ANONYMOUS DECLARA GUERRA AO FACEBOOK


Anonymous declara guerra ao Facebook e marca data para primeiro ataque -vídeo

por Giuliana Diaz, Publicado em 11 de Agosto de 2011  
Ciberactivistas anunciam ataque à rede social, que acusam de espionagem em massa.

Já imaginou não poder bisbilhotar a vida dos outros através do Facebook? Ou ter que enviar um email para cada um dos seus contactos a contar as suas novidades ou para enviar as fotos das suas últimas férias? E se não puder contar onde é que está, o que é o que está a fazer, a pensar, a comer, a ver ou a ouvir? Poderíamos voltar a ser iguais ao que éramos antes de uma rede social existir? Se calhar esta visão apocalíptica de um mundo sem Facebook pode acontecer mais cedo do que pensava.
Esta semana foi publicado no Youtube um vídeo titulado “Message from Anonymous: Operation Facebook, Nov 5 2011”. Durante dois minutos uma voz-off acusa a rede social de vender clandestinamente informações sobre os seus membros a agências governamentais e a empresas de segurança, de forma a que estas possam “espiar pessoas em todo o mundo”. O vídeo critica ainda o Facebook pelas suas políticas de transparência e pelas definições de abertura que impõe aos seus membros. “O Facebook sabe mais sobre vocês do que a vossa própria família”, diz a mesma voz, alertando para a inutilidade de se apertarem as definições de privacidade ou para a eliminação da conta.
“Eliminar a conta é impossível. Mesmo que apaguem a conta, toda a vossa informação pessoal fica no Facebook e pode ser recuperada em qualquer altura”, alerta o vídeo. Mas de quem é essa voz? Fazem-se chamar de Anonymous, definindo-se como ciberactivistas, e afirmam lutar pela liberdade de informação. Os membros do grupo não são conhecidos, mas organizam-se numa comunidade online descentralizada e actuam de forma coordenada e com objectivos comuns.

Sucessores do Wikileaks? Sabe-se que os Anonymous partilham as mesmas ideias de Julian Assange, criador do WikiLeaks, que ainda este ano descreveu o Facebook como “a mais apavorante máquina de espionagem já inventada”, argumentando que “aqui [no Facebook] temos a base de dados mais abrangente de pessoas, das suas relações, nomes, moradas, localização, comunicações com outras pessoas, familiares, tudo dentro dos Estados Unidos da América, acessível aos serviços de inteligência norte-americanos”.

Para os Anonymous, Julian Assange é considerado um preso político e todos aqueles que se declararam inimigos do criador do WikiLeaks foram automaticamente atacados pelos ciberactivistas, tal como aconteceu com a PayPal e a MasterCard, que se recusaram a receber donativos para a WikiLeaks e que sofreram ataques dos Anonymous.

Guerra informática “Os que negam a liberdade aos outros não a merecem eles próprios.”

A frase do 16.o presidente norte-americano Abraham Lincon, é vista como exemplo para os Anonymous que lutam pela liberalização da informação.

A guerra informática deste grupo chegou também a todos os governos que participam no acordo comercial a que chamaram Anti-Counterfeiting Trade Agreement (ACTA). Um acordo que pretende dar uma resposta “ao aumento global do comércio de produtos falsificados e pirataria de trabalhos protegidos por direitos de autores”.

A abrangência da ACTA é vasta, incluindo temas como a contrafacção de bens físicos ou a contrafacção digitar, pela Internet. Entre as várias disposições, o acordo prevê a criação de um “regime reforçado de responsabilização legal para os intermediários técnicos como os fornecedores de acesso à Internet”.

Tem medo? Comprar cão já não ajuda Os Anonymous são autores de mais de 70 ciberataques a organismos oficiais no mundo inteiro. A ideia da compra de armas em nome da defesa nacional hoje em dia já não é suficiente. A declaração de guerra dos Anonymous mostra que as guerras, agora, podem não ter canhões nem mísseis, nem tanques ou navios. O ataque não é armado, é informático. O palco do combate não é físico, nem palpável. Esta é uma guerra virtual, com soldados (fardados ou não) em diferentes pontos do universo. Basta tomar como exemplo a Líbia, Egipto ou Tunísia, cujos sistemas informáticos governamentais foram severamente castigados pelos Anonymous durante as revoltas das populações. Armas? Já não servem. Cada vez mais os governos, as empresas e as organizações internacionais são vulneráveis a este tipo de ataques, a defesa informática pode ser agora a melhor forma de combater inimigos.

Sobra uma pergunta: os Anonymous são uma rede de criminosos que devem ser detidos a todo o custo, ou uma rede de pessoas que defendem o aumento da segurança na Internet, a liberdade de expressão e o fim da ditadura e da corrupção política? A guerra vai começar. 5 de Novembro.

PORTUGAL - CORTES BRUTAIS - GOVERNO TEME CONTESTAÇÃO SOCIAL


Governo teme contestação popular a novos cortes


O esforço necessário para garantir a execução orçamental está a fazer com que o Governo receie uma forte contestação social às medidas a aplicar.

O "esforço colossal" está a colocar Passos e o seus ministros entre a espada e a parede. Os anunciados cortes "brutais" abrem as portas à ameaça de "contestação social" - um cenário admitido no Governo -, "inevitável" perante a dureza das medidas de austeridade. A justiça e a equidade social prometida por Passos Coelho está "condicionada" pela realidade de cortes "cegos" em áreas sensíveis.

O Governo prepara-se para enfrentar um "Outubro quente". O clima "denso" e a "tensão"que atravessaram as dez horas de reunião do Conselho de Ministros são os sintomas mais visíveis dessa preocupação.

Pressionado, o Governo está em contra-relógio: o BCE quer Portugal a cumprir o plano da 'troika' como deve ser; a 'troika' exige mais e pede a antecipação de medidas da reforma da legislação laboral.

E nem o cenário internacional ajuda. A Alemanha já estabeleceu limites ao endividamento. França, Itália e Chipre vão reforçar as medidas de austeridade. Como resolver a crise? Sarkozy e Merkel vão apresentar um "plano conjunto"antes do final do Verão

MAPA MUNDO ON-LINE, UMA FERRAMENTA A UTILIZAR

JÁ AQUI PUBLICÁMOS O MAPA-MUNDO ON-LINE.
PELA SUA UTILIDADE VOLTAMOS A FAZÊ-LO.

Um documento que é uma verdadeira preciosidade: um mapa-mundi, interativo e atualizado, recém lançado pelo IBGE, de acesso facílimo, apresentando dados das mais diversas naturezas tais como gráficos, fotos, dados sobre economia, etc.

IBGE Lança Mapa Mundi Interativo On-line

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

UM TSUNAMI FISCAL

Um TSUnami fiscal

11/08/11 | Pedro Sousa Carvalho

Existem 1,48 mil milhões de razões para não se baixar a Taxa Social Única (TSU).

O acordo com a ‘troika' prevê que Portugal baixe a TSU para aumentar a competitividade e as exportações e reduzir o endividamento externo. Mas a ‘troika' impõe que essa perda de receitas para a Segurança Social seja compensada, por exemplo, por um aumento do IVA, para que o impacto no défice seja neutral.

O estudo feito pelos ministérios das Finanças, Economia, Segurança Social e pelo Banco de Portugal para sustentar uma decisão política do Governo parte de uma premissa e de um cenário central: por cada descida de um ponto percentual da TSU para todas as empresas, a Segurança Social perde 400 milhões. O cenário central do estudo aponta para uma descida da TSU de 3,7 pontos percentuais, ou seja, menos 1,48 mil milhões de receitas, que teria de ser compensada por uma subida do IVA de 2,19 pontos.

A ideia é boa, se fosse aplicada noutro contexto económico, noutro país e a outros contribuintes menos desgraçados. Naturalmente que uma descida da TSU, e basta ler os manuais de Economia, pode ter efeitos positivos a longo prazo, já que torna os serviços e produtos das empresas mais competitivos lá fora e, baixando os custos fixos, aumenta a margem das empresas para contratarem mais trabalhadores.

