quinta-feira, 21 de abril de 2011

TIERRA DE RATONES



Fábula política difundida por Tommy Douglas, prominente activista y político, elegido en 2004 como "El canadiense más grande de todos los tiempos". Reconocido como padre del paso del sistema de salud…


MARAVILHA! SE É ASSIM NO CANADÁ, QUE DIREMOS NÓS?


http://www.youtube.com/watch?v=UtTW72F8xo0&feature=player_embedded

NEGÓCIOS E POLÍTICOS




Camilo Lourenço
BPN: memória curta
camilolourenco@gmail.com


Março de 2001. A revista "Exame", que na altura dirigia, dizia na capa que o Banco de Portugal tinha passado um cartão amarelo ao Banco Português de Negócios.
Dias depois recebi um telefonema de Pinto Balsemão. Assunto: o ex-ministro Dias Loureiro tinha-lhe telefonado por causa do artigo e, na sequência dessa conversa, queria falar comigo.
Acedi prontamente.

A conversa com o ex-ministro foi breve... mas elucidativa: Dias Loureiro estava desagradado com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema com a imagem do banco; não havia qualquer problema com o Banco Português de Negócios; Oliveira e Costa, ex-Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e à época Presidente do Conselho de Administração daquele Banco (hoje em prisão preventiva) referiu que estava muito "incomodado" com a matéria da capa (para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a revista (como efectivamente aconteceu).

Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito.

O que aconteceu depois é conhecido...

Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado.

Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu propriu", ao Banco Central comunicar que a instituição devia estar atenta.

Das duas uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN.

Há uma terceira hipótese... Feia. Mas depois do que vi no assunto BPN já nada me espanta!

No meu dicionário da língua, portuguesa, 5ª edição da "Porto Editora", consta: Político,
adj Que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos;
fig delicado; cortês; astuto; finório;
s.m. indivíduo que trata de política; estadista.

Em consequência do que se passa neste país, proponho à "Porto Editora" que acrescente mais:
adj. Hominho aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade.

Ah! Este senhor foi despedido da "exame" pelo "democrata" Balsemão

DIVULGUEM A INTERNET É AINDA UM MEIO DE COMUNICAÇÃO

QUE OS MEDIA NÃO CONTROLAM!!!!!

ANGOLA - SHUNNOZ DOS SANTOS, "PENSÓLOGO"



Shunnoz Fiel dos Santos - Pensólogo, Poeta e Sofredor Profissional

entrevista para a Radio Fazuma do vídeo Documentário Musical: "E Dreda ser Angolano"


CONTRA O PESSIMISMO

Caros,
Talvez seja melhor olharmos o nosso país por esta perspectiva e deixar de chorar tanto!



"EU CONHEÇO UM PAÍS..."


Por: Nicolau Santos, Director-adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"


Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.

Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.


Eu conheço um país, sediado em Brago, um dos mais prestigiados institutos de investigação científica e inovação do mundo, o MIT.

Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.

Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia alternativas, nomeadamente, através das ondas do mar e do vento, tendo em apenas 6 anos feito diminuir a sua dependência do exterior em energia em cerca de 35% e tem um programa definido para a construção de mais 10 barragens, alguns das quais já em fase de obra.


Eu conheço um país que ainda há apenas 6 anos, produzia 45% das suas necessidades de azeite, que é considerado dos melhores a nível mundial; hoje é exportador de azeite. Para isso, foi decisiva a determinação de, há seis anos, terem sido recomeçado as obras do Projecto do Alqueva, com a construção dos canais que constituem as redes primária e secundária de rega, entretanto paralisadas desde a saída de António Guterres. Por isso, esta obra deverá ficar concluída com 10 anos de avanço em relação ao previsto.

Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os de toda a EU.

Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.

Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar, sem ter de parar, nas portagens das auto-estradas.

Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de cortiça e derivados, nomeadamente rolhas e o único que fabrica sapatos, malas e roupa de senhora a partir do mesmo material.

Eu conheço um país que produz um vinho da alta qualidade a nível mundial e que, ainda recentemente, em duas provas ibéricas, superou vários dos melhores vinhos espanhóis e de outros países.

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade pelo Mundo.

Eu conheço um país que é segundo em net de banda larga na Europa.

Eu conheço um país que tem uma capital com eventos culturais fantásticos que fazem frente a qualquer cidade do mundo. Que tem potencialidades turísticas ilimitadas com restaurantes para todas as carteiras e com comida deliciosa, assim como alojamento para todas as bolsas e de razoável qualidade. Basta ir a Londres e ver toda a gente a comer sandwiches no jardim pois a alimentação atingiu preços exorbitantes nos restaurantes.

Eu conheço um país com uma história ímpar que ligou todos os continentes comercialmente pela primeira vez na história da humanidade no século XVI.

Eu conheço um país que tem a sua selecção de futebol neste momento no 3.º lugar do ranking mundial em mais de 200 nações, só o Brasil e a Espanha estão à frente com poucos pontos de diferença.

Eu conheço um país que conquistou meio mundo nos séculos XV e XVI, com base no respeito pelos outros povos, com base nas trocas comerciais, com base na diplomacia.

Eu conheço um país que venceu os seus compatriotas espanhóis pela força de vontade de um homem chamado Nuno Álvares Pereira e que permitiu a paz para a nação se lançar nos descobrimentos marítimos.


Eu conheço um País que está a criar um medicamento que previne e combate a obesidade.

Eu conheço um País que produz os melhores sapatos do mundo.

Eu conheço um País que produz os fatos usados na Fórmula 1 e nos astronautas da NASA.

Eu conheço um País que produz o melhor software de GPS do mundo.

Eu conheço um País que faz os melhores lasers do mundo, utilizados na medicina e na indústria aeroespacial.

Eu conheço um País que tem um monumento que tem 6 orgãos, sendo o único no mundo (Convento Mafra).

Eu conheço um País que produz os adereços utilizados pela indústria cinematográfica de Hollywood.

Eu conheço um País que tem a maior variedade gastronómica do mundo.

Eu conheço um País que criou a única palete de cores para leitura de daltónicos.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país, aquele em que vive...


PORTUGAL !!!



Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.
Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Vodafone Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).
É este o País de sucesso em que também vivemos, mas nós só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso. É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.

Vamos mudar a nossa mentalidade para ajudarmos o nosso país que tanto precisa de nós, vamos dar o primeiro passo e falar coisas positivas e optimistas.
Deixe-mo-nos de ser pessimistas!

ALGUÉM TEM O ENDEREÇO DE E-MAIL DO FMI?



Alguém tem o endereço de e-mail do FMI para denunciar estes desmandos???

Isto foi tirado do Tribunal de contas..........
Será por isso que nos estão a obrigar a apertar o cinto?????????

AQUI VOS DEIXO ALGUNS EXEMPLOS DE DÚVIDAS QUE O TRIBUNAL DE CONTAS ENCONTROU NAS DESPESAS PÚBLICAS...

POR FAVOR, NÃO DEIXEM DE LER!!!

1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.

- Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€

Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€.

Alguém me elucida sobre esta questão?

