sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A NOVA FROTA DE CARROS DO PS...



...E AINDA NÃO SÃO GOVERNO.





E A FROTA DO GOVERNO
Executivo Frota do Governo tem 208 carros
O Executivo de Pedro Passos Coelho tem ao seu dispor 208 carros. Só o gabinete do primeiro-ministro tem 31 veículos de serviço.
 POLíTICA
DR

09:08 - 17 de Setembro de 2012


O Correio da Manhã (CM) revela esta segunda-feira que a frota do Governo tem 208 carros, dos quais 95 destinam-se a Passos Coelho e aos seus 11 ministros. Os restantes são usados pelos secretários de Estado.

De acordo com o relatório de 2011 da Agência Nacional de Compras Públicas, citado pelo CM e que não revela as marcas, o gabinete do primeiro-ministro é o que tem mais carros ao seu dispor, num total de 31. Contudo, esta informação foi ontem contestada por uma fonte do gabinete do primeiro-ministro, que esclareceu que o parque automóvel dos serviços do chefe do Governo foi, entretanto, reduzido para 22.
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O jornal adianta que o gabinete do secretário de Estado da Cultura, José Viegas, tem disponíveis 10 viaturas.

Quanto aos ministros, a equipa de José Pedro Aguiar Branco, da Defesa, lidera com 12 carros. Já o gabinete da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tem o menor número de carros de serviço, apenas dois.

Em termos de marcas, entre os carros mais usados pelos governantes encontram-se Mercedes e BMW topo de gama, apurou o CM

PORQUE NÃO PODEMOS CONFIAR NO PARTIDO SOCIALISTA


ANDEM NO SEU PRÓPRIO CARRO, OU DE TRANSPORTE PÚBLICO, COMO FAZEM OS QUE VOS SUSTENTAM, OS CONTRIBUINTES DESTE PAÍS, QUANDO VÃO PARA O EMPREGO.

NA SUÉCIA, PAÍS QUE NÃO ESTÁ EM CRISE, E AO QUE ME CONSTA VIVE EM DEMOCRACIA, OS DEPUTADOS NÃO TÊM CARROS PAGOS PELOS CONTRIBUINTES.


Zorrinho e os novos carros do PS: é dinheiro dos contribuintes, mas a democracia tem custos
11.10.2012 - 17:37 Por PÚBLICO


Zorrinho: "Sem democracia os custos são ainda mais elevados mas ninguém sabe" ()

 Carlos Zorrinho já tinha explicado aos jornalistas no Parlamento os novos carros do grupo parlamentar do PS. Por volta das 15h, entendeu que também devia dar explicações aos “amigos no Facebook”. “Quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia.”


 O líder parlamentar dos socialistas repetiu que o PS tinha no Parlamento dois BMW série 5 e dois Audi 4 em sistema de renting.
“O contrato acabou. Decidimos que a solução mais económica. Passar para aluguer de longa duração e alugar um Audi A5 e 3 VW Passat. Só quem não sabe o que é a actividade da AR [Assembleia da República] é pode imaginar que um GP pode não ter carros para os deputados que são solicitados para participar diariamente em actividades da sociedade civil em todo o País”, afirma.
O socialista revela mais uma vez que o grupo parlamentar paga mensalmente 3700 euros de renda e faz uma pergunta à qual dá resposta: “É dinheiro dos contribuintes? Claro que é. Mas quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia. Sem democracia os custos são ainda mais elevados mas ninguém sabe. Eu sou democrata e quero que tudo se saiba.”
No final da sua mensagem no Facebook acrescenta que até deixou “de poder usar em serviço um BMW 5 para usar um Audi 5 porque era significativamente mais barato”.

REDUZAM O NÚMERO DE PARLAMENTARES ( DE MODO A QUE TODOS OS PARTIDOS ESTEJAM REPRESENTADOS), ACABEM COM A FROTA AUTOMÓVEL DE DEPUTADOS, MINISTROS, EX-PRESIDENTES E OUTROS, CORTEM PARA METADE O ORÇAMENTO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

EM TEMPO DE CRISE SÃO PRECISAS MEDIDAS EXCEPCIONAIS PARA TODOS, NÃO SÓ PARA O POVO.

QUEREMOS DEMOCRACIA, MAS NÃO ESTA DE VENDEDORES DE BANHA DA COBRA.

 
SERÃO ESTES OS CUSTOS A QUE SE REFERE ZORRINHO?

PORQUE NÃO CONFIAMOS NO PSD, OU COMO EMPRESA DO PRIMEIRO-MINISTRO VIVEU À CONTA DO CONTRIBUINTE


Fundo Social Europeu
 Relvas ajudou empresa ligada a Passos a ter monopólio de formação em aeródromos do Centro
10.10.2012 - 22:20 Por José António Cerejo
JORNJAL PÚBLICO

O programa Foral era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local (Daniel Rocha)

 O projecto aprovado em 2004, no valor de 1,2 milhões de euros, destinava-se a formar centenas de técnicos municipais para trabalharem em sete pistas de aviação, parte delas fechadas, e em dois heliportos da região Centro. No total, estas pistas tinham dez funcionários, agora têm sete.

VOCÊS SÃO É UMA CAMBADA DE INVEJOSOS!

A Tecnoforma, empresa de que Passos Coelho foi consultor e depois gestor, conseguiu fazer aprovar na Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC), em 2004, um projecto financiado pelo programa Foral para formar centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos daquela região que não existiam e nada previa que viessem a existir. Nas restantes quatro regiões do país a empresa apresentou projectos com o mesmo objectivo, mas foram todos rejeitados por não cumprirem os requisitos legais. As cinco candidaturas tinham como justificação principal as acrescidas exigências de segurança resultantes dos ataques às torres gémeas de Setembro de 2001.
O programa Foral era tutelado por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local, e na região Centro o gestor do programa Foral (e presidente da CCDRC) era o antigo deputado do PSD Paulo Pereira Coelho, que foi contemporâneo de Passos Coelho e de Relvas na direcção da Juventude Social Democrata (ver PÚBLICO de segunda-feira).

O projecto da Tecnoforma destinado a formar técnicos para os aeródromos e heliportos municipais espalhados pelo país começou a ser preparado no início de 2003, deparando-se desde logo com dificuldades várias ao nível da aprovação dos cursos pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), a única entidade que os podia homologar, e da possibilidade de ser financiado pelos fundos europeus do programa Foral.

No Verão desse ano, a administração da Tecnoforma negociou o assunto com a secretaria de Estado da Administração Local e a 31 de Julho escreveu ao seu titular, Miguel Relvas, ao cuidado da sua então secretário pessoal (Helena Belmar), que agora ocupa as mesmas funções no gabinete de Passos Coelho. “Na sequência das reuniões que têm vindo a ser realizadas com a área dos Transportes e com a Secretaria de Estado da Administração Local fomos incumbidos de apresentar um projecto nacional” de formação de técnicos de aeródromos e heliportos municipais, lê-se no ofício.
Seis meses depois, a 23 de Janeiro de 2003, Miguel Relvas e Jorge Costa, então secretário de Estado das Obras Públicas (com a tutela do INAC) assinaram um protocolo que visava criar as condições para que o INAC aprovasse um conjunto de cursos para técnicos de aeródromos e heliportos municipais, que eram, palavra por palavra, os anteriormente propostos pelas Tecnoforma; e arranjar maneira de o programa Foral os pagar.

O documento estipulava também que o gabinete de Miguel Relvas deveria sensibilizar as empresas privadas de formação profissional, para se envolverem na formação desses técnicos, e autarquias que possuíam aeródromos e helipistas, para inscreverem os seus funcionários nos cursos.
Dezassete dias depois, a 9 de Fevereiro, a Tecnoforma, invocando aquele protocolo, candidatou-se, com dossiers de centenas de páginas, a financiamentos do Foral para realizar aqueles mesmos cursos nas cinco regiões do país. A candidatura maior, que previa 1063 formandos (correspondentes a um total entre 300 e 400 pessoas distintas, porque algumas poderiam frequentar vários cursos) foi entregue na região Centro e apontava para um custo global de 1,2 milhões de euros. E foi a única, que foi aprovada.

Foi aliás a mais cara de todas as que foram financiadas no quadro do programa Foral nos seis anos que este durou (2002-2008). O protocolo patrocinado por Miguel Relvas não foi objecto de qualquer espécie de divulgação e nenhuma empresa, além da Tecnoforma, se candidatou formar os tão necessários técnicos de aeródromos e heliportos municipais.

 A execução do projecto da Tecnoforma, cujas contas finais foram assinadas por Pedro Passos Coelho em Março de 2007 (já com o PS no Governo), acabou por não ver aprovada a última das várias prorrogações solicitadas e revelou-se um fracasso. Dos 1063 formandos, a empresa acabou por formar apenas 425 (embora a esmagadora maioria deles tenha participado apenas em sessões de apresentação dos cursos) e em vez dos 1,2 milhões de euros recebeu cerca de 311 mil euros. Nenhum dos cursos que foram ministrados foi concluído e os 36 funcionários que municipais que os frequentaram nunca foram certificados pelo INAC

E DEPOIS VEM ESTES GAJOS FALAR-NOS EM SACRIFÍCIOS PORQUE GASTÁMOS DEMAIS.

PARA QUE SERVIRAM ESTES CURSOS, QUE UTILIDADE TIVERAM?
 
COM ESTE CADASTRO AINDA TEM CORAGEM DE SE CANDIDATAR A PRIMEIRO-MINISTRO. NUM OUTRO PAÍS NÃO O FARIA PORQUE SERIA PRESO POR CORRUPÇÃO.
 
O PAÍS DE PASSOS COELHO

IRS SOBE MAIS PARA QUEM GANHA MENOS



Orçamento
IRS sobe mais para quem ganha menos
Paula Cravina de Sousa e Lígia Simões  
12/10/12 02:05
JORNAL ECONÓMICO
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 Serão cinco os novos escalões de IRS, com taxas que variam entre os 14,5%, para rendimentos até sete mil euros e os 48% para quem ganha mais de 80 mil euros.
Os contribuintes com rendimentos menores vão ter um aumento maior do imposto a pagar do que aqueles que ganham mais. Este é o resultado das mexidas nos escalões de IRS implementadas pelo Governo de Pedro Passos Coelho, de acordo com as simulações da consultora Ernst & Young com base na versão preliminar do Orçamento do Estado para 2013 (OE/13) a que o Diário Económico teve acesso.

Serão cinco os escalões com taxas que variam entre 14,5% para rendimentos até sete mil euros e 48% para quem ganha 80 mil euros.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar já tinha admitido um aumento média da taxa efectiva de IRS de 2% com a mexida nos escalões de IRS: a taxa média de IRS vai passar de 9,8%, para 11,8%, revelou na conferência de imprensa da semana passada, onde revelou mais pormenores do "enorme" aumento de impostos que irá aplicar em 2013.

Desta forma, os contribuintes vão pagar mais IRS a partir do próximo ano - declaração de rendimentos a entregar em 2014. Mas o efeito das alterações vai sentir-se já no próximo ano devido às tabelas de retenção na fonte.

Mas se é certo que todos os contribuintes sofrem um aumento significativo de impostos, este sentir-se-á de forma mais acentuada nos escalões mais baixos. As simulações mostram que um casal sem filhos que receba 750 euros por mês cada um vai ter um aumento de 206% em 2013, face ao que pagou em impostos em 2012, desembolsando mais 500 euros. Já um casal que ganhe 15 mil euros mensais terá um aumento de 17%, no imposto a pagar, tendo que entregar 76,9 mil euros ao Estado. Já um casal de pensionistas com dois filhos, em que um receba uma reforma de 1.500 euros e o outro de 750 terá um agravamento de 61% no IRS. Já um casal nas mesmas condições que ganhe 15 mil euros, verá o IRS a pagar subir 17% de um ano para o outro.

"Com a redução dos escalões, muito mais gente é incorporada nos rendimentos intermédios, que sentirão um incremento maior do imposto", sublinha Paulo Mendonça, partner da E&Y.

Recorde-se que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou que a progressividade do imposto se iria acentuar com as novas tabelas, sendo que o maior esforço seria feito pelos mais ricos. E mesmo as famílias de menores rendimentos, que o Executivo de Passos Coelho, disse que seriam poupadas, não escaparão ao agravamento, já que mesmo com direito a reembolso, este deverá ser menor do que o recebido no ano anterior, de acordo com a Ernst & Young.

Note-se ainda que há que contar ainda com a sobretaxa de IRS de 4%, que será cobrada mensalmente. E para os salários superiores a 80 mil euros acresce ainda taxa de solidariedade de 2,5%. Assim, em Janeiro do próximo ano haverá uma quebra no rendimento disponível das famílias por duas vias: as tabelas na retenção na fonte que reflectirão já os novos escalões de IRS e o desconto relativo à sobretaxa.

As alterações no IRS fazem parte da estratégia de consolidação orçamental do próximo ano, que assenta sobretudo no lado da receita. É que, apesar da derrapagem na receita que se registou este ano devido à quebra da actividade económica, o Governo persiste na mesma receita para 2013: num ano em que a economia vai recuar 1% e o desemprego disparar para os 16,4%, a consolidação faz-se essencialmente através de um "enorme aumento de impostos", nas palavras de Vítor Gaspar.

Nesse sentido, recorde-se que só as mexidas no IRS irão render aos cofres do Estado cerca de dois mil milhões de euros, praticamente o mesmo que o valor do conjunto de todas as medidas do lado da despesa.

 E VAMOS FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS, A ASSISTIR A ESTE TERRORISMO SOCIAL?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ATENÇÃO ÀS ELEIÇÕES QUE SE APROXIMAM...

Um recado para uma hora que, possivelmente, se aproxima a passos largos.

 NÃO faça nas URNAS o que costuma fazer na sanita, pois na sanita você faz a descarga e não vê mais, mas nas urnas você leva 4 anos a ver a merda que fez.

MÁRIO SOARES: PORQUE RAZÃO NÃO PODEMOS CONFIAR NA CLASSE POLÍTICA





O que o actual Bastonário da Ordem dos Advogados (Dez2009), António Marinho Pinto, escreveu no «Diário do Centro» sobre Mário Soares. Uma vez mais ficaremos atentos à reacção (ou falta dela) da família Soares.
MÁRIO SOARES

A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quais Mário Soares e seu filho João Soares seriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi, tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos

últimos anos.

Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e por toda a sorte de fazedores de opinião, jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, «comendadores» e

comentadores de serviço, etc.

Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel.

Sei que Mário Soares não é nenhuma virgem e que o país (apesar de tudo) não é nenhum bordel. Sei também que não gosto mesmo nada de Mário Soares e do filho João Soares, os quais se têm vindo a comportar politicamente como uma espécie de versão portuguesa da antiga dupla haitiana «Papa Doc» e «Baby Doc».

Vejamos então por que é que eu não gosto dele(s).

A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins.

É-lhe atribuída a célebre frase: «Em política, feio, feio, é perder».

São conhecidos também os seus zigue-zagues políticos desde antes do 25 de Abril. Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e de seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição, mormente àquela que mais se empenhava na luta contra o fascismo.

JÁ DEPOIS DO 25 DE ABRIL, ASSUMIU-SE COMO O HOMEM DOS AMERICANOS E DA CIA EM PORTUGAL E NA PRÓPRIA INTERNACIONAL SOCIALISTA. Dos mesmos americanos

Mário Soares, por António Marinho Pinto (in Diário do Centro, 2009) Página 2

que acabavam de conceber, financiar e executar o golpe contra Salvador Allende no Chile e que colocara no poder Augusto Pinochet.

Mário Soares combateu o comunismo e os comunistas portugueses como nenhuma outra pessoa o fizera durante a revolução e FOI AMIGO DE NICOLAU CEAUCESCU, FIGURA QUE CHEGOU A APRESENTAR COMO MODELO A SER SEGUIDO PELOS COMUNISTAS PORTUGUESES.

Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá. Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso.

INSULTO A UM JUIZ

Em Coimbra, onde veio uma vez como primeiro-ministro, foi confrontado com uma manifestação de trabalhadores com salários em atraso. Soares não gostou do que ouviu (chamaram-lhe o que Soares tem chamado aos governantes angolanos) e alguns trabalhadores foram presos por polícias zelosos. Mas, como não apresentou queixa (o tipo de crime em causa exigia a apresentação de queixa), o juiz não teve outro remédio senão libertar os detidos no próprio dia. Soares não gostou e insultou publicamente esse magistrado, o qual ainda apresentou queixa ao Conselho Superior da Magistratura contra Mário Soares, mas sua excelência não foi incomodado.

Na sequência, foi modificado o Código Penal, o que constituiu a primeira alteração de que foi alvo por exigência dos interesses pessoais de figuras políticas.

Soares é arrogante, pesporrento e malcriado. É conhecidíssima a frase que dirigiu, perante as câmaras de TV, a um agente da GNR em serviço que cumpria a missão de lhe fazer escolta enquanto presidente da República durante a Presidência aberta em Lisboa: «Ó Sr. Guarda! Desapareça!». Nunca, em Portugal, um agente da autoridade terá sido tão humilhado publicamente por um responsável político, como aquele pobre soldado da GNR.

Em minha opinião, Mário Soares nunca foi um verdadeiro democrata. Ou melhor é muito democrata se for ele a mandar. Quando não, acaba-se imediatamente a democracia. À sua volta não tem amigos, e ele sabe-o; tem pessoas que não pensam pela própria cabeça e que apenas fazem o que ele manda e quando ele manda. Só é amigo de quem lhe obedece. Quem ousar ter ideias próprias é triturado sem quaisquer contemplações.

Algumas das suas mais sólidas e antigas amizades ficaram pelo caminho quando ousaram pôr em causa os seus interesses ou ambições pessoais.

Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país.

Mário Soares, por António Marinho Pinto (in Diário do Centro, 2009) Página 3

Em 1980, não hesitou em APOIAR OBJECTIVAMENTE O GENERAL SOARES CARNEIRO CONTRA EANES, NÃO POR RAZÕES POLÍTICAS MAS DEVIDO AO ÓDIO PESSOAL QUE NUTRIA PELO GENERAL RAMALHO EANES. E como o PS não alinhou nessa aventura que iria entregar a presidência da República a um general do antigo regime, Soares, em vez de acatar a decisão maioritária do seu partido, optou por demitir-se e passou a intrigar, a conspirar e a manipular as consciências dos militantes socialistas e de toda a sorte de oportunistas, não hesitando mesmo em espezinhar amigos de sempre como Francisco Salgado Zenha.

Confesso que não sei por que é que o séquito de prosélitos do soarismo (onde, lamentavelmente, parece ter-se incluído agora o actual presidente da República (Mário Soares), apareceram agora tão indignados com as declarações de governantes angolanos e estiveram tão calados quando da publicação do livro de Rui Mateus sobre Mário

Soares. NA ALTURA TODOS METERAM A CABEÇA NA AREIA, INCLUINDO O PRÓPRIO CLÃ DOS SOARES, E NEM TUGIRAM NEM MUGIRAM, APESAR DE AS ACUSAÇÕES SEREM ENTÃO BEM MAIS GRAVES DO QUE AS DE AGORA. POR QUE É QUE JORGE SAMPAIO SE CALOU CONTRA AS «CALÚNIAS» DE RUI MATEUS?».

«DINHEIRO DE MACAU»

Anos mais tarde, um senhor que fora ministro de um governo chefiado por MÁRIO SOARES, ROSADO CORREIA, vinha de Macau para Portugal com um mala com dezenas de milhares de contos. *A proveniência do** dinheiro era tão pouco limpa que um membro do governo de Macau, ANTÓNIO VITORINO, foi a correr ao aeroporto tirar-lhe a mala à última hora.

Parece que se tratava de dinheiro que tinha sido obtido de empresários chineses com a promessa de benefícios indevidos por parte do governo de Macau. Para quem era esse dinheiro foi coisa que nunca ficou devidamente esclarecida. O caso EMAUDIO (e o célebre fax de Macau) é um episódio que envolve destacadíssimos soaristas, amigos íntimos de Mário Soares e altos dirigentes do PS da época soarista. MENANO DO AMARAL chegou a ser responsável pelas finanças do PS e Rui Mateus foi durante anos responsável pelas relações internacionais do partido, ou seja, pela angariação de fundos no estrangeiro.

Não haveria seguramente no PS ninguém em quem Soares depositasse mais confiança. Ainda hoje subsistem muitas dúvidas (e não só as lançadas pelo livro de Rui Mateus) sobre o verdadeiro destino dos financiamentos vindos de Macau. No entanto, em tribunal, os pretensos corruptores foram processualmente separados dos alegados corrompidos, com esta peculiaridade (que não é inédita) judicial: os pretensos corruptores foram condenados, enquanto os alegados corrompidos foram absolvidos. Aliás, no que respeita a Macau só um país sem dignidade e um povo sem brio nem vergonha é que toleravam o que se passou nos últimos anos (e nos últimos dias) de administração portuguesa daquele território, com os chineses pura e simplesmente a chamar ladrões aos portugueses. E isso não foi só dirigido a alguns colaboradores de cartazes do MASP que a dada altura enxamearam aquele território. Esse epíteto chegou a ser dirigido aos mais altos representantes do Estado Português. Tudo por causa das fundações criadas para tirar dinheiro de Macau. Mas isso é outra história cujos verdadeiros contornos hão-de ser um dia conhecidos. Não foi só em Portugal que Mário Soares conviveu com pessoas pouco recomendáveis. Veja-se o caso de BETINO CRAXI, o líder do PS

Mário Soares, por António Marinho Pinto (in Diário do Centro, 2009) Página 4

italiano, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu país, devido a graves crimes como corrupção. Soares fez questão de lhe manifestar publicamente solidariedade quando ele se refugiou na Tunísia.

Veja-se também a amizade com Filipe González, líder do Partido Socialista de Espanha que não encontrou melhor maneira para resolver o problema político do país Basco senão recorrer ao terrorismo, contratando os piores mercenários do lumpen e da extrema direita da Europa para assassinar militantes e simpatizantes da ETA.

Mário Soares utilizou o cargo de presidente da República para passear pelo estrangeiro como nunca ninguém fizera em Portugal. Ele, que tanta austeridade impôs aos trabalhadores portugueses enquanto primeiro-ministro, gastou, como Presidente da República, milhões de contos dos contribuintes portugueses em passeatas pelo mundo, com verdadeiros exércitos de amigos e prosélitos do soarismo, com destaque para jornalistas. São muitos desses «viajantes» que hoje se põem em bicos de pés a indignar-se pelas declarações dos governantes angolanos.

Enquanto Presidente da República, Soares abusou como ninguém das distinções honoríficas do Estado Português. Não há praticamente nenhum amigo que não tenha recebido uma condecoração, enquanto outros cidadãos, que tanto mereceram, não obtiveram qualquer distinção durante o seu «reinado». Um dos maiores vultos da resistência

antifascista no meio universitário, e um dos mais notáveis académicos portugueses, perseguido pelo antigo regime, o Prof. Doutor Orlando de Carvalho, não foi merecedor, segundo Mário Soares, da Ordem da Liberdade. Mas alguns que até colaboraram com o antigo regime receberam as mais altas distinções. Orlando de Carvalho só veio a receber a Ordem da Liberdade depois de Soares deixar a Presidência da República, ou seja logo que Sampaio tomou posse. A razão foi só uma: Orlando de Carvalho nunca prestou vassalagem a Soares e Jorge Sampaio não fazia depender disso a atribuição de condecorações.

FUNDAÇÃO COM DINHEIROS PÚBLICOS

A pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome. Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal.

Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. SÓ O GOVERNO, DE UMA SÓ VEZ DEU-LHE 500 MIL CONTOS E A CÂMARA DE LISBOA, PRESIDIDA PELO SEU FILHO, DEU-LHE UM PRÉDIO NO VALOR DE CENTENAS DE MILHARES DE CONTOS. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário e João Soares e as respectivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco. Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa. Porque as

Mário Soares, por António Marinho Pinto (in Diário do Centro, 2009) Página 5

suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país. A Fundação Mário Soares está a transformar-se num verdadeiro cancro da democracia portuguesa.»

O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que "alguém" comprou toda a edição), está disponível em:

http://www.scribd.com/doc/12699901/Livro-Contos-Proibidos

ou http://ferrao.org/documentos/Livro_Contos_Proibidos.pdf

ou ainda

http://rapidshare.com/files/23967307/Livro_Contos_Proibidos.pdf

COMO RECEBER A TROIKA EM PORTUGAL...


Degenerou em confrontos, com a polícia, a manifestação que, esta terça-feira, ocupou as ruas de Atenas. Milhares de manifestantes protestavam contra a visita de Angela Merkel a Atenas e a austeridade que a chanceler alemã representa.
Alguns manifestantes não hesitaram em hastear uma bandeira nazi e em comparar a Alemanha de Angela Merkel a um IV Reich.
Mas, entre os manifestantes, nas ruas de Atenas, não havia apenas membros da oposição grega, havia também membros da oposição alemã. “Viemos manifestar a nossa solidariedade para com o povo grego. Somos da esquerda alemã e somos contra o pacto fiscal e o Mecanismo Europeu de Estabilidade. Não queremos que sejam os reformados, os trabalhadores ou os desempregados a pagarem a crise. Não queremos que os gregos sejam obrigados a vender a Grécia ao desbarato”, explica, Bernd Rixinger, do partido alemão Die Linke.
A seu lado, Alexis Tsipras, o líder do partido grego de extrema-esquerda Syriza, que afirma: “A nossa mensagem é simples: a tradição democrática europeia não permitirá que o povo grego, que é um povo europeu, seja transformado numa cobaia da crise e a Grécia, num cemitério social. No final, nós venceremos, porque a justiça está do nosso lado e o povo é maioritário.”
Ao todo, milhares de gregos manifestaram-se frente ao Parlamento. Comparam a troika à mafia e dizem que já chega de sacrifícios e de austeridade.

a) http://video.br.msn.com/?mkt=pt-br&vid=56a4f1eb-5e6e-4541-bf41-c5bdf32b5057&from

b) Protestos anti-Merkel em Atenas, terminam em confrontos | euronews, no co

c) Austeridade, “nein danke”, dizem os gregos a Merkel | euronews, mundo

TAL COMO EM ESPANHA, VAMOS CERCAR O PARLAMENTO PORTUGUÊS




Manifesto da Concentração “Cerco a S.Bento! Este não é o nosso Orçamento!”

Cerco a S.Bento



Este não é o nosso Orçamento!
É cada vez mais evidente - a não ser para um governo que segue fanaticamente, e sem olhar a meios, o programa da Troika - que este caminho não nos serve. Temos saído repetidamente à rua para exigir que sejamos ouvidos, para mostrar que estamos indignados com tanta insensibilidade social e com tantos jogos políticos que conduzem sempre ao mesmo resultado: mais pobreza, mais desemprego, mais precariedade, mais desigualdade social, mais austeridade, menos futuro! Saímos à rua porque é nela que mora a última esperança de liberdade quando os governos se tornam cegos, surdos e mudos face às justas exigências de igualdade e justiça social. Saímos à rua porque estes governos apenas se preocupam com a aplicação suicida de políticas pensadas para proteger os mais ricos e os interesses financeiros. Voltaremos a sair à rua em Portugal, em Espanha, na Grécia e em tantos outros lugares pelas mesmas razões essenciais: queremos uma economia virada para as pessoas, uma democracia com direitos para todos e todas sem discriminações e um planeta onde possamos coexistir de forma sustentável e cooperante.

Se o povo quiser, o povo decide, por isso vamos para a rua a 15 de Outubro dizer de forma clara e definitiva que recusamos o retrocesso social imposto, que este não é o caminho e que queremos uma vida digna. Queremos recuperar a nossa responsabilidade sobre o nosso futuro. Governo para a rua já!
Em Portugal, como em Espanha, cerquemos o Parlamento!
Subscreve este Manifesto em http://cercoaoparlamento.blogspot.pt/p/este-nao-e-o-nosso-orcamento.html
Causa no Facebook: http://www.facebook.com/CercoASBentoEsteNaoEONossoOrcamento
Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/369654943113491/



O Movimento Sem Emprego solidariza-se com os trabalhadores da agência LUSA em luta pelos seus postos de trabalho. O Estado pretende cortar em 30% do financiamento da agência, o que se reflectirá em despedimentos. Por este motivo, os trabalhadores da agência encontram-se numa vigília junto à sede da empresa em Lisboa.


Próximo plenário do MSE

Data: Quinta, 11 de Outubro de 2012, às 18:30
Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/421407824587805/
Local: Parque Polivalente de Santa Catarina - Calçada da Combro nº82A (Lisboa)
No google maps: https://maps.google.com/?ll=38.710944,-9.14828&spn=0.00166,0.002411&t=m&layer=c&cbll=38.711053,-9.14817&panoid=hXrdfrI6gz1bv3AtXNMVwA&cbp=12,20.4,,1,2.24&z=19

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O INIMIGO ENTROU NO PAÍS

EM TERMOS MILITARES, A BANDEIRA NACIONAL HASTEADA AO CONTRÁRIO SIGNIFICA QUE O INIMIGO ENTROU NO PAÍS.

DE FACTO, JÁ CÁ ESTÃO OS QUE NOS TRAÍRAM!


As cerimónias ainda estavam a decorrer - discursava o Presidente da República, Cavaco Silva - quando se começou a ouvir um burburinho no fundo da sala junto à entrada do Pátio da Galé. Na altura, uma mulher gritava dizendo ser incapacitada, não ter trabalho e não ter futuro.

"Tenho uma pensão de cerca de 200 euros, estou farta de procurar trabalho, já tentei fazer limpezas, mas não consigo arranjar nada", disse aos jornalistas Luísa Trindade, 57 anos.

No seu discurso - depois de hastear a bandeira nacional "de pernas para o ar" (e assim se manteve durante o tempo suficiente para todos darem por isso) - o Presidente da República frisou hoje que o seu papel é estar acima dos conflitos e advertiu que "o nosso sacrifício tem de ter um propósito" e Portugal uma linha de rumo de médio e longo prazo.

"Nos termos da Constituição, o Presidente da República deve situar-se numa posição suprapartidária, acima das controvérsias políticas que marcam o dia-a-dia, pois só assim poderá ser moderador em caso de conflitos, promotor de consensos, atuar com isenção e imparcialidade", disse o chefe de Estado.

Ainda durante o discurso do Presidente, irrompeu pelo Pátio da Galé, a cantora líria Ana Maria Pinto a cantar a música "Firmeza" de Lopes-Graça, com poema de José João Cochofel.

"Não seja o travor das lágrimas/capaz de embargar-te a voz/que a boca a sorrir não mate/nos lábios o brado de combate/Olha que a vida nos acena para além da luta/Canta os sonhos com que esperas,/que o espelho da vida nos escuta", cantou, tendo sido muito aplaudida.

VEJA O FILME DE PERNAS PARA O AR:
Ler mais: http://visao.sapo.pt/bandeira-ao-contrario-e-mulher-indignada-marcam-5-de-outubro=f689931#ixzz28iSxhGaP

WIKILEAKS - OS TRAIDORES DA PÁTRIA


ANTÓNIO BORGES - TRAIDOR À PÁTRIA!
Estamos bem entregues… 
 
Wikileaks: Parpública na mira do Goldman Sachs e ?CIA privada?  

O fundo financeiro criado pela Stratfor e o Goldman Sachs viu no memorando da troika a hora certa para comprar obrigações da Parpública. A holding detém participações do Estado nas empresas a privatizar sob orientação de António Borges, que já fora o escolhido pela Goldman Sachs para prestar serviços de consultoria à Parpública em 2004, no âmbito da privatização da GALP e EDP.  

António Borges num Congresso do PSD em 2004, quando ainda trabalhava para o Goldman Sachs, cobrando 2,3 milhões de dólares à Parpública por consultoria financeira nas privatizações. Com a troika, agora é Borges que privatiza empresas detidas pela Parpública e o fundo Goldman Sachs/Stratfor sai sempre a ganhar.

Em Fevereiro, a Wikileaks revelou ao mundo o convite que o Goldman Sachs dirigiu à empresa de espionagem Stratfor: a parceria num Hedge Fund chamado Stratcap. De acordo com um email de Agosto de 2011, escrito por George Friedman, o CEO desta ?CIA privada?, a oferta partiu do director do Goldman Sachs, Shea Morenz ? ?ele propôs uma nova aventura, Stratcap, que nos permitirá utilizar o conhecimento que produzimos sobre o mundo num espaço novo mas com conexões ? um fundo de investimento. Onde previamente aconselhamos outros Hedge Funds, teremos agora o nosso próprio, inteiramente fundado pelo Shea (?) nos já estamos a trabalhar em simulações de investimento e transacções?. Outros emails mostram que, durante 2011, foi montada uma complexa estrutura financeira com recurso a offshores de forma a lançar a Stratcap sob uma capa de aparente legalidade.

