sábado, 4 de junho de 2011
DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV:
• Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço…
• Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado… o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se…
Todos os Estados o fazem!
• Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
• Mazarino: Criam-se outros.
• Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
• Mazarino: Sim, é impossível.
• Colbert: E então os ricos?
• Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
• Colbert: Então como havemos de fazer?
• Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses,
quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.
in Le Diable Rouge, de
Antoine Rault
(*) http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.magazine-audio.com/magaudio/wpcontent/
uploads/2010/10/Colbert-Mazarin.jpg&imgrefurl=http://www.magazineaudio.
com/2010/colbert-et-mazarin-sous-louis-xiv/&usg=__wtaztENaJl6hP8ogBpoWZtPaRc=&
h=310&w=500&sz=96&hl=ptpt&
start=0&zoom=1&tbnid=ywVlEmp7gBBFfM:&tbnh=96&tbnw=155&prev=/images%3Fq">">
• Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço…
• Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado… o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se…
Todos os Estados o fazem!
• Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
• Mazarino: Criam-se outros.
• Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
• Mazarino: Sim, é impossível.
• Colbert: E então os ricos?
• Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
• Colbert: Então como havemos de fazer?
• Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses,
quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.
in Le Diable Rouge, de
Antoine Rault
(*) http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.magazine-audio.com/magaudio/wpcontent/
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ERAS CAPAZ DE ENTREGAR O TEU DINHEIRO A ESTE HOMEM?
O PRIMEIRO CHEQUE DO FMI JÁ CHEGOU!
SERÁ QUE SE PODE CONFIAR ESTA PEQUENA FORTUNA AO CONSELHEIRO
DE PEDRO PASSOS COELHO,
DIAS LOUREIRO?
UMA PERGUNTA: COMO VAIS VOTAR AMANHÃ?
PORTUGAL ESTÁ EM PROFUNDA CRISE E TODOS, POLÍTICOS E CIDADÃOS, SOMOS RESPONSÁVEIS POR ELA.
"NUMA RUA SUJA SE CADA UM DOS MORADORES LIMPAR O ESPAÇO CORRESPONDENTE À SUA PORTA, A RUA RAPIDAMENTE SE TORNA LIMPA".
PRECISAMOS, POR ISSO, DE ESPÍRITOS FORTES, COM CAPACIDADE DE COMANDO.
AMANHÃ EM QUEM VAIS VOTAR:
NO COPINHO DE LEITE MAGRO E SEM AÇÚCAR
OU NO PUGILISTA DESTEMIDO E EXPERIENTE?
NO CAMPO DE BATALHA, FRENTE A UM INIMIGO NUMEROSO
REZAS A NOSSA SENHORA À ESPERA DE UM MILAGRE QUE TE SALVE A ALMA
OU EXIGES UM GENERAL CORAJOSO QUE TE AJUDE A VENCER A BATALHA?
"NUMA RUA SUJA SE CADA UM DOS MORADORES LIMPAR O ESPAÇO CORRESPONDENTE À SUA PORTA, A RUA RAPIDAMENTE SE TORNA LIMPA".
PRECISAMOS, POR ISSO, DE ESPÍRITOS FORTES, COM CAPACIDADE DE COMANDO.
AMANHÃ EM QUEM VAIS VOTAR:
NO COPINHO DE LEITE MAGRO E SEM AÇÚCAR
OU NO PUGILISTA DESTEMIDO E EXPERIENTE?
NO CAMPO DE BATALHA, FRENTE A UM INIMIGO NUMEROSO
REZAS A NOSSA SENHORA À ESPERA DE UM MILAGRE QUE TE SALVE A ALMA
OU EXIGES UM GENERAL CORAJOSO QUE TE AJUDE A VENCER A BATALHA?