2. MATOSINHOS HABIT - MH

- Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 €

Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que uma casa?

3. UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESC. SUP. TECNOLOGIA - PROJECTO TEMPUS

- Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 €

Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em classe executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???

4. MUNICÍPIO DE LAGOA

- 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas: 106.596,00 €

Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!!

5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO

- Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos: 380.666,00 €

Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada....Já para não falar nos restantes acessórios.

6. MUNICÍPIO DE LAGOA

- Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€

Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.

7. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

- VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 €

Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????

8. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA

- AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 €

Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante...

9. CÂMARA MUNICIPAL DE SINES

- Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 €

É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault e muito mais que uma boa casa... E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra...

10. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA

- AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 €

E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. Upsss, outra vez o município de Vale de Cambra...

11. MUNICÍPIO DE BEJA

- Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 €

Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente 7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por porcarias como esta?

COMO É POSSÍVEL NÃO ESTARMOS EM CRISE?

E NINGUÉM VAI PRESO?...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SAHARA OCIDENTAL - VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM





Sahara Ocidental: Departamento de Estado norte-americano confirma violações dos Direitos do Homem por parte de Marrocos‏

Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental

Departamento de Estado norte-americano confirma violações dos Direitos do Homem por parte de Marrocos.

O Departamento de Estado norte-americano confirma as violações dos direitos do Homem cometidas por Marrocos no Sahara Ocidental, destacando que o mandato da MINURSO continua a ser privado do mecanismo de monitorização desses direitos.

No seu último relatório mundial (2010) sobre os direitos do homem, divulgado na passada sexta-feira, o Departamento de Estado sublinha que vários relatórios têm denunciado a existência de assassinatos cometidos pelos agentes de segurança marroquinos, bem como detenções arbitrárias e torturas contra os saharauis, que permanecem impunes.

O relatório refere-se longamente ao assalto militar lançado pelas forças marroquinas contra o acampamento saharaui de Gdeim Izik, em Novembro do ano passado, e ao assassinato do jovem saharaui Najem Garhi, de 14 anos, numa barragem de controle de acesso ao acampamento criado pelas forças marroquinas.

Citando os relatórios da Associação Marroquina dos Direitos Humanos (AMDH) e do Human Rights Watch (HRW), o Departamento de Estado refere que as forças marroquinas haviam usado "força excessiva " para desmontar o acampamento e que várias casas saharauis tinham sido atacados em El Aaiun.

O Departamento de Estado acrescenta ainda que as autoridades marroquinas impediram jornalistas marroquinos e internacionais de se deslocar a El Aaiun nos dias anteriores e posteriores ao desmantelamento do acampamento, o que dificultou a obtenção e verificação das informações.

As autoridades marroquinas detiveram mais de 300 civis saharauis após o desmantelamento do campo, muitos dos quais ainda estão detidos, embora nenhuma acusação formal tenha sido feita contra alguns deles.





Além disso, "muitos dos que foram libertados e a maioria das famílias daqueles que ainda se encontram presos relatam que os funcionários de segurança lhes haviam batido e abusado deles, o que foi confirmado também por ONGs internacionais e locais'', sublinha o relatório.

Para o Departamento de Estado, "informações credíveis indicam que as forças de segurança marroquinas haviam usado a tortura, espancamentos e outras formas de maus-tratos contra os presos saharauis”. "As organizações Human Rights Watch, a Amnistia Internacional e ONGs locais continuam a denunciar os abusos, principalmente contra os defensores da independência saharaui", menciona o documento.

O Departamento de Estado assinala que a Amnistia Internacional, a Associação Saharaui das Vítimas de Violações dos Direitos Humanos e outras ONGs nacionais relataram que, ''em muitos casos, os agentes de segurança haviam usado ou ameaçado os detidos de actos imorais.''
Além disso, segundo diversas ONGs internacionais e locais " — adianta o relatório do Departamento de Estado norte-americano —, o número de queixas contra a polícia marroquina por parte de vítimas saharauis de violações dos direitos humanos tem aumentado constantemente."

Os defensores internacionais e locais dos direitos humanos argumentam muitas vezes que os tribunais tinham muitas vezes "se recusado a ordenar exames médicos ou a considerar os resultados dos exames médicos em casos de tortura dos saharauis», assinala o departamento de Estado.




Sobre este ponto, o relatório cita o caso de 52 saharauis presos pelas forças marroquinas na sequência do desmantelamento do acampamento de Gdeim Izik que em vão pediram exames médicos para provar os actos de tortura que lhes tinham sido infligidos pela polícia.

Além disso, estudantes saharauis que organizaram manifestações de protesto em defesa da causa do Sahara Ocidental têm sido presos e maltratados, um dos quais, Mohamed Berkan foi lançado por um janela numa esquadra de polícia antes de ser condenado a um ano de prisão e a uma multa", afirma o relatório.

No decurso de 2010, "informações credíveis indicam que as autoridades marroquinas impediram certos jornalistas de se encontrar com activistas saharauis", acrescenta o relatório.

O Departamento de Estado assinala que em discurso proferido em Novembro passado (2009), "o rei Mohamed VI havia proclamado não tolerar mais as pessoas que expressam opiniões favoráveis à independência do Sahara Ocidental ".

O relatório, refere ainda, que "os indivíduos e os meios de comunicação (marroquinos) recorreram à auto-censura, e desde então não voltou a aparecer nos Media qualquer referência ao apoio à independência ou a um referendo com a independência como uma das soluções."

(SPS)

Divulgado pela AAPSO

Associação de Amizade Portugal Sahara Ocidental

10-04-2011

http://aapsocidental.blogspot.com/

FERNANDO NOBRE - NUNCA NINGUÉM FOI TÃO RÁPIDO A TRAIR OS SEUS ELEITORES


Os portugueses estão habituados a ser enganados por dirigentes políticos, assim como estão habituados a candidatos trânsfugas, paraquedistas, troca-tintas, camaleões, falsos independentes e oportunistas de vários tipos. Mas nunca ninguém foi tão rápido a trair os seus eleitores e a dar o dito por não dito como Fernando Nobre, o médico que se apresentou nas presidenciais como "o candidato da cidadania" Aquele que há pouco mais de dois meses se exibia nos comícios como única alternativa aos "candidatos do sistema", e que quase se ofendia quando lhe perguntavam se aceitaria cargos de nomeação partidária, vai aparecer agora como de lista do PSD por Lisboa e virtual candidato a presidenta da Assembleia da República.


Possivelmente, Passos Coelho acredita que Nobre lhe vai trazer os votos que obteve na presidenciais. Ora, é fácil perceber que só irão - se forem - para a lista social-democrata os votos dos eleitores acidentais de Nobre que se zangaram com Cavaco, mas que já foram eleitores do PSD. Todos os outros regressarão, como se percebe pela indignação geral com que a notícia foi recebida, ou à abstenção militante ou aos partidos a que pertenciam. Passos fez um péssimo negócio porque o seu candidato maravilha se desvalorizou completamente no próprio acto em que se entregou às delícias da política partidária que dizia abominar.