Agora vamos às desvantagens, e são muitas: 1) Uma descida da TSU de 3,7 pontos tem um impacto marginal nos custos das empresas, como foi ontem reconhecido pela própria CIP. Então porquê pedir aos portugueses mais um esforço de 1,48 mil milhões, um valor superior ao que Governo vai conseguir com o corte do subsídio de Natal? 2) Nada garante que as empresas não venham a usar a descida da TSU para aumentarem a sua margem de lucro, em vez de baixarem os preços para serem mais competitivas. 3) Uma descida da TSU para todas as empresas vai beneficiar 80% a 90% de empresas portuguesas que nunca exportam uma única sardinha lá para fora. Para não falar daquelas que operam em sectores não concorrenciais, que não têm nenhum incentivo para baixar preços. 4) O próprio estudo encomendado pelo Governo reconhece que a nossa TSU já é inferior à média europeia e que pagamos IVA acima da média. Porquê aumentar ainda mais este fosso? 5) Aumentar ainda mais o IVA, a curto prazo, poderia agravar ainda mais a recessão. E a medida, que era suposto ser neutral para o défice, arrisca-se a aumentar ainda mais o buraco das contas públicas: subir as taxas do IVA não implica necessariamente mais encaixe com o imposto. Basta procurar nos manuais de economia o que é curva de Laffer.

O terramoto e as réplicas da crise não têm necessariamente de dar origem a um tsunami fiscal. O estudo, muito crítico em relação à subida do IVA, dá ao Governo margem de manobra para recuar, sem sair fragilizado politicamente.
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Pedro Sousa Carvalho, Subdirector
pedro.carvalho@economico.pt

LONDON RIOTS - SCUM STEAL FROM INJURED BOY - LONDRES JOVEM A SANGRAR É ASSALTADO

A violência em Inglaterra atingiu níveis inesperados. Um vídeo que mostra um rapaz ferido a ser roubado por um grupo de vândalos londrinos, está a provocar indignação nas redes sociais. Veja o vídeo.
O vídeo, disponibilizado na Internet na passada terça-feira, mostra Asyraf Haziq, estudante malaio, caído no chão, ao lado de uma poça de sangue dos seus ferimentos no nariz e boca. Um dos vândalos ajuda o rapaz, aparentemente atordoado, a levantar-se.

Em seguida, outros rapazes apercebem-se do ocorrido, aproximam-se de Haziq e abrem-lhe a mochila para roubar o conteúdo. O estudante não reage ao assalto e afasta-se pacificamente do local.

As imagens estão a provocar indignação no Reino Unido

O rapaz, de 20 anos, estuda no colégio internacional de Kaplan e está a ser tratado no hospital "Royal London". Foi operado a uma fractura no queixo e sofreu vários ferimentos na boca.

O vídeo já atingiu mais de um milhão de visualizações no portal YouTube, onde os criminosos são classificados de "scum", escumalha em português.

ALEMANHA - O REGRESSO DA RDA

O regresso da RDA
por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES (DIÁRIO DE NOTÍCIAS)
Somos todos testemunhas de uma tragédia em construção. Com epicentro na Europa, mas com projecção planetária. Tal como no drama clássico grego, os espectadores sabem com antecipação o abismo para onde os personagens principais se movem. Mas as vozes do coro de Sófocles - advertindo do perigo - conhecem o mesmo destino inglório das profecias de Cassandra. Os personagens estão cegos e surdos pelas suas paixões. A sua marcha para a aniquilação parece inevitável.

Angela Merkel corre o risco de ficar na história não por ter destruído o euro e a União Europeia, pois para essa destruição muitos outros contribuíram pela sua imprudência, desmesura, e vistas curtas. Mas Merkel poderá ficar na história por ser a única líder que, podendo salvar a UE, se recusou a fazê-lo. Mais grave ainda, os historiadores do futuro não irão perceber como é que Merkel não foi capaz de entender que ao não salvar a União, a chanceler estava também a ofender gravemente o interesse nacional alemão. O euro é a expressão da forma organicamente entretecida da actual economia europeia. Querer voltar ao marco, ao dracma, ou ao escudo, seria como transformar o euro numa arma de destruição maciça que nos rebenta nas mãos. De todos os europeus, incluindo os alemães.

No Conselho Europeu, Sarkozy poderia repetir, ao ouvido de Merkel, aquilo que, em 1804, Talleyrand comentou a propósito do assassinato do duque d'Enghien, por ordem de Napoleão: "Foi pior do que um crime, foi uma asneira." Em ambos os casos, o de Napoleão e o de Merkel, a asneira é inspirada pela mesma paixão: o medo, um medo sem limites. Para Napoleão, o medo seria o do regresso à monarquia, para Merkel, o medo, partilhado por uma parte da sociedade alemã (incluindo na elite económica, basta para isso ler o que escreve Hans-Werner Sinn) consiste em supor que a emissão de títulos europeus de dívida (os famosos eurobonds) equivaleria a repetir, a uma escala ampliada, a experiência dolorosa da assimilação da ex-RDA.

Em vinte anos, os onze Länder do Ocidente injectaram o equivalente a nove vezes o PNB português de 2007 na economia dos cinco estados do Leste, e os resultados parecem não agradar a ninguém. Sob muitos pontos de vista, o Muro que foi erguido há 50 anos continua a lançar a sua sombra no inconsciente colectivo germânico. Contudo, a alegada semelhança entre o "resgate" da ex-RDA e os eurobonds não resistiria a quinze minutos de conversa com base em argumentos racionais. Mas quem é que alguma vez conseguiu ultrapassar o medo apenas com razão e bom senso? Sobretudo, a forma mais invencível de medo, aquela que parece paralisar Angela Merkel, que é o medo de nós próprios, e das nossas origens.

BRASIL - REDE GLOBO - DEMISSÃO DE ALEXANDRE GARCIA

Demissão de Alexandre Garcia da Rede Globo

SAIBAM ANTES DE ASSISTIR O VÍDEO
...se alguém desaparecer da televisão de repente.... falou alguma verdade, hoje é assim!!!

E eles reclamam da ditadura.

Pelo jeito a Globo também sofre de Nanismo Moral.

Demissão de Alexandre Garcia (Jornalista da Globo).Por que isso aconteceu?
Não deixe de assistir ao anexo.
Governo Democrático... Instituições censuradas???
Com certeza, a "Platinada" sofreria represálias caso não agisse desta maneira.
Situação semelhante ao do Boris Casoy.
Muitos com certeza viram esse vídeo na TV, sem ter a noção do que iria ocorrer.
O que não se esperava é que uma pessoa como Alexandre Garcia, comentarista da "Toda Poderosa" pudesse ser demitido por falar a verdade...
CHEGAMOS À ÉPOCA EM QUE O HOMEM TEM MEDO DE FALAR A VERDADE PARA NÃO SER PREJUDICADO E TEM VERGONHA DE DIZER QUE É HONESTO PARA QUE NÃO RIAM DELE..
Façamos nossa parte divulgando esse vídeo, em anexo, em nome da DIGNIDADE UM JORNALISTA QUE PRESTA UM GRANDE SERVIÇO À NAÇÃO, mas foi demitido pela emissora global por dizer verdades que chocam os poderosos.

ILHA DA MADEIRA - O GOVERNO PSD DE JARDIM DESRESPEITA A LEI

João Jardim volta a vitimizar-se. "Há uma inveja sobre a Madeira"

Publicado em 10 de Agosto de 2011 -  JORNAL i
Presidente do Governo Regional considera uma provocação o relatório do TC sobre dívida madeirense.

No dia em que se tornou público um relatório do Tribunal de Contas que refere que a dívida financeira da Madeira aumentou 99,4 milhões em 2010 e que o Governo Regional pagou despesas de funcionamento com as verbas concedidas para a reconstrução da ilha na sequência do temporal de Fevereiro de 2010, Alberto João Jardim não comentou os números nem o uso indevido dos empréstimos contraídos ao abrigo da Lei de Meios. Insistiu, antes, em sublinhar a coincidência de esta auditoria ser conhecida em altura de campanha eleitoral e ameaçou recorrer à legítima defesa se as "entidades da República" continuarem "a provocar o povo madeirense só porque não estão sob a tutela do governo da região".

