sexta-feira, 13 de agosto de 2010

UM POUCO DE HUMOR


Teacher:
“Can you tell the name of 3 great Kings who have brought happiness and peace into people's lives
?”

Student:
Smo-king, Drin-king and Fuc-king”

BIBI SANUBAR


"OUTRO EXEMPLO DA JUSTIÇA TALIBAN: ESTA AFEGÃ DE 35 ANOS, VIÚVA E GRÁVIDA, FOI EXECUTADA EM PÚBLICO, COM TRÊS TIROS NA CABEÇA, DEPOIS DE TER RECEBIDO 200 CHICOTADAS E SIDO FORÇADA A ABORTAR. O "ADULTÉRIO" COM UM AFEGÃO QUE FUGIU PARA O IRÃO TERÁ JUSTIFICADO O JULGAMENTO SUMÁRIO".

E mais uma vez os políticos ocidentais, as associações cívicas, as organizações partidárias de mulheres, cobardemente, com medo de ofenderem as comunidades islâmicas residentes, se escusam a apontar o dedo acusador a este tipo de práticas assassinas.
Que Justiça Divina é esta? Que Deus violento é este?
Quem assim se comporta, com total desrespeito pela vida humana e pela liberdade, nunca poderá falar em nome de Deus mas apenas em nome do Demónio. Deus nunca julgaria assim os seus filhos! Os deuses amam a sua obra não a assassinam!
Continuo à espera que os líderes religiosos islâmicos, a residir em Portugal e no resto do mundo livre e democrático, denunciem, rejeitem, esta justiça que não pode ser a de quem ama os seus filhos. Se o não fizerem é porque concordam com a violência, com o abuso de uma justiça prepotente, demoníaca, que odeia os seres humanos.
Que, indefesos, apenas quiseram amar-se!
Falta, aos cristãos moral para acusar? É verdade que, também em nome de Deus, há séculos atrás, se cometeram crimes hediondos contra homens e mulheres. Julgava contudo que os religiosos tinha aprendido alguma coisa e deixado de interpretar à letra palavras tidas por sagradas, escritas em tempos obscuros por homens perturbados.
Hoje, teria medo de falar com estes fanáticos e de os corrigir. Incultos, interpretam mal as minhas palavras.
Por isso, há muitos séculos que não sou crente!
Assina: Deus
.

OS SERVIDORES DA COISA PÚBLICA

...pela enorme consideração que nos merecem os servidores da 'COISA PÚBLICA', uma comparação digna de La Fontaine.

Dois pombos depois de comerem na mão duma pessoa, dizem um para o outro:

- Já viste que nós até parecemos políticos?

- Porque dizes isso?

- Repara bem, mendigamos migalhas às pessoas e uma vez cá no alto, cagamos-lhes em cima!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PORTUGAL - BOAS NOTÍCIAS



PORTUGUESES CRIAM DUAS INVENÇÕES POR DIA

Da educação à economia, não faltam más notícias nos jornais, nem estudos que revelam o atraso de Portugal e colocam o país no fundo da tabela nas mais variadas comparações internacionais. Mas no que toca à criatividade e à inovação o cenário é bem diferente. As invenções portuguesas estão a aumentar a um ritmo de 40% ao ano desde 2004. E a evolução é tal que Portugal já é o pais da Europa com maior crescimento nos pedidos de patente para protecção de inventos no espaço comunitário.
Desde a descoberta de novos fármacos à criação de equipamentos para utilização de energias renováveis, passaando pela concepção de sistemas de rega inteligentes ou dispositivos que permitem medir a dor, são de todos os tipos os pedidos de patente que chegam ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Só em 2009 foram recebidos 723, a uma médiia recorde de dois por dia.
António Campinos, presidente do INPI, assegura que os investigadores portugueses "estão cada vez mais a dar cartas no mercado global", sobretudo em domínios como a química, farmacêutica, informática e telecomunicações ou em áreas de ponta como a biotecnologia e nanotecnologia.
...Portugal está a crescer a um ritmo muito superior à média da União Europeia. Ao nível da ciência, já temos um desempenho comparável ao dos países mais desenvolvidos da Europa e até do mundo.
...No ano passado, pela primeira vez, o número de publicações científicas produzidas em Portugal e citadas internacionalmente foi superior à média europeia.