Este episódio não acrescenta nobreza à política nacional e torna-se ainda mais chocante por ter como protagonista quem menos se esperaria. Dir-se-á que é apenas a opção de um indivíduo. Mas os regimes políticos desacreditam-se e desmoronam-se exactamente por causa dos comportamentos dos indivíduos que os servem, ou que deles se servem. Para a pequena hostória da democraciac portuguesa, esta doi uma semana em que a obsessão da caça ao voto se conjugou com a obsessão da caça ao tacho.


(Texto de Fernando Madrinha, jornalista, publicado no Expresso de 16-4-2011)

terça-feira, 19 de abril de 2011

HUMOR EM TEMPO DE CRISE



Um Alentejano esteve a beber até o bar fechar.
Como era o último cliente, o funcionário informou-o que iam fechar e que ele tinha que sair. O Alentejano levantou-se e caiu no chão...
Tentou novamente levantar-se e caiu novamente.
Optou por se arrastar até à porta do bar.
Tentou levantar-se novamente e voltou a cair.
Já na rua tentou levantar-se e voltou a acontecer o mesmo: Caiu !
Foi assim para casa, tentando levantar-se e caindo sempre.
Já em casa e pela manhã a esposa comentou:
- Ganda bubadêra onte à nôti !
- Ó porra e como é que sabes que ê onte cheguê bêbaduuu?
- Talafonaram do bari. Dêxaste lá a cadêra de rodas ...

CURTA E SÁBIA





CURTA E SÁBIA
Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas. Ele disse:
- Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é Mau! É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego. O outro é Bom! É a alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade,humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta, e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
-"Aquele que você alimenta!"

CARTA DE MARISA MOURA À ADMINISTRAÇÃO DA CARRIS




Carta da Marisa Moura à administração da Carris

Para muitos dos nossos gestores públicos, cúmplices no saque encapotado, e que levaram o país a este descalabro!

Exmos. Senhores José Manuel Silva Rodrigues, Fernando Jorge Moreira da Silva, Maria Isabel Antunes, Joaquim José Zeferino e Maria Adelina Rocha,

Chamo-me Marisa Sofia Duarte Moura e sou a contribuinte nº 215860101 da República Portuguesa. Venho por este meio colocar-vos, a cada um de vós, algumas perguntas:

Sabia que o aumento do seu vencimento e dos seus colegas, num total extra de 32 mil euros, fixado pela comissão de vencimentos numa altura em que a empresa apresenta prejuízos de 42,3 milhões e um buraco de 776,6 milhões de euros, representa um crime previsto na lei sob a figura de gestão danosa?

Terá o senhor(a) a mínima noção de que há mais de 600 mil pessoas desempregadas em Portugal neste momento por causa de gente como o senhor(a) que, sem qualquer moral, se pavoneia num dos automóveis de luxo que neste momento custam 4.500 euros por mês a todos os contribuintes?

A dívida do país está acima dos 150 mil milhões de euros, o que significa que eu estou endividada em 15 mil euros. Paguei em impostos no ano passado 10 mil euros. Não chega nem para a minha parte da dívida colectiva. E com pessoas como o senhor(a) a esbanjar desta forma o meu dinheiro, os impostos dos contribuintes não vão chegar nunca para pagar o que realmente devem pagar: o bem-estar colectivo.

A sua cara está publicada no site da empresa. Todos os portugueses sabem, portanto, quem é. Hoje, quando parar num semáforo vermelho, conseguirá enfentar o olhar do condutor ao lado estando o senhor(a) ao volante de uma viatura paga com dinheiro que a sua empresa não tem e que é paga às custas da fome de milhares de pessoas, velhos, adultos, jovens e crianças?

Para o senhor auferir do seu vencimento, agora aumentado ilegalmente, e demais regalias, há 900 mil pessoas a trabalhar (inclusivé em empresas estatais como a “sua”) sem sequer terem direito a Baixa se ficarem doentes, porque trabalham a recibos verdes. Alguma vez pensou nisso? Acha genuinamente que o trabalho que desempenha tem de ser tamanhamente bem remunerado ao ponto de se sobrepôr às mais elementares necessidades de outros seres humanos?

Despeço-me sem grande consideração, mas com alguma pena da sua pessoa e com esperança que consiga reactivar alguns genes da espécie humana que terá com certeza perdido algures no decorrer da sua vida.

Marisa Moura

» Notícia que originou este meu mail em


OS PELINTRAS DO FMI




Pelintras‏


Depois de o primeiro ministro José Socrates ter anunciado o pedido de ajuda, o país ficou suspenso.

A expectativa era grande, os media anunciavam á exaustão a chegada eminente do FMI.

Eis que na segunda-feira os homens desembarcam na Portela.

Cercados de jornalistas os FMIs (com ar de quem tinha viajado em turística) avançam rapidamente para a saída e apanham ....o primeiro táxi.

???

Aí o País ficou estupefacto. É conhecido o caso de um reformado que quase sufocou ao engolir abruptamente um ovo cozido quando acompanhava o directo na SIC Notícias.

Os gajos foram de táxi?????

Nem chauffeur nem limusina, nada, niente ....Táxi.

Portugal pode estar à rasca, mas aqui qualquer quarto secretário do governo tem pelo menos um carro com dois chauffeurs ao dispor, isto para não falar no primeiro ministro que tem 10 chauffers e "N" carros, o ultimo dos quais é este chiquérrimo Audi A8 com corninhos luminosos.

A surpresa não ficou por aqui.

No dia seguinte os camones foram a penates do hotel até ao Ministério.?? Enfim, esquisito mas está bem. O pior é que cada um levava na mão uma lancheira com as sandochas para o almoço??????

Estou mesmo a ver que uma das medidas de austeridade do FMI vai ser a imposição de almoço de sandes de atum para o Governo e staff.

Só nos faltava mais esta.



Manuel Andrade

(Chauffer n° 10 com formação específica em Audi A8)

--
Nzuá Milhazes

OS "POLÍTICO-INDEPENDENTES" OPORTUNISTAS




DURANTE A PASSADA CAMPANHA ELEITORAL PARA AS PRESIDENCIAIS FERNANDO NOBRE AFIRMOU QUE OS PARTIDOS POLÍTICOS ERAM SACOS DE GATOS ONDE NINGUÉM SE ENTENDIA. HOJE, CHEGAMOS À CONCLUSÃO QUE NOBRE TINHA ERA FALTA DE GATA.

A AMI DE FERNANDO NOBRE


OPORTUNISTA COM ARES DE HONESTO

A VERDADE: Organograma da AMI...


O organograma da Fundação AMI - Assistência Médica Internacional (retirado do seu site), cujo presidente vitalício é Fernando Nobre, é deveras muito elucidativo.

Os dirigentes dos órgãos da Fundação são todos, melhor, quase todos, da mesma família.

Na Direcção, por exemplo, em 7 elementos, 5 são da mesma família. As duas directoras adjuntas são familiares do candidato Presidencial: Leonor Nobre é irmã e a outra directora, Luísa Nemésio, é mulher de Fernando Nobre, que em 1992 aderiu à causa monárquica, mas, recentemente, candidatou-se à Presidência da República.

