sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
A QUEM VAMOS VENDER A EDP E PORQUÊ?
EDP
Marques Mendes acusa Mexia de favorecer E.ON
Mariana Adam
16/12/11
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China pede "transparência" e "imparcialidade" na venda da EDP
O ex-presidente do PSD criticou a "falta de independência" do presidente da EDP no processo de privatização da eléctrica.
A poucos dias de ser revelado o vencedor do processo de privatização da EDP aumentam as vozes a acusar Portugal de estar a favorecer os alemães. Depois do Financial Times ter feito manchete a denunciar o facto de Merkel estar a pressionar Passos Coelho para escolher a E.ON, ontem à noite na TVI, foi a vez de Marques Mendes acusar o presidente da EDP.
"O Dr. António Mexia em pleno processo de privatização foi à Alemanha visitar um dos concorrentes, a E.ON, e isto foi transmitido como um sinal de que ele estava a patrocinar a candidatura dos alemães contra a candidatura dos brasileiros e dos chineses, isto é do pior que pode acontecer. Eu pergunto: ele foi à Alemanha a titulo de que? A mando do governo? Não me parece. Foi negociar algum lugar para ele? Sim, porque já se diz que além de se manter como presidente da EDP, se os alemães ganharem vai ter um lugar mesmo na administração na Alemanha", afirmou ontem , Marques Mendes, actualmente administrador executivo da empresa Nutroton Energias.
"O presidente da EDP devia ser um exemplo de isenção total. Não pode haver nenhum sinal de preferência por este ou desvantagem em relação àquele. Não é bom este comportamento. É importante que tudo decorra com a maior das transparências", conclui o ex-presidente do PSD.
Merkel tentou convencer Passos a vender EDP à E.ON
O jornal britânico escreve no inicio desta semana, em manchete, que a chanceler alemã, "numa conversa recente" com Pedro Passos Coelho, "procurou sublinhar os benefícios da oferta da E.ON" pela EDP.
O Financial Times relata o assunto na forma de "Governo alemão dá uma ajuda à E.ON na corrida à privatização da EDP". E um desses "benefícios" é a alegada disponibilidade da empresa alemã, que está entre os quatro finalistas à oitava fase de privatização da EDP, em transferir activos da unidade de energias renováveis para Portugal, o que seria positivo para a economia nacional.
Além da E.ON, na corrida pelos 21,35% que o Estado vai vender na EDP estão também Three Gorges, Eletrobras e Cemig.
Marques Mendes acusa Mexia de favorecer E.ON
Mariana Adam
16/12/11
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China pede "transparência" e "imparcialidade" na venda da EDP
O ex-presidente do PSD criticou a "falta de independência" do presidente da EDP no processo de privatização da eléctrica.
A poucos dias de ser revelado o vencedor do processo de privatização da EDP aumentam as vozes a acusar Portugal de estar a favorecer os alemães. Depois do Financial Times ter feito manchete a denunciar o facto de Merkel estar a pressionar Passos Coelho para escolher a E.ON, ontem à noite na TVI, foi a vez de Marques Mendes acusar o presidente da EDP.
"O Dr. António Mexia em pleno processo de privatização foi à Alemanha visitar um dos concorrentes, a E.ON, e isto foi transmitido como um sinal de que ele estava a patrocinar a candidatura dos alemães contra a candidatura dos brasileiros e dos chineses, isto é do pior que pode acontecer. Eu pergunto: ele foi à Alemanha a titulo de que? A mando do governo? Não me parece. Foi negociar algum lugar para ele? Sim, porque já se diz que além de se manter como presidente da EDP, se os alemães ganharem vai ter um lugar mesmo na administração na Alemanha", afirmou ontem , Marques Mendes, actualmente administrador executivo da empresa Nutroton Energias.
"O presidente da EDP devia ser um exemplo de isenção total. Não pode haver nenhum sinal de preferência por este ou desvantagem em relação àquele. Não é bom este comportamento. É importante que tudo decorra com a maior das transparências", conclui o ex-presidente do PSD.
Merkel tentou convencer Passos a vender EDP à E.ON
O jornal britânico escreve no inicio desta semana, em manchete, que a chanceler alemã, "numa conversa recente" com Pedro Passos Coelho, "procurou sublinhar os benefícios da oferta da E.ON" pela EDP.
O Financial Times relata o assunto na forma de "Governo alemão dá uma ajuda à E.ON na corrida à privatização da EDP". E um desses "benefícios" é a alegada disponibilidade da empresa alemã, que está entre os quatro finalistas à oitava fase de privatização da EDP, em transferir activos da unidade de energias renováveis para Portugal, o que seria positivo para a economia nacional.
Além da E.ON, na corrida pelos 21,35% que o Estado vai vender na EDP estão também Three Gorges, Eletrobras e Cemig.
SALÁRIOS MULTIMILIONÁRIOS
ANA MARIA FERNANDES A NOVA CEO DA EDP RENOVÁVEIS
QUEM É ESTA FULANA?
O que é que ela fará tão bem feitinho que mereça um ordenado destes?
220.000 contos/ ano ou 15.700 contos/Mês
...
A NOVA CEO da EDP Renováveis ...que só vai dar dividendos em 2020!!!
Com uma remuneração anual fixa de 384 mil euros (cerca de 77.000 contos) à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e aindaum prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.
Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes receberá mais de 1,1 milhão de euros (220.000 contos) no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa. Os valores mencionados constam do contrato de admissão.
Comentário de Júlia P. Brito
Por onde anda o nosso dinheiro
São quase 200 salários mínimos ou seja são precisos 200 portugueses com o salário mínimo para perfazerem o vencimento de um só trabalhador. Como é possível ? É pior do que no Futebol. Assim a EDP obriga os clientes a pagar os erros da sua gestão, como nasdívidas incobráveis que quer exigir aos pagadores honestos.