ALGUNS EXEMPLOS DE PATENTES PORTUGUESAS:

AEROGEL - o material sólido mais leve do mundo e o melhor isolamento térmico, mas tão caro que só era utilizado pela Nasa no fabrico de naves espaciais. Os investigadores portugueses conseguem-no fabricar agora ao preço da esferovite. A invenção poderá vir a ser utilizada na construção civil, revolucionando-a como aconteceu com o betão.
ZEBINIX - antiepiléctico. O primeiro fármaco de raiz totalmente portuguesa.
AMBISIG - a empresa Ambisig especializada em engenharia informática e ambiental inventou um sistema de rega inteligente.
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR - criou um sistema que mede a intensidade da dor dos doentes.
VIA VERDE - é considerada uma das maiores invenções portuguesas. A Brisa acabou de ganhar a patente nacional de um sistema de reconhecimento automático de matrículas automóveis para cobrança electrónica de portagens e já pediu a extensão dos direitos para os Estados Unidos e para todo o mercado europeu.
(excertos de um texto publicado no jornal Expresso de 7 de Agosto de 2010)

MEU COMENTÁRIO: neste caso, bendita CRISE. Fica provado que a necessidade aguça o engenho.
ÚLTIMA HORA - Empresa portuguesa de confecções inventa uma peça de vestuário anti-mosquitos.

PARLAMENTO RUSSO

Parlamento Russo - E esta?
Ou há "democracia" ou comem todos.........velhos hábitos.

Quanto não iríamos poupar em número de deputados, hein???!!!!
A lei passou com 449 votos a favor ( estando presentes 88 deputados!)

http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/parlamento-russia-deputados-escandalo-tvi24/1166084-5281.html


Há tantos burros mandando em homens de inteligência,
que ás vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência.
'' António Aleixo''

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

COMPLEXOS DE INFERIORIDADE


Os portugueses têm um profundo complexo de inferioridade. Assumem, sem razão, que tudo o que é nacional é de fraca qualidade. Esta falta de amor próprio despreza os êxitos e valoriza o que corre menos bem, dando armas aos adversários. Calçado fabricado em Portugal é vendido com marca italiana por dez vezes mais; malas feitas para a Vuiton, com etiqueta nacional valem 100 euros, com a marca da multinacional vendem-se por 1000. É, por isso, necessário acrescentar valor ao nosso ego.
Mas valor real, não vaidades que soçobram sob o mais pequeno vendaval, como aconteceu com o recente campeonato do mundo de futebol. "Os melhores do Mundo" não passaram do primeiro degrau. A ressaca foi terrível!
Vem tudo isto a propósito de uma notícia publicada nos jornais: "97% dos juízes portugueses tiveram Bom ou Muito Bom...e não há medíocres". A gargalhada foi geral. Ecoa ainda pelo País fora apesar da canícula que incendeia as florestas de pinheiros e eucaliptos.
Qualquer cidadão, por mais inculto que seja, ri-se desta avaliação . Não é com mentiras destas que ultrapassamos o triste fado da falta de amor próprio.
Como é possível notações tão excepcionais e a justiça portuguesa ser a pior da Europa?
Como é possível que os professores portugueses queiram todos subir ao topo da carreira, ser avaliados como Muito Bons e termos o pior ensino da Europa?
Esta forma de estar na vida faz-me lembrar os novos-ricos que compram títulos e aristocracias aos nobres falidos e depois exibem árvores genealógicas, convencidos da própria mentira.
De facto, com o 25 de Abril assistiu-se a uma corrida aos títulos. Afinal, o que qualquer pobre queria era ser doutor e engenheiro.
Os regentes agrícolas passaram a ser engenheiros.
Os cursos das plebeias Escolas Comerciais e Industriais ganharam o estatuto de Ensino Superior.
As contínuas e empregadas de limpeza são agora técnicas... de qualquer coisa, não importa o quê, mas técnicas.
E a verdade é que todos estes doutores e engenheiros, cheios de mérito, conseguiram, em 30 anos de democracia, conduzir Portugal a uma das suas piores crises económicas e sociais.
Vaidades, tudo vaidades.
Não é com fantasias desta natureza que "puxamos o país para cima". Isso só será possível com disciplina, rigor, exigência, qualidade do ensino, qualidade da justiça.
Habituados que estamos ao facilitismo soçobramos ao mais pequeno contratempo, num coro de lamentações que começa nos partidos, passa pelos sindicatos e acaba nos cidadãos. Não tarda, estamos a pedir ao Estado que volte a tomar conta de nós. Como o fez Salazar e Estaline.
E, por favor, não voltem a comparar-nos com a Filândia em matéria de chumbos. Como escreveu no seu blogue, "O Mundo da Verdade", Miguel Carvalho, um país que promove um Campeonato Mundial de Sauna, com as consequências que se conhecem, não abona muito à sua inteligência. O facto de fazer bons telemóveis e bom papel, não significa muito. No circo, os cães também sabem andar de bicicleta.
É tempo de encontrar o nosso próprio caminho sem nos compararmos, permanentemente, com os outros. Revela espírito de colonizado.
(AOC)