O Conselho Fiscal é controlado pelo cunhado - sim, o marido da irmã, Leonor Nobre!
A AMI recebeu ao longo dos anos avultados apoios, quer do Estado Português, quer da União Europeia.

As contas desta Fundação nunca são conhecidas dos Portugueses?

Inúmeras empresas portuguesas têm contribuído, activamente, com apoios muito significativos para a AMI.

O candidato Presidencial fala tanto em transparência, contra a classe política, e porque não coloca em prática o que proclama nos seus discursos?

Quanto recebe (salário mais ajudas de custo) como Presidente da AMI?

Os seus familiares quanto recebem na AMI?

Fernando Nobre dedica-se exclusivamente a AMI?

Qual é o seu património e o rendimento anual declarado?

A transparência é só para os outros políticos que tanto critica?

O discurso de moralização da política deve ser verdadeiro.

Os Centros Porta Amiga estão encerrados durante os fins-de-semana e os feriados; os sem-abrigo e os excluídos socialmente não podem comer e tomar banho, durante estes dias. O Estado Português e a sociedade civil apoiam estes centros...

Usar, numa campanha política, uma Fundação que não deve ter opções partidárias, religiosas ou de outros géneros, é reprovável à luz dos princípios que devem reger as Organizações Não Governamentais (ONG).

Muitas questões nunca foram colocadas a este candidato presidencial, quem só agora descobriu a politica e se julga muito mais sério do que todos os outros.

O Portugueses tem o dever e o direito de serem informados sobre as ideias e as práticas de um candidato a Presidente da Assembleia da República, que já apoiou Miguel Portas (BE), Mário Soares (PS), Durão Barroso (PSD) e António Capucho (PSD).

Entre o discurso e a prática vai uma grande distância!

A MINHA AVÓ FUMAVA CACHIMBO



Acabei de ler "A Minha Avó Fumava Cachimbo". Num ápice, como quem corre atrás das coisas boas da vida.




O novo romance de Luana Sul é uma história de afectos. Verdadeiros.


Em toda a narrativa, que empolga, destacam-se três mulheres, heroínas e sobreviventes de um tempo de desordem. Prisioneiras da sociedade colonial e dos seus compromissos políticos, Keta, Cesaltina e Domingas disputam entre si o seu próprio espaço.



Keta, a avó, sem nunca abdicar do seu passado e da sua cultura é uma mulher tranquila, sábia, meiga, que sabe que o seu lugar é ali, no Chinguar, enquanto viva, e no Tanganica quando se deixar aprisionar pelo voo das aves de asas rosadas.



Cesaltina, crioula inconformada com o destino, ambiciona para os filhos mais do que deseja para si. Amarga, sabe que só com disciplina e querer conseguirá libertá-los daquele círculo sem horizontes que não sejam os da mediocridade.



Domingas é uma jovem revoltada. A tirania da mãe sufoca-a. Foge. Não será médica mas artista de circo. Sobrevive à guerra civil de Angola de 1974 e perde-se pelos caminhos que as guerras obrigam os povos a percorrer. No drama de morte que lhe destrói o país a recordação da avó conforta-a, dá-lhe forças para caminhar do Huambo até ao Lubango.



Quase tudo é saudade e nostalgia neste romance. Depois de o ler senti desejos de regressar para me sentar sob o fresco das grandes varandas coloniais e, quem sabe, deixar-me ficar a fumar o cachimbo da avó de Domingas.




AOC



O novo romance de LUANA SUL, publicado pela "Sinapsis Editores", é uma narrativa cativante, contada com simplicidade, humor, amor e poesia, dedicada a pessoas que, com naturalidade e sem alarde, no meio da desgraça, fazem a diferença esquecendo-se de si e ajudando outrem.



"Quando Domingas parte para o Brasil, vai decidida a escrever um dia a história da sua avó. História indissociável da saga familiar e do panorama colonial em Angola".



Luana Sul é o pseudónimo de Maria José Rodrigues, que se auto-considera apátrida, cidadã dos Arredores do Mundo.


Nasceu em 1943, no Chinguar, Angola, país a que se tem mantido ligada, por laços familiares e de amizade, para além do cordão umbilical.


É médica, tendo exercido a maior parte da sua profissão no Hospital de Santo António, no Porto, e no Hospital de São Bernardo, em Setúbal.


NOTA: Podem ser feitas encomendas do livro "A Minha Avó Fumava Cachimbo" para ammhoc@hotmail.com


Portes grátis.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

CUIDADO, ESTA GENTE TAMBÉM VOTA

VAI HAVER ELEIÇÕES? Cuidado! Essa gente vota.

CARTA DE INDIGNAÇÃO AOS TRIBUNAIS


Tribunal da Comarca do Alentejo Litoral – Juízo Instancia criminal – Juiz 2 “ Santiago do Cacem”.


Eu, Paula Pinela e os meus familiares esposo e filhos, residentes em Monte Abraão – Queluz em 2009 gozando férias de verão na Costa Vicentina decidimos ir à praia de Sines, no final do dia de praia +- 17h pensamos em ir comer um gelado ao Castelo.


Quando estavamos a subir a rua que liga a praia ao castelo deparamo-nos com um rapaz que estava a roubar uma mala a uma senhora e a arrastá-la pelo alcatrão pondo-se em fuga na nossa direcção, atravessámos o carro para lhe cortarmos o caminho e prestámos assistência á senhora chamámos o 112 e a Polícia.


O meu marido pôs-se em perseguição ao assaltante, quando a polícia veio entregámos o assaltante e fomos convidados a ir á esquadra prestar declarações e sermos testemunhas desta situação. A própria população e a polícia felicitaram pelo nosso acto de coragem.


No dia 27.10.2010 o tribunal de Santiago do Cacém notificou-nos sob pena de penalização de não comparência a sermos testemunhas nesse processo a essa data deslocámo-nos de Monte Abraão - Queluz a Santiago do Cacém a onde não houve audiência fomos então pedir a justificação para entregar na entidade patronal do dia de trabalho perdido e solicitar o reembolso das despesas efectuadas àquele tribunal.


Então dizem-nos que temos que fazer um pedido ao Dr. juiz com os comprovativos de gasolina portagens e os km, logo não enviámos e esperámos por nova notificação que foi logo em 17.01.2011 onde voltámos a falar na situação do pagamento das despesas onde nos disseram a mesma coisa.


A 24 01.2011 escrevi ao tribunal de Santiago do Cacém ao Juiz 2 Instancia Criminal do Tribunal da Comarca de Alentejo Litoral de Santiago do Cacém referente ao processo 2164/09.4 GMSTC a solicitar o reembolso das despesas totalizando 171.66€ pelas duas viagens efectuadas entregando os valores descriminados pelos Km 320 Km pelo dia 27.10.2010 + 320Km pelo dia 17.01.2011 correspondendo a 160 Km de Monte Abraão a Santiago do Cacém.


