantes políticas e económicas que o explicam.


A Europa e os Estados Unidos, no afã de controlar o petróleo e outras matérias-primas, ao preço da chuva, tem apoiado líderes imbecis e analfabetos, toda a sorte de ditadores corruptos em África, no Médio Oriente, na América Latina, na Ásia, libertando-os de quaisquer compromissos com a Democracia, com o desenvolvimento humano e social. O resultado de tal real politik é termos países dirigidos por famílias milionárias (com as fortunas em bancos europeos e americanos) e populações a viver na mais violenta pobreza. Sem pão para a boca, sem escolas, sem hospitais, sem habitação condigna, sem liberdade. E tudo isto com o beneplácito da culta e democrática civilização ocidental. No nosso conforto, nunca questionámos donde nos vinha a riqueza.




Os líderes políticos sempre souberam que populações incultas, desorganizadas socialmente, esfomeadas, são pacíficas, não têm capacidade reivindicativa. E que por isso se viram para Deus, a derradeira esperança de justiça. Assim, ao invés de criarem universidades onde se ensinassem engenharias, física, química, matemática, criaram-se escolas onde a religião era a única matéria ensinada. Perfeito. Esqueceram-se de um pormenor. Enquanto o cristianismo ensina a oferecer a outra face, o islão incita à guerra contra o infiel. Em vez de homens cultos, de cientistas, as universidades islâmicas doutoraram fanáticos e complexados, revoltados contra o Ocidente que os humilha. Falhada a política das independências formais resta-lhes a violência religiosa.


Com tantas populações a viver na maior das misérias, era inevitável que os famintos, procurando fugir à morte, emigrassem para a Europa e Estados Unidos, aos milhões. Ali, sem esforço, garantiam-lhes tudo aquilo que nunca tinham tido. No seu cinismo, os políticos, as multinacionais do petróleo e da finança, sabiam e sabem que esse é o preço a pagar para continuar a ter acesso, a preços de saldo, às matérias-primas que tanto conforto geram às suas economias.


De novo os políticos se esquecem de que estão a lidar com seres humanos. Os pobres, ao adquirem liberdade adquirem dignidade. Não são agradecidos. Revoltam-se com as armas que têm: o ódio contra quem os humilha.


Espero que a revolução que derrubou os ditadores árabes cúmplices da Europa e dos Estados Unidos, com as consequências para a economia que se conhecem, sirvaa de lição aos governantes ocidentais. Que deixem de apoiar a todo o custo regimes que espoliam e assassinam o seu próprio povo, enriquecendo ilicitamente, para passar a apoiar políticos preocupados com o verdadeiro desenvolvimento dos seus países e povos, com a verdadeira economia. Desconheciam quem era Mubarak, Ben Ali, Kadafi, Mobutu? Desconhecem que é que governa a Arábia Saudita, a Nigéria, Angola? Não acredito.


O fim dos Impérios e dos massacres chegou ao fim. Vem aí um tempo de Justiça terrena já que a justiça divina não é suficiente. Os povos reclamam mais direitos, mais liberdade, melhor economia, mais igualdade.


AOC

COMO CIRCULAR EM ROTUNDAS



ÚTIL - Circular em rotundas‏

Esclarecimento da Ex-DGV:

Tendo em conta as disposições aplicáveis do Código da Estrada, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, constantes dos artºs 13º, nº 1; 14º, nºs 1 a 3; 15º, nº 1; 16º, nº 1; 21º; 25º; 31º, nº 1, c) e 43º e as definições referidas no artº 1º do mesmo Código, na circulação em rotundas os condutores devem adoptar o seguinte comportamento:

1- O condutor que pretende tomar a primeira saída da rotunda deve:

Ocupar, dentro da rotunda, a via da direita, sinalizando antecipadamente quando pretende sair.
2 - Se pretender tomar qualquer das outras saídas deve:

Ocupar, dentro da rotunda, a via de trânsito mais adequada em função da saída que vai utilizar (2ª saída = 2ª via; 3ª saída= 3ª via);
Aproximar-se progressivamente da via da direita;
Fazer sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende uitilizar;
Mudar para a via de trânsito da direita antes da saída, sinalizando antecipadamente quando for sair.

terça-feira, 1 de março de 2011

A POLÍTICA: A GRANDE PORCA


DESENHO DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO

EXPOSIÇÃO EM SETÚBAL - MAESD


Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal
Inauguração da exposição: Beyond The Grave, de Rosa Nunes, Sábado, 12 Março, 16.30H, MAEDS.

CONVITE - ROTEIROS REPUBLICANOS


CONVITE

Apresentação do livro “Setúbal – Roteiros Republicanos” coordenado por Albérico Afonso

dia 5 de Março às 17 horas

no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal”.