ANGOLA-REAL FÁBRICA DE FERRO



REAL FÁBRICA DO FERRO DE NOVA OEIRAS

A «Real Fábrica do Ferro de Nova Oeiras» foi construída há dois séculos em Angola no vale do rio Luínha.

Foi o maior empreendimento industrial do seu tempo na África, da zona tropical ou mesmo de todo o continente africano.

Deve-se ao governador e capitão general de Angola D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho (de 1764 a 1772 no cargo) a obra, uma antecipação ambiciosa para a sua época, em que os meios técnicos e científicos e os recursos materiais e humanos eram ainda demasiado incipientes. Cumpria a política pombalina de fomento industrial e de incremento da colonização (mais uma vez o Marquês de Pombal a contribuir para o progresso…) .

Procurou com a exploração do ferro, reestruturar a economia de Angola de modo a poder dispensar o tráfico de escravos, criando meios de trabalho e rendimento locais que suprissem o recurso forçado a tal exportação.

Visava a exploração dos minérios de ferro que afloravam na região do Rio Luínha.

Sousa Coutinho mandou fazer o seu aproveitamento em 1765, um ano depois de ocupar o cargo de governador, utilizando na fase experimental os processos de fundição e de forja dos ferreiros autóctones, mas planeou logo construir uma grande fábrica - a «Real Fábrica do Ferro» - localizada junto da confluência dos Rios Luínha e Lucala, cerca de 150 quilómetros a sudeste de Luanda, perto do Dondo, iniciada em 1768 e concluída em 1772.

A obra deve-se a Manuel António Tavares, capitão de infantaria do corpo de engenheiros que partiu para Angola em 1764, onde permaneceu várias décadas.

Existe um manuscrito datado de 1776, composto de oito páginas de texto e dois mapas, um da vila e um outro do engenho intitulado “Planta Icnographica da caza, assude e engenho…”, assinados pelo capitão Manuel António Tavares e aduirido a um particular pela Bilioteca Nacional de Portugal. Vai em anexo um dos mapas do relatório de deficiente qualidade e contendo pouca informação, apenas se vê a confluência dos rios e a implantação grosseira das construções, nada que revele a grandiosidade do empreendimento...

Com a partida de Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho em 1772, a «Real Fábrica do Ferro» e a povoação de Nova Oeiras foram abandonadas.

Existe arquivado no Tribunal de Contas em Lisboa um relatório de uma comissão que se deslocou a Nova Oeiras em 1797 para pesquisar o motivo da morte dos mestres enviados de Portugal e os sucessivos desaires humanos ocorridos naquelas instalações. A redacção do relatório final é acompanhada por ilustrações que explicam os factos.

Ainda hoje se conserva a maior parte das construções de Nova Oeiras.