"Alertei o senhor Presidente da República como alertei já este governo que, sempre que estamos próximo de eleições, aparecem umas entidades que são da República prontas a fazer-nos a vida um inferno", disse à margem de uma inauguração na freguesia do Faial.

O relatório do Tribunal de Contas concluiu que a região autónoma da Madeira contraiu no ano passado empréstimos no montante de 146,8 milhões de euros. No final do ano, a dívida financeira chegava aos 963,3 milhões de euros, mais 99,4 milhões que em 2009. Perante estes resultados, o Tribunal de Contas recomendou à Secretaria Regional do Plano e Finanças para ter atenção ao limite máximo de endividamento.

Sem fazer referência ao tribunal, Alberto João Jardim referiu que, apesar dos "cortes", a Madeira está a fazer um "esforço enorme", através do sector público e privado, e desafiou os madeirenses a "saber resistir". "Temos que ter esta alma de resistência", principalmente "no período que agora se vive."
João Jardim já antes tinha negado ter desviado verbas da reconstrução para outros fins, mas o relatório agora divulgado só vem reforçar o resultado de uma auditoria divulgada há apenas um mês. Nessa altura, o Tribunal de Contas concluiu que o Governo Regional utilizou na reconstrução da ilha após o temporal apenas 29,5% dos 191,3 milhões de euros que arrecadou no âmbito da Lei de Meios. Ontem, o tribunal voltou a lembrar que se estão a "ofender" normas do Estatuto Político-Administrativo da Madeira e da Lei de Finanças Regionais.

NOTA: MAL COMPORTADO, ESTE POLÍTICO MIMADO E OPORTUNISTA NÃO SE CANSA DE OFENDER E  DESRESPEITAR O GOVERNO CENTRAL DA REPÚBLICA.
À MÍNIMA CONTRARIEDADE FAZ DE IMEDIATO AMEAÇAS VELADAS, ENCHENDO A BOCARRA COM A PALAVRA "INDEPENDÊNCIA".
SEMPRE GOSTAVA DE SABER QUEM É QUE, DEPOIS, IRIA PAGAR-LHE OS DELÍRIOS DE GRANDEZA.


CALÇADA PORTUGUESA - PORQUE O ESTADO É MAU PAGADOR, É ASSIM QUE DEVE SER TRATADO!

Um calceteiro, uma dívida e uma história de fazer saltar as pedras da calçada

por Sílvia Caneco, Publicado em 10 de Agosto de 2011

A autarquia de Beja não saldou as dívidas de uma obra. Em resposta, o subempreiteiro tomou uma atitude radical e recolheu as pedras que já tinha colocado na avenida.

Um homem endividado, mas honrado é capaz de tudo para limpar o seu nome. Nem que tenha de deitar para o lixo as horas que andou a trabalhar de joelhos ou de cócoras a picar a pedra. Se o preço a pagar é estragar a sua própria obra, então, há que ter coragem. Sábado, Roosevelt Fernandes, subempreiteiro de uma obra na aldeia da Salvada, concelho de Beja, agarrou nas picaretas e em dois funcionários e voltou à obra inacabada da Avenida 25 de Abril. Acto contínuo, começou a remover a calçada já colocada.

Três homens, picaretas na mão e as pedras a saltarem uma a uma. No final, essas e outras pedras amontoadas a um canto tiveram todas o mesmo destino. Seguiram viagem numa camioneta. Porque vai um homem arruinar o seu próprio trabalho? Porque a autarquia não pagou ao empreiteiro da obra, que não pagou ao subempreiteiro e que, por sua vez, não conseguiu pagar a pedra ao fornecedor. Perante os sucessivos azares, Roosevelt tomou uma decisão: já que não pode pagar a dívida ao vendedor, pelo menos entrega a pedra.

O presidente da Junta de Salvada, Sérgio Engana, ainda tentou travar o subempreiteiro. Ligou ao chefe de gabinete do presidente da Câmara de Beja a dar conta da situação, mas já era tarde: os três calceteiros já tinham retirado um metro quadrado de calçada.

"Não tenho problema nenhum em perder o meu tempo, porque pelo menos não perco a pedra e lavo o meu nome", desabafou Roosevelt Fernandes ao i, acrescentando que se a autarquia não saldar a dívida de 22 mil euros até hoje, irá voltar à avenida e retirar os mil metros quadrados de calçada que restam para devolver ao fornecedor.

Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara de Beja, responde com outro ultimato: se o subempreiteiro arrancar o resto da calçada, a polícia será chamada ao local "porque as coisas não podem ser resolvidas dessa forma". Ao i, o presidente da autarquia confirmou que existe, de facto, uma dívida para saldar, mas disse desconhecer qual o montante. Garante, no entanto, estar nos planos da câmara saldar "as dívidas todas" e agendar com urgência uma reunião com o empreiteiro e o subempreiteiro da obra. Pulido Valente admite, porém, que a câmara enfrenta "problemas financeiros" e para já "não será possível saldar o montante total da dívida". "Vamos ter de conversar para encontrarmos uma solução."

O presidente insistiu em sublinhar que "o que está em causa neste momento não é um problema da câmara com o subempreiteiro, mas um problema entre o empreiteiro-geral e o subempreiteiro." Roosevelt Fernandes contrapõe: "Nós é que fizemos o trabalho e nós é que levámos o material para lá, nós é que o vamos ter de pagar." A empresa de Roosevelt Fernandes - a Romocalçadas - foi subcontratada pela Aquino Construções, a quem a câmara adjudicou a obra. Como se esta história não fosse já demasiado insólita, resta acrescentar que a Aquino Construções está neste momento em processo de insolvência.

As obras de requalificação da principal artéria de Salvada, orçamentadas em 230 mil euros, tiveram início em Outubro de 2009 e o prazo previsto para a sua conclusão era de 180 dias. Segundo o presidente da Junta, "a autarquia anunciou sucessivos prazos nunca cumpridos". Como Roosevelt Fernandes deixou de receber há oito meses, desde Fevereiro que "a obra ficou abandonada". "O que é censurável é que a autarquia até foi alertada para encontrar soluções financeiras que permitissem pagar a obra e não cumpriu", acusa Sérgio Engana. No meio deste braço-de-ferro, está a população de Salvada, que há dois anos anda a passear "entre pó e lama", critica o presidente da junta, que já deu o prejuízo como inevitável e agora só reza para que o subempreiteiro não cumpra a palavra e deixe ficar o que ainda sobrou.

ARQUIVOS SECRETOS DO VATICANO - OS SEGREDOS DA EXPANSÃO PORTUGUESA

Os segredos da Expansão portuguesa guardados no Vaticano

05.08.2011 - António Marujo


São mais de quatro séculos de documentação, guardados no Vaticano. Uma obra monumental em forma de catálogo inventaria este fundo precioso e revela o que contêm 14 mil documentos

São 13.811 documentos que mostram a Igreja Católica como ela realmente era, em Portugal, entre o século XVI e os primeiros 20 anos do século XX: revelações sobre a vida nos conventos, processos da Inquisição, desconfianças sobre a Maçonaria, relação com o poder político, nomeações de bispos, movimentações de missionários para África, Brasil e Oriente... "Arquivo Secreto do Vaticano - Expansão Portuguesa - Documentação" foi posto à venda. São três volumes, num total de 2986 páginas, numa caixa com cinco quilos de peso. Inclui um disco com a reprodução das páginas em ficheiro pdf.

Os três volumes recolhem a documentação do fundo da Nunciatura Apostólica (representação diplomática) da Santa Sé em Lisboa, depositada no Arquivo Secreto do Vaticano (ASV). Esta instituição começou por ser isso mesmo - um arquivo secreto, que recolhia a documentação do papado. O ASV ainda sofreu várias contingências históricas: Napoleão transferiu-o para Paris após a conquista de Roma. Os documentos regressariam a Roma, com alguns perdidos pelo caminho. Em 1870, no processo de unificação italiana, o ASV foi também confiscado.

