Atacante italiano "tinha como alvo os políticos e não era louco" diz procurador
Por Agência Lusa, publicado em 28 Abr 2013 - 17:50 |
O homem que disparou hoje uma arma de fogo frente à sede do governo italiano “tinha como alvo os políticos e não era um louco” disse hoje o procurador de Roma Pierfillippo Laviani.
“Era um homem cheio de problemas, que perdeu o trabalho, que perdeu tudo. Estava desesperado”, disse o procurador aos jornalistas em Roma.
“Ele queira disparar contra os políticos, mas como não podia alcançá-los disparou contra os polícias” disse Laviani após ter ouvido Luigi Prieti, 49 anos, da região da Calabria e autor dos disparos hoje de manhã frente ao edifício da sede do Executivo em Roma na altura da tomada de posse do primeiro-ministro Enrico Letta.
Laviani disse ainda que a arma que o atirador utilizou era ilegal e que o homem “confessou tudo”.
“Não me parece uma pessoa desequilibrada” afirmou Pierfillippo Laviani que visitou o autor dos disparos no Hospital San Giovanni, em Roma, onde se encontra internado devido a ferimentos na cabeça causados no momento em que foi capturado pela polícia, instantes após os disparos.
O incidente ocorreu frente à sede do governo italiano na mesma altura em que Enrico Letta tomava posse como chefe do Executivo do novo governo de coligação italiano no edifício da presidência da República, a pouco mais de quinhentos metros do local onde foram feitos os disparos.
Dois polícias alvejados ficaram feridos, um com ferimentos no pescoço, outro polícia numa perna e uma mulher grávida que passava no local foi atingida superficialmente por uma bala disparada pelo atacante.
O diretor dos Cuidados Intensivos do Hospital Umberto I de Roma, Claudio Modini, disse que um dos polícias, Giusepe Giangrande, sofre de uma lesão grave no pescoço e está neste momento a ser submetido a exames porque os médicos querem saber se a bala, que já foi extraída, afetou a coluna vertebral.
De acordo com a primeira reconstituição dos factos feita pelas autoridades, o atacante disparou a pistola que empunhava frente à sede do governo, numa zona central e muito frequentada no centro de Roma, e sem aviso disparou cinco vezes contra os polícias tendo de seguida tentado fugir.
Segundo o ministro do Interior, Angelino Alfano, o autor dos disparos tentou suicidar-se, mas já não tinha mais balas na arma.
Fontes da polícia citadas pela EFE disseram que os polícias não responderam com armas de fogo aos disparos do atacante que, em fuga, acabou por ser preso pouco depois.
As autoridades decidiram que na segunda-feira a Piazza Montecitorio que fica frente ao Parlamento e as zonas circundantes vão ser fechadas à circulação durante a sessão de aprovação do governo pela Assembleia em que vão estar presentes Enrico Letta e os 21 novos ministros do governo de coligação.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
“Era um homem cheio de problemas, que perdeu o trabalho, que perdeu tudo. Estava desesperado”, disse o procurador aos jornalistas em Roma.
“Ele queira disparar contra os políticos, mas como não podia alcançá-los disparou contra os polícias” disse Laviani após ter ouvido Luigi Prieti, 49 anos, da região da Calabria e autor dos disparos hoje de manhã frente ao edifício da sede do Executivo em Roma na altura da tomada de posse do primeiro-ministro Enrico Letta.
Laviani disse ainda que a arma que o atirador utilizou era ilegal e que o homem “confessou tudo”.
“Não me parece uma pessoa desequilibrada” afirmou Pierfillippo Laviani que visitou o autor dos disparos no Hospital San Giovanni, em Roma, onde se encontra internado devido a ferimentos na cabeça causados no momento em que foi capturado pela polícia, instantes após os disparos.
O incidente ocorreu frente à sede do governo italiano na mesma altura em que Enrico Letta tomava posse como chefe do Executivo do novo governo de coligação italiano no edifício da presidência da República, a pouco mais de quinhentos metros do local onde foram feitos os disparos.
Dois polícias alvejados ficaram feridos, um com ferimentos no pescoço, outro polícia numa perna e uma mulher grávida que passava no local foi atingida superficialmente por uma bala disparada pelo atacante.
O diretor dos Cuidados Intensivos do Hospital Umberto I de Roma, Claudio Modini, disse que um dos polícias, Giusepe Giangrande, sofre de uma lesão grave no pescoço e está neste momento a ser submetido a exames porque os médicos querem saber se a bala, que já foi extraída, afetou a coluna vertebral.
De acordo com a primeira reconstituição dos factos feita pelas autoridades, o atacante disparou a pistola que empunhava frente à sede do governo, numa zona central e muito frequentada no centro de Roma, e sem aviso disparou cinco vezes contra os polícias tendo de seguida tentado fugir.
Segundo o ministro do Interior, Angelino Alfano, o autor dos disparos tentou suicidar-se, mas já não tinha mais balas na arma.
Fontes da polícia citadas pela EFE disseram que os polícias não responderam com armas de fogo aos disparos do atacante que, em fuga, acabou por ser preso pouco depois.
As autoridades decidiram que na segunda-feira a Piazza Montecitorio que fica frente ao Parlamento e as zonas circundantes vão ser fechadas à circulação durante a sessão de aprovação do governo pela Assembleia em que vão estar presentes Enrico Letta e os 21 novos ministros do governo de coligação.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
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