Presidente egípcio denuncia regime opressivo da Síria
O presidente egípcio, Mohamed Mursi, denunciou hoje o «regime opressivo» da Síria num discurso que fez na reunião do Movimento dos Países Não Alinhados em Teerão, principal aliado de Damasco.
De acordo com agência oficial egípcia Mena, a delegação síria abandonou o local da reunião durante o discurso crítico de Mursi.
«A revolução no Egipto era um pilar da Primavera Árabe, que começou poucos dias depois da Tunísia e foi seguida pela Líbia e Iémen, e actualmente a revolução na Síria aponta contra o regime opressivo deste país», afirmou Mursi.
O Irão é o principal apoio regional do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, com uma aliança incondicional desde o início da revolta popular na Síria, em março de 2011.
O governo iraniano é contrário a uma mudança de regime para solucionar a crise, ao contrário do Egipto.
«O Egipto está disposto a trabalhar com todas as partes para fazer com que o sangue deixe de ser derramado», disse o presidente egípcio.
O conflito sírio deu a Mursi a oportunidade de estender a mão a Teerão, após 32 anos de relações difíceis entre os dois países, ao propor em meados de agosto a criação de um comité regional com, além do Egipto e Irão, Arábia Saudita e Turquia para buscar uma solução para a crise síria.
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