terça-feira, 26 de novembro de 2013

NATIONAL GEOGRAPHIC ELEGE ALENTEJO DESTINO DE 2014

National Geographic elege Alentejo como um dos destinos de 2014

A publicação inclui a região portuguesa numa selecção de 21 sítios que não pode deixar de conhecer durante o próximo ano

O National Geographic elegeu o Alentejo como um dos destinos obrigatórios para visitar em 2014.
A publicação inclui a região portuguesa numa selecção de 21 sítios que não pode deixar de conhecer durante o próximo ano.
A costa vicentina e a cidade de Évora são alguns dos pontos destacados pela revista que aconselha os viajantes a aproveitar a autenticidade da região e o estilo de vida dos alentejanos, ou seja “relaxar, treinar a paciência e esquecer de olhar para o relógio”. O ecoturismo é outro dos atractivos locais que o National Geographic sublinha, com destaque para a barragem do Alqueva e a sua envolvente e para as zonas de montado, onde se extrai a cortiça.
Além do Alentejo, a lista do National Geographic inclui outro país de expressão portuguesa, Cabo Verde.
 
 
 


SISTEMA FOI CONCEBIDO PARA ALBERGAR OS PODEROSOS, DIZ EX-MINISTRO

Nobre Guedes

Sistema foi concebido para "albergar os poderosos"

por Lusa, publicado por Ana MeirelesHoje

Luís Nobre Guedes já foi ministro do Ambiente
Luís Nobre Guedes já foi ministro do Ambiente Fotografia © Pedro Granadeiro/Global Imagens
O ex-ministro do CDS-PP Luís Nobre Guedes afirmou hoje que o sistema foi concebido para "albergar os poderosos e garantir os interesses instalados", anunciando que vai ao congresso do partido "afrontar o poder constituído".
Luís Nobre Guedes participou segunda-feira à noite no Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia, onde disse que, estando "afastado da política", vai ao congresso do CDS porque não tem "medo" nem nunca teve, antecipando "um ambiente hostil" já que vai "afrontar o poder constituído".
"E vou-lhes dizer mais ou menos o que vos vou dizer agora: Portugal tem tudo para ser um país excecional. Tenho muitas dúvidas que o atual situacionismo saiba e seja capaz de fazer aquilo que é preciso fazer", sintetizou.
Na opinião do ex-ministro com a pasta do Ambiente e do Ordenamento do Território, "este sistema foi pensado e concebido para albergar os poderosos e garantir os interesses instalados", considerando ser "preciso ter a coragem de mudar o estado das coisas" para que não seja "um poder que é forte com os fracos e é muito fraco com os fortes".
O centrista deu cinco exemplos onde considera que "os fortes ganharam": as Parcerias Público-Privadas (PPP), os swaps, o BPN, o défice tarifário e os mercados regulados.
"Não é concebível que o poder político seja hoje controlado pelo poder económico. Isto é a subversão de tudo", condenou.
Interrogado sobre a sua relação com Paulo Portas, Nobre Guedes garante ser do CDS e que não renegou o seu partido, manifestando "uma sensibilidade diferente em relação ao modo como as coisas têm sido conduzidas".
"Eu sou do CDS e vou ao CDS dizer o que penso. Provavelmente o CDS vai dizer: obrigadíssimo, não queremos isto para nada porque nós estamos muito bem. O nosso banquete está muito bom. Como eu costumo dizer, é muito difícil sair de um banquete com salmão e caviar para o frango assado. É estar a pedir muito", ironizou.
O ex-ministro disse ainda estranhar que, "em dois anos e meio, haja tanta apatia por parte dos dois partidos que apoiam a maioria governativa".
"Eu acho que a oposição faz o que tem a fazer, que é criticar o Governo. Eu tenho dúvidas de que os partidos que apoiam o Governo façam tudo quanto devem fazer para apoiar o Governo que é deles", explicou.
O advogado defendeu uma revisão da Constituição, que diz não passar "nem por mexer nos princípios da Constituição nem por mexer nos direitos sociais".
"Rever a Constituição passa por ter a coragem de fazer duas coisas no mínimo: reforçar os poderes do Presidente da República e de uma vez por todas fazer a revisão da lei eleitoral que não se quer fazer e sem a qual é impossível voltar a dar credibilidade a este regime", elencou.
Para Nobre Guedes, nem a direita ou o Governo "se devam afirmar por provas de autoridade ou de autoritarismo".
"A direita gosta muito de autoridade e de algum autoritarismo. Eu não gosto. E daí uma das minhas divergências com o meu presidente de partido e amigo, Paulo Portas. É que eu não gosto desse tipo de reação", diferenciou.
O centrista disse ainda não entender cortes de salários e de pensões sem que "duas coisas emblemáticas" sejam feitas: "na próxima legislatura não termos mais de 180 deputados e não era já tempo, passados três anos, de terem extinto pelo menos um concelho?".

CAPITÃES DE ABRIL ALERTAM PARA PERIGO DE VIOLÊNCIA

'Capitães de Abril' alertam para perigo de violência


por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje



Os "capitães de Abril" Vasco Lourenço e Otelo Saraiva de Carvalho reiteraram esta segunda-feira alertas para o perigo de violência na atual situação político-económica em Portugal, após uma conferência de quase quatro horas sobre o 25 de Novembro, em Lisboa.

No auditório da Sociedade Portuguesa de Autores, os dois coronéis foram trocando, entre si e com a plateia, repleta de outros militares, factos, relatos e interpretações dos acontecimentos vividos desde a Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, ao golpe militar liderado pelo depois Presidente da República Ramalho Eanes, que instituiu o Processo Constitucional no lugar do Processo Revolucionário em Curso (PREC).
"Eu sou um dos que sou acusado disso. Não estou a incitar à violência. Estou a alertar para que a violência vem aí. Venho a fazer este alerta há cerca de três anos. A figura que criei na altura foi 'vem aí nova revolta de escravos', se não se alterarem as políticas que estão a ser feitas. Quem está a provocar a violência é quem está a fazer as políticas", afirmou Vasco Lourenço, referindo-se a declarações anteriores, num encontro organizado por outro ex-Presidente da República, Mário Soares, há dias na Aula Magna.
O coronel, assumidamente "moderado" rejeitou ter feito quaisquer "apelos à violência", mas insistiu que, "se não alterarem as políticas, a violência vai ser inevitável", adiantando que, tal como as suas palavras, também Soares não quis incentivar qualquer ação violenta.
"É indisciplina! A burguesia, a classe dominante, a minha classe, fica extremamente em aflição quando há um prenúncio de violência. É a única linguagem. Como o Estado burguês tem o monopólio da violência e lhe foge ao controlo, da polícia, da GNR, a classe dominante fica aflita", comentou Otelo, por seu turno, sobre a recente invasão das escadarias da Assembleia da República por parte de profissionais das forças de segurança.
Para o dirigente operacional do golpe militar que depôs o Estado Novo, "vão continuar a existir coisas dessas".
"Mário Soares fez aquela charla na Aula Magna e avisou que vem aí a violência. Eu também julgo que sim. Apesar de o nosso povo ser de brando costumes - o povo é sereno, dizia o almirante Pinheiro de Azevedo -, mas, a certa altura, quando a coisa extravasa, a criminalidade está a aumentar, pode-se passar para atos de violência que vão chocar enormemente a classe burguesa que, depois, é capaz de não ter polícia e todas as forças de repressão para atuarem. E aí, é um problema", disse.
Relativamente à homenagem fez esta segunda-feira ao antigo Chefe de Estado Ramalho Eanes, Vasco Lourenço, reconheceu que a figura é merecedora, mas discordou da data em causa, por poder "abrir feridas".

"Acho que a homenagem é justa pelo passado dele, agora podia ser feita, por exemplo, no 1.º de Dezembro ou no dia de anos do general Ramalho Eanes. Eu não estou na homenagem só por isso. Ao fazerem no 25 de Novembro, estão a realçar a divisão que houve. Já muito se conseguiu, muitas feridas conseguiram ser saradas e agora estão a reabri-las", justificou.
Sobre Eanes, Otelo classificou-o como "um prussiano", já que se "agarrou à Constituição como se fosse um regulamento de disciplina militar e tudo o que fugisse dali, 'corta'".
Saraiva de Carvalho considerou que "o 25 de Novembro representa uma paragem, uma travagem brusca no PREC, que estava a ter um curso acidentado, um bocado atormentado, indisciplinado, nos quartéis (...). Que levou ao poder a fação mais moderada, mais aceite pelo Mundo ocidental".
Analisando a atualidade, Vasco Lourenço defendeu que Portugal está a assistir à "destruição de tudo o que cheira a Abril", tornando-se um "protetorado de forças estrangeiras, em que o poder está a vender o país a pataco", caminhando "para situações que de democráticas têm muito pouco".

INVASÃO DOS MINISTÉRIOS - ÀS ARMAS, ÀS ARMAS, NOBRE POVO...

Protestos
 

Manifestantes invadem ministérios

Ministérios da Economia, da Saúde, do Ambiente e das Finanças ocupados por sindicalistas.

Cerca de uma centena de dirigentes e ativistas sindicais invadiram esta terça-feira o Ministério da Saúde para dizer que não aceitam o Orçamento do Estado para 2014. Os manifestantes mostram-se dispostos a não abandonar o edifício enquanto não forem recebidos pelo ministro.
Célia Portela, da União dos Sindicatos de Lisboa, disse à agência Lusa que estes profissionais pretendem mostrar que não aceitam um orçamento que é "uma asfixia e um roubo para os trabalhadores e para a população".
"De forma simbólica entrámos no Ministério da Saúde para o ministro nos receber e para lhe dizermos que não aceitamos este orçamento", afirmou a sindicalista, acrescentando terem chegado por volta das 14h50.
Gritando palavras de ordem e ostentando uma faixa com a inscrição "este orçamento é um roubo", os protestantes estão sentados no chão da receção do ministério, de onde afirmam não sair até o ministro os receber.
O ministério da Saúde não é o único ocupado esta tarde. Sindicalistas da CGTP estão a ocupar os ministérios da Economia, da Saúde, do Ambiente e das Finanças, em Lisboa. A informação foi avançada por Célia Portela.
Segundo a mesma fonte, o objetivo do protesto é conseguir reuniões com os ministros responsáveis por cada uma das áreas para com eles discutir os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014, aprovado esta terça-feira


Célia Portela, da União dos Sindicatos de Lisboa, disse à agência Lusa que estes profissionais pretendem mostrar que não aceitam um orçamento que é "uma asfixia e um roubo para os trabalhadores e para a população".
Pergunta CM

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ANGOLA E O SENHOR ENGENHEIRO

Diretamente de Angola para todo o Mundo !!! 
 
 
 
 Aqui vai uma crónica muito bem escrita, que demonstra o que é Angola!!! 
 
 
                   Este veio de Angola, meus amigos!
 
Somos o povo especial escolhido do Sr.Engenheiro.
E como povo especial escolhido por ele, não
temos água nem luz na cidade. Temos asfalto cada dia mais esburacado .
Os que, de entre nós, vivem na periferia, não têm nada . Nem asfalto. Só miséria, lixo, mosquitos, águas paradas. Hospitais?!!! Nem pensar. O povo especial não precisa . Não adoece. Morre apenas sem saber porquê. E quando se inaugura um hospital bonito e ficamos com a esperança de que as coisas vão mudar minimamente, descobre-se que as máquinas são chinesas , com manuais chineses sem tradução e que ninguém sabe operá-las...