A partir de 1881, o Papa Leão XIII abriu aos investigadores a possibilidade de consulta aos fundos documentais - que ocupam 85 quilómetros de estantes, agrupados em 630 fundos documentais. Hoje, o ASV permanece um dos mais importantes fundos arquivísticos do mundo, quer em quantidade quer na relevância dos documentos.

"É a realidade da Igreja nua e crua", diz ao Ípsilon José Eduardo Franco, historiador e coordenador desta obra, sobre os três volumes postos à venda. "A Igreja Católica sempre foi uma grande armazenadora de informação. Os documentos eram enviados de muitos lados para o centro, no Vaticano." Havia relatórios dos diplomatas, mas também de missionários, de responsáveis das ordens religiosas, além de cartas, ofícios e outros documentos de responsáveis políticos com os quais a Igreja Católica negociava.

Como escavar uma mina

Nesta obra em forma de catálogo exaustivo, são inventariados todos os documentos relativos à Costa Ocidental de África e Ilhas Atlânticas (tomo I), Oriente (tomo II) e Brasil (tomo III). Incluindo processos da Inquisição. Como o libelo acusatório contra Frei Feliciano do Coração de Jesus, da província franciscana dos Açores. Em 12 de Outubro de 1815, em Angra do Heroísmo, este frade era "acusado de seduzir, induzir e planear da fuga de clausura uma sua confessanda, Faustina Isabel, religiosa do Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança da cidade de Angra, a qual viera a ser capturada pela guarda militar na casa de um fâmulo do mosteiro, onde o dito religioso a teria levado para se esconder, após a fuga que ocorrera na noite de 20 para 21 de Junho de 1815".

O réu defendia-se argumentando com a incongruência da acusação: não tinha sido apanhado em flagrante e tinha, até, acompanhado os soldados na busca à religiosa, "a qual se surpreendera ao vê-lo". O frade atribuía ainda a "pessoas mal intencionadas" o seu envolvimento neste caso, mas acabou excomungado, privado do exercício das ordens de padre e condenado a cárcere perpétuo. Mas também a ré Faustina Isabel era excomungada e condenada a dez anos de prisão.

Há também documentos traduzindo as desconfianças nascentes sobre a Maçonaria. Em 1868, uma carta de Joaquim Martins de Carvalho, director do jornal Conimbricense, comentava a declaração do cónego João Cardoso de Nápoles segundo a qual este não pertencia à Maçonaria. Carvalho apresentava documentos que garantiam que o padre Nápoles pertencia à loja Pátria e Caridade e apontava ainda outros clérigos que também integravam a Maçonaria.

Havia também, claro, relatos de testemunhos mais condizentes com a vocação cristã ou monástica, nomeadamente no que dizia respeito à actividade missionária. E ainda questões relativas à relação com o poder político. "Os problemas eram diferentes consoante as regiões, mas os relatórios e os documentos dão conta da vida e do que corria bem ou mal", diz Eduardo Franco.

Também a questão cultural está presente no conjunto. "Os avanços e recuos da europeização, da aculturação da mensagem cristã, da sua inculturação" parassem aqui reflectidos, diz o coordenador. Os jesuítas são pioneiros, com a questão dos ritos chineses no século XVII, na tentativa de inculturação do cristianismo, que só seria plenamente aceite no século XX.

Este projecto, que teve uma primeira fase entre 1998 e 2000 e foi depois retomado em 2004, é como escavar matéria-prima numa mina, diz José Eduardo Franco. "Recuperámos os documentos, fizemos a síntese do seu conteúdo, agora cada investigador terá de retirar as pepitas que ele contém."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

QUE FAZER AOS BOYS DE GOVERNOS ANTERIORES?



Um problema para Portas. Que fazer aos "boys" e "girls" do MNE?

por Ana Sá Lopes, Publicado em 09 de Agosto de 2011
Quase 40% do postos de embaixadas estão ocupados por pessoal político, que transita logo para cargos bem pagos.

Melhor que ser "boy" em Portugal é seguramente ser "boy" no exterior. Cerca de 40% do pessoal das embaixadas são ocupados por profissionais que não são diplomatas de carreira, mas que são colocados nos postos diplomáticos na sequência de proximidade com o poder, nomeadamente carreiras na assessoria dos governos.

O caso de David Damião, ex--assessor de imprensa do primeiro-ministro José Sócrates e do primeiro-ministro António Guterres, há um ano colocado na embaixada em Madrid, é apenas um exemplo entre 103.

Outro é Carneiro Jacinto, antigo porta-voz do MNE Freitas do Amaral, agora em Washington. E Maria Luís, que foi assessora de Sócrates enquanto ministro do Ambiente, foi depois colocada na Representação Per- manente de Portugal junto à União Europeia.

O próprio assessor de imprensa de Paulo Portas, Miguel Guedes, esteve na embaixada portuguesa em Paris, onde foi colocado depois de uma carreira no governo Barroso-Santana.

É uma tradição antiga. Mas, em época de austeridade e cortes, espera-se que a Associação dos Diplomatas, que sempre se insurgiu contra estes "intrusos" - num momento em que não há dinheiro para colocar mais embaixadores de carreira no exterior -, venha a fazer a vida negra ao actual ministro dos Negócios Estrangeiros.

O vencimento de alguns destes antigos jornalistas, agora com o estatuto equiparado a conselheiros de embaixada, varia entre 10 mil euros e 15 mil euros. No caso de Madrid, por exemplo, além do vencimento, existe um subsídio para arrendamento de casa de cerca de 3200 euros.

A Associação Sindical dos Diplomatas já denunciou que não tem sido feito "qualquer esforço de redução, ou pelo menos contenção, destes lugares que, excepcionais no passado, traduzem hoje um verdadeiro serviço diplomático alternativo".

Segundo os números da Associação, "actualmente existem 264 funcionários diplomáticos no estrangeiro (englobando todas as categorias e todos os postos)". "E existem 103 nomeados no regime de pessoal especializado. Este pessoal especializado corresponde hoje a 39% dos funcionários da carreira diplomática em posto no estrangeiro." Os nomeados estão a ocupar lugares de diplomacia e também lugares técnicos que não podem assim ser preenchidos por pessoal de carreira do MNE. Na prática, os técnicos e diplomatas ficam em Portugal sem progredir na carreira e vêm os cargos ocupados por pessoal externo à carreira diplomática.

Não é de hoje a guerra dos diplomatas aos "boys" e "girls", mas os cortes orçamentais estão a paralisar a capacidade de o MNE colocar os seus diplomatas. Os quadros do MNE dizem que as regras de acesso são muito mais fáceis para os escolhidos pelo poder político do que para os funcionários de carreira.

No último decreto-lei que regulamentou a progressão, no final de 2010, a Associação queixava--se da manutenção de "condições menos exigentes para nomeação para estes lugares: apenas seis anos de experiência profissional para ocupar um lugar de conselheiro especializado, face a um mínimo de 11 anos para que um funcionário diplomático possa aceder ao concurso de promoção a conselheiro de embaixada". O facto de estarem em causa quase 40% do total dos postos diplomáticos no exterior levava a Associação a defender que "a simples dimensão relativa deste universo aconselha um cuidado especial e um rigor acrescido na sua regulação".

Alguns postos estão em fase de renovação de comissões de serviço. E Paulo Portas terá duas opções: cancelá-las, destacando diplomatas de carreira "desempregados", ou mantê-las em nome da sã convivência que sempre permitiu aos partidos de poder fazer rodar os seus amigos políticos por lugares com algum interesse profissional.

A um mês da negociação do próximo Orçamento do Estado, e com os olhos postos nos gastos públicos, esta vai ser uma batata quente para o MNE.