Existem dois extensos troços do dique que represava o rio para regular o seu caudal, o aqueduto condutor da água para mover os engenhos, um grande compartimento para as rodas hidráulicas (a água era distribuída por escoadores sobre aquelas rodas) (o aqueduto tem 22 arcos e cerca de 118 metros de comprimento), um forno de fundição do minério de ferro com uma fornalha de combustão da lenha com a boca em baixo e na parte superior a plataforma de carregamento e descarga de minério. Existia também uma grande ferraria com três armazéns, e um canal para escoar a água.

Este conjunto de construções integra-se na paisagem circundante, o vale do Rio Luinha.

Com a Fábrica, foi edificada também uma povoação, que Sousa Coutinho denominou «Nova Oeiras», destinada a alojar o pessoal ocupado nas construções e o que posteriormente seria ocupado na laboração do ferro.

Foram construídos edifícios públicos, a igreja, a feitoria, a intendência, a tesouraria, etc., e habitações para o pessoal técnico, administrativo, artífices e operários. Ainda restam as ruínas da igreja e da feitoria e alguns vestígios de outras edificações.

A selva escondeu a construção e só em 1925 foi reencontrada e classificada como monumento nacional.

Uma restauração foi efectuada em meados do século XX pelos serviços dos Monumentos Nacionais.

No princípio de 1972 foram postos a descoberto os restos da perdida povoação e realizadas obras de conservação.

Carlos dos Santos Ferreira, arquitecto.
2010-08-09

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A ESCRAVA AISHA E A LEI ISLÂMICA



Ela é capa da "Time". O cabelo negro e espesso meio coberto por um véu, os olhos sem brilho, a boca fechada.
...A razão que a fez ascender àquele quadro de honra é evidente. A rapariga não tem nariz. Tem um buraco com uma cicatriz violácea. Se tirasse o véu, repararíamos que não tem orelhas. AISHA, 18 anos, mutilada pelos talibãs por ter fugido da casa do marido e dos sogros que a maltratavam. AISHA, a escrava, se não fugisse acabaria morta de pancada.
Foi apanhada pelos homens e julgada pelo "crime". O "comandante" achou que era uma boa altura para fazer de AISHA um exemplo. O cunhado manietou-a e o marido pegou numa faca e cortou-lhe o nariz e as orelhas. Deixaram-na num dos flancos da montanha, para morrer. AISHA desmaiou e acordou coberta de sangue. Está agora num abrigo para mulheres, um esconderijo secreto em Cabul. E prepara-se para partir para os Estados Unidos. Cirurgiões plásticos vão tentar reconstruir-lhe o rosto.
De que falamos quando falamos em sair do Afeganistão? Se Cabul não fosse o que é, um protectorado em relativa segurança, AISHA e muitas mulheres como ela estariam condenadas ao esquecimento depois de serem torturadas e mortas, ou emparedadas vivas atrás da burqa. Não tenhamos dúvida de que se os americanos e ingleses retirarem do país, o massacre e a guerra civil seguir-se-ão e a história repetir-se-á como tragédia.
...Obama, já se percebeu, não sabe o que fazer. E a doutrina persuasiva do general Petreus não obterá resultados duráveis. Exércitos não constroem nações e o Afeganistão... não é uma nação, um país e muito menos uma democracia.
A única solução seria política...cada dia mais remota e com uma retirada militar em massa, as mulheres do Afeganistão estão condenadas à morte. E o Afeganistão com elas.
(excertos de um texto de Clara Ferreira Alves publicado na revista Única de 7/08/2010)

AINDA O PROCESSO CASA PIA



Tão “Puros e Cumpridores” como nós sabemos que eles são.

Só para que eles saibam que nós sabemos.
Só para lembrar onde errou o Juiz que teve avaliação suspensa pelo Conselho Superior da Magistratura .
É uma boa altura para recapitular e tentar descobrir onde estará o erro grosseiro.

http://videos.sapo.pt/aWCBzS2SIhahWzoftzgZ

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CRISTIANO RONALDO - CR 007


Assino por baixo (neste caso por cima). O menino ainda não percebeu onde acaba o bom jogador de futebol (qualidade que se lhe reconhece) e começa o produto comercial, a marca CR, onde são investidos milhões à espera do retorno de muitos outros milhões, gerido por campanhas publicitárias gigantescas pontuadas por "eleições" para atribuição de títulos do mundo da bola e pelos exageros publicitários típicos que tentam convencer o gentio de que o produto mais banal é "o melhor do mundo"... é difícil de entender isto? Decerto, para aquela cabecinha que, de leitura, lhe devem bastar os títulos da imprensa cor-de-rosa. E enquanto não perceber arrisca-se a acordar um dia sabendo que é um produto descartável, facilmente substituível por outro "ídolo" qualquer, mais esperto, que saiba andar "mais direitinho", e não dê dores de cabeça aos patrocinadores.