...e depois Portugal continua a aumentar o nº de pessoas pobres (que já vai em 22% da população). Continuamos a perguntar: Que país é este ?
...e estes "ladrões" que tanto se defendiam dizendo que no "tempo da outra senhora" era isto e aquilo. Para quê ? Para justificarem os seus "assaltos" continuados e quase descarados ? Só se um regime dito democrático também é isto ! Não será também por estes exemplos (que vêm de cima) que outro tipo de ladrões anda agora por aí, com grande força ?
ÓH DA GUARDA, ACUDAM, ESTAMOS A SER INVADIDOS POR LADRÕES QUE NOS ASSALTAM OS BOLSOS !...
ESTOU MESMO A VER O POVÃO A SAIR À RUA PARA ACABAR COM ESTE DESMANDO...
ENTÃO ESTE GOVERNO DIZIA QUE ÍA TRATAR ESTAS QUESTÕES COM LISURA E ACABAR COM ORDENADOS MILIONÁRIOS !... AFINAL, É TUDO TRETA ...
JÁ NÃO CHEGAM OS LADRÕES DO BPN, BCP, ETC.
A OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE FORA
Desculpem-me os que para aqui não estiverem voltados mas não resisti a deixar-vos aqui um comentário que vi num dos Blogs que frequento e que nunca por nunca ser passaria na nossa Comunicação Social. Vale a pena ler!
A OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE FORA
1.A operação Face Oculta com Rabo de Fora destinava-se, de facto, a fazer o máximo de ruído possível para desviar as atenções do tenebroso folhetim BPN.
2.Ainda hoje visa em parte isso mesmo, apesar de estar um pouco descaída para robalos e alheiras...
3.Com a face oculta, valia tudo! Até escutas ilegais ao primeiro ministro - o que, num estado de Direito, deveria ter resultado no julgamento dos responsáveis pelas gravações.
4.A páginas tantas, a operação Face Oculta foi redireccionada, passando a visar principalmente Sócrates e o seu governo. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar completamente cabo do PSD.
5.Do folhetim BPN ignoram-se ainda hoje numerosos episódios. Aquilo é uma torrente de lama inesgotável.
6.Que eu me lembre, o agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, não foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN - inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido. A táctica então escolhida pela quadrilha laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo, para averiguar se Sócrates estava ou não a asfixiar a comunicação social!! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.
7.Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.
8.Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras. Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a "cedê-los" generosamente ao Estado para lá construir o IPO. Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas comissõezinhas a transferir para a Suíça.
9.Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!!!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todo os assuntos e tinha óptimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome, pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.
10.Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do município de Oeiras."
11.Como assim, "mudança de opinião do governo"?
12.Na verdade, Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa, que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.
13.No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido provavelmente muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte Lima até talvez já tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.
14.Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo, em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do traiçoeiro Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse mês. Não sabemos nem podemos saber o que terá levado o PR a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes. Que Cavaco queria a pele de Correia de Campos, foi bem visível. Por causa do fracasso do projecto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clan Lima e à mafia laranja? É bem possível!
Júlio Nov 20th, 2011 at 16:30
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
PASSOS COELHO DEVE "MARIMBAR-SE" PARA OS CREDORES
Durante um jantar em Castelo de Paiva, o líder do PS-Aveiro, Pedro Nuno Santos, disse que Portugal tem uma "bomba atómica" para "usar na cara dos alemães e franceses".
Quinta feira, 15 de dezembro de 2011
Durante um jantar de Natal, no passado fim-de-semana, em Castelo de Paiva, o deputado socialista e líder do PS-Aveiro, Pedro Nuno Santos, disse que o Governo devia "marimbar-se" para as exigências dos credores internacionais e poupar os portugueses aos sacrifícios.
Agora, o vice-presidente da bancada socialista dizque nunca defendeu que Portugal deixe de pagar a dívida aos países credores como sugerem as declarações feitas no sábado e captadas pela Rádio Paivense FM.
Essas declarações "são alguns segundos de uma intervenção muito longa, mas não fiz a apologia ao não pagamento da dívida", afirmou Pedro Nuno Santos à Lusa. "Aquilo que quis dizer é que um Governo na situação em que o nosso está deve usar todas as armas negociais para impor melhores condições e, de certa forma, aliviar os sacrifícios que têm sido impostos ao povo português. E isso reafirmo", acrescentou.
Num jantar de Natal do PS em Castelo de Paiva, o vice-presidente da bancada do PS referiu que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional.
"Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem", disse na altura em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas hoje pela Renascença.
"A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em que nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema enquanto político e deputado de o dizer", acrescentou no jantar.
Intervenção tinha registo "popular e informal"
"Eu fiz uma intervenção num jantar de militantes num registo mais popular e informal, mas reafirmo o que quis dizer", assegurou hoje à Lusa o também presidente da Federação de Aveiro do PS.
"Vivemos uma crise existencial na Europa, não estamos num tempo de falinhas mansas e se tivermos de optar entre os interesses dos países credores e os interesses do povo português, não hesitarei - e acho que nenhum político deve hesitar - na defesa dos interesses do povo português", explicou.
"Há limites para os sacrifícios que se pode impor a um povo e se a situação económica em Portugal continuar a agravar-se, o Governo português - como qualquer Governo de países periféricos em dificuldades - deve usar todas as armas negociais que tiver ao seu dispor para conseguir melhores condições para o crescimento económico e até para o pagamento da própria dívida", adiantou ainda, acrescentando que "foi com este objetivo que fez aquelas declarações".