Com Liliana Valente

COMENTÁRIOS:

Será que todos os portugueses que pagam os seus impostos e as contribuições à segurança social e todas as taxas e mais algumas neste país, podem processar o estado português (directamente os detentores dos cargos públicos que se provar terem responsabilidades) em tribunais competentes para o efeito, pela forma praticamente danosa como este gere o dinheiro de todos nós, alimentando e sendo conivente com estas parasitagens todas?Os cidadãos portugueses têm esse direito sobre o estado a quem delegamos com muito sacrifício o nosso dinheiro para que seja bem gerido, bem investido no bem público e no país e não nestas verdadeiras pilhagens?Juridicamente e constitucionalmente é possível?É uma discussão interessante a lançar pela sociedade civil que nunca se vê debater na comunicação social como televisões, rádios e jornais. Talvez fosse um principio para moralizar e colocar ética nesta podre sociedade gerida por um regime de autênticos interesses partidários actuando conforme interesses privados e praticamente nunca públicos. O país seria certamente diferente e estaria-se muito melhor, muito mais longe do precipício que nos há-de destruir como nação independente e soberana.

BOLSA DE NOVA IORQUE AFUNDA 7%

Quedas superiores a 5,5 por cento em Wall Street

Bolsa de Nova Iorque afunda com Nasdaq a perder perto de 7%

08.08.2011 - Por Pedro Crisóstomo

O discurso de reacção do presidente Barack Obama ao corte de rating dos EUA não conteve as fortes quedas dos principais índices de Wall Street. Antes pelo contrário: no fecho da sessão, o índice tecnológico Nasdaq foi ao tapete, fechando a derrapar quase sete por cento, enquanto o industrial Dow Jones tombou mais de 5,5 por cento.

Um dia de forte nervosismo nos mercados de capitais em todo o mundo terminou com os principais índices nova-iorquinos a descerem para níveis historicamente baixos. O Nasdaq conheceu mesmo a pior sessão desde 2008, ao fechar com uma quebra de 6,89 por cento que o levou aos 2,357.690 pontos.

Com uma descida pouco inferior terminou o índice Standard & Poor’s 500 Index, que, ao ceder 6,66 por cento do seu valor, terminou nos 1,119.460 pontos. Na mesma trajectória, o Dow Jones, que agrega empresas de base industrial, terminou a resvalar 5,546 por cento (fechando nos 10,809.850 pontos).

Primeiro nas praças asiáticas, depois nas europeias e, mais tarde, nos Estados Unidos e nas bolsas de referência na América do Sul, os investidores reagiram em forte baixa ao corte do rating máximo dos Estados Unidos na sexta-feira e nem as palavras dos líderes mundiais, comprometendo-se com medidas para assegurar a estabilidade financeira mundial, inverteram o sentimento negativo já esperado pelos analistas para esta segunda-feira.

Wall Street abrira já em queda, foi acentuando a escalada negative e os índices de referência afundaram de forma mais expressiva depois de Obama falar à nação para criticar a revisão em baixa da nota da dívida dos Estados Unidos pela agência de notação Standard and Poor’s de AAA para o nível inferior (AA+).

Obama falou quando os mercados europeus já tinham fechado – com quedas entre dois e cerca de cinco por cento – e no discurso não esqueceu a pressão do corte de rating (na sexta-feira) sobre as acções. “Os mercados vão continuar a subir e a cair. Mas somos os Estados Unidos”, declarou Obama.

São Paulo cai 8%, Buenos Aires 10,73%

Os índices de referência nas Américas Central e do Sul fecharam já sob o efeito do discurso de Barack Obama, mas também dos indicadores hoje revelados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) dando conta de um abrandamento da actividade económica mundial.

Uma conjugação de factores que, no caso do Brasil, a economia que mais desacelerou, terá pesado para o tombo de 8,08 por cento do principal índice da bolsa de São Paulo. Ao cair para 48.668 pontos, a desvalorização do Bovespa representa a maior descida percentual do índice desde Outubro de 2008, segundo refere o site do Folha de São Paulo.

Na Argentina, o recuo chegou aos dois dígitos. Buenos Aires terminou com Merval a ceder uns expressivos 10,73 por cento, quase o dobro da queda registada no principal índice mexicano (de 5,88 por cento).

No índice de referência peruano, em Lima, observou-se uma queda de 7,03 por cento no fecho da sessão, em linha com a perda da bolsa de Santiago, no Chile, que abrandou 6,96 por cento.

crise americana

LONDRES A FERRO E FOGO

Polícia com dificuldades em conter violência e pilhagens em Londres

Económico com Lusa
09/08/11

A polícia britânica teve dificuldades em conter a violência e as pilhagens de uma terceira noite de motins em Londres que, entretanto, se propagou para outras cidades do país, tendo sido registados distúrbios em Birmingham, Bristol e Liverpool.

As autoridades tiveram de recrutar mais 1700 agentes para fazer face aos incidentes em Londres mas em muitas ocasiões a polícia não era suficiente para impedir a acção de centenas de jovens nas ruas.

Alguns dos piores problemas aconteceram nos bairros de Croydon, Clapham, Ealing, Camden e Hackney, onde se registaram veículos e edifícios incendiados, lojas vandalizadas e saqueadas e confrontos com a polícia.

Pelo menos 334 pessoas foram detidas desde sábado, entre as quais uma criança de 11 anos, precisou a polícia.

Os bombeiros também estiveram activos no combate a vários incêndios, incluindo um de grande dimensão de uma loja de mobílias em Croydon que destruiu um negócio criado em 1867.

Os primeiros distúrbios fora de Londres foram registados em Birmingham, no centro de Inglaterra, onde várias lojas foram pilhadas, o que resultou em cerca de 100 pessoas detidas. Foram registados mais problemas em Liverpool, no norte, e Bristol, no sul do país, embora de menores proporções relativamente aos de Londres.

Uma reunião de emergência do comité Cobra, que lida com emergências civis, foi convocada para esta manhã pelo primeiro-ministro. David Cameron interrompeu ontem as suas férias em Itália para acompanhar de perto os distúrbios na capital britânica.

Também o mayor de Londres, Boris Johnson, e o líder da oposição, o trabalhista Ed Miliband, decidiram voltar a Londres.

PORTUGAL É GOVERNADO POR LADRÕES! (CHRISTINE LAGARDE GANHA MENOS QUE FARIA DE OLIVEIRA NA CGD)

Christine Lagarde receberá no FMI menos que Faria de Oliveira na CGD

Christine Lagarde receberá do FMI mais ou menos o mesmo que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão de Portugal.



Com tantos banqueiros e gestores tão bem pagos, não se percebe como é que Portugal está tão desesperadamente falido. Ou talvez se perceba. Ora aí está um bom sítio onde podemos fazer poupanças. E não colhe o argumento de que nos arriscaríamos a perder os melhores...


Vencimento : Lagarde vai receber mais 10% do que DSK no FMI.

A nova directora do FMI, Christine Lagarde, vai ter um rendimento anual líquido de 323 mil euros, a que se somam 58 mil euros para gastar em despesas.

A antiga ministra francesa da Economia assinou hoje contrato para dirigir a instuição durante 5 anos.

O total de 381 mil euros anuais que Lagarde vai receber (salário mais despesas) é um aumento de 11% relativamente ao que recebia Dominique Strauss-Kahn, o ex-director da instituição acusado de abusar sexualmente de uma camareira de hotel em Nova Iorque.

Quando foi nomeado, em 2007, Dominique Strauss-Kahn acordou em receber um salário anual de 291 mil euros, com despesas de representação de 52 mil euros - um total de 343 mil euros. Menos quase 38 mil euros anuais do que vai agora receber a francesa.

Christine Lagarde é a 1ª mulher a dirigir a instituição e a única que não é economista de formação, desde a sua fundação em 1944.

Para que conste, retirado do site da CGD, referente a 2009 (não divulgaram os valores de 2010 nem de 2011...):

Presidente -
Remuneração base: 371.000,00€;
Prémio de gestão: 155.184,00€;
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47€;
Renda de viatura: 26.555,23€;
Combustível: 2.803,02€;
Subsídio de refeições: 2.714,10€;
Subsídio de deslocação: 104,00€;
Despesas de representação: cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento - não quantificado...