O Professor e historiador Fernando Rosas fará a apresentação da obra.

A VERDADE SOBRE SETÚBAL



“Setúbal – Fechados de Segunda a Sexta”

O SUL pediu-me para escrever um texto para esta edição e eu, sem reflectir, disse que sim. Ora o problema é motivação... Falar do quê? É que não há realmente nada a dizer. A cidade é linda, tão linda e perfeita que dói. Temos tudo do bom e do melhor e somos os maiores. Temos o Vitória a arrastar-se para não descer e a hipotecar-se anualmente para pagar uma equipe de futebol que nada ganha, o rio que sempre lá esteve, a serra que não aproveitamos, o estuário que ignoramos, os golfinhos que não protegemos devidamente ao ponto de fazermos uma festa de cada vez que têm uma nova cria e esta não morre, uma escola de turismo que é o ex libris daqueles que não conseguem acabar o 12º ano (mas claro que é aí que temos de concentrar o nosso investimento e dotá-los de infra-estruturas no centro da cidade. Uma coisa em grande, como deve ser!), uma Escola Superior de Educação das mais fáceis de entrar no pais, um Politécnico de quem nunca ninguém ouviu falar para lá de Alcácer ou Barreiro, uma verdadeira politica social salvaguardada pela nossa tradição em politicas de esquerda e tão avessa ao nepotismo (deve ser das poucas autarquias nacionais que não se deixa mover por lobbies partidários. É de uma integridade que, em Portugal, chega a ser comovente), um museu da cidade encerrado até que a vaca tussa, uma casa da cultura em construção que visa albergar os mesmos “velhos” de sempre (e ainda houve quem pensasse que a casa da cultura iria albergar projectos novos, encabeçados por gente nova e com uma visão de futuro. Há gente capaz de pensar em cada coisa!!! Ora isso seria uma tremenda irresponsabilidade, no mínimo...), um fórum Luísa Todi que vai ficar uma maravilha (quando ficar pronto que estas coisas levam tempo, muito tempo...), um novo, grande e imponente fórum comercial em construção que vai empregar muita gente com generosas remunerações de 500 euros (quando estiver pronto mas estas outras coisas ficam sempre prontas a tempo e horas), um auditório charlôt em construção que nunca mais meterá água (este é outro dos tais que demora tempo, muito tempo), um teatro de bolso que albergará uma companhia a quem já ninguém liga (mas não é a única porque na verdade nenhuma companhia em Setúbal leva público às salas. Mas claro que a culpa é do Estado, da Câmara ou do público pouco instruído e não dos profissionais talentosos e motivados que estão dispostos a tudo para devolver o brio à sua arte. Eles que tanto e tão bem se promovem), uma baixa desabitada e recheada de lojas que não cobrem a oferta (orientada por uma muito capaz associação de comerciantes que tem ideias brilhantes como pôr bandeirinhas à porta das lojas na altura do mundial porque é giro e “vai atrair para aqui muita gente”. E claro, estes só não fazem mais porque a Câmara não ajuda. Realmente como é possível que a Câmara Municipal, um organismo público, não dê avultadas quantias de dinheiro para investimento em negócios privados na Baixa de Setúbal? É impensável, “só mesmo em Setúbal!”), uma promessa de desenvolvimento com os empreendimentos de Tróia que não passou disso mesmo, de uma promessa. Sim porque digam lá porque razão o tio Belmiro se iria interessar por uma cidade que não se promove e insiste na comunicação e proliferação do popularucho? (E não tenho nada contra a cultura popular, adoro-a. O que me impressiona é a promoção folclórica do popular a nível institucional, isso sim é mais grave, desvirtua o popular e torna-o popularucho, triste). E temos o Toy, o Clemente, o Quim Gouviea ou o ultimo dos grandes hits, o grande Jorge Nice! Isto para não falar nessa Meca da cultura rencente, a grande loja do Charrôque da Prrofundurra (“Apah aquile é même gire, né? Apah muita gire même, ganda maluque!”)

E no fim admiramo-nos de nos tornarmos cada vez mais uma cidade periférica, dormitório na margem sul e com pouco interesse para lá do óbvio, vulgo peixe assado, choco frito e camas para albergar o pessoal que cá vem pastar ao fim de semana. No fundo o melhor seria fechar a cidade durante a semana e abrir apenas ao fim de semana para acolher os turistas, esses grandes comilões!