A 17.02.2011 recebi do tribunal de Santiago do Cacém uma carta onde fazem referência que abusei nos Km que reclamo mas que até era secundário pois ia ser reembolsada pela tabela IV que corresponde 8.50€ por pessoa e deslocação totalizando por 2 testemunhas e duas viagens 8.5€ x 4= 34 €. Valor esse que não paga uma ida de autocarro.


É esta justiça que temos perco eu 2 dias de trabalho…Não fui comer o gelado com os meus filhos…para ter este final!


VALE A PENA SER BOM CIDADÃO?? VALE A PENA SER TESTEMUNHA EM TRIBUNAL ENQUANTO TEMOS JUIZES COMO ESTES QUE PENALIZAM MAIS AS TESTEMUNHAS DO QUE OS LADRÕES!!


Pois sim o pai do arguido que até é advogado pediu para falar e comprometeu-se a pagar à vítima todas as despesas, que o fez logo nesse dia no tribunal, o arguido teve pena suspensa de 1 ano e meio e eu fico com o prejuízo de 137.66€.


É NESTE PORTUGAL QUE NÓS VIVEMOS QUE NEM NOS TRIBUNAIS PODEMOS CONFIAR. !!!


Para quem me quiser ajudar a divulgar ou estiver interessado a divulgar esta situação na comunicação social o meu contacto é 914128752 / 966577972.


GOSTARIA QUE ESTA SITUAÇÃO NÃO MORRESSE POR AQUI…


MEU MUITO OBRIGADA. Paula Pinela.


A lamentável situação criada a este casal, que por ter prestado uma acção de elevado sentido cívico e corajosa, é ainda prejudicado com a importância de 137,66 €, como refere, recorda-me um caso ocorrido comigo e dois colegas há uns anos em sequência de uma notificação que recebemos do Tribunal de Faro para, na qualidade de peritos da Lista Oficial do Ministério da Justiça, prestarmos esclarecimentos ao ao Meritíssimo Juíz.


Com efeito, havíamos anteriormente participado, como peritos, numa arbitragem de um terreno que havia sido expropriado pelo então Instituto de Estradas de Portugal que se tornara necessário à construção da Variante Sul de de S. Brás de Alportel. Por essa razão e porque o perito que procede à vistoria, em fase anterior, já tivesse falecido, o Meritíssimo Juíz notificou-nos para lhe prestarmos, in loco, os esclarecimentos que pretendia.


Assim, num determinado dia às 10 horas lá comparecemos os três junto do prédio, tendo-nos deslocado dois de Setúbal e um de Alpiarça, tendo um percorrido mais de 600 Kms. e os restantes um pouco menos. Atendendo à condição em que fomos notificados (como peritos), apresentámos, cada um, uma nota de honorários de 1 unidade de conta e as despesas de deslocação em viatura própria, portagens e almoço, como previsto no Código das Custas Judiciais. Bastante tempo depois (como é habitual - tenho ainda honorários/despesas a receber decorrentes de um processo de 2001 num outro tribunal), foi recebida a notificação a informar da notificação do despacho judicial a fixar os honorários/ despesas em 1/8 de unidade de conta a cada perito, ou seja de: 96,00 €/8 = 12,00 € a cada um, que o Meritíssimo Juíz entendeu compensar a perda de um dia de trabalho, encargos de deslocação, portagens e almoço.


Face ao ridículo da indemnização fixada, que nem chegou para o almoço, os peritos apresentaram uma exposição ao Tribunal no sentido de nos ser paga a justa compensação porém, o Meritíssimo Juíz, apesar de nos dar razão, entendeu, então, que teríamos sido notificados na qualidade de testemunhas e não de peritos como, aliás referia a notificação. Por isso, a situação reclamada por este casal faz todo o sentido, já que nem sequer deveriam acontecer É de lamentar que os tribunais, que fazem parte de um orgão de soberania independente, que deveria praticar a justiça, nem sempre o faça. (não identificado)

A PARÁBOLA DO CAVALO E DO PORCO


Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:


- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.


Alí perto, o porco escutava a conversa toda... No dia seguinte deram o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse:


- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!


No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse:


- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer! - Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.


No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:


- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.


Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:


- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!


Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:


- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar ' Vamos matar o porco!!! '


Reflexão:


Isto acontece com frequência no ambiente de trabalho e na vida também. Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte. Se algum dia, alguém lhe disser que o seu trabalho não é de um profissional, lembra-te: 'Amadores construíram a Arca de Noé e os profissionais, construíram o Titanic ' 'Procure ser uma pessoa de valor, em vez de uma pessoa de sucesso ' .

ROBERT FISHMAN - PORTUGAL`S UNNECESSARY BAILOUT


April 12, 2011 Portugal’s Unnecessary Bailout By ROBERT M. FISHMAN South Bend, Ind.

PORTUGAL’S plea for help with its debts from the International Monetary Fund and the European Union last week should be a warning to democracies everywhere. The crisis that began with the bailouts of Greece and Ireland last year has taken an ugly turn. However, this third national request for a bailout is not really about debt.


Portugal had strong economic performance in the 1990s and was managing its recovery from the global recession better than several other countries in Europe, but it has come under unfair and arbitrary pressure from bond traders, speculators and credit rating analysts who, for short-sighted or ideological reasons, have now managed to drive out one democratically elected administration and potentially tie the hands of the next one.


If left unregulated, these market forces threaten to eclipse the capacity of democratic governments — perhaps even America’s — to make their own choices about taxes and spending. Portugal’s difficulties admittedly resemble those of Greece and Ireland: for all three countries, adoption of the euro a decade ago meant they had to cede control over their monetary policy, and a sudden increase in the risk premiums that bond markets assigned to their sovereign debt was the immediate trigger for the bailout requests.


But in Greece and Ireland the verdict of the markets reflected deep and easily identifiable economic problems. Portugal’s crisis is thoroughly different; there was not a genuine underlying crisis. The economic institutions and policies in Portugal that some financial analysts see as hopelessly flawed had achieved notable successes before this Iberian nation of 10 million was subjected to successive waves of attack by bond traders. Market contagion and rating downgrades, starting when the magnitude of Greece’s difficulties surfaced in early 2010, have become a self-fulfilling prophecy: by raising Portugal’s borrowing costs to unsustainable levels, the rating agencies forced it to seek a bailout.


The bailout has empowered those “rescuing” Portugal to push for unpopular austerity policies affecting recipients of student loans, retirement pensions, poverty relief and public salaries of all kinds. The crisis is not of Portugal’s doing. Its accumulated debt is well below the level of nations like Italy that have not been subject to such devastating assessments. Its budget deficit is lower than that of several other European countries and has been falling quickly as a result of government efforts. And what of the country’s growth prospects, which analysts conventionally assume to be dismal? In the first quarter of 2010, before markets pushed the interest rates on Portuguese bonds upward, the country had one of the best rates of economic recovery in the European Union. On a number of measures — industrial orders, entrepreneurial innovation, high-school achievement and export growth — Portugal has matched or even outpaced its neighbors in Southern and even Western Europe. Why, then, has Portugal’s debt been downgraded and its economy pushed to the brink? There are two possible explanations. One is ideological skepticism of Portugal’s mixed-economy model, with its publicly supported loans to small businesses, alongside a few big state-owned companies and a robust welfare state.