Em suma, apenas com o vencimento base e o prémio de gestão, foram 526.184,00€!!! (a Directora do FMI terá 381€ já com despesas de representação) e depois ainda há uns gastos com telefones, combustíveis, etc., para além de um cartão de crédito de valor não quantificado!

Palavras para quê?

Estes são os proventos só do Presidente, havendo a acrescer os dos administradores, que até há uns dias atrás eram 7 e que agora, Passos Coelho aumentou para 11, incluindo um tal Nogueira Leite, tão activo na Campanha Eleitoral a favor de Passos Coelho que este, como compensação, arranjou-lhe também lá um empregozito como administrador, com um ordenado mensal de 20.000 €, uma vez que o que ganhava no desempenho de dos já 13 cargos idênticos que tem em diversas empresas, era manifestamente insuficiente para ter uma vida minimamente confortável, como julga merecer. Deve ser um "mouro" de trabalho fora de série para dar conta, agora, de 14 "tachos". Com certeza que este homem, para dar conta de tudo isto, não tem tempo para dormir!!! O presidente da CP estava como um ordenado de 36.000 € mas, como Passos achasse que era pouco e a empresa está numa "situação financeira confortável", resolveu aumentá-lo para 64.000 €.

É assim que Passos Coelho, agora no Governo, procede, ou seja, em vez de cortar na despesa, faz exactamente ao contrário do que prometeu, aumentando os ordenados e benesses dos administradores e gestores o carregando nos impostos directos e indirectos, além de nos retirar uma boa parte do 13º. mês.

As classes média e média baixa é quem vão "pagar as favas" e as enormes desigualdades sociais sociais que já existem vão ser substancialmente mais gritantes.E note-se, isto em menos de dois meses de Governo.

Este homem, vem para entregar de "mão beijada", a preços de saldo, todas as empresas portuguesas que dão milhões de lucro, deixando, o lixo, as que dão prejuízos, para todos nós contribuintes pagarmos!!! Esta política liberal de Passos Coelho (a mesma que está na génese da crise mundial), tem por objecto provocar a concentração do capital, entregando-o a meia dúzia de grandes grupos de pressão económica, para que este possa dominar a seu belo prazer o poder político e, assim, os destinos deste país.

E ainda agora a procissão vai no adro!..

São informações como esta que,autenticamente,trucidam a nossa capacidade de comentar.Mas,infelizmente,são tantos os casos neste pobre País que nos deixam de queixo caído,quando qualquer amigo,contacto ou órgão de informação estrangeiro os referem.

  
NOTA: PORQUE NÃO CONVIDAMOS CHRISTINE LAGARDE PARA PRESIDENTE DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS? É QUE FICAVA MAIS BARATO AO PAÍS.
PASSOS COELHO, ASSIM NÃO VAMOS LÁ.
RESTA-NOS IR PARA RUA FAZER JUSTIÇA!

TAP - TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES

Porque me parece ter muito de verdadeiro em relação à TAP e aos constantes ataques que lhe fazem e aos apetites de a engolir ao desbarato por um qualquer monstro que a explore (e nos explore) até ao tutano, junto o texto que recebi, tal como o recebi, sem qualquer identificação de autor ou data.

Qualquer idiota sabe e percebe que a TAP é muito mais do que uma simples companhia aérea e mais até do que uma companhia aérea "de bandeira".

A TAP (excluindo o pequeno caso particular da SATA), é a única companhia aérea de um pequeno país continental que tem, todavia, o seu território disperso por mais dois arquipélagos e uma relação de presença muito forte e que deseja manter com uma série de países que foram suas colónias e outros onde se alberga uma vasta diáspora que queremos continue próxima.

Ou seja, é um instrumento fundamental da nossa política externa e não apenas de representação.

Muitíssimo mais importante e decisivo do que inúmeras Embaixadas que mantemos, delegações do Comércio Externo ou os ridículos Serviços de Informações (cuja utilidade ficou bem patente nos recentemente conhecidos relatórios sobre o Magrebe, onde se garantia que nenhuma revolta era previsível).

O país deve à TAP e aos seus trabalhadores inúmeros serviços cuja importância foi determinante para o nome de Portugal.

A começar pelo repatriamento em massa e em condições operacionais dificílimas de centenas de milhares de portugueses evacuados das colónias em 1975. (Embora não tenha sido tão brilhante como agora se quer fazer crer, quando os sindicatos da TAP se reuniam em Lisboa em plenários sucessivos para decidirem se deviam fazer a urgente ponte aérea entre Nova Lisboa e Luanda, que só não foi
mais grave porque entretanto tripulações da FAP com os 707 existentes à altura fizeram-na evitando uma ainda mais grave situação que ali se vivia. Bem, foram coisas do PREC)

A continuar pelas ligações com países como Moçambique ou Cabo Verde ou (ainda hoje) com a Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe, que lhes permitiram, pura e simplesmente, existir no mapa e sobreviver no mundo, e onde a chegada do avião da TAP foi ou ainda é a chegada do mundo, pela mão de Portugal.

Muito mais do que toda a retórica, acordos ortográficos e declarações de amizade, devemos à TAP o melhor da imagem que Portugal hoje tem no Brasil, onde os setenta voos semanais para uma série de destinos diferentes representam também uma ligação fundamental entre o Brasil e a Europa e entre as comunidades emigrantes de ambos os países, além de um contributo determinante para o turismo de Lisboa, por exemplo.

E devemos ao espírito de empresa dos seus trabalhadores e aos esforços da sua administração o facto de termos uma companhia aérea que é muito melhor do que o país que lhe dá bandeira (se alguém tem dúvidas, experimente voar na Ibéria ou na Alitália ou em qualquer companhia americana, para saber o que é uma má companhia aérea).

Aliás, só esse espírito de empresa, tão raro entre nós, permitiu à TAP sobreviver a todos as malfeitorias que o acionista Estado contra ela cometeu até há dez anos, quando enfim se rendeu finalmente a uma gestão profissional e foi chamar quem o sabia fazer.

Vale a pena recapitular.

A primeira malfeitoria foi fazer da TAP, durante mais de vinte anos, um albergue para os boys do bloco central, que a administraram como brinquedo seu, juntando a leviandade à incompetência: ainda me lembro de um presidente da TAP cuja grande obra foi inventar destinos sem qualquer viabilidade económica, para cujos voos inaugurais enchia o avião de convidados amigos e a "Olá-Semanário" para fazer uma reportagem 'social'.

Depois, houve que manter preços políticos e créditos incobráveis a favor dos PALOP e dos seus governantes, que também achavam que a TAP era coisa sua.

A seguir, veio o ministro João Cravinho, que concebeu o funesto projeto de fundir a TAP com a Swissair (uma das piores companhias aéreas do mundo), plano que, embora ainda tenha chegado a causar danos, abortou porque, felizmente e entretanto, a Swissair faliu.

Depois, obrigaram-na a comprar a Portugália (que, tendo nascido para concorrer com a TAP em destinos próximos, falhou e também estava falida).

Depois, obrigaram-na a comprar também esse desastre da Groundforce espanhola a quem tinham entregado todo o handling do aeroporto de Lisboa e Faro (e cujos resultados ainda hoje impedem que a TAP seja confortavelmente lucrativa).

E, finalmente, e ao contrário do que se passa no mundo inteiro, a TAP tem vindo a ser progressivamente empurrada para as traseiras e tratada como hóspede indesejável no aeroporto de Lisboa, por outra empresa pública, a ANA, e em benefício das empresas low-cost (mas não é inocente: trata-se de justificar a necessidade do novo aeroporto de Lisboa com o argumento de que a TAP já não tem espaço na Portela).

Ironicamente, a história da TAP mostra-nos que de cada vez que gestores privados ditos "de sucesso" ou empresas privadas se imiscuíram no seu caminho, aqueles falharam e a TAP sobreviveu -- mas foi chamada a pagar os custos do desastroso 'sucesso' privado alheio.