AMANHÃ TUDO SE VAI DECIDIR ENTRE ESTE DOIS HOMENS
PASSOS COELHO E JOSÉ SÓCRATES
sexta-feira, 3 de junho de 2011
NOTÍCIAS PARA ANIMAR OS PORTUGUESES
Obama compara Souto de Moura a Thomas Jefferson
O presidente norte-americano afirmou esta sexta-feira que Eduardo Souto de Moura, prémio Pritzker 2011, "redefiniu as fronteiras da sua arte", a arquitectura, servindo simultaneamente o "bem público", comparando-o com um dos 'pais' dos Estados Unidos, Thomas Jefferson.
"Como Jefferson, [Souto de Moura] passou a sua carreira não apenas a redefinir as fronteiras da sua arte, mas a fazê-lo de maneira que serve o bem público", disse Barack Obama na entrega do Pritzker 2011 ao arquitecto português, em Washington.
Ao lado da primeira-dama, Michelle Obama, o presidente enalteceu "as formas simples e linhas limpas" dos trabalhos do português, que se enquadram facilmente no ambiente circundante.
"Souto de Moura desenhou casas, centros comerciais, galerias de arte e estações de metro, tudo num estilo tão natural quanto belo. É um especialista no uso de diferentes materiais e cores", adiantou o presidente norte-americano.
Obama adiantou que o Estádio de Braga é "talvez a obra mais famosa" do arquitecto portuense, relevando em particular a solução de construí-lo ao lado de uma pedreira.
"Também teve grande cuidado para posicionar o Estádio de maneira a que quem não possa ter bilhete pudesse ver o jogo dos montes circundantes. Como o [estádio de basebol em Chicago] Wrigley Field, em versão de Portugal", ironizou.
"Essa combinação de forma e função, de arte e acessibilidade é a razão porque hoje honramos Eduardo com o prémio que é conhecido como o Nobel da arquitectura", acrescentou.
A assistir estiveram o secretário da Educação, Arne Duncan, e outra personalidade de Chicago próxima de Obama, o actual ‘mayor’ da cidade, Rahm Emmanuel, além do congressista republicano Eric Cantor.
O presidente norte-americano afirmou esta sexta-feira que Eduardo Souto de Moura, prémio Pritzker 2011, "redefiniu as fronteiras da sua arte", a arquitectura, servindo simultaneamente o "bem público", comparando-o com um dos 'pais' dos Estados Unidos, Thomas Jefferson.
"Como Jefferson, [Souto de Moura] passou a sua carreira não apenas a redefinir as fronteiras da sua arte, mas a fazê-lo de maneira que serve o bem público", disse Barack Obama na entrega do Pritzker 2011 ao arquitecto português, em Washington.
Ao lado da primeira-dama, Michelle Obama, o presidente enalteceu "as formas simples e linhas limpas" dos trabalhos do português, que se enquadram facilmente no ambiente circundante.
"Souto de Moura desenhou casas, centros comerciais, galerias de arte e estações de metro, tudo num estilo tão natural quanto belo. É um especialista no uso de diferentes materiais e cores", adiantou o presidente norte-americano.
Obama adiantou que o Estádio de Braga é "talvez a obra mais famosa" do arquitecto portuense, relevando em particular a solução de construí-lo ao lado de uma pedreira.
"Também teve grande cuidado para posicionar o Estádio de maneira a que quem não possa ter bilhete pudesse ver o jogo dos montes circundantes. Como o [estádio de basebol em Chicago] Wrigley Field, em versão de Portugal", ironizou.
"Essa combinação de forma e função, de arte e acessibilidade é a razão porque hoje honramos Eduardo com o prémio que é conhecido como o Nobel da arquitectura", acrescentou.
A assistir estiveram o secretário da Educação, Arne Duncan, e outra personalidade de Chicago próxima de Obama, o actual ‘mayor’ da cidade, Rahm Emmanuel, além do congressista republicano Eric Cantor.
JERÓNIMO DE SOUSA: "JÁ PENSASTE O QUE VAI SER A TUA VIDA?"
Jerónimo de Sousa: “Já pensaste o que vai ser a tua vida?”
03.06.2011 - 01:45 Por Nuno Sá Lourenço
A poucas horas do fim da campanha eleitoral, o secretário-geral do PCP insiste no apelo aos indecisos.