CR 007

O mais recente James Bond do nosso futebol, parece-me, está a correr, em alta velocidade, para o abismo... O seu novo treinador terá uma palavra a dizer sobre isso, mas considero que há poucas probabilidades de aquela cabecinha conseguir perceber que há mais vida para além do futebol e dos milhões que ele proporciona a alguns (poucos). Não será, também, fácil, ele compreender que a dimensão do Homem vai muito para além do dinheiro e daquilo que ele pode proporcionar

O seu êxito, até ao momento, parece-me estar mais ligado à "repetição" do que ao seu talento e criatividade. Arriscando alguma grosseria, direi que, sem a bola nos pés, CR pouco vai além de um bronco...Infelizmente para a equipa Portuguesa no Mundial, CR não passou de um jogador vulgar, previsível, sem ser qualquer mais-valia...Mas isso nem é o mais grave... O que para mim é verdadeiramente preocupante é a imagem que passa para os nossos jovens e que, na minha opinião, constitui um péssimo exemplo, de menino caprichoso, mimado e irresponsável, transformado em ídolo.

O tempo que dedica ao "mundo sem bola"converteu-o num iletrado, prisioneiro de hotéis de luxo, noitadas, namoradas bonitas e famosas, representante de um novo-riquismo que, também, alimenta uma série de parasitas.
Não faço ideia de quem o meteu nesta "alhada" relacionada com o seu filho que anunciou há dias, como de uma mercadoria se tratasse, já prontinha para render milhões uns dias depois de nascer... O "mistério" acerca da mãe que o gerou serve para fazer render o peixe. Tudo há-de ser desvendado, mas a conta gotas, à medida que a "cotação" for subindo, provocada pela curiosidade mórbida de uma boa parte dos humanos.
CR, relativamente a este assunto pôs a nu a sua "maturidade" e sentido de responsabilidade. Mostrou o homem que não é, pois converteu em "mercadoria" um "filho?"que devia ser o seu maior bem deste mundo, a que não pediu, a ninguém, para vir
A criança, que já vale não sei quantos milhões, certamente trocaria esta "salsada" toda por uma vida tranquila com um pai e de uma mãe que o amassem e acarinhassem.
O mundo está a ficar muito complicado com as loucuras que o dinheiro permite e com a falta de ética na utilização da ciência. Estamos perto da ausência de limites, para o que quer que seja. Vale tudo desde que seja para converter em dinheiro...
A falta de ética está no top, o dinheiro é Deus, mesmo para os crentes no Deus Pai!
Antes que seja tarde, temos que fazer parar esta "moda" de desumanizar. A imprensa pode e deve desempenhar um papel relevante neste combate. Não poderá, para isso, deixar-se arrastar por sensacionalismos doentios que corroem as práticas sociais e contribuem para que a anormalidade se banalize, se torne normal...
Feitas em nome dos avanços da ciência, aquelas "trapalhadas" de brincar com a vida humana, em clínicas para gente rica, são sinal de uma falta de ética deplorável que, se continuarem, arrastarão a nossa Civilização para a decadência e morte.
A atitude de, por "capricho", obrigar um filho a viver sem mãe, é um forte indício de atraso mental.

Mesmo não sendo um fervoroso crente, ouso dizer: - Não lhes perdoeis Senhor, porque eles sabem o que fazem!
(TEXTO DE AUTOR DESCONHECIDO)

UMA HISTÓRIA DE FÉ


Na cidade de São Paulo, Brasil, um transeunte desfaleceu no meio da rua e foi levado para o sector de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.