Ou seja: temos aqui uma empresa pública que exerce um papel insubstituível ao serviço do país (e que, obviamente, não será continuado pela Lan Chile ou pela Catay Airways, e, menos ainda, pela Lufthansa ou Ibéria).

Temos uma empresa que funciona bem e prestigia o país, que ganhou, por mérito próprio, um papel de liderança absoluta no Atlântico Sul e um papel importante em África, que é rentável enquanto apenas companhia aérea, que é bem gerida, que dá trabalho a 8000 pessoas e paga 200 milhões de euros de impostos por ano.

E o Governo quer privatizá-la, perante o silêncio geral (excepção feita a Jerónimo de Sousa).

Apenas porque precisa de dinheiro e só não vende o pai e a mãe porque os não tem. Entendam-me bem: eu nada percebo de transporte aéreo e talvez tenha criado uma espécie de relação amorosa com a TAP difícil de explicar.

Mas nestes tempos de depressão instalada, em que não parece haver qualquer sinal de esperança no horizonte, vejo a venda em saldo da TAP como um golpe final, tremendo, no meu orgulho de português.

Talvez haja razões que justifiquem que o Governo diga que a venda da TAP é "prioritária".

Mas, por uma questão de respeito pelos que a fizeram e mantiveram a voar, por todos nós, que tantos impostos pagámos para a viabilizar, e por uma questão de amor-próprio -- que é quase só o que nos resta -- convinha que o Governo explicasse essa 'prioridade' e que alguém mais se preocupasse com o assunto.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

OS 73 BOYS DO GOVERNO PSD/CDS - E AINDA CÁ ESTÃO HÁ POUCAS SEMANAS

Das 447 nomeações feitas até este sábado, dia 6, pelo Governo, no mês e meio que leva em funções, 73 são "boys" como a edição impressa do DN hoje divulgou. Saiba quem são os nomeados com ligações partidárias (a lista é arbitrária e segue a ordem pela qual surgem no site do próprio Governo).

OS 73 'PARTIDÁRIOS'

1.Nome:João Montenegro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi vice-presidente da Comissão Política Nacional da JSD
Vencimento: 3.287,08 euros

2. Nome:Paulo Pinheiro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi adjunto do gabinete de Durão Barroso
Vencimento: 3.653,81 euros

3.Nome: Carlos Sá Carneiro
Cargo: Assessor do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi adjunto de Pedro Passos Coelho na São Caetano à Lapa
Vencimento: 3.653,81 euros

4.Nome: Marta Sousa
Cargo: Assessora do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Responsável por deslocações e imagem de Passos Coelho enquanto líder do PSD
Vencimento: 3.653,81 euros

5.Nome: Inês Araújo
Cargo: Secretária do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi secretária do Governo PSD chefiado por Pedro Santana Lopes
Vencimento: 1.882,76 euros

6.Nome: Joaquim Monteiro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi deputado do PSD entre 1983 e 1985
Vencimento: 3.287,08 euros

7.Nome: Raquel Pereira
Cargo: Adjunta do ministro das Finanças
Ligação ao PSD: Foi adjunta no gabinete do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Miguel Frasquilho e chefe de gabinete da secretária de Estado Maria do Rosário Águas.
Vencimento: 3.069,33 euros

8.Nome: Rodrigo Guimarães
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Ligação ao PSD: Foi chefe de gabinete de Morais Leitão no Governo Santana
Vencimento: 4.791 euros

9.Nome: Gonçalo Sampaio
Cargo: Adjunto do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Ex-candidato a deputado pelo PSD e presidente da secção B do PSD Lisboa
Vencimento: 3.183,63 euros

10.Nome: Cláudio Sarmento da Silva
Cargo: Assessor do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Eleito membro da Assembleia da freguesia da Costa da Caparica pelo PSD
Vencimento: 3.356,34 euros

11.Nome: Paulo Cutileiro Correia
Cargo: Adjunto do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Ex-vereador da Câmara Municipal do Porto
Vencimento: 3.183,63 euros

12.Nome: Ana Santos
Cargo: Assessora do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Fez parte da equipa, que, no Instituto Francisco Sá Carneiro, elaborou o programa do PSD para as últimas eleições Legislativas; Ex-dirigente da Universidade de Verão.
Vencimento: 3.356,34 euros

13.Nome: Nuno Maia
Cargo: Adjunto de imprensa do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Foi assessor no grupo parlamentar do PSD quando Aguiar Branco era líder
Vencimento: 3.183,63 euros

14.Nome: Marta Santos
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Foi assessora de António Prôa, vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.183,63 euros

15.Nome: João Pedro Saldanha Serra
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Ex-líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.892,54 euros

16.Nome: João Miguel Annes
Cargo: Adjunto do gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Presidente da JSD Algés/Carnaxide . Faz parte do Conselho Nacional do PSD.
Vencimento: 3.183,63 euros

17.Nome: Rita Lima
Cargo: Chefe de gabinete do ministro da Administração Interna
Ligação ao PSD:Foi chefe de gabinete de Regina Bastos, secretária de Estado da Saúde no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 3.892,53 euros

18.Nome: Jorge Garcez
Cargo: Assessor do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna
Ligação ao PSD:Secretário-Geral Adjunto da Comissão Política Nacional da JSD
Vencimento: 3.069,33 euros

19.Nome: António Valle
Cargo: Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Assessor de comunicação de Passos Coelho na São Caetano à Lapa
Vencimento: 3.069,33 euros

20.Nome: Ricardo Sousa
Cargo: Adjunto do Sec. de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Delegado ao Congresso do PSD pela JSD
Vencimento: 3.069,33 euros

21.Nome: Nuno Correia
Cargo: Chefe de gabinete do Sec. de Est. Adj. do Ministro Adj. dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Ex-candidato do PSD à Câmara Municipal de Castanheira de Pêra
Vencimento: 4.542.00 euros

22.Nome: Ademar Marques
Cargo: Adjunto do Sec. de Est. Adj. do Ministro Adj. dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Presidente do PSD/Peniche
Vencimento: 3.069,33 euros

23.Nome: Marina Resende
Cargo: Chefe de gabinete da Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Ligação ao PSD: Ex-assessora do Grupo Parlamentar do PSD (Junho)
Vencimento: 3.892.53 euros

24.Nome: Ricardo Carvalho
Cargo: Adjunto do Secretário de Estado da Administração Local e Reforma
Ligação ao PSD: Secretário da Junta de Freguesia Prazeres, eleito pelas listas do PSD
Vencimento: 3069,33 euros

25.Nome: João Belo
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Administração Local e Reforma
Ligação ao PSD: PSD/Coimbra
Vencimento: 3069,33 euros

26.Nome: André Pardal
Cargo: Especialista do gabinete (?)
Ligação ao PSD: Vice-presidente da JSD; Delegado no último Congresso do PSD (XXXII)
Vencimento: 3069,33 euros

27.Nome: Diogo Guia
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Ligação ao PSD: Membro da Assembleia Municipal Torres Vedras pelo PSD
Vencimento: 3.892.53 euros

28.Nome: Sónia Ferreira
Cargo: Especialista(?) do gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Ligação ao PSD: Candidata a deputada pelo PSD nas últimas eleições Legislativas
Vencimento: 3.069,33 euros

29.Nome: Manuel Martins
Cargo: Adjunto do Ministro da Economia e do Emprego
Ligação ao PSD: Integrou as listas do PSD à junta de freguesia de Santa Isabel; Delegado ao Congresso do PSD
Vencimento: 3.069,34 euros

30.Nome: Álvaro Reis Santos
Cargo: Chefe de gabinete do sec. de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Ovar
Vencimento: 3.892,53 euros

31.Nome: Quirino Mealha
Cargo: Adjunto do secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Colaborou com o Instituto Sá Carneiro
Vencimento: 3.463,49 euros

32.Nome: Jaime Bernardino Alves
Cargo: Adjunto do secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Ex-presidente da Comissão Política do PSD/Resende
Vencimento: 3.069,34 euros