E pronto, é com tristeza que escrevo estas linhas sobre esta grande cidade onde todos somos os maiores. Sinto-me triste porque depois de tanto tempo a trabalhar fora de Setúbal e do pais, decidi voltar para apostar numa cidade que acredito poderia ser muito melhor se houvesse uma verdadeira estratégia concertada com vista ao futuro mas não... Tá tudo na mesma, eternamente à espera que venha daí um grande investidor, qual D. Sebastião do Sado, implementar um grande industria que nos salve a todos. E digo e repito, “estratégia concertada” pois o mal, assim como a solução, não está inteira ou exclusivamente no poder autárquico. Está em todos nós, públicos, privados, cães e gatos ou até no choco que importamos da Índia.

António Aleixo
Low Cost Filmes


(in Jornal O SUL - Fev. 2011)

RECEITAS TRADICIONAIS ALENTEJANAS - PORTUGAL


MIGAS COM CARNE (BEJA)
Ingredientes
400 g de pão
400 g de lombinhos de porco
Vinho q.b.
Azeite q.b.
2 Dentes de Alho
Sal q.b.
Laranja para decoração
Modo de preparação:
Corta-se o pão às fatias e deixa-se embeber num pouco de água, amassando com a mão. Entretanto coloca-se um tacho ao lume com um pouco de azeite e os dois dentes de alho muito bem picadinhos sal e um pouco de vinho, quando estes estiverem louros junta-se o pão. Com a ajuda de uma colher de pau, bate-se até formar uma bola. Quando estas des-colarem das paredes e derem voltas, estão prontas. Leva-se as migas moldadas ao forno até tostar. Grelha-se os lombinhos de porco temperados com sal e ervas aromáticas (orégãos, mistura de pimentas, etc.).
SUGESTÕES Para além da carne de porco também se pode utilizar a carne de caça (perdiz); Esta receita de migas pode ser alterada adicionando ingredientes como espargos, espigos, espinafres.
Migas de Espargos com Lombinhos de Porco Preto Grelhados (Évora)
Ingredientes
600 g de lombinhos de porco preto
400 g de pão alentejano duro
Azeite
1 ovo inteiro
2 dentes de alho
Louro
Sal
Modo de preparação:
Fritam-se dois dentes de alho e uma folha de louro em azeite. Entretanto dá-se fervura aos espargos (depois de cortados aos pedacinhos), junta-se o pão (anteriormente demo-lhado) e o ovo inteiro. Enrola-se as migas e serve-se com a carne e rodelas de laranja. Serve-se as migas de espargos com lombinhos de porco preto grelhados no carvão.
SUGESTÕES Pode-se acompanhar com uma salada.
MIGAS COM CARNE DE PORCO (PORTALEGRE)
Ingredientes
1 kg de carne de porco: lombo, costelas e toucinho entremeado
3 dentes de alho
3 colheres de massa de pimentão
3 colheres de banha
1 pão duro
Sal
Modo de preparação:
Tempera-se a carne de porco de véspera, envolvendo-a em massa de pimentão. Fritam-se na banha os dentes de alho e depois a carne até estar estaladiça. Põe-se a carne de lado e, no mesmo tacho, aproveitando a gordura, deita-se o pão às fatias e cobre-se com água a ferver.
Deixa-se aboberar durante alguns minutos.
Volta ao lume, mexendo bem com uma colher para homogeneizar a mistura.
Quando se soltam das paredes, as migas estão prontas.
Junta-se um bocadinho de gordura para fritarem e ficarem bem tostadinhas.
Servem-se imediatamente, com a carne frita à volta.
SUGESTÕES Utilizar 1 colher de banha e azeite q.b. para fritar a carne; Em vez de aproveitar a mesma gordura (para fazer as migas de pão) reaproveitar apenas 2 colheres de sopa da mesma gordura e colocar um pouco de azeite para temperar o restante (colocar apenas gordura q.b.).
COELHO NO FORNO
Ingredientes
1 Coelho
1L Vinho
Azeite q.b.
2 Cebolas
2 Cenouras
4 Dentes de alho
1 Raminho de alecrim
1 Raminho de salsa
1 Raminho de tomilho
4 Folhas de louro
Sal q.b.
Pimentas em grão para moer na altura
Modo de preparação:
Corta-se o coelho em pedaços pequenos.
Corta-se os dentes de alho em lâminas finas e pica-se todas as ervas (menos as folhas de louro) e a cebola. Corta-se a cenoura pelada em cubos pequenos. Mistura-se todos os ingredientes com o vinho. Cobre-se o fundo de um recipiente com um pouco de molho e dispõe-se por cima as peças de carne limpas. Despeja-se por cima o molho da marinada, cobre-se com filme aderente e reserva-se em lugar fresco durante pelo menos 24 horas antes de cozinhar.
Na hora de cozinhar, leva-se a preparação ao lume até cozer a carne. Para alourar leva-se ao forno até ficar a gosto.
SUGESTÕES Pode-se servir acompanhado de arroz branco e legumes estufados.
ASSADO DE PEIXE
Ingredientes
1 kg de peixe de rio (achigã ou barbos)
1 Molho de poejos
Sal q.b.
1 Malagueta
2 Dentes de alho
2 dl de azeite
Modo de preparação:
Prepara-se o peixe e abre-se ao longo da espinha. Seguidamente grelha-se e reserva-se numa travessa. Enquanto o peixe grelha, prepara-se o tempero. Num almofariz, pisam-se as folhas de poejo, os dentes de alho, a malagueta e o sal e junta-se o azeite. Aquece-se levemente esta mistura ao lume. Rega-se o peixe com esta mistura e serve-se com batata e legumes estufados ou salteados (couve, cenoura, etc.).
SUGESTÕES Deve-se acompanhar com uma salada ou legumes cozidos; Pode-se alterar o tipo de peixe.