Mas não só. Jerónimo de Sousa quer que os eleitores “bem intencionados que vão votar nos três [partidos que subscreveram o acordo de resgate financeiro]” pensem bem nas consequências do seu voto.
“Já pensaste bem no que vais fazer?”, perguntou o candidato comunista durante o comício realizado em Braga. Mais uma vez, em causa estava o silêncio de PS, PSD e PSD sobre o acordo que terão de assumir como programa de Governo caso venham a fazer parte deste.
o líder do PCP reservou também uma mensagem para os indecisos e desanimados que lhe diziam na rua “vocês não chegam lá”: “Nós já estamos lá [na Assembleia da República]! Temos lá o Agostinho Lopes [cabeça de lista por Braga]. É preciso é ter mais!”, pediu o secretário-geral comunista.
Mas o comício de ontem ficou ontem marcado pela “vitória” comunista, declarada às portas do Theatro Circo. Após cinco anos de tentativas, a CDU conseguiu realizar um comício no espaço graças a um acórdão do Tribunal Constitucional que forçou a disponibilização da sala pela administração.
Mesmo assim, alguns militantes que tencionavam participar na iniciativa foram vedados com o argumento de lotação esgotada. Antes de entrar, Jerónimo de Sousa dirigiu-se a estes: “Não cabem ali dentro, cabem aqui fora. Talvez se fosse outra força política entrasse tudo.”
No fim do comício, foi anunciado aos microfones da sala que o líder comunista se dirigiria “às centenas” de pessoas que esperavam do lado de fora. Mas na rua não estavam centenas. Só chegou a esse número quando as pessoas que estavam no teatro – que tem uma lotação de cerca de 890 lugares – começaram a sair e se deixaram ficar à entrada do local.
03.06.2011 - 01:45 Por Nuno Sá Lourenço
A poucas horas do fim da campanha eleitoral, o secretário-geral do PCP insiste no apelo aos indecisos.
Mas não só. Jerónimo de Sousa quer que os eleitores “bem intencionados que vão votar nos três [partidos que subscreveram o acordo de resgate financeiro]” pensem bem nas consequências do seu voto.
“Já pensaste bem no que vais fazer?”, perguntou o candidato comunista durante o comício realizado em Braga. Mais uma vez, em causa estava o silêncio de PS, PSD e PSD sobre o acordo que terão de assumir como programa de Governo caso venham a fazer parte deste.
o líder do PCP reservou também uma mensagem para os indecisos e desanimados que lhe diziam na rua “vocês não chegam lá”: “Nós já estamos lá [na Assembleia da República]! Temos lá o Agostinho Lopes [cabeça de lista por Braga]. É preciso é ter mais!”, pediu o secretário-geral comunista.
Mas o comício de ontem ficou ontem marcado pela “vitória” comunista, declarada às portas do Theatro Circo. Após cinco anos de tentativas, a CDU conseguiu realizar um comício no espaço graças a um acórdão do Tribunal Constitucional que forçou a disponibilização da sala pela administração.
Mesmo assim, alguns militantes que tencionavam participar na iniciativa foram vedados com o argumento de lotação esgotada. Antes de entrar, Jerónimo de Sousa dirigiu-se a estes: “Não cabem ali dentro, cabem aqui fora. Talvez se fosse outra força política entrasse tudo.”
No fim do comício, foi anunciado aos microfones da sala que o líder comunista se dirigiria “às centenas” de pessoas que esperavam do lado de fora. Mas na rua não estavam centenas. Só chegou a esse número quando as pessoas que estavam no teatro – que tem uma lotação de cerca de 890 lugares – começaram a sair e se deixaram ficar à entrada do local.
UM CASO CHAMADO PASSOS COELHO
Um caso chamado Passos Coelho
(artigo de opinião de JOÃO TÁVORA, 30.05.11)
Tenho para mim que o principal objectivo das eleições do próximo Domingo será atingido: evitar que a missão de resgate do país seja atribuída ao protagonista da sua consumada ruína.