33.Nome: Rui Trindade
Cargo: Especialista(?) do gabinete do sec.de Estado Adj.da Economia e do Desenv. Regional
Ligação ao PSD: Deputado na Assembleia de freguesia de Mafamude pelo PSD
Vencimento: 3.069,34 euros

34.Nome: Isabel Nico
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado do Emprego
Ligação ao PSD:Foi adjunta do sec. de Estado das Obras Públicas, Jorge Costa, num Governo PSD
Vencimento: 3.069,34 euros

35.Nome: Amélia Santos
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado do Emprego
Ligação ao PSD:Foi chefe do Gabinete do Secretário de Estado das Obras Públicas, José Castro, no Governo de Durão Barroso
Vencimento: 3.892,53 euros

36.Nome: Carla Mendes Sequeira
Cargo: Especialista (?) no gab. do sec. de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação?)
Ligação ao PSD: Em 2006 era membro do Conselho Nacional do PSD
Vencimento: 4.297,75 euros

37.Nome: Margarida Benevides
Cargo: Especialista(?) no gabinete do sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Foi delegada ao XIX Congresso Nacional da JSD em 2007
Vencimento:3.069,34 euros

38.Nome: Carlos Nunes Lopes
Cargo: Chefe do gabinete do Sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Presidente do PSD/Mangualde
Vencimento:3.892,53 euros

39.Nome: Marcelo Rebanda
Cargo: Chefe do gabinete do Sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Foi adjunto da secretária de Estado do Turismo
Vencimento:3.069,34 euros

40.Nome: Eduardo Diniz
Cargo: Chefe do gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Ligação ao PSD: Foi assessor do gabinete do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Fernando Bianchi de Aguiar num anterior Governo PSD
Vencimento:3.892,53 euros

41.Nome: Joana Novo
Cargo: Chefe do gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Ligação ao PSD: Candidata a deputada municipal de Viana do Castelo nas autárquicas de 2009 na coligação PSD-CDS
Vencimento:3.069,33 euros

42.Nome: Ana Berenguer
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado do Mar
Ligação ao PSD: Foi adjunta do secretário de Estado Adjunto e das Pescas, Luís Filipe Gomes, no Governo de Durão Barroso
Vencimento:3.069,33 euros

43.Nome: Paulo Assunção
Cargo: Especialista(?) do gabinete do Secretário de Estado do Mar
Ligação ao PSD: Foi adjunto do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Presidência, Feliciano José Barreiras, no Governo de Santana Lopes
Vencimento:2.167,56 euros

44.Nome: Tiago Cartaxo
Cargo: Especialista(?) no gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Conselheiro Nacional da JSD; candidato derrotado à liderança da JSD
Vencimento: 3.069,33 euros

45
Cargo: Especialista(?) no gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Presidente do Gabinete de Estudos do PSD/Cascais
Vencimento: 3.069,33 euros

46.Nome: Nuno Botelho
Cargo: Apoio técnico ao gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Vereador do PSD na Câmara Municipal de Loures
Vencimento: 1930 euros

47.Nome: Paulo Nunes Coelho
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Foi chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Local de Miguel Relvas, no Governo Durão
Vencimento: 3.892,53 euros

48.Nome: António Lopes
Cargo: Adjunto do gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Foi candidato à Câmara Municipal da Azambuja pelo PSD
Vencimento: 3.069,33 euros

49.Nome: Ricardo Morgado
Cargo: Especialista/Assessor do Secretário de Estado do Ensino Superior
Ligação ao PSD: JSD
Vencimento: 2505,47 euros

50.Nome: Francisco José Martins
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Ex- chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do PSD
Vencimento: 3.892,53 euros

51.Nome: Francisco Azevedo e Silva
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Ex- chefe de Gabinete de Manuela Ferreira Leite
Vencimento: 3.069,33 euros

52.Nome: José Martins
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Adjunto do Secretário de Estado da PCM, Domingos Jerónimo no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 3.069,33 euros

53.Nome: Ana Cardo
Cargo: Especialista jurídica no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Adjunta do gabinete de Teresa Caeiro (CDS), no Governo Santana Lopes
Vencimento: 3.069,33 euros

54.Nome: Luís Newton Parreira
Cargo: Especialista(?) no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Presidente da secção D do PSD Lisboa
Vencimento: 3.163,27 euros

55.Nome: João Villalobos
Cargo: Assessor no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Prestação de serviços de assessoria em Comunicação Social e New Media, junto Gabinete dos Vereadores PPD/PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.163,27 euros

56.Nome: Inês Rodrigues
Cargo: Adjunta da secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário
Ligação ao PSD: Adjunta do gabinete da secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, no Governo de Durão Barroso
Vencimento: 3.069,33 euros

57.Nome: Marta Neves
Cargo: Chefe de gabinete do ministro da Economia
Ligação ao PSD: Adjunta do ministro as Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 5.b21,30 euros

58.Nome: Fernando Faria de Oliveira
Cargo: Chairman da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado do PSD

59.Nome: António Nogueira Leite
Cargo: Vice-presidente da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Conselheiro económico do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho

60.Nome: Norberto Rosa
Cargo: Vice-presidente da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado em Governos PSD (Cavaco Silva e Durão Barroso)

61.Nome: Nuno Fernandes Thomaz
Cargo: Vogal da Comissão Executiva da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado de Santana Lopes

62.Nome: Manuel Lopes Porto
Cargo: Presidente da Mesa da Assembleia-geral da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, eleito nas listas do PSD

63.Nome: Rui Machete
Cargo: vice-pesidente da Mesa da Assembleia-geral da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-presidente do PSD

64. Nome: Joana Machado
Cargo: Assessora do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Integrou as listas do CDS-PP para a Assembleia Municipal de Lisboa nas autárquicas de 2001
Vencimento: 2.364,50 euros

65. Nome: André Barbosa
Cargo: Assessor do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Ex-assessor do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Vencimento: 2.364,50 euros

66. Nome: Tiago Leite
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Candidato do CDS a Presidente da Câmara de Santarém nas autárquicas de 2009 e nº3 na lista de deputados à Assembleia da República nas últimas eleições Legislativas.
Vencimento: 3.892,53 euros

67. Nome: José Amaral
Cargo: Chefe de gabinete dSecretária de Estado do Turismo
Ligação ao CDS: Candidato nas Europeias como suplente, nas listas do CDS.
Vencimento: 3.892,53 euros

68. Nome: Antero Silva
Cargo: Adjunto da ministra da Agricultura
Ligação ao CDS: Líder do grupo municipal do CDS/PP na assembleia municipal de Vila Nova de Famalicão e membro da JP
Vencimento: 3.069,33 euros

69. Nome: Carolina Seco
Cargo: Adjunta Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
Ligação ao CDS: Era a nº3 da lista à Assembleia da República pelo CDS no distrito de Viana do Castelo
Vencimento: 3.069,33 euros

70. Nome: Tiago Pessoa
Cargo: Chefe do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Presidente do Conselho Nacional de Fiscalização do CDS
Vencimento: Vencimento de origem (HS-Consultores de Gestão, SA)

71. Nome: João Condeixa
Cargo: Adjunta do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Candidato pelo CDS em Lisboa nas últimas Legislativas
Vencimento: 3069,33 euros

72. Nome: Diogo Henriques
Cargo: Adjunta do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Chefe de gabinete da presidência do CDS-PP.
Vencimento: 3069,33 euros

73. Nome: Arlindo Henrique Lobo Borges
Cargo: Assessor do Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
Ligação ao CDS: Deputado municipal pelo CDS em Braga
Vencimento: 3069,33 euros

NOTA: TERÁ ESTA GENTE SIDO NOMEADA POR MÉRITO OU BASTA-LHES APENAS A QUALIDADE DO CARTÃO DO PARTIDO? E QUE HÁ NOMEADOS QUE TIVERAM CARGOS DE RESPONSABILIDADE EM GOVERNOS ANTERIORES E QUE POR ISSO SÃO CO-RESPONSÁVEIS PELO DESCALABRO A QUE O PAÍS CHEGOU!