Market fundamentalists detest the Keynesian-style interventions in areas from Portugal’s housing policy — which averted a bubble and preserved the availability of low-cost urban rentals — to its income assistance for the poor. A lack of historical perspective is another explanation. Portuguese living standards increased greatly in the 25 years after the democratic revolution of April 1974. In the 1990s labor productivity increased rapidly, private enterprises deepened capital investment with help from the government, and parties from both the center-right and center-left supported increases in social spending. By the century’s end the country had one of Europe’s lowest unemployment rates. In fairness, the optimism of the 1990s gave rise to economic imbalances and excessive spending; skeptics of Portugal’s economic health point to its relative stagnation from 2000 to 2006. Even so, by the onset of the global financial crisis in 2007, the economy was again growing and joblessness was falling. The recession ended that recovery, but growth resumed in the second quarter of 2009, earlier than in other countries. Domestic politics are not to blame.


Prime Minister José Sócrates and the governing Socialists moved to cut the deficit while promoting competitiveness and maintaining social spending; the opposition insisted it could do better and forced out Mr. Sócrates this month, setting the stage for new elections in June. This is the stuff of normal politics, not a sign of disarray or incompetence as some critics of Portugal have portrayed it. Could Europe have averted this bailout? The European Central Bank could have bought Portuguese bonds aggressively and headed off the latest panic. Regulation by the European Union and the United States of the process used by credit rating agencies to assess the creditworthiness of a country’s debt is also essential. By distorting market perceptions of Portugal’s stability, the rating agencies — whose role in fostering the subprime mortgage crisis in the United States has been amply documented — have undermined both its economic recovery and its political freedom.


In Portugal’s fate there lies a clear warning for other countries, the United States included. Portugal’s 1974 revolution inaugurated a wave of democratization that swept the globe. It is quite possible that 2011 will mark the start of a wave of encroachment on democracy by unregulated markets, with Spain, Italy or Belgium as the next potential victims. Americans wouldn’t much like it if international institutions tried to tell New York City, or any other American municipality, to jettison rent-control laws. But that is precisely the sort of interference now befalling Portugal — just as it has Ireland and Greece, though they bore more responsibility for their fate. Only elected governments and their leaders can ensure that this crisis does not end up undermining democratic processes. So far they seem to have left everything up to the vagaries of bond markets and rating agencies.

Robert M. Fishman, a professor of sociology at the University of Notre Dame, is the co-editor of “The Year of the Euro: The Cultural, Social and Political Import of Europe’s Common Currency.”

Robert M. Fishman Professor of Sociology (PhD, Yale University, 1985) 230 Hesburgh Center 574-631-8531 email: rfishman@nd.edu http://www.nd.edu/~rfishman/ Geographic focus: Europe Thematic interests: Democracy and democratic practice, state and regime transformations, politics and culture, and consequences of inequality Current research: Writing a book analyzing differences in democratic practice and societal outcomes between “third wave” pioneers Portugal and Spain, the Iberian Peninsula neighbors which, through nearly polar opposite pathways of change, initiated the late 20th century’s worldwide expansion of democratic rule. Selected publications: The Year of the Euro: The Cultural, Social, and Political Import of Europe’s Common Currency (coeditor with Anthony Messina, 2006); Democracy’s Voices: Social Ties and the Quality of Public Life in Spain (2004, also translated into Spanish), winner of 2005 Honorable Mention for Best Book in Political Sociology; Working Class Organization and the Return to Democracy in Spain (1990, also translated into Spanish). For more on research and publications, click here. Working papers: #317: On the Continuing Relevance of the Weberian Methodological Perspective (with Applications to the Spanish Case of Elections in the Aftermath of Terrorism), #118: Labor and the Return of Democracy to Spain

A CULPA


A culpa é …

A culpa é do pólen dos pinheiros

Dos juízes, padres e mineiros

Dos turistas que vagueiam nas ruas

Das strippers que nunca se põe nuas

Da encefalopatia espongiforme bovina

Do Júlio de Matos do João e da Catarina

A culpa e dos frangos que tem HN1

E dos pobres que já não têm nenhum

A culpa é das putas que não pagam impostos

Que deviam ser pagos também pelos mortos

A culpa é dos reformados e desempregados

Cambada de malandros feios, excomungados

A culpa é dos que tem uma vida sã

E da ociosa Eva que comeu a maçã

A culpa é do Eusébio que já não joga a bola

E daqueles que não batem bem da tola

A culpa e dos putos da casa Pia

Que mentem de noite e de dia

A culpa é dos traidores que emigram

E dos patriotas que ficam e mendigam

A culpa é do Partido Social Democrata

E de todos aqueles que usam gravata

A culpa é do BE do CDS e do PCP

E dos que não querem o TGV

A culpa até pode ser do urso que hiberna

Mas não será nunca de quem governa.


-- Nzuá Milhazes

EFEITOS DO FMI NA GRÉCIA

MUITO FELIZES, TODOS, PEDRO PASSOS COELHO, O PSD E A OPOSIÇÃO CHUMBARAM O PEC PARA QUE O FMI VENHA FAZER A PORTUGAL AQUILO QUE ESTÁ A FAZER NA GRÉCIA. ISTO:
Sector Público


Corte do subsídio de férias e natal para todos os empregados públicos que ganhem mais de 3000€/mês brutos.

Quem ganhar menos de 3000€ vai receber 250€ pela Páscoa, 250€ no Verão e 500€ no Natal; Reduzir os subsídios de 8 a 20% no sector público estado e 3% nas empresas públicas Uniformizar todos os salários pagos pelo estado; Congelar todos os salários do sector público até 2014.


Sector Privado


Chegou-se a um acordo colectivo, assinado em 15 de Julho, pelo qual os empregados do sector privado na Grécia continuam a receber o seu salário anual em 14 pagamentos (chegou a ser sugerido passar para 12 pagamentos).

Não houve aumentos em 2010 e prevê-se aumentos de 1.5 a 1.7% para 2011 e 2012 – muito abaixo da inflação actual que ronda os 5.6%.

Imposição de um imposto aplicado uma única vez às empresas que tenham tido mais de 100 000€ de lucro em 2009: 100 000 a 300 000: 4%; 300 001 a 1 000 000: 6%; 1 000 001 a 5 000 000: 8%; Mais de 5 000 000: 10%. ·

Alargar os limites pelos quais os empregadores podem despedir funcionários: Empresas com até 20 empregados: sem limite;

Empresas com um número de empregados entre 20 e 150: até 6 despedimentos por mês; Empresas com mais de 150 empregados: até 5% dos efectivos ou 30 despedimentos por mês. · Redução das indemnizações por despedimento, que também poderão ser pagas bimensalmente; · Pessoas jovens, com menos de 21 anos podem ser contratadas durante um ano recebendo 80% do salário mínimo (592€).