O meu optimismo esbarra no entanto com um terrível receio de que Passos Coelho não possua arcaboiço para liderar a dramática e complexa empresa que se iniciará na segunda-feira, e que num fósforo porá à prova a sua firmeza e liderança, capacidade de motivar, gerar consensos e de enfrentar com firmeza as corporações conservadoras, os sindicatos avessos à mudança, e uma comunicação social sedenta de sangue, porque histórica e culturalmente comprometida com a quimera socialista.
É fácil reconhecer-se agora como foram injustificadas as acusações em tempos assacadas a PPC deste ser um produto comunicacional, muita parra e pouca uva ao pior estilo de José Sócrates. Antes pelo contrário: o actual líder do PSD gere uma frágil imagem, um discurso atabalhoado na forma e no conteúdo, sempre atrapalhado com as palavras que não conseguem explicar os estapafúrdios argumentos soprados aos seus ouvidos por uma trágica assessoria.
Insisto, voltando à ideia com que iniciei este texto: a destituição de José Sócrates parece-me irreversível e será sempre uma boa notícia a 5 de Junho. Para sossegar o meu espírito inquieto, dir-me-ão os meus amigos sociais-democratas que um bom comunicador não é obrigatoriamente um bom governante. Mas se isso é verdade, certo é que o próximo executivo enfrentará um duro combate e exige uma liderança forte de excepcional desembaraço e carisma, qualidades que Pedro Passos Coelho tarda em revelar-nos.
(artigo de opinião de JOÃO TÁVORA, 30.05.11)
Tenho para mim que o principal objectivo das eleições do próximo Domingo será atingido: evitar que a missão de resgate do país seja atribuída ao protagonista da sua consumada ruína.
O meu optimismo esbarra no entanto com um terrível receio de que Passos Coelho não possua arcaboiço para liderar a dramática e complexa empresa que se iniciará na segunda-feira, e que num fósforo porá à prova a sua firmeza e liderança, capacidade de motivar, gerar consensos e de enfrentar com firmeza as corporações conservadoras, os sindicatos avessos à mudança, e uma comunicação social sedenta de sangue, porque histórica e culturalmente comprometida com a quimera socialista.
É fácil reconhecer-se agora como foram injustificadas as acusações em tempos assacadas a PPC deste ser um produto comunicacional, muita parra e pouca uva ao pior estilo de José Sócrates. Antes pelo contrário: o actual líder do PSD gere uma frágil imagem, um discurso atabalhoado na forma e no conteúdo, sempre atrapalhado com as palavras que não conseguem explicar os estapafúrdios argumentos soprados aos seus ouvidos por uma trágica assessoria.
Insisto, voltando à ideia com que iniciei este texto: a destituição de José Sócrates parece-me irreversível e será sempre uma boa notícia a 5 de Junho. Para sossegar o meu espírito inquieto, dir-me-ão os meus amigos sociais-democratas que um bom comunicador não é obrigatoriamente um bom governante. Mas se isso é verdade, certo é que o próximo executivo enfrentará um duro combate e exige uma liderança forte de excepcional desembaraço e carisma, qualidades que Pedro Passos Coelho tarda em revelar-nos.
UMA ANEDOTA
Era uma vez um português, um alemão e um francês. A certa altura, o francês disse: - Aquele tipo que entrou é igual a Jesus Cristo.Abarba, o cabelo, a túnica... vou falar com ele. Dirigiu-se à pessoa e tanto insistiu que ele confessou ser Jesus Cristo,mas não queria que ninguém soubesse. O francês fez chantagem e exigiu, para se calar, que ele o curasse de ser coxo. Jesus Cristo fez o milagre. Chegou o francês àmesa e contou aos outros.
O alemão levantou-se e foi ter comJesus Cristo. Era cego de um olho e exigiu que ele lhe desse visão.O milagre foi feito.