IRENA SENDLER MORREU...SABES QUEM ERA?





Irena Sendler morreu...sabes quem era?‏

Em memória de uma grande Senhora!

Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã)!
Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!
Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª Guerra Mundial na Europa. Este e-mail está a ser reenviado como uma cadeia comemorativa, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos e 1.900 sacerdotes católicos que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados com os povos da Alemanha e Rússia olhando para o outro lado.
Agora, mais do que nunca, com o Iraque, Irão e outros proclamando que O Holocausto é um mito, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS


TEORIA QUE OS NOSSOS POLÍTICOS DEVIAM APRENDER


Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma
experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas
viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura
uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e
tranquila da Califórnia.
Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e
uma equipa de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em
cada sítio.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas
horas. Perdeu as jantes, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse
aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura
abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as
posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e esquerda). Contudo, a
experiência em questão não terminou aí, quando a viatura abandonada em Bronx já
estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores
partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a
violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.
Porquê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é
capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia
humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de
desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de
ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que a
viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de actos cada vez
piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a
'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui
que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são
maiores.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito
rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de
deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de
velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas,
então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem
atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de
desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente
abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor aos
gangs), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente
ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partida foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80
no metro de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade.
Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar,
sujidade das estacões, ebriedade entre o público, evasões ao pagamento de passagem,
pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo
pequeno conseguiu-se fazer do metro um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, mayor de Nova York, baseado na Teoria
das Janelas Partidas e na experiência do metro, impulsionou uma política de 'Tolerância
Zero'.
A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo
transgressões à Lei e às normas de convivência urbana.
O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de
Nova York.
A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas
o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de
segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de
facto, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em
relação ao próprio delito.
Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos
básicos da convivência social humana.
Perante à quantidade de mentiras e explicações medíocres dadas por alguns dos nossos
Governantes, directores de instituições educativas, chefes e líderes comunitários sobre
este assunto, é bom voltar a ler esta teoria e em seguida difundi-la.

A FRASE DO DIA


"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os actuais políticos.

Tudo o que seja contribuir para eles não se reproduzirem, é bom para o País."

O PAPAGAIO ANGOLANO


Papagaio Angolano

Em Luanda, um menino regressa da escola cansado. Sem dinheiro para transportes andara a pé longas distâncias. Faminto, pergunta à mãe:
- Mamá, o que tem para comer?...
- Nada, meu filho!...

O menino olha para o papagaio que têm em casa e pergunta:
- Mamá, porque nao o papagaio com arroz?...
- Não há arroz!....

- E papagaio ao forno?...
- Não há gas!...

- E papagaio no grelhador eléctrico?...
- Não há electricidade!...

- E papagaio frito?...
- Não há azeite!...

O papagaio, felicíssimo, gritou: PUTA QUE PARIU, VIVA JOSE EDUARDO DOS SANTOS!!!...

MOUNTAIN TRAIL IN SPAIN



Montanha Trail em Espanha
Venham ver! Se não tiverem vertigens.