Uma vez ali, verificou-se que teria que ser urgentemente operado no coração, o que foi feito com êxito.

Quando acordou, a seu lado estava a Freira responsável pela tesouraria do hospital, que lhe disse prontamente:

- Caro Senhor, sua operação foi bem sucedida e o Senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o Senhor pretende pagar a conta do hospital? O Senhor tem seguro-saúde?

- Não, Irmã.

- Tem cartão de crédito?

- Não, Irmã.

- Pode pagar em dinheiro?

- Não tenho dinheiro, Irmã.

- Em cheque, então?

- Também não, Irmã.

- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?

- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.

E a Freira:

- Desculpe que o corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!

- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!

E foi assim que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".

CARTA DE UM PADRE EM ANGOLA


"uma arvore que cai,
faz mais barulho que uma floresta que cresce".


Segue carta do padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, de 06 de abril e endereçada ao jornal norte-americano The New York Times. Nela expressa seus sentimentos diante da onda midiática despertada pelos abusos sexuais de alguns sacerdotes enquanto surpreende o desinteresse que o trabalho de milhares religiosos suscita nos meios de comunicação.

Eis a carta.

Querido irmão e irmã jornalista: sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário. Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem estes atos. Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a proteção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.
Vejo em muitos meios de informação, sobretudo em vosso jornal, a ampliação do tema de forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote pedófilo. Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70, outro na Austrália dos anos 80 e assim por diante, outros casos mais recentes...

Certamente, tudo condenável! Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas, outras exageradas, cheias de preconceitos e até ódio.

É curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos pelos quatro cantos do mundo!

Penso que ao vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena (Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONGs não estavam autorizadas; que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os deslocados de guerra e os que retornaram; que tenhamos salvo a vida de milhares de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como com a distribuição de alimentos e sementes; que tenhamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças...

Não é do interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu destino.

Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhida, para que se desintoxiquem da gasolina, que alfabetize centenas de presos; que outros sacerdotes, como o padre Stefano, tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos e até violências e que procuram um refúgio.

Tampouco que Frei Maiato com seus 80 anos, passe casa por casa confortando os doentes e desesperados.
Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra natal e sua família para servir os seus irmãos em um leprosário, em hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de Aids, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a soropositivos... ou, sobretudo, em paróquias e missões dando motivações às pessoas para viver e amar.

Não é notícia que meu amigo, o padre Marcos Aurelio, por salvar jovens durante a guerra de Angola, os tenha transportado de Kalulo a Dondo, e ao voltar à sua missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, tenham morrido em um acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais mais recônditas; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma simples malária por falta de atendimento médico; que outros tenham saltado pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal. No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região... Nenhum passa dos 40 anos.

Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote “normal” em seu dia a dia, em suas dificuldades e alegrias consumindo sem barulho a sua vida a favor da comunidade que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa-Notícia, essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa. Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.

Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico. É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir os seus irmãos. Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano; e também beleza e bondade como em cada criatura...
Insistir de forma obsessiva e perseguidora em um tema perdendo a visão de conjunto cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido.

Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em sua profissão.

Em Cristo,

Pe. Martín Lasarte, SDB.

CÃO VELHO



UMA PAUSA NA CRISE: RIA-SE!

Uma velha senhora foi para um safari em África e levou o seu velho rafeiro com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta que estava perdido.
Vagueando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebeu que um jovem leopardo o vira e caminhava em sua direcção, com a firme intenção de conseguir um bom e farto almoço.

O velho cão pensou depressa (pois os velhos pensam depressa):
- Oh, oh! Estou mesmo enrascado!

Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão muito próximo de si. Em vez de se apavorar mais ainda, o velho cão, ajeitou-se junto do osso mais próximo e começou a roê-lo, virando as costas ao predador, fingindo que não o tinha visto ...

Quando o leopardo estava a ponto de dar o salto a fim de o abocanhar, o velho cão exclamou bem alto:

- Este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um terrível arrepio na espinha, suspendeu o seu ataque já quase começado, esgueirou-se na direcção das árvores e pensou:

- Caramba! Essa foi por pouco! O velho rafeiro quase me apanhava!...

Um macaco, numa árvore ali perto, viu a cena toda e logo imaginou como fazer bom uso do que vira. Em troca de protecção para si, informaria o predador que o cão não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rápido, em direcção ao leopardo. Mas o velho cão viu-o a correr na direcção do predador em grande velocidade e pensou:

- Aí há marosca...

O macaco logo alcançou o felino, cochichou-lhe o acontecido e fez um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo ficou furioso por ter sido enganado e disse:
- Ó macaco, sobe para as minhas costas para veres o que vai acontecer àquele cão abusador...

Agora, o velho cão via um leopardo furioso, vindo em sua direcção, com um macaco nas costas e pensou rápido novamente:

- E agora, o que é que eu faço?

Mas em vez de correr (pois sabia que as suas pernas cansadas não o levariam longe...) sentou-se, mais uma vez de costas para os agressores, fazendo de conta que não os via... Quando estavam suficientemente perto para ouvi-lo, o velho cão disse:

- Mas onde é que anda o sacana daquele macaco? Estou a morrer de fome!... Disse que me traria outro leopardo e até agora nada!...

Moral da história:
Não te metas com Cão Velho... Idade e habilidade sobrepõem-se à juventude e à intriga. A sabedoria só vem com a idade e a experiência.

RAMADÃO - DIREITOS E LIBERDADES



No próximo dia 11 de Agosto, milhões de muçulmanos pelo mundo começam a observar o jejum ritual do Ramadão, o nono mês do calendário lunar islâmico, que se inicia quando no céu se avista o primeiro crescente da Lua Nova. Por um mês, até 9 de Setembro, os crentes ficam obrigados a cumprir um dos cinco pilares do Islão, jejuando da aurora ao crpúsculo e abstendo-se de fumar, beber - nem água - ou ter sexo, nessa parte do dia.
É um período de ascetismo, de reflexão religiosa partilhada com familiares e amigos. Também de muita festa, em família, para o iftar, a primeira refeição do dia, depois do sol se pôr. Tâmaras, qatayef (panquecas doces ou carne de um animal morto segundo as regras - alimentos halal, autorizados - costumam marcar presença, à mesa.
Até à década de 1970, jejuar durante o Ramadão não era um acto obrigatório em grande parte do mundo muçulmano. Mas após o choque petrolífero de 1973, os petrodólares foram afluindo às monarquias do Golfo Pérsico, que começaram a financiar a construção demesquitas e escolas corânicas onde quer que, no mundo, houvesse comunidades muçulmanas. Com isso exportaram, também a observância estrita de regras sobre mulheres, a educação e as práticas religiosas. A obrigatoriedade do jejum ritual foi-se globalizando. Hoje, em Aceh, na Indonésia, quem faltar ao jejum sujeita-se a receber chicotadas. No Egipto, foi aprovada, no ano passado, ligislação consagrando a não observância do Ramadão como ofensa punível com prisão.
(excerto de um texto publicado na revista Visão em 5/8/2010)
PS: Na passada semana, os Taliban da Al Qaeda mataram oito médicos acusados de serem missionários do Ocidentes. Imaginem que, na Europa, começávamos a cumprir as leis do Velho Testamento: "Olho por olho, dente por dente" Não o fazemos porque, no Novo Testamento, Cristo apelou ao perdão, sugerindo a oferta da "outra face"... e porque as democracias nos ensinaram a aceitar como iguais homens e mulheres, como iguais, sem excepção, todas as orientações religiosas. O homem não é superior à mulher e o islamismo não é melhor que qualquer outra confissão, como ensinam os padres de Maomé. Pena é que as hierarquias religiosas islâmicas, que pregam o seu credo nas mesquitas do Ocidente, não se demarquem pública e vigorosamente dos crimes que alguns dos seus chefes e ditadores andam a cometer pelo mundo. Se querem viver em paz, ser respeitados sem desconfianças, no seio das democracias ocidentais, deviam fazê-lo com veemência. A opinião pública ocidental começa a ficar farta de ser apunhalada pelas costas e um sintoma deste mau estar é o facto de os movimentos políticos radicais de direita estarem a somar votos. Cuidado!