O pagamento da segurança social também será apenas de 80% e findo o ano de contrato têm direito a ingressar nos centros de emprego;

· Pessoas com idades entre os 15 e os 18 anos podem ser contratadas por 70% do salário mínimo, o que dá 518€;

· Os empregados considerados redundantes não podem contestar o despedimento a menos que o empregador concorde;

· Empregados pela primeira vez, com menos de 25 anos, podem ser pagos abaixo do salário mínimo;

· Pessoas que auto empregadas com OAEE (sistema de seguro para empresários em nome individual), que por qualquer motivo não tenham trabalho, são cobertos pelo seguro durante até dois anos desde que: Tenham trabalhado um mínimo de 600 dias, mais 120 por cada dia acima dos 30 anos até terem chegado aos 4500 dias ou 15 anos de trabalho; Não estejam segurados por um seguro do sector público.

· Liberalização das profissões ou sectores fechados (são aquelas profissões ou sectores que necessitam de autorizações do estado ou que estão altamente reguladas, tais como notários, farmácias, cirurgiões, etc). Esta medida não foi implementada dado que há processos a decorrer no Tribunal Europeio;

· Cancelar o segundo pagamento de pagamentos de solidariedade

· Aumentar as contribuições para a segurança social em 3%, tanto para empregados como empregadores. Pensões/Reformas Notar que a reforma do sistema de pensões já tinha sido discutida muito antes da entrada do FMI, mas nunca tinha sido implementada.

A Grécia tem uma percentagem desproporcionada de população idosa, cerca de 2.6 milhões e uma população activa na ordem dos 4.4 milhões, isto para uma população total de 11.2 milhões. Isto obriga o estado a contrair empréstimos para puder efectuar os pagamentos mensais. A 8 de Julho aprovou um conjunto de princípios depois de terem sido efectuadas mais de 50 emendas à lei.

As medidas mais importantes foram: Cortar os subsídios de férias e natal para todos os pensionistas que recebam mais de 2 500€/mês brutos. Aqueles que ganhem menos de 2500€ vão receber 200€ pela Páscoa, 200€ pelo Verão e 400€ no Natal; Cortar os subsídios de férias e natal para todos os pensionistas com menos de 60 anos, excepto para aqueles que tenham o número mínimo de anos de contribuição, tenham menos dependentes ou estudantes com menos de 24 anos a viver na mesma casa; Todas as pensões congeladas até 2013; Calculo das pensões tendo em conta toda a carreira contributiva.

Vai estar em vigor um sistema de transição até 2015; Passagem da idade de reforma no sector público e privado para os 65 anos; Ajustes da idade de reforma tendo em conta a esperança média de vida a partir de 2020; As pessoas podem-se reformar a partir dos 60 anos com penalizações de 6% por cada anos, ou aos 65 anos com pensão completa depois de 40 anos de serviço. A partir de 2015 ninguém abaixo dos 60 se poderá reformar; Os trabalhadores que tenham trabalhos de desgaste rápido podem reformar-se a partir dos 58 anos (antes era 55) a partir de 2011; Desconto para um fundo de solidariedade social (LAFKA), a ser feito pelos pensionistas que ganhem mais de 1400€, a partir de 1 de Agosto de 2010: 1401 a 1700: 3%; 1701 a 2300: 5%; 2301 a 2900: 7%; 2901 a 3200: 8%; 3201 a 3500: 9%; Mais de 3500: 10%.

· Aumento da idade de reforma para mães trabalhadoras: No sector privado: para 55 (era 50) em 2011, 60 em 2012 e 65 em 2013; No sector público: para 53 em 2011, 56 em 2012, 59 em 2013, 62 em 2014 e 65 em 2015; Com três filhos: 50 em 2011, 55 em 2012 e 60 em 2013.

· Retirada da pensão aos ex-empregados públicos que sejam apanhados a trabalhar e tenham menos de 55 anos; Corte em 70% se tiverem mais de 55 anos e se a pensão for mais de 850€/mês. A partir de 2011;

· Limitar a transferência de pensão de pais para filhos segundo critérios de idade e rendimento, o que inclui o pagamento de 26 000 a filhas divorciadas ou solteiras de empregados bancários e empregados públicos. Se os filhos podem receber duas destas transferências, apenas receberão uma delas, a maior, a partir de 2011;

· A pensão completa pode ser transferida para viúvas(os) se a data da morte ocorreu após cinco anos de casamento e o cônjuge vivo tem mais de 50 anos e se certos parâmetros de rendimentos são cumpridos. No entanto, durante os primeiros três anos após a morte os pagamentos serão retidos;

· Estabelecimento de uma pensão mínima garantida de 360€;

· As pensões não devem exceder 65% do rendimento auferido enquanto se trabalhava (anteriormente este número podia chegar aos 96% baseado nos últimos anos de trabalho e nos mais bem pagos);

· Os que não pagaram segurança social podem receber a pensão mínima desde que tenham mais de 65 anos, não tenham rendimentos e que vivam há mais de 15 anos na Grécia;

· Fusão dos 13 fundos de pensão Gregos até 2018. Os fundos dos trabalhadores por conta de outrem, agricultores, empresários em nome individual e trabalhadores do sector público, serão integrados na segurança social até 2013;

· Reduzir o número de fundos que servem os advogados, engenheiros, jornalistas e médicos;

· Reforma completa das condições de reforma dos militares e forças de segurança o que inclui aumentar a idade de reforma e a remoção de bónus especiais; Impostos IVA: todas as taxas de IVA foram aumentadas 10%: 5 para 5.5%, 10% para 11% e 21 pra 23%; Imposto sobre tabaco, bebidas alcoólicas e combustíveis: imposto adicional de 10%; Imposto em automóveis de luxo (novos e usados): 10 a 40% baseado no valor em novo e no valor de mercado; Publicidade na TV: toda a publicidade na TV está sujeita a um imposto de 20% a partir de 2013; Imposto especial de 1% para aqueles que tenham um rendimento líquido de 100 000€ ou mais.

EL PAIS - A CRISE PORTUGUESA NA IMPRENSA ESPANHOLA



ELPAIS.com >Economía

Las medidas de austeridad

Los políticos ceden el mando en Portugal

La cura de austeridad impuesta al país tras el rescate será la misma gane quien gane las elecciones de junio

El sector público se enfrenta a fuertes recortes

FRANCESC RELEA - Lisboa - 10/04/2011

Capital:Lisboa.

Gobierno:República.Población:10,676,910 (est. 2008)

La deuda ha duplicado en los 10 últimos años, hasta rozar el 93% del PIB

El ajuste supondrá más impuestos, menos funcionarios y rebajas de sueldos

La auditoría de las cuentas públicas es una reclamación que crece día a día 47 personalidades portuguesas piden un compromiso nacional.


Los portugueses afrontan una paradoja monumental. De aquí a ocho semanas acudirán a las urnas para elegir un nuevo Parlamento y un nuevo Gobierno, pero el programa de austeridad que condicionará la vida de la población vendrá impuesto desde el exterior. Concretamente, por los acreedores del préstamo millonario para evitar la quiebra del país. Nadie duda de la dureza de la receta del Fondo Monetario Internacional (FMI), la Comisión Europea y el Banco Central Europeo (BCE). Ni del elevado coste de poner en orden las cuentas públicas y sanear la maltrecha economía.