Foi construída em 1920 por trabalhadores duma Hidrica.
Espantoso trabalho de engenharia e o trabalho que deve ter dado carregar todo o material necessário.


http://www.angelfire.com/ak2/intelligencerreport/scariest_path.html

RECEITAS TRADICIONAIS ALENTEJANAS


RECEITAS TRADICIONAIS ALENTEJANAS
O Alentejo é cheio de tradições e a cozinha tradicional alentejana é uma arte. Durante muitos séculos foram imaginadas, criadas e confeccionadas receitas que foram transmiti-das ao longo de várias gerações.
Noutros tempos a alimentação das famílias estava limitada ao que era cultivado, para além de que o trabalho exigia muito esforço físico e as refeições tinham alto valor calórico. Com o passar dos anos e com a mudança de hábitos da sociedade as necessidades nutri-cionais foram-se alterando, daí que podemos e devemos manter a nossa tradição, embora tenhamos de fazer algumas modificações, quer a nível da confecção de alguns pratos tradicionais, quer a nível da frequência com que os consumimos (não mais do que duas vezes por mês).
No âmbito do Encontro de Saúde do Alentejo “Da dispersão geográfica à qualidade dos cuidados”, da responsabilidade da Administração Regional de Saúde do Alentejo, IP, foi proposto ao Núcleo Regional do Alentejo da Plataforma Contra a Obesidade (NRAPCO) que elaborasse um livro de receitas tradicionais alentejanas e apresentasse sugestões que pudessem tornar estes manjares mais saudáveis, uma vez que a maioria destes pra-tos tem alto valor calórico e alguns são desprovidos de produtos hortícolas.
De modo a reunir o que de melhor há na gastronomia alentejana e com o apoio dos cola-boradores NRAPCO de toda a Região Alentejo, seleccionaram-se algumas receitas tradi-cionais.
A prática de uma alimentação saudável está indicada para todos os que valorizam a saú-de. Se a alimentação for correcta, constitui um pilar fundamental na prevenção e controlo de algumas patologias, como é o caso da obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
Uma alimentação pobre em açúcares, rica em fibras e produtos hortícolas, com pouco sal e com poucas gorduras é extremamente importante para quem quer ter um estilo de vida saudável.
Comer de forma saudável é, não só diversificar o método de confecção, mas também res-peitar tradições gastronómicas da região e outras características físicas e sociais da popu-lação. Deve ter-se sempre em consideração, por um lado as necessidades nutricionais dos indivíduos aos quais se destina e por outro as especificidades de cada alimento.
É de extrema importância que todos os nutrientes sejam fornecidos com equilíbrio. Regra geral, metade do nosso prato deve conter produtos hortícolas, um quarto deve conter cereais e derivados, tubérculos e o outro quarto do prato deve ser composto por carne, pescado ou ovo. Esta é uma regra de alimentação saudável essencial e que podemos perfeitamente cumprir consumindo receitas tradicionais, mesmo que estas sofram peque-nas alterações.
CONSELHOS PARA TORNAR AS RECEITAS MAIS SAUDÁVEIS
Quando a receita não contém produtos hortícolas pode acompanhar com salada ou legumes cozidos; Evite os refogados e os guisados, opte por colocar todos os alimentos em cru ao mesmo tempo; Prefira as receitas em que os alimentos são cozidos, grelhados ou estufados; Utilize ervas aromáticas e diminua a quantidade de sal utilizada; Retire as gorduras visíveis à carne e a pele das aves e do peixe; Opte sempre por consumir carnes magras; Diminua as quantidades de gordura que adiciona aos alimentos quando tempera e quando cozinha; Em vez de utilizar a gordura de confecção das carnes, deve usar o azeite; Prepare marinadas (vinho branco, ervas aromáticas, etc.) para que os alimentos fiquem mais saborosos; Para a confecção de sopas e outros cozinhados evite o uso de caldos con-centrados.
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GASPACHO À ALENTEJANA
Ingredientes
3 dentes de alhos
½ colher de sopa de sal
2 colheres de sopa de azeite
4 colheres de sopa de vinagre
½ pepino
2 tomates bem maduros
1 pimento verde
1,5 L de água fria
200 g de pão duro
Orégãos q.b.
Modo de preparação:
Esmagam-se muito bem os dentes de alho num almofariz juntamente com o sal até se obter uma papa, que se coloca no fundo de uma terrina.
Rega-se com o azeite, o vinagre e junta-se os orégãos.
Pela-se o tomate e reduz-se a puré, que se adiciona ao preparado anterior. Em seguida corta-se em quadradinhos pequeninos, o pepino e o outro tomate, e o pimento em tiras fininhas. Introduzem-se na terrina, juntando-se de seguida a água fria.
Na altura de servir, junta-se o pão cortado em cubos pequenos e serve-se bem fresco.
SUGESTÕES Pode-se acompanhar com peixe grelhado, em vez de peixe frito.
AÇORDA ALENTEJANA
Ingredientes
1 molho de coentros (ou um molho pequeno de poejos ou uma mistura das duas ervas)
2 a 4 dentes de alho
1 colher de sopa de sal grosso
4 colheres de sopa de azeite
1,5 L de água a ferver
400 g de pão caseiro (duro)
4 ovos
Modo de preparação:
Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, e o sal grosso.
Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela. Rega-se com azeite e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram). Coloca-se este caldo sobre o pão cortado em fatias ou em cubos. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina
SUGESTÕES Deve colocar-se apenas uma pequena quantidade de sal e um bom molho de coentros
SOPA DE TOMATE
Ingredientes
1 Kg de tomate maduro
2 a 3 cebolas médias
4 a 6 dentes de alho
2 folhas de louro
1 ramo de orégãos
1 pimentão verde
Poejos (facultativo)
Peixe ou ovo
Sal
Pão duro
Modo de preparação:
Pica-se o alho e corta-se a cebola às rodelas. Corta-se pimentão às tiras. Refoga-se tudo no azeite. Quando as cebolas começam a estar brandas, junta-se o tomate cortado em pedaços pequenos, o louro, os orégãos e os poejos. Tempera-se de sal.
Depois de refogado, junta-se água. Quando levantar fervura, põe-se o peixe ou o ovo. Uma vez cozido, rectifica-se o sal, deita-se o caldo sobre as fatias de pão numa terrina e vai para a mesa.
O peixe ou o ovo escalfado é servido à parte.
SUGESTÕES Para que se torne esta receita mais saudável deve-se colocar o tomate e a água logo no início junto com o alho a cebola e o azeite, evitando o refogado; Aumentar a quantidade de ervas aromáticas de modo a diminuir a quan-tidade de sal.
SOPAS DE TOMATE COM BACALHAU, ESPINAFRES E QUEIJO FRESCO
Ingredientes
4 Postas de bacalhau 1 queijo fresco de cabra 4 ovos 1 molho de espinafres 1 cebola grande 4 dentes de alho 2 tomates maduros Pimento verde q.b. Azeite q.b. Sal q.b. Pão de véspera q.b.
Modo de preparação:
Numa panela pique o alho e a cebola e junte o azeite e o sal. Junte o tomate sem pele aos cubos e os pimentos cortados em tiras e deixe apurar um pouco. Adicione a água e os espinafres; quando levantar fervura junte o bacalhau deixando cozer. Quando o bacalhau estiver quase cozido junte o queijo partido em quatro e os ovos para ficarem escalfados. Rectifique os temperos.
Sirva com o pão cortado em fatias pequenas e finas.
SUGESTÕES Pode-se substituir os espinafres por beldroegas; O pão também pode ser servido torrado; Pode-se colocar apenas o ovo ou bacalhau.
SOPA DE CAÇÃO
Ingredientes
2 kg de cação (12 postas)
6 dentes de alho
1 folha de louro
2 dl de azeite
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de pimentão colorau
2 colheres de sopa de vinagre
1 molho de coentros
Sal e pimenta
Água a ferver
Modo de preparação:
Pica-se o alho muito miudinho e frita-se rapidamente no azeite com o louro e um molhinho de coentros.
Junta-se o peixe previamente arranjado e temperado com sal grosso, e deixa-se dourar de ambos os lados em lume forte.
Numa tigela, mistura-se o colorau com o vinagre, a farinha, a pimenta e um copinho de água. Rega-se o cação com esta mistura e volta a lume brando, sacudindo levemente o tacho, para cozer a farinha.
Acrescenta-se água a ferver (cerca de 1 litro) e coentros picados.
Deixa-se ferver tudo durante 3 minutos e serve-se imediatamente sobre fatias finas de pão duro.
SUGESTÕES Utilizar menos quantidade de azeite (apenas “um fio” de azeite) e recor-rer a um tacho anti-aderente; Evitar fritar o alho, colocando-o juntamente com o cação e adicionando uma pequena porção de água.
ENSOPADO DE BORREGO
Ingredientes
1 borreguinho com 7 ou 8 kg a que se tiram as pernas e as costeletas para outros pratos
3 dentes de alho
1 folha de louro
1 dl de azeite
2 colheres de banha de porco
1 copo de vinho branco
Sal e pimentas em grão
Pão duro
Modo de preparação:
Corta-se o borrego em bocados.
Frita-se o alho picadinho com o louro nas gorduras.
Junta-se a carne, tempera-se de sal e pimenta e frita-se até dourar a carne.
Acrescenta-se o vinho branco, tapa-se e deixa-se cozinhar em lume brando. Quando começar a ficar seco vão-se juntando pinguinhas de água quente, tendo o cuidado de ir mexendo para não pegar.
À hora de ir para a mesa acrescenta-se a água a ferver necessária para molhar as sopas (o pão).
Serve-se numa travessa funda sobre uma camadinha de fatias de pão duro muito finas.
SUGESTÕES Deve-se reduzir o azeite e a banha à quantidade mínima necessária para a elaboração deste prato; Deve-se evitar fritar o alho, colocando-o juntamente com a carne e adi-cionando uma pequena porção de água.
COZIDO DE GRÃO COM ABÓBORA
Ingredientes
Carne de borrego
Carne de vaca
Chispe salgado ou fresco
Ossos de porco
Chouriço
Morcela
Farinheira
Toucinho
Grão
Abóbora
Feijão verde
Batatas inteiras
Cenoura
Pão
Modo de preparação:
As carnes salgadas e o grão deverão ser postos de molho na véspera. Cozem-se as car-nes todas juntas, excepto os enchidos.
Quando as carnes estiverem quase cozidas juntam-se as hortaliças e os enchidos. O grão será também cozido à parte, aproveitando-se a água da cozedura ao misturar com as carnes.
Verte-se o caldo obtido numa terrina sobre pão cortado em cubos.
As carnes e as hortaliças servem-se à parte.
SUGESTÕES Retirar todas as peles e gorduras visíveis da carne; Pode-se optar apenas por um tipo de carne (ex. carne de borrego); Pode-se optar apenas por um tipo de enchido e deve-se consumir em pequena quantidade; Pode-se optar apenas por um componente farináceo: pão ou batata.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