Sublinhando que a dívida de Portugal é "uma arma negocial", Pedro Nuno Santos defendeu também que os países periféricos endividados "deviam constituir uma aliança - tal como faz a França e a Alemanha - e pressionar mudanças na União Europeia que permitam não sacrificar mais os povos".
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/deputado-do-ps-diz-que-governo-deve-marimbar-se-para-credores-videos=f694497#ixzz1gcNS6StV
O JULGAMENTO DE JACQUES CHIRAC UM EXEMPLO A SEGUIR PELA JUSTIÇA PORTUGUESA
Antigo Presidente da França foi condenado a prisão, com pena suspensa, devido a desvio de dinheiros públicos. Jacques Chirac faltou ao julgamento por causa da sua condição de saúde.
Quinta feira, 15 de dezembro de 2011 - EXPRESSO
Jacques Chirac foi acusado de desvio de fundos públicos, abuso de confiança e conflitos de interesse ilegais
Olivier Weiken/EPA
Um tribunal francês julgou o antigo Presidente Jacques Chirac num caso de desvio de fundos públicos para financiamento ilegal do partido conservador RPR, que na altura liderava o país, e aplicou-lhe uma pena suspensa de dois anos de prisão.
Jacques Chirac, ícone na política francesa de há décadas, é o primeiro ex-chefe de Estado francês a enfrentar um processo desde a II Guerra Mundial. O antigo Presidente, de 79 anos, não esteve presente no julgamento porque os médicos consideram que ele sofre de "severos lapsos de memória".
O tribunal considerou que Jacques Chirac é culpado em dois casos que envolvem falsos empregos criados no partido RPR, que ele liderou entre 1977 e 1995. O político foi acusado de desvio de fundos públicos, abuso de confiança e conflitos de interesse ilegais.
Idade e status foram tidos em conta
O político nega qualquer culpa. Os dois anos de pena suspensa ficam no registo criminal de Chirac, mas fazem com que não tenha de ir para trás das grades. Na aplicação da pena foi tido em conta pelo tribunal a idade, a saúde e o status do ex- Presidente.
Excecionalmente, o Ministério Público francês tinha solicitado que o caso fosse arquivado por falta de provas, mas o tribunal discordou dizendo que a culpa de Jacques Chirac resulta de "práticas de longa duração no financiamento ilegal do partido".
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/chirac-culpado-em-caso-de-corrupcao=f694505#ixzz1gcIa5hOd
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Nisto apareceu uma carrinha de onde saíram dois homens de uniforme ... pegaram no homem que gritava, meteram-no dentro da carrinha e abalaram ... a carrinha estava identificada e dizia ... Manicómio ...
AS DIFERENÇAS ENTRE OS DEPUTADOS PORTUGUESES E OS DEPUTADOS DO REINO UNIDO
DEPUTADOS NO REINO UNIDO
Para os portugueses é de estranhar, mas importa saber como tudo é diferente!
OS DEPUTADOS DO REINO UNIDO (UM PAÍS DESENVOLVIDO E RICO), NA MÃE DO PARLAMENTO, PAUTAM A SUA CONDUTA POR REGRAS BEM DIFERENTES DAS DOS NOSSOS PARLAMENTARES:
1- não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2- não têm escritórios, nem secretárias, nem tão pouco automóveis;
3- não têm direito a alojamento/residência pagas pelo Estado (pagam pela sua residência seja em Londres ou na província;
4- pagam por todas as despesas, como todo e qualquer trabalhador;
5- não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando em serviço do próprio Parlamento;
6- o seu salário equipara-se ao de um chefe de secção de qualquer repartição pública.
Em suma: os deputados ao Parlamento Britânico são SERVIDORES DO POVO QUE OS ELEGEU E NÃO PARASITAS DO MESMO!
E apropósito, sabiam que em Portugal os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia da República têm direito a um subsídio de 80% do seu vencimento? Isto é, se fora do Estado ganhasse, por exemplo, 1.000,00 €, na Assembleia ganharia 1.800,00 €. Porquê? Profissão de desgaste rápido?
QUE ESPÉCIE DE PAÍS DEMOCRÁTICO É ESTE?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
UMA VIAGEM PELO MUNDO EM PORTUGUÊS - LUSOTOPIA
São Tomé e Princípe
Uma história comum com mais de cinco séculos.
Senegal
A presença portuguesa neste país, ultrapassou durante séculos o simples comércio. A mestiçagem foi aqui uma realidade. Chegaram em meados do século XV, criando postos comerciais na foz do Rio Senegal, penetrando até Bambouk, no interior, à procura de ouro, mas também em busca de escravos. Durante o período de ocupação espanhola (1580-1640), os portugueses começaram a ser afastados pelos holandeses (1617) e depois pelos franceses (1630), mas a sua presença permaneceu até à actualidade.
Sítios classificados pela UNESCO: Ilha de Gorea: http://whc.unesco.org/sites/fr/26.htm; http://webworld.unesco.org/goree/fr/visit.shtml
Singapura
Os portugueses chegaram a esta ilha no inicio do século XVI, iniciando desde logo um processo de miscegenação. Uma significativa comunidade de luso-descendentes falava o português ainda em meados do século XX.
Santa Helena, Ilha
Esta ilha foi descoberta e povoada pelos portugueses. João da Nova Castela terá sido o primeiro a desembarcar na Ilha, a 21 de Maio de 1502, no regresso de uma viagem à India. Os ingleses chegaram à Santa Helena em fins do século XVI conduzidos pelos portugueses. A Ilha ficou famosa por aqui ter sido preso o ditador Napoleão Bonaparte, depois de ter sido derrotado na batalha de Waterloo(1815).