O português, sabendo disto tudo, não se mexeu. Jesus Cristo, intrigado por o não procurar, foi ter com ele e colocou-lhe a mão no ombro.O português levantou-se,deu um salto, gritando-lhe:-Tira a mãode cima de mim,que eu estou de baixa!
Esta anedota, não parece, mas vem a propósito do acordo que assinámos coma ‘troika’ e que, tal como os gregos,provavelmente não vamos conseguir cumprir. Já se nota alguma inquietação de Bruxelas uma vez que,um mês volvido depois de os partidos terem subscrito o plano de austeridade, pouco ou
nada se tem visto no terreno, estando nós entretidos com a campanha eleitoral.
A tentação é culpar os políticos. E eu já o fiz muitas vezes nesta coluna de opinião.Dizer que são uns malandros, que nos puseram nesta situação e que muito dificilmente vão conseguir evitar que o nosso País passe pela humilhação de ter de reestruturar a dívida. Mas não chega. Os nossos políticos não
vêm da “politicolândia”. Vêm de Portugal. A indisciplina, o desenrascanço,o deixar tudo para a última,o“deixaandar”,o “logo se vê”, o “vai-se fazendo” faz parte da nossa cultura.
Nós não somos alemães. Um alemão orgulha-se de dizer que pagou os seus impostos.Nós dizemos, com algum embaraço e resignação, que este ano não conseguimos fugir aos impostos.
E é esse o maior risco de Portugal não conseguir cumprir as metas da troika’.A nossa mentalidade.E mesmo que, perante o apertado escrutínio público, consigamos cumprir as metas impostas, vamos relaxar à primeira oportunidade. Basta ver que em 83, quando o FMI cá esteve da última vez, acabámos por não receber a última tranche do empréstimo porque, com a economia a dar os primeiros sinais de recuperação, ignorámos as últimas medidas que nos foram impostas.
A prova desta nossa mentalidade, deste “fazer tudo em cima do joelho” e da nossa indisciplina é a trapalhada de ontem com os impostos, que obrigou as Finanças a alargar os prazos de pagamento. E de quem é a culpa? De uns senhores incompetentes que lá estão e que fizeram coincidir os prazos de pagamentos de IRC, IRS e IUC? Ou dos milhares de contribuintes que deixaram tudo para a última hora e fizeram ‘crashar’o sitedoFisco?
Se não mudarmos de vida, todos–políticos e cidadãos–desta vez nem a nossa famigerada capacidade de desenrascanço nos pode valer. Porque o cumprir com o programa da ‘troika’não depende apenas do Sr. Passos, do Sr. Sócrates, do Sr. Portas e Companhia Ldª. Depende de todos nós, cada um com o seu
grau de responsabilidade. Já diz o provérbio: “Cada um varra a frente de sua porta e num instante a rua ficará limpa”.■
Opinião de PEDRO SOUSA CARVALHO, sub-director do Diário Económico
O alemão levantou-se e foi ter comJesus Cristo. Era cego de um olho e exigiu que ele lhe desse visão.O milagre foi feito.
O português, sabendo disto tudo, não se mexeu. Jesus Cristo, intrigado por o não procurar, foi ter com ele e colocou-lhe a mão no ombro.O português levantou-se,deu um salto, gritando-lhe:-Tira a mãode cima de mim,que eu estou de baixa!
Esta anedota, não parece, mas vem a propósito do acordo que assinámos coma ‘troika’ e que, tal como os gregos,provavelmente não vamos conseguir cumprir. Já se nota alguma inquietação de Bruxelas uma vez que,um mês volvido depois de os partidos terem subscrito o plano de austeridade, pouco ou
nada se tem visto no terreno, estando nós entretidos com a campanha eleitoral.
A tentação é culpar os políticos. E eu já o fiz muitas vezes nesta coluna de opinião.Dizer que são uns malandros, que nos puseram nesta situação e que muito dificilmente vão conseguir evitar que o nosso País passe pela humilhação de ter de reestruturar a dívida. Mas não chega. Os nossos políticos não
vêm da “politicolândia”. Vêm de Portugal. A indisciplina, o desenrascanço,o deixar tudo para a última,o“deixaandar”,o “logo se vê”, o “vai-se fazendo” faz parte da nossa cultura.
Nós não somos alemães. Um alemão orgulha-se de dizer que pagou os seus impostos.Nós dizemos, com algum embaraço e resignação, que este ano não conseguimos fugir aos impostos.
E é esse o maior risco de Portugal não conseguir cumprir as metas da troika’.A nossa mentalidade.E mesmo que, perante o apertado escrutínio público, consigamos cumprir as metas impostas, vamos relaxar à primeira oportunidade. Basta ver que em 83, quando o FMI cá esteve da última vez, acabámos por não receber a última tranche do empréstimo porque, com a economia a dar os primeiros sinais de recuperação, ignorámos as últimas medidas que nos foram impostas.
A prova desta nossa mentalidade, deste “fazer tudo em cima do joelho” e da nossa indisciplina é a trapalhada de ontem com os impostos, que obrigou as Finanças a alargar os prazos de pagamento. E de quem é a culpa? De uns senhores incompetentes que lá estão e que fizeram coincidir os prazos de pagamentos de IRC, IRS e IUC? Ou dos milhares de contribuintes que deixaram tudo para a última hora e fizeram ‘crashar’o sitedoFisco?
Se não mudarmos de vida, todos–políticos e cidadãos–desta vez nem a nossa famigerada capacidade de desenrascanço nos pode valer. Porque o cumprir com o programa da ‘troika’não depende apenas do Sr. Passos, do Sr. Sócrates, do Sr. Portas e Companhia Ldª. Depende de todos nós, cada um com o seu
grau de responsabilidade. Já diz o provérbio: “Cada um varra a frente de sua porta e num instante a rua ficará limpa”.■
Opinião de PEDRO SOUSA CARVALHO, sub-director do Diário Económico
PORTUGUESES, NÃO VOTEM SEM SABER A VERDADE ESCONDIDA DE PASSOS COELHO
A VERDADE SOBRE PASSOS COELHO
Todos os candidatos destas eleições viram a sua vida escrutinada ao mais ínfimo pormenor. Sabemos tudo e conhecemos bem o passado de José Sócrates, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã. De Pedro Passos Coelho nada. Funciona como uma espécie de apagão de "lápis azul" na imprensa portuguesa o escrutínio sobre o passado profissional do líder do PSD que se candidata a futuro Primeiro-ministro. E afinal que passado.
Pedro Passos Coelho tem vários processos de execução fiscal pessoais por frequentes apresentações de declarações fora de prazo. (aqui identificamos alguns desses processos e respectivas coimas).
E como administrador do Grupo Fomentinvest Ambiente, SGPS viu-se envolvido em mais de 10 processos de contra-ordenação (em anexo mapa dos processos de contra-ordenação).
O último foi enquanto Presidente do Conselho de Administração da RIBTEJO em que perdeu no Tribunal da Relação um processo "por muito grave incumprimento das normas de qualidade de água tendo sido aplicada uma coima de 60 mil euros" (outro processo em anexo).
Vale a pena também investigar as "ligações perigosas" do grupo empresarial a que Pedro Passos Coelho está ligado e onde se destacaram os irmãos Cavaco acusados de burla qualificada no caso BPN e Horácio Luis de Carvalho acusado de corrupção activa e branqueamento de capitais e sócio da sub-holding Tejo-Ambiente (que inclui a Ribtejo e HLCTejo).
O Blogue " Lápis Azul" não tem medo, não tem receio e quebra o manto de silêncio sobre os interesses que estão por detrás de Passos Coelho e da sua ânsia de privatizações. Veja-se o caso das Águas de Portugal e o interesse da Fomentinvest e do seu amigo Ângelo Correia (esta o Expresso não deixou escapar em nota de rodapé).
Imaginem que estas situações se passavam com qualquer um dos outros candidatos. O que seria?! Mas se investigarem que as duas empresas de marketing Brasileiras que estão a fazer a campanha do PSD são pagas por dois grandes grupos de Media nacionais, que perspectivam vir a beneficiar com a eventual privatização da RTP, fica muito clara a razão porque existe uma espécie de "lápis azul" na comunicação social sobre o passado e presente de Pedro Passos Coelho.
Muitas outras histórias iremos denunciar.
continuar a ler em:
http://verdadeirolapisazul.blogspot.com/
Todos os candidatos destas eleições viram a sua vida escrutinada ao mais ínfimo pormenor. Sabemos tudo e conhecemos bem o passado de José Sócrates, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã. De Pedro Passos Coelho nada. Funciona como uma espécie de apagão de "lápis azul" na imprensa portuguesa o escrutínio sobre o passado profissional do líder do PSD que se candidata a futuro Primeiro-ministro. E afinal que passado.
Pedro Passos Coelho tem vários processos de execução fiscal pessoais por frequentes apresentações de declarações fora de prazo. (aqui identificamos alguns desses processos e respectivas coimas).
E como administrador do Grupo Fomentinvest Ambiente, SGPS viu-se envolvido em mais de 10 processos de contra-ordenação (em anexo mapa dos processos de contra-ordenação).
O último foi enquanto Presidente do Conselho de Administração da RIBTEJO em que perdeu no Tribunal da Relação um processo "por muito grave incumprimento das normas de qualidade de água tendo sido aplicada uma coima de 60 mil euros" (outro processo em anexo).
Vale a pena também investigar as "ligações perigosas" do grupo empresarial a que Pedro Passos Coelho está ligado e onde se destacaram os irmãos Cavaco acusados de burla qualificada no caso BPN e Horácio Luis de Carvalho acusado de corrupção activa e branqueamento de capitais e sócio da sub-holding Tejo-Ambiente (que inclui a Ribtejo e HLCTejo).
O Blogue " Lápis Azul" não tem medo, não tem receio e quebra o manto de silêncio sobre os interesses que estão por detrás de Passos Coelho e da sua ânsia de privatizações. Veja-se o caso das Águas de Portugal e o interesse da Fomentinvest e do seu amigo Ângelo Correia (esta o Expresso não deixou escapar em nota de rodapé).
Imaginem que estas situações se passavam com qualquer um dos outros candidatos. O que seria?! Mas se investigarem que as duas empresas de marketing Brasileiras que estão a fazer a campanha do PSD são pagas por dois grandes grupos de Media nacionais, que perspectivam vir a beneficiar com a eventual privatização da RTP, fica muito clara a razão porque existe uma espécie de "lápis azul" na comunicação social sobre o passado e presente de Pedro Passos Coelho.
Muitas outras histórias iremos denunciar.
continuar a ler em:
http://verdadeirolapisazul.blogspot.com/
quinta-feira, 2 de junho de 2011
A HISTÓRIA SECRETA DESTE REGIME
A História secreta deste regime
Publicado em 25-05-11 por Luis M. Jorge
Almerindo Marques vai ser presidente da Opway, uma construtora do Grupo Espírito Santo. Ocorreram várias coisas antes de lá chegar. O Rui Costa resume, eu adapto:
1. Almerindo Marques, presidente da Estradas de Portugal, renunciou ao cargo em Março de 2011.
2.Dois meses depois, o Tribunal de Contas audita uma renegociação de dívida entre as Estradas de Portugal e as concessionárias das SCUT:
A dívida do Estado às concessionárias passou de 178 milhões para mais de 10.000 milhões de euros;
A Ascendi (liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) garantiu mais 5400 milhões de euros em rendas, que não dependem do número de carros em circulação;
A Euroscut (liderada pela Ferrovia) garantiu mais 1186 milhões de euros em rendas;
Em 2011, o Estado recebe 250 milhões de euros em portagens e paga 650 milhões de euros de euros em rendas, com um prejuízo de 400 milhões de euros (62% do valor das rendas, 160% do valor das portagens)
Pior:
“O Governo não só nomeou as comissões de negociação (ver aqui) , como criou condições para escapar ao controlo do Tribunal de Contas. Em 2006, a maioria socialista aprovou uma alteração aos poderes do tribunal que permite modificações a contratos antigos:
«Não estão sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas os contratos adicionais aos contratos visados», determina a Lei 48/2006, de 29 de Agosto.”
3. Almerindo Marques nega que as Estradas de Portugal tenham concluído um negócio ruinoso (0:53 no filme).
4. A 23 de Maio o Jornal de Negócios noticia que Almerindo Marques vai ser o próximo presidente da Opway, a construtora do grupo BES.
O grupo Espírito Santo é a história secreta de Portugal.
Publicado em 25-05-11 por Luis M. Jorge
Almerindo Marques vai ser presidente da Opway, uma construtora do Grupo Espírito Santo. Ocorreram várias coisas antes de lá chegar. O Rui Costa resume, eu adapto:
1. Almerindo Marques, presidente da Estradas de Portugal, renunciou ao cargo em Março de 2011.
2.Dois meses depois, o Tribunal de Contas audita uma renegociação de dívida entre as Estradas de Portugal e as concessionárias das SCUT:
A dívida do Estado às concessionárias passou de 178 milhões para mais de 10.000 milhões de euros;
A Ascendi (liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) garantiu mais 5400 milhões de euros em rendas, que não dependem do número de carros em circulação;
A Euroscut (liderada pela Ferrovia) garantiu mais 1186 milhões de euros em rendas;
Em 2011, o Estado recebe 250 milhões de euros em portagens e paga 650 milhões de euros de euros em rendas, com um prejuízo de 400 milhões de euros (62% do valor das rendas, 160% do valor das portagens)
Pior:
“O Governo não só nomeou as comissões de negociação (ver aqui) , como criou condições para escapar ao controlo do Tribunal de Contas. Em 2006, a maioria socialista aprovou uma alteração aos poderes do tribunal que permite modificações a contratos antigos:
«Não estão sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas os contratos adicionais aos contratos visados», determina a Lei 48/2006, de 29 de Agosto.”
3. Almerindo Marques nega que as Estradas de Portugal tenham concluído um negócio ruinoso (0:53 no filme).
4. A 23 de Maio o Jornal de Negócios noticia que Almerindo Marques vai ser o próximo presidente da Opway, a construtora do grupo BES.
O grupo Espírito Santo é a história secreta de Portugal.
A TAXA SOCIAL ÚNICA (TSU)
SÓCRATES ESTÁ A MENTIR OU É IRRESPONSÁVEL. ESCOLHAM !
Henrique Raposo – Expresso – 13Mai2011
1. Das duas, uma: ou José Sócrates andou a mentir ao país, ou José Sócrates não leu o documento da troika. É esta a conclusão a retirar da polémica sobre a Taxa Social Única (TSU).
Temos um primeiro-ministro que mente sistematicamente ou temos um primeiro-ministro irresponsável. Qual é o cenário que prefere, caro leitor?
2. Cenário da mentira. O documento da troika, assinado e elogiado por José Sócrates, é bem claro num aspecto: Portugal tem de baixar seriamente os impostos sobre o trabalho (ponto 39, p. 12) . Por outras palavras, Portugal tem de baixar a TSU. PS, PSD e CDS assinaram este documento, ou seja, comprometeram-se a baixar significativamente a TSU. Ora, o PSD, de forma lógica, fez as suas contas e apresentou a sua redução da TSU. Na resposta, Sócrates e o PS orquestraram uma mentira (o eufemismo é "desinformação") que rezava assim: a redução da TSU é uma maldade exclusiva do programa do PSD. Eis a tal mentira que Louçã expôs ao ridículo no debate de quarta-feira. Sócrates criticou a redução da TSU poucos dias depois de se comprometer a fazer exactamente a mesma coisa. Não é linda a coerência do nosso glorioso líder?
Desta forma, Sócrates não mentiu apenas aos portugