quinta-feira, 27 de setembro de 2012
O PROTESTO DOS REFORMADOS
Aos dignitários do Governo.
Mandante e mandados, fiéis seguidores dos ditames da troika:
Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), não pagam luz, gás, rendas, remédios, etc., como todas as outras categorias. Tudo lhes é dado gratuitamente, ao contrário de presidência, governo, parlamentares, juízes, assessores, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm. Aposentado, só trabalhou por 30, 35, 40 ou mais anos, descontando durante esses anos todos para uma Segurança Social que hoje o acha culpado de todos os males.
Reformado vive de teimoso, pois já não se precisa mais dele, agora que não trabalha mais; é um vagabundo e só serve para receber o valor da reforma.
Além disso, a única greve que os reformados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças.
Cordiais saudações.
Nós, os reformados, agradecemos seu carinho e respeito.
Não é, finalmente, preciso fazer qualquer coisa?
Recordemos que se quaisquer destes políticos lá estão e têm estado, é em resultado do nosso voto.
Lembremos o que ao longo de 38 anos tem acontecido sucessivamente ao nosso País.
Mereceremos nós isto?
Se para moralizar este sistema tivermos que anular o voto como protesto por todos estes oportunismos, pois que o façamos.
Não resultam a abstenção ou o voto em branco. Uma cruz grande de um canto ao outro do Boletim de Voto.
50% + 1 de votos nulos obrigam à repetição das eleições com outras listas eleitorais.
Imaginemos o impacto que uma votação assim (diferente) teria em Portugal e a imagem que daríamos à Europa e ao Mundo.
Alguém tem que começar e de alguma forma consistente e consciente para os meter a todos na ordem.
Acabemos-lhes com os privilégios. Temos que ser nós a repor isto no seu devido lugar.
No fim, tudo está na nossa mão. Temos é que atuar com o(s) meio(s) que temos para nos defendermos.
Portugal precisa acordar e começar a pensar seriamente nas próximas eleições, já que os idosos continuam a ser os
votantes em maior número no país.
Afinal, será que as redes sociais e os correios electrónicos só servem para brincarmos às “amizades”?
Pensemos nisso!...
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