Salomão, Ilhas
Descobertas pelo navegador português Pedro Fernandes Queirós ao serviço de Espanha.
Suíça
A suíça foi desde o século XIX uma estância de repouso para muitas das famílias mais abastadas de Portugal. O actual pretendente ao trono de Portugal - D.Duarte Pio de Bragança, nasceu em Berna, na Suíça, em 1945, onde a sua família se refugiou.
Somália
Os portugueses chegaram à Somália em fins dos século XV, iniciando uma longa guerra com os muçulmanos que dominavam a região. No início do século XVI, Ahmad Gurey ibn Ibrahim al-Ghazi (1506-1543), Sultão de Harar, cria um poderoso estado muçulmano na região, expulsando os etiopes do litoral da costa oriental de África.
Suécia
Quem visita o National Museum of Fine Art, em Estocolmo, não pode deixar de admirar uma magnifica tapeçaria do século XVI dedicada à chegada de Vasco da Gama à India. Um acontecimento de repercussão mundial.
Serra Leoa
Os portugueses chegaram a esta região em 1462, nma expedição comandada por Pedro Sintra. As altas montanhas que avistaram sugeriram-lhes a imagem de "leões" daí o nome que atribuiram a este país. Desde o século XV a Serra Leoa era muito conhecida por ser uma terra de lançados, isto é, de portugueses que penetravam pelo interior de África, onde passavam a viver, adoptando os costumes locais. Esta é a razão porque neste país existem muitos naturais descendentes de portugueses.
Suriname
Antiga Guiana Holandesa acolheu no século XVII, muitos judeus portugueses oriundos da Holanda, no que foram ajudados por um rico judeu português da cidade de Amesterdão. Fundaram uma sinagoga em Paramaribo, um teatro (séc.XVIII), uma sociedade literária -Decando Docenur (1785) e outras instituições que espelham o grande dinamismo desta comunidade.
Saara Ocidental
O primeiro europeu a passar o Cabo do Bojador foi Gil Eanes, em 1434, sendo no local erguida uma fortaleza. Esta praça armada acabou por ficar para os espanhóis. Em 1975 a Espanha abandonou o Saara Ocidental, que desde então é palco de um violento conflito. Subsistem na local vestígios de fortificações.
Tibete
Nas suas andanças pelo interior da Ásia, no inicio do século XVII, os portugueses da Companhia de Jesus, Bento Góis, João Fernandes e António de Andrade chegaram ao Lago Mansovar, no Tibete (Himalaias).
No Tibete, António Andrade, natural de Oleiros (distrito de Castelo Branco), estabeleceu o primeiro centro missionário em Chaparanque, no então Reino de Guge, onde construiu uma igreja cristã. Nas suas explorações do Himalaias descobriu uma das principais nascentes do Rio Ganges.
Durante uma jornada de três meses passou por várias tormentas e dificuldades que quase lhe custaram a vida. Atravessou os Himalaias pela porta de Mana, a cinco mil e 604 metros de altitude.
Publicou em 1624, o relato desta expedição no seu Novo Descobrimento do Gran Cathayo ou Reinos do Tibete. Os documentos contam a viagem desde Agra, no Norte da Índia, até à montanha sagrada de Kalaish, a Tsaparang, no antigo reino de Guge, ao Lago de Mansorovar e Rudok, na província de Hou Tsang, no Tibete. A Carta teve um enorme sucesso na Europa, com traduções em francês, espanhol, alemão e italiano.
O Tibete foi ocupado pela China no dia 19/3/1959. O último Dailai Lama (XIV) visitou Portugal em Novembro de 2001 e Setembro de 2007, onde existem cerca de 10 mil budistas.
João Garcia
Célebre alpinista português escalou, no Tibete, entre outros os seguintes picos:
Monte Evereste (8.848 m, em 1999)
Pomori (7.161 m, m 2002)
Shishapangma (8.013 m, e 2006)
Trindade
A presença portuguesa nesta ilha tem origem numa vaga de emigrantes madeirenses (1846).
Tristão da Cunha, Ilha
Minúscula ilha descoberta em 1506 ou 1509 pelo navegador português Tristão d'Acunha.
Tanzânia
Na actual Tânzania os portugueses construíram no século XVI duas importantes fortalezas, a de Quiloa e Melinde, sendo a primeira a mais importante.
Tailândia (Sião)
Os portugueses chegaram á Tailândia em 1509, mas foi depois de terem conquistado Malaca (1511) que estabelecem uma aliança com este reino asiático budista.
Turquia
O Império Otomano entre fins do século XV e o início do século XIX, esteve quase sempre em guerra com Portugal no Mediterrêneo e no Oriente.
Tunísia
Tunes (ou Túnis) foi entre o século XIV e princípios do XIX um dos maiores centros de pirataria do Mediterrâneo, com contínuas incursões pelo Atlântico. Portugal organizou ou participou em muitas expedições armadas contra os seus piratas e corsários.
Entre as muitas acções do século XVI, destaca-se em 1535, o apoio dado a Carlos V na conquista desta cidade, com uma armada portuguesa comandada por António de Saldanha. Em Outubro de 1799 uma esquadra portuguesa ataca o porto Tunes. (ver:Argélia).
A partir de finais do século XV, a Tunísia tornou-se na pátria de exílio para milhares de judeus portugueses e espanhóis que aí se refugiaram devido às perseguições religiosas que eram vítimas. Entre estes judeus conta-se Abraão Zacuto, astrónomo de D. João II. Em Tunes, Zacuto escreveu a História dos Judeus, desde a Criação do Mundo até 1500, assim como vários tratados astronómicos. Esta comunidade de judeus portugueses chegou até ao século XX, quando foi devastada por novas vagas de perseguições religiosas.
Na segunda metade do século XX os dois países voltam a cruzarem-se na História. Após a independência da Túnisia (1956), este país passou a apoiar activamente a luta contra o colonialismo em África. Em Janeiro de 1960 realizou-se em Tunes, a IIª. Conferência dos Povos Africanos, onde o presidente tunisino (Bourguina) apelou à luta armada contra a presença dos portugueses em África. Em Dezembro os seus soldados que estavam no Congo (ex-Zaire) ao serviço da ONU armaram a UPA (antepassado da FNLA), que no dia 15 de Março de 1961 fizeram uma brutal matança de portugueses no norte de Angola. Milhares de crianças, mulheres e homens foram chacinados, ninguém foi poupado. Começou desta forma a guerra nas antigas colónias africanas de Portugal.
Nas últimas décadas a Tunísia é um dos destinos turísticos mais apreciados pelos portugueses.
Timor
Uma história comum com mais de cinco séculos.
Uruguai
Desde o inicio do século XVI que os portugueses exploravam este território. Diz a tradição que o nome da capital do Uruguai - Montevideu, foi dado por um gajeiro português da frota de Fernão de Magalhães. Avistando um monte, terá gritado "Monte vide eu " (Monte vi eu). Desta frase formou-se a palavra Montevideu.
Ucrânia
Apesar da distância muitos portugueses andram na Ucrânia, nomeadamente ao serviço do Czar da Rússia. No reinado de Catarina II, na segunda metade do século XVIII, Moscovo conquistou o Sul da Ucrânia ao Império Otomano. Entre os militares ao serviço da Rússia que conquistaram praças como Ismail e Otchakov, estavam oficiais portugueses, nomeadamente Gomes Freire de Andrade.
Os seus navios também frequentavam o porto de Odessa, no Mar Negro, para onde levam sal e peixe salgado, e traziam cerais. Em 1871, por exemplo, partiu do porto de Olhão (Algarve) para Odessa, um caíque, capitaneado por António da Silva Guerreiro, para aí comprar cereais.
A imigração acabou por unir os dois países. Por volta do ano 2000, num período de dois ou três anos chegaram a Portugal, mais de 120 mil imigrantes do leste, dos quais mais de metade eram ucranianos. Em 2003 estavam legalizados 64.695.
Vaticano
Roma como sede da Igreja Católica era para todos os países católicos um espaço de afirmação do seu poder.
Vietname (Tonquim)
Corria o ano de 1516 quando os portugueses aqui chegaram, para comerciar, mas também para difundirem o cristianismo.
Venezuela
A presença de portugueses na região data do século XVI, embora a sua presença efectiva seja feita através de um forte fenómeno dos anos 40 e 50 do século XX.
Yemen ( Iémen ou Iêmen )
Ilha de Socotora ou ilha de camatora. Em 1503-1504, uma esquadra portuguesa comandada por Vicente Sodré chega a Socotora. Entre a população parece que existiam ainda vestígios de um cristianismo primitivo. Em 1506 uma expedição sob o comando de Tristão da Cunha conquista a ilha onde é edificada uma fortaleza. O objectivo era controlar toda a navegação do Mar Vermelho. O aloé foi uma das mais interessantes descobertas, a planta de excelente qualidade sendo quase de imediato estudada (Thomé Pires, 1516, Garcia da Horta, etc) e levada para outras regiões, incluindo Portugal (Madeira, continente,e etc).
Zimbabué, Zimbabwe (antiga Rodésia do Sul )
No século XV os portugueses entraram em contacto com o reino do Monomotopa, tendo mantido até à sua completa extinção um intenso intercâmbio. Quase tudo o que se sabe deste importante reino está registado em documentos portugueses.
Zambia (antiga Rodésia do Norte)
A Zambia e o Zimbabué são dois países encravados entre Angola e Moçambique, estando em grande parte deles dependentes para o seu acesso ao mar. Desde o século XVII que exploradores portugueses percorriam estas regiões interiores de África.
Carlos Fontes
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
PORTUGAL VALE A PENA
MOVIMENTO ANTI-POPOTA
AGora que se aproxima a ÉPOCA NATALÍCIA e porque somos por natureza SOLIDÁRIOS
Por isso é que eles são muito solidários: serve para abaterem nos impostos. Ao pagarem menos impostos, é menos dinheiro que o Estado encaixa para redistribuir pela acção social, segurança social, etc.
Ou seja, não está nada mal pensado, mas para estes espertos disfarçados de benfeitores.
É extraordinário como é fácil fazer grande caridade com o dinheiro dos outros!!!
Pedem-nos "apenas" dois euros e fazem-nos o favor de doar um para a caridade.
Claro que quem aparece a doar no final vários milhões são os donos dos grandes hipers e armazéns ... com o nosso dinheiro!
Reparem no que diz o site de um desses supermercados: "Nestes últimos três anos conseguimos angariar (...) um montante superior a um milhão de euros, " ....
Extraordinário realmente, sobretudo se pensarmos que esse milhão de euros foi automaticamente deduzido dos impostos desta empresa .... como se fosse dinheiro deles e não nosso. O mecenato dá 20% de majoração, ou seja, ainda ganham com o dinheiro dos outros.
Se queres dar para caridade dá directamente ...
Então por que damos aos Modelos, Continentes, Wortens?
Ou por outras palavras, aos Belmiros, Soares dos Santos e quejandos? Eles têm obrigação e responsabilidade social a cumprir.
A DIFERENÇA ENTRE UM COVEIRO E UM ASSESSOR
Vejam bem qual é a diferença entre um coveiro e um assessor …………………
Dá que pensar!
EXEMPLO 1
Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro:
No aviso nº ---- (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J.
Para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 euros).
Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na
"... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
Já no aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450 EUR mensais.
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
4. - Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
5. - Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
6. - Os cemitérios fornecem documentação para estudo.
Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
7. - No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 ? MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3.500? só precisa de uma cunha...!!!
Vale a pena dizer mais alguma coisa...?!
Moralidade... precisa-se com urgência!
Por estas e por outras, é que em Portugal existem Coveiros Cultos e Assessores de merda.
Dá que pensar!
EXEMPLO 1
Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro:
No aviso nº ---- (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J.
Para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 euros).
Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na
"... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
Já no aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450 EUR mensais.
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
4. - Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
5. - Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
6. - Os cemitérios fornecem documentação para estudo.
Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
7. - No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 ? MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3.500? só precisa de uma cunha...!!!
Vale a pena dizer mais alguma coisa...?!
Moralidade... precisa-se com urgência!
Por estas e por outras, é que em Portugal existem Coveiros Cultos e Assessores de merda.
JOGADA DE MESTRE DA MAÇONARIA
A Maçonaria é lixada..Esta é claramente uma jogada de mestre da malta
do avental.
Mais cedo ou mais tarde, Duarte Lima acabaria por ser preso para
responder pelo assassinato da secretária do Feteira. Assim, é preso em
preventiva por um crime menor; fica em Portugal; e beneficiará da
refinada morosidade da justiça portuguesa: anos em que aguardará em
liberdade o desfecho do processo, com uma provável prescrição e uma
mais que garantida redução de pena, caso seja condenado.
Entretanto, as autoridades brasileiras podem lavar as mãos de um caso
extremamente complicado, no qual as autoridades portuguesas nem por um
momento quiseram tocar, apesar de serem portugueses a vítima e o
presumível assassino.
Finalmente, encontrou-se o bode expiatório perfeito para as
manigâncias do BPN: enquanto a atenção da opinião pública se foca num
indivíduo já queimado, os outros processos podem continuar a
arrastar-se penosamente na fase de (pseudo) investigação.
O ar está hoje mais desanuviado no seio das lojas... Não foram
detectados vírus nesta mensagem
do avental.
Mais cedo ou mais tarde, Duarte Lima acabaria por ser preso para
responder pelo assassinato da secretária do Feteira. Assim, é preso em
preventiva por um crime menor; fica em Portugal; e beneficiará da
refinada morosidade da justiça portuguesa: anos em que aguardará em
liberdade o desfecho do processo, com uma provável prescrição e uma
mais que garantida redução de pena, caso seja condenado.
Entretanto, as autoridades brasileiras podem lavar as mãos de um caso
extremamente complicado, no qual as autoridades portuguesas nem por um
momento quiseram tocar, apesar de serem portugueses a vítima e o
presumível assassino.
Finalmente, encontrou-se o bode expiatório perfeito para as
manigâncias do BPN: enquanto a atenção da opinião pública se foca num
indivíduo já queimado, os outros processos podem continuar a
arrastar-se penosamente na fase de (pseudo) investigação.
O ar está hoje mais desanuviado no seio das lojas... Não foram
detectados vírus nesta mensagem
O GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL
Vá bardamerda senhor Governador do Banco de Portugal...!!!.
Neste país há investigadores universitários que estudam todos os dias até altas horas da noite, que trabalham continuamente sem limites de horários, sem fins-de-semana e sem feriados. Há professores universitários que dão o seu melhor, que prepararam cuidadosamente as suas aulas pensando no futuro dos seus alunos, que dão o melhor e sem limites pelas suas universidades. Há policias que ganham miseravelmente, que não recebem horas extraordinárias, que pagam as fardas do seu bolso e para sobreviverem têm de prestar os serviços remunerados.
Toda esta gente e muita mais que poderia ser referida foi eleita como a culpada da crise, denunciada como gorduras do Estado, tratada como inutilidade social, acusada de ganhar mais do que a média, desprezada por supostamente não ser necessária para a direita se manter no poder. Mas há uns senhores neste país que ganham muito mais do que a média dos funcionários públicos, que têm subsídios extras para tudo e mais alguma coisa, que cumprem com incompetência as suas funções, que recebem pensões chorudas, que vivem do dinheiro dos contribuintes como todo o Estado, mas que não foram alvo de nenhuma das medidas de austeridade que até hoje foram aplicadas aos funcionários públicos. São os meninos e meninas do BdP.
Ainda as pessoas mal estavam refeitas do anúncio da pilhagem aos seus rendimentos e há um tal Costa, governador do Banco de Portugal, vinha defender que as medidas deste OE deveriam prolongar-se par a além de 2014. Isto é, o senhor defende que os cortes se tornem definitivos. No mesmo dia a comunicação social informava que as medidas de austeridade aplicadas aos funcionários públicos não seriam aplicadas aos funcionários do banco de Portugal, o argumento para tal situação era o da independência do banco.
Mas se o Governo não pode nem deve interferir na gestão do BdP e o senhor Costa se comporta como um cruzamento entre a ave agoirenta e o Medina Carreira o mínimo que se espera é que ele dê o exemplo pois nada o impede de aplicar aos seus (incluindo os pensionistas do BdP) a austeridade que exige aos outros. No caso do BdP o senhor Costa não só estaria a adaptar as mordomias dos funcionários públicos e pensionistas do BdP à realidade do país como estaria a dar um duplo exemplo, um exemplo porque aplica aos seus a austeridade que exige aos outros e um exemplo porque chama os seus a responder pela incompetência demonstrada enquanto entidade reguladora de bancos como o BPN ou o BPP.
Porque razão um professor catedrático de finanças ganha menos do que um quadro do BdP, não recebe subsídio para livros como este e na hora da austeridade perde parte do vencimento e os subsídios enquanto o funcionário público do BdP não corta nada e muito provavelmente ainda recebe um aumento?
E já que falamos no BdP que tanto se bate pela transparência das contas públicas e do Estado enquanto o seu governador anda por aí armado em santinha das finanças, porque razão os vencimentos e mordomias do BdP não aparecem no seu site de forma a que sejam conhecidas pelos contribuintes que as pagam? Todas as colocações, subidas de categoria e remunerações dos funcionários públicos são divulgadas no Diário da República mas o que se passa no BDP é segredo, muito provavelmente para que o povo não saiba e assim manterem o esquema.
Ainda a propósito de transparência seria interessante saber porque razão os fundos de pensões da banca vão ser transferidos para o Estado e o do Banco de Portugal fica de fora. O argumento da independência não pega, o que nos faz recear que o fundo de pensões seja abastecido de formas pouco aceitáveis para os portugueses. Seria interessante, por exemplo, saber a que preço e em que condições uma boa parte do imobiliário que o banco detinha por todo o país foi transferido para o fundo de pensões dos seus dirigentes e funcionários.
É por estas e por outras que o senhor Costa não tem autoridade moral para propor o mais pequeno sacrifício seja a quem for e deveria abster-se de aparecer em público, este senhor só merece a resposta que lhe daria o Almirante Pinheiro de Azevedo: «vá bardamerda, sr. governador»!...
Neste país há investigadores universitários que estudam todos os dias até altas horas da noite, que trabalham continuamente sem limites de horários, sem fins-de-semana e sem feriados. Há professores universitários que dão o seu melhor, que prepararam cuidadosamente as suas aulas pensando no futuro dos seus alunos, que dão o melhor e sem limites pelas suas universidades. Há policias que ganham miseravelmente, que não recebem horas extraordinárias, que pagam as fardas do seu bolso e para sobreviverem têm de prestar os serviços remunerados.
Toda esta gente e muita mais que poderia ser referida foi eleita como a culpada da crise, denunciada como gorduras do Estado, tratada como inutilidade social, acusada de ganhar mais do que a média, desprezada por supostamente não ser necessária para a direita se manter no poder. Mas há uns senhores neste país que ganham muito mais do que a média dos funcionários públicos, que têm subsídios extras para tudo e mais alguma coisa, que cumprem com incompetência as suas funções, que recebem pensões chorudas, que vivem do dinheiro dos contribuintes como todo o Estado, mas que não foram alvo de nenhuma das medidas de austeridade que até hoje foram aplicadas aos funcionários públicos. São os meninos e meninas do BdP.
Ainda as pessoas mal estavam refeitas do anúncio da pilhagem aos seus rendimentos e há um tal Costa, governador do Banco de Portugal, vinha defender que as medidas deste OE deveriam prolongar-se par a além de 2014. Isto é, o senhor defende que os cortes se tornem definitivos. No mesmo dia a comunicação social informava que as medidas de austeridade aplicadas aos funcionários públicos não seriam aplicadas aos funcionários do banco de Portugal, o argumento para tal situação era o da independência do banco.
Mas se o Governo não pode nem deve interferir na gestão do BdP e o senhor Costa se comporta como um cruzamento entre a ave agoirenta e o Medina Carreira o mínimo que se espera é que ele dê o exemplo pois nada o impede de aplicar aos seus (incluindo os pensionistas do BdP) a austeridade que exige aos outros. No caso do BdP o senhor Costa não só estaria a adaptar as mordomias dos funcionários públicos e pensionistas do BdP à realidade do país como estaria a dar um duplo exemplo, um exemplo porque aplica aos seus a austeridade que exige aos outros e um exemplo porque chama os seus a responder pela incompetência demonstrada enquanto entidade reguladora de bancos como o BPN ou o BPP.
Porque razão um professor catedrático de finanças ganha menos do que um quadro do BdP, não recebe subsídio para livros como este e na hora da austeridade perde parte do vencimento e os subsídios enquanto o funcionário público do BdP não corta nada e muito provavelmente ainda recebe um aumento?
E já que falamos no BdP que tanto se bate pela transparência das contas públicas e do Estado enquanto o seu governador anda por aí armado em santinha das finanças, porque razão os vencimentos e mordomias do BdP não aparecem no seu site de forma a que sejam conhecidas pelos contribuintes que as pagam? Todas as colocações, subidas de categoria e remunerações dos funcionários públicos são divulgadas no Diário da República mas o que se passa no BDP é segredo, muito provavelmente para que o povo não saiba e assim manterem o esquema.
Ainda a propósito de transparência seria interessante saber porque razão os fundos de pensões da banca vão ser transferidos para o Estado e o do Banco de Portugal fica de fora. O argumento da independência não pega, o que nos faz recear que o fundo de pensões seja abastecido de formas pouco aceitáveis para os portugueses. Seria interessante, por exemplo, saber a que preço e em que condições uma boa parte do imobiliário que o banco detinha por todo o país foi transferido para o fundo de pensões dos seus dirigentes e funcionários.
É por estas e por outras que o senhor Costa não tem autoridade moral para propor o mais pequeno sacrifício seja a quem for e deveria abster-se de aparecer em público, este senhor só merece a resposta que lhe daria o Almirante Pinheiro de Azevedo: «vá bardamerda, sr. governador»!...
MEMÓRIAS AFRICANAS DE PAULO SALVADOR
Memórias Africanas, Paulo Salvador entrevista Ana Maria Barroné
Caro amigo,
Aqui tem mais uma entrevista ao seu dispor.
Ana Preta, uma mulher de amizades.