O esquerda.net teve acesso a estes emails revelados pela Wikileaks que indicam que a Parpública empresa que gere as participações do Estado português em grupos como a GALP, REN, Águas de Portugal, TAP e ANA estava na mira deste fundo de investimento. Num email de Setembro de 2011 um alto responsável da Stratfor, Alfredo Viegas, chama a atenção para o plano de privatizações anunciado pelo Governo português e pela troika ? ?(?) isto abre algumas oportunidades de negócio muito interessantes no que toca a empresas paraestatais portuguesas e possivelmente em outros PIIGS (?) Para mim o activo mais interessante são os 5,25% de obrigações da Parpública. O que torna estes títulos muito interessantes é que são convertíveis para a GALP ? aquela empresa de combustíveis (?).? 

A Stratfor não perdeu tempo. Num documento enviado ao CEO, George Friedman, intitulado ?STRATCAP  Portfolio  - summary? é possível verificar a inclusão de um quadro que faz referência aos títulos da Parpública. E já em 10 de Novembro, Alfredo Viegas exulta com as declarações de Pedro Passos Coelho, que nesse dia anunciou o plano de cortar a despesa pública em 43% até 2014 ? ?(?) é muito agressivo. Se eles fizerem isso, Portugal é uma grande compra? encurtando o nosso caminho para os títulos da Parpública.?

António Borges e a privatização da Parpública

A Parpública foi criada em 2000 pelo Governo de António Guterres com o objectivo de ser o instrumento do Estado para assegurar a gestão de empresas em processo de privatização. Esta posição concedeu uma importância central a esta holding pública que viu os seus lucros subirem a pique na última década, fruto das privatizações levadas a cabo por todos os Governos.
Com a vinda da troika e o plano do PSD e CDS para privatizar as últimas jóias da coroa ? TAP, ANA, CP Carga, CTT e Caixa Seguros, Água de Portugal e RTP ? a própria Parpública tem os seus dias contados, pois o Estado deixará de ter participações nessas empresas.
Na segunda versão do memorando de entendimento foi avançada a possibilidade de dissolução da Parpública ou a sua integração na administração pública, ?uma vez que as suas fontes de receitas serão afectadas pela privatização?. 
A verdade é que até à decisão final é pela Parpública que passará o processo de privatizações, e é no âmbito da Parpública que opera António Borges, assessor indicado por Passos Coelho para liderar o processo. 
Mas esta não foi a primeira vez que António Borges lidou com a Parpública. Entre Fevereiro de 2004 e Abril de 2005 o Goldman Sachs prestou consultadoria financeira à Parpública no âmbito dos processos de privatização da GALP e EDP, recebendo por esse tempo 2,3 milhões de dólares do Estado português.
Nesse tempo, o representante do Goldman Sachs perante o Estado foi António Borges, que agora fala em nome do Estado a defender as privatizações, incluindo o modelo ruinoso de concessão da RTP apresentado na entrevista à TVI na semana passada.
A ligação de Borges ao Goldman Sachs tem levado ao questionamento da sua imparcialidade na condução do processo de privatizações. Marc Roche, autor do livro «O Banco: Como Goldman Sachs dirige o Mundo», quando questionado sobre a escolha de Borges pelo Governo de Passos Coelho, alertou ? ?O problema é que o senhor Borges não disse o que fez no Goldman Sachs.Pode haver um conflito de interesses. É preciso total transparência (?) O senhor Borges tem de decidir se o Goldman Sachs tem ou não um papel nas privatizações».
Wikileaks: assessor de Relvas foi informador da "CIA privada"
Assessor de Relvas acha "normal" informar Stratfor enquanto está no Governo

O "FORO PRIVADO" DO PRIMEIRO MINISTRO PEDRO PASSOS COELHO

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Passos não revela se pediu factura da casa de férias arrendada Pedro Passos Coelho arrendou, este Verão, uma vivenda na localidade de Manta Rota, no Algarve, onde passa férias há vários anos.

Aos jornalistas o primeiro-ministro não revelou se pediu factura da casa arrendada.

O Diário de Notícias perguntou ao gabinete de Pedro Passos Coelho se o primeiro-ministro pediu factura pela casa arrendada para férias no Algarve, numa altura em que Passos prometeu “um combate sem tréguas” contra a evasão fiscal. Rui Baptista, assessor de imprensa do primeiro-ministro, não respondeu à questão e classificou-a como sendo do “foro privado” de Passos Coelho. Ainda em declarações ao Diário de Notícias, os líderes de outros partidos políticos afirmaram que pedem sempre factura. Apenas dois disseram que nem têm arrendado casa nos últimos tempos. PUB Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, afirmou no dia 18 de Julho que o Governo português tem na luta contra a evasão fiscal “um dos vectores prioritários da sua política fiscal”, assim como “o reforço significativo do combate à fraude e evasão”, alertando para a necessidade de


“factura obrigatória na generalidade das transacções comerciais”.