Estas são opções especiais para um povo especial.
Educação?!! O povo especial não precisa. Cospe-se na rua ( e agora com os chineses, temos que ter cuidado para não caminharmos sobre escombros escarrados de fresco...), vandalizam-se costumes, ignoram-se tradições .

Escolas para quê e para ensinar o quê?!! Que o sr.engenheiro é um herói porque fugiu ali algures da marginal acompanhado de outros tantos magníficos?!!!
Que a Deolinda Rodrigues morreu num dia fictício que ninguém sabe qual mas nada os impediu de
transformar um dia qualquer em feriado nacional?!!!!
O embuste da história recente de Angola é tão completo e manipulado que até mesmo eles parecem acreditar nas mentiras que inventaram...
Se incomodarmos o sr.engenheiro de qualquer forma, sai a guarda pretoriana dele e nós ficamos quietos a vê-los barrar ruas anarquicamente sem nos deixar alternativas para chegarmos a casa ou aos empregos.
O povo especial nem precisa ir trabalhar se resolvem fechar as ruas.
Se saírmos para almoçar e eles bloqueiam as ruas sem qualquer explicação, só temos uma hipótese : como povo especial não precisa de comer , dá-se meia volta de barriga vazia e volta-se para o emprego.
E isto quando não ficamos horas parados à espera que o sr.engenheiro e sua comitiva recolham aos seus lares e nos deixem, finalmente circular.

Entramos em casa às escuras e saímos às escuras. Tomamos banho de caneca.
Sim, bem à moda do velho e antigo regime do MPLA-PT do século passado .
Luanda, que ainda resiste a tantos maus-tratos e insiste em conservar os vestígios da sua antiga beleza, agora é violentada pelos chineses .
Sodomizada . Sistematicamente. Dia e noite. Está exaurida; de rastos, de cócoras diante dos novos "amigos" do sr.engenheiro. Eles dão-se, inclusive, ao luxo de erguerem dois a três restaurantes chineses numa mesma rua .
A ilha do Cabo tem mais restaurantes chineses que qualquer outra rua de qualquer outra cidade ocidental ou africana : CINCO!!!! A China Town
instalada em Luanda.


As inscrições que colocam nos tapumes das obras em construção, admirem-se, estão escritas na língua deles. Eles são os novos senhores. Os amigos do sr.engenheiro. A par do Sr.Falcone... a este foi-lhe oferecido um cargo e passaporte diplomático.

Aos outros, que andam aos bandos, é-lhes oferecido a carne fresca das nossas meninas . Impunemente. Alegremente. Com o olhar benevolente dos canalhas de fato e gravata.
Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, caçam os pedófilos. Aqui, criam e estimulam
pedófilos. Acham graça.

Qualidade de vida é coisa que o povo especial nem sabe o que é. Nem quantidade de vida, uma vez que morremos cedo, assim que fazemos 40 anos.

Se vivermos mais um pouco, ficamos a dever anos à cova, pois não nos é permitida essa rebeldia.
E quem dura mais tempo, é castigado : ou tem parentes que cuidem ou vai para a rua pedir esmola!


Importam-se carros. E mais carros. De luxo. Esta é a imagem de marca deles : carros de luxo em estradas descartáveis, esburacadas. Ah... e telemóveis!!!! Qualquer Prado ou Hummer tem que levar ao volante um elemento com telemóvel.

Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais,
é proibido o uso do telemóvel enquanto se conduz.
Aqui é sinal de status, de vaidade balofa!!!!!!!!!!
Pobre povo especial. Sem transportes, sem escolas, sem hospitais. À mercê dos candongueiros, dos "dirigentes" e dos remédios que não existem. Sem perspectivas de futuro.


Os nossos "amanhãs" já amanhecem a gemer: de fome, de miséria, de subnutrição, de ignorância, de analfabetismo , de corrupção, de incompetência, de doenças antes erradicadas , de ira contida, de
revolta recalcada.

O grito está latente. Deixem-no sair : BASTA!!!!!!
S................................  
Residente em Angola