Uma mulher inesquecível. Todos a conhecem como Ana Preta. Foi das primeiras mulheres negras a trabalhar para o Exército Português em Moçambique nos anos 60. Veio para Portugal e não quis aceitar o apoio do Iarn. Lutou a pulso, com o marido. Vendeu sapatos, fez comida e foi espalhando o seu dom por todos: a amizade. O resto da sua vida define-se pelas consequências de ser amiga de todos. O bem que lhe vai sendo retribuído é uma marca da vida de uma filha de África, que pelo gosto dos seus petiscos conheceu meio mundo e até cozinhou para Jorge Sampaio
ouvir em www.recordarangola.com
MOÇAMBIQUE - KANIMAMBO
Como angolano, custa-me render às belezas moçambicanas, e não há como negar.
Hoje, será um dos paraísos africanos, para se viver em paz, ainda com muitas carências.
A vida é cara mas nada comparado aos extremos angolanos
Um bem haja para moçambique e moçambicanos. Um destino a considerar a seu tempo.
LM
AS IMAGENS SÃO DE PEQUENA QUALIDADE MAS DÃO PARA ALGUNS AMIGOS (AS) MATAREM SAUDADES.
obrigado por clicar - gracias por hacer
clicthanks for clicking - merci de cliquer
CONVITE - ARQUEOLOGIA E CONTEMPORANEIDADE
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CORAL LUÍSA TODI - CONCERTO DE NATAL
No Sábado dia 17, pelas 21:30 horas, terá lugar na Igreja de S. Julião, em Setúbal, o tradicional Concerto de Natal, com a participação dos dois Corais: Coral Luísa Todi (adulto) e Coral Infantil Luísa Todi. Terá também a participação do organista Élio Carneiro, da soprano Ângela Silva e da contralto Elsa Gomes. Aguardamos a sua presença. |
Rua Carlos Ferreira, 15
2900 - 025 Setúbal
Telef/fax 265 57 21 90
coralluisatodi@gmail.com - www.coralluisatodi.com
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
CONVITE DO MAEDS (MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOGRAFIA) SETÚBAL PARA DIA 17-12-2011, 16H30
A apresentação do livro ficará a cargo de Joaquina Soares (Directora do MAEDS) e contará ainda com a presença do pintor Nuno David que apresentará cerca de 8 trabalhos em técnica mista, inspirados no livro.
Pequeno concerto de saxofone por Rafael Lopes.
... Leitura de Textos por Marília Espírito Santo.
Sobre o livro:
De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. "Tambwe – A Unha do Leão" faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.
Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.
Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.
Sobre o autor:
António Oliveira e Castro nasceu em Angola, no Bongo-Lépi, em 1951, e por uma série de acasos contínua vivo. Só o seu horror pela disciplina e a sua paixão pelo improviso lhe permitiram cultivar a arte da sobrevivência, tantas foram as provocações à morte. Mas destas prefere não falar, pois ainda hoje, por vezes, se deitam de mansinho para lhe roubar o sono. Em 1977, salta directamente dos quadros da Comissão Nacional do Plano, de Angola, para a cozinha do Caravela, em Estocolmo. Mas falta-lhe luz na cidade dos nórdicos e voa para Lisboa, para se esconder, como uma toupeira, nas catacumbas de uma organização política. Experimenta o cinema, a pintura, a poesia, a universidade, a rádio, a publicidade, a agricultura, sem nada levar a sério. Prova, sacia-se e abandona os despojos. Não se encontra. Para sobreviver é obrigado a trabalhar. Fá-lo sem convicção. Sucumbe e renasce por diversas vezes até perceber que o persegue, o desassossega, um fantasma, um sonho. Desde 1973 que colecciona apontamentos para uma história que a consciência lhe exige que escreva: um romance sobre o encontro de culturas. Em 2005 arranja coragem e agarra-se com determinação ao projecto de toda uma vida: A Especiaria.
Anteriormente publicou os volumes de poesia Houve Mesmo Um Dia de Desespero em Que Se Cultivaram Campos de Cicuta (1985) e As Planícies Donde Vim (1987).
Pequeno concerto de saxofone por Rafael Lopes.
... Leitura de Textos por Marília Espírito Santo.
Sobre o livro:
De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. "Tambwe – A Unha do Leão" faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.
Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.
Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.
Sobre o autor:
António Oliveira e Castro nasceu em Angola, no Bongo-Lépi, em 1951, e por uma série de acasos contínua vivo. Só o seu horror pela disciplina e a sua paixão pelo improviso lhe permitiram cultivar a arte da sobrevivência, tantas foram as provocações à morte. Mas destas prefere não falar, pois ainda hoje, por vezes, se deitam de mansinho para lhe roubar o sono. Em 1977, salta directamente dos quadros da Comissão Nacional do Plano, de Angola, para a cozinha do Caravela, em Estocolmo. Mas falta-lhe luz na cidade dos nórdicos e voa para Lisboa, para se esconder, como uma toupeira, nas catacumbas de uma organização política. Experimenta o cinema, a pintura, a poesia, a universidade, a rádio, a publicidade, a agricultura, sem nada levar a sério. Prova, sacia-se e abandona os despojos. Não se encontra. Para sobreviver é obrigado a trabalhar. Fá-lo sem convicção. Sucumbe e renasce por diversas vezes até perceber que o persegue, o desassossega, um fantasma, um sonho. Desde 1973 que colecciona apontamentos para uma história que a consciência lhe exige que escreva: um romance sobre o encontro de culturas. Em 2005 arranja coragem e agarra-se com determinação ao projecto de toda uma vida: A Especiaria.
Anteriormente publicou os volumes de poesia Houve Mesmo Um Dia de Desespero em Que Se Cultivaram Campos de Cicuta (1985) e As Planícies Donde Vim (1987).