El Gobierno en funciones del socialista José Sócrates y el que asumirá el poder después de las elecciones del 5 de junio serán, en este terreno, más espectadores que actores. Puede afirmarse que desde el momento en que Portugal pide ayuda externa, su poder de decisión como país soberano se diluye dramáticamente. Son las reglas del juego. Quien presta el dinero impone las condiciones. Así ha ocurrido en Grecia e Irlanda. Con esta premisa, cuesta imaginar una campaña electoral que motive a los ciudadanos, cuando la gran decisión ya está tomada. ¿Qué valor tendrán las promesas de los candidatos, si el vencedor de las elecciones, sea del partido que sea, estará obligado a cumplir escrupulosamente las condiciones impuestas por los nuevos acreedores? Portugal pide auxilio por tercera vez desde la instauración de la democracia. Muchos portugueses recuerdan la llegada del FMI con sus planes de ajuste, en los comienzos de los años ochenta. Eran otros tiempos, aunque la verdad es que en algunos aspectos las cosas no han cambiado tanto.


El desorden en las finanzas y el endeudamiento son males crónicos. En 1890, Portugal era, después de Francia, la nación con la deuda per cápita más elevada del mundo. "A lo largo de los siglos nunca creamos riqueza para pagar los lujos excesivos de una élite que vive lejos de la realidad", escribe Fernando Sobral, periodista del Jornal de Negócios. Las cosas han ido de mal en peor y, a la luz de los números, la conclusión es tremenda. Una economía estancada durante una década, que coloca el índice de crecimiento de Portugal en el antepenúltimo lugar de una lista de 180 países miembros del FMI, según un informe publicado por este organismo. La crisis financiera internacional agravó la situación, como muestran los indicadores que maneja el economista Álvaro Santos Pereira, profesor de la Universidad canadiense Simon Fraser, que ha estudiado durante más de un año el endeudamiento portugués. "Portugal tiene el peor índice de crecimiento de los últimos 90 años, la peor deuda pública de los últimos 160 años, el peor desempleo (11%) de los últimos 30 años, la segunda gran ola migratoria en 150 años y la peor tasa de ahorro en 50 años". No son solo cifras. Detrás de cada una de ellas hay un ser humano, como los 600.000 que no tienen trabajo, los 700.000 que emigraron entre 1998 y 2008, o el millón largo de ciudadanos que tiene un proceso pendiente en los tribunales.


Una economía estancada, con escasa competitividad, un Estado excesivo y un gasto público que no ha dejado de crecer desde el llamado Gobierno de Bloque Central de Mário Soares (1983-1985), son ingredientes de un cóctel explosivo. Era una cuestión de tiempo. Hasta que la deuda pública, 50% del PIB en el año 2000, pasó al 92,4% del PIB a finales de 2010. Además del Estado, las empresas y las familias también tienen dificultades para pagar. La morosidad afecta a los bancos, y la deuda externa líquida asciende al 110% del PIB. Esta semana llegarán a Lisboa los equipos técnicos de los futuros prestamistas, para empezar a discutir con el Gobierno en funciones los detalles del paquete de ayuda de 80.000 millones de euros en tres años. Es más que probable que los representantes de la Comisión Europea, del BCE y del FMI se reúnan también con la oposición, para garantizar el consenso necesario de la operación de rescate.


Las previsibles medidas del programa de ajuste han sido ampliamente aireadas los últimos días. Grecia e Irlanda están en la mente de todos. El punto de arranque será el Programa de Estabilidad y Crecimiento (PEC) presentado por el Gobierno, que fue rechazado por el Parlamento el pasado 23 de marzo, y que provocó la dimisión del primer ministro Sócrates y la consiguiente crisis política. Las condiciones del rescate incluirán con toda probabilidad aumento de impuestos, eliminación de beneficios fiscales, nuevos recortes de salarios de funcionarios y de prestaciones sociales, despidos de empleados públicos y extinción de servicios. Pero la inyección de dinero fresco que recibirá Portugal tendrá más consecuencias. Será el momento de abordar algunas de las reformas estructurales pendientes, de las que los políticos hablan desde hace años. Santos Pereira sostiene que es "la gran oportunidad para una reforma del Estado, la más profunda de las últimas décadas", para una reforma laboral "sin paliativos", que flexibilice el despido individual, "el más rígido de Europa", y para reformar la justicia. "Es pésima y contribuye a la falta de competitividad". Un estudio de este economista advierte que en Portugal "hay unos 600 organismos públicos, incluyendo direcciones generales y regionales, observatorios, fondos diversos, gobiernos civiles..., cuyos gastos podrían y deberían ser reducidos o, simplemente extinguidos". Las transferencias del Estado a estos organismos y otros 349 institutos públicos ascendieron a más de 5.000 millones de euros en 2010. Con un recorte drástico de estos gastos se evitaría el aumento del IVA e, incluso, los recortes salariales, sostiene Santos Pereira.


El adelgazamiento de la Administración pública será uno de los caballos de batalla. Es un terreno pantanoso, en el que el Gobierno de turno tendrá margen de maniobra. Hasta ahora ninguno ha mostrado la necesaria voluntad política, a juzgar por la trayectoria exhibida las últimas décadas. "El aspecto más positivo del rescate es que de una vez nos van a auditar todo. La radiografía de las cuentas públicas va a ser completa, y nuestros acreedores nos van a imponer reglas", dice el representante de un banco extranjero, que prefiere mantener el anonimato. La auditoría de las finanzas públicas es una reclamación que crece día a día. "El pueblo no sabe cómo están las arcas públicas. Hay manipulación en salud, educación, en los pagos", ha dicho esta semana el sociólogo y ex ministro António Barreto, que preside la Fundación Francisco Manuel dos Santos. Su propuesta es clara: una auditoría de las finanzas públicas antes de las elecciones del 5 de junio, para que la gente sepa en qué estado se encuentra el país. "Ir a las elecciones sin hacer esto sería una enorme deslealtad de los dirigentes políticos, porque Europa, el FMI y el BCE saben perfectamente lo que pasa en Portugal". Mientras los acreedores afilan la tijera, los políticos ya han empezado a calentar motores para la campaña electoral. José Sócrates ha utilizado este fin de semana el XVII Congreso del Partido Socialista que se celebra en Oporto para levantar el ánimo de la militancia, con un discurso populista, y lograr la unidad del partido a su alrededor. Dirigió todos los ataques a su principal adversario, Pedro Passos Coelho, líder del conservador Partido Social Demócrata (PSD), y escasas referencias a los duros tiempos de austeridad que se avecinan. No dan votos.


Ante el previsible tono enconado de la campaña, 47 personalidades de la vida pública portuguesas (entre ellos tres ex presidentes, cinco rectores, políticos, empresarios, profesionales) han firmado un manifiesto publicado para pedir "un compromiso nacional" entre el presidente de la República, el Gobierno y los principales partidos políticos. Un compromiso, dicen los firmantes, "para que los portugueses puedan encontrar una razón de ser a los sacrificios presentes y encarar con esperanza el futuro próximo".