GRANDE MANIFESTAÇÃO EM LISBOA


12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política

PESCA DO BACALHAU EM 1966


Pequeno filme sobre Grandes Homens na pesca do bacalhau à linha em 1966.‏

Mãos sem luvas= Trabalho árduo. Interessante e comovente...

Pesca a sério, mar a sério. Rudes, duros, determinados e indomáveis, Portugueses...

Apenas há 43 anos.

ESTE FILME DEVERÁ SER GUARDADO

Observem este pequeno filme sobre a pesca do bacalhau à linha em 1966 no lugre SANTA MARIA MANUELA......Algo de belo e de uma dureza extrema...."glória" aos nossos antepassados de Ilhavo e Aveiro


http://www.patricioclan.org/video/vids/flvplayer.swf?file=cod-fishing-1966-m-smmanuela.flv&autostart=true&fs=true

QUE POLÍCIA QUEREMOS NÓS?


NÓS, ORGÃOS POLÍCIA CRIMINAL, QUEREMOS SABER COMO AGIR.


Queremos que nos digam o que esperam que façamos..


Queremos que nos digam como querem que seja executada a nossa acção.

Até agora corremos por nossa conta e risco.


Sacrificamos a vida pessoal e familiar, sacrificamos o nosso orçamento familiar para adquirir meios que não nos facultam e agimos de acordo com a nossa avaliação dos factos com o único objectivo de manter a Ordem Pública, a Autoridade do Estado.


Quando as coisas correm mal descobrimos que não era exactamente o que a sociedade pretendia e somos punidos. E se não agimos somos acusados de complacência.


Em principio, o POLÍCA está investido de Autoridade do Estado, mas em quê que se traduz essa autoridade? Como pode fazer valê-la? Como se pode mantê-la inviolável?


Fisicamente, qualquer POLÍCIA pode ser vencido por qualquer cidadão. Ainda não há "Super-Homens", mas os POLÍCIAS também não podem usar a violência física, apenas podem defender-se da violência contra si.

Alguém acredita que basta uma ordem verbal para fazer sanar um crime, por menor que ele seja?

Sendo desrespeitada a ordem verbal, qual o patamar seguinte?

Ignorar o crime ou manter a Autoridade Pública? A que custo?

Reportemo-nos ao caso do militar da GNR condenado a 14 anos de prisão por ter disparado contra um jovem de 17 anos que lhe havia roubado um fio de ouro, causando-lhe a morte. Face à evolução da sociedade, face à queda de valores e da ordem social, este caso merece a nossa reflexão, merece por isso uma análise profunda. Aqui apenas serão lançados os dados..
O POLÍCIA em causa foi punido, assim o ditou a justiça. Então ficamos a saber que aquela actuação foi severamente condenada, foi considerada totalmente inaceitável.

No entanto alguém deveria dizer como ele deveria ter agido para amanhã os outros POLÍCIAS saberem como actuar, e o cenário que se põe é o seguinte:

O POLÍCIA, identifica-se e oferece resistência. Se os assaltantes prosseguirem com o roubo, o POLÍCIA, fisicamente em desvantagem, permite que lhe levem o fio. Posteriormente, pede apoio policial para tentar identificá-los, com ou sem sucesso dada a enorme multidão e enorme área urbana. Não se livra da vergonha pessoal, social e profissional de sendo POLÍCIA, ter-se deixado roubar.

No dia seguinte esse mesmo POLÍCIA, já fardado exerce a sua actividade na zona e passa a ser vítima de chacota social. Como pode proteger um cidadão se ele próprio tinha sido assaltado?

Mesmo que fosse possível identificar os indivíduos, o POLÍCIA não os levaria a justiça, por uma série de razões; A Justiça é excessivamente cara , perante o seu rendimento, e não teria apoio institucional; A Justiça é lenta e seria ineficaz pois a sua Autoridade como policia já estava ferida. Restar-lhe-ia conformar-se e eventualmente mudar de zona.
Como se sentiriam os assaltantes se o POLÍCIA tivesse sido assaltado sem consequências? Confiantes para tentar um patamar mais acima? Qual? Qualquer um!

Agora, digam-nos como reagiremos se, estando sozinhos, virmos um cidadão a ser roubado ou agredido por alguém fisicamente superior a nós? Deixamo-lo agir e chamamos reforços para tentar identificá-lo a posteriori? É que só dizer que se está investido da Autoridade do Estado não chega para fazer cessar a agressão. O que poderá o agressor temer quando vê um POLÍCIA? Nada!

Mas a estas questões há duas versões: Se quem responde for a vítima, todos os meios são aceitáveis, caso seja pai, familiar do criminoso, todos os meios são excessivos. No meio destas análises está o POLÍCIA que tem de tomar uma decisão sozinho!

Mas o que acontece ao POLÍCIA se "não viu" o cidadão a ser vitima de um crime? Nada. O que acontece se reagir e essa reacção foi desproporcionada? Severamente condenado!

Então em que ficamos? Que querem de nós que ainda não somos Super-Homens?

Quem rouba um fio a um POLÍCIA também pode roubar a arma. Não?! Então, se amanhã um grupo de delinquentes abordar um POLÍCIA e lhe exigir a arma, como deve reagir?

Fisicamente inferiorizado, usa a arma para manter na sua posse (na posse do Estado) ou entrega-a para não por em risco a vida dos delinquentes? Como agirá?

Se o POLÍCIA usar e atingir alguém, tem destino certo na cadeia, se a entregar ainda que resista sem pôr a sua vida em perigo, pode ser expulso pela Instituição. Mas a arma roubada pode ser usada contra cidadãos comuns, qualquer um! De quem será a responsabilidade?

Vejamos ainda o seguinte:

Há doentes que entram com próprio pé num hospital e saem no estado vegetativo e outros já nem saem de lá vivos: Erro médico mas ninguém vai para a cadeia;

Há juízes que condenam inocentes e outros que libertam criminosos que voltam a cometer crimes, muitos deles violentos, e nenhum vai para a cadeia porque não se pode beliscar a Autoridade do Estado. É que caso acontece os Senhores Juízes passariam estar condicionados no momento de decidir. É exactamente o que acontece com os POLÍCIAS, estão extremamente condicionados no momento de decidir porque o risco da cadeia é real e não há desculpabilização para um erro policial, ainda que seja sobre delinquentes, ainda que seja para repelir um crime!

Precisamos que nos digam como deveremos agir!

Não podemos manter a Autoridade do Estado por nossa conta e risco! Alguém tem que assumir essa responsabilidade: Agimos até que ponto ou simplesmente não agimos? É preciso ter presente que a voz da POLICIA apenas é respeitada pelas pessoas de bem, mas com essas pessoas não resultam problemas, queremos saber como agir perante aqueles que não obedecem e até desafiam a Autoridade do Estado? Alguém dirá, levem-nos à justiça! Mas é exactamente isso que queremos que alguém diga, como levamos alguém à justiça contra a sua vontade, quando resiste e é fisicamente forte? Como fazemos cessar uma agressão contra nós ou contra um cidadão, se fisicamente estivermos em desvantagem? Deixamos agredir e identificamo-los depois?



Deixamos de ser POLÍCIAS e passamos a ser identificadores de criminosos?

No passado, um delinquente era severamente punido pela moral social e isso, em muitos casos, era suficiente. Hoje tal não acontece.

Para uma melhor qualidade da actuação policial, exige-se que os cidadãos digam o que esperam de nós, como querem que o POLÍCIA mantenha a Autoridade do Estado, ainda que seja contra si, mas para o bem comum. O risco é cada vez maior e tal verifica-se no aumento da insegurança.

O ridículo já aconteceu:

Um cidadão fugiu para uma esquadra para se proteger e foi agredido lá dentro por quem o perseguia. Alguém perguntou como é possível tal acontecer? Acontece porque o POLÍCIA não pode fazer nada. Essa é a realidade que ninguém quer ver! Amanhã, quando casos ridículos se banalizarem, poderá ser tarde demais! Daqui a tomarem de assalto a esquadra... pouco falta! Até por brincadeira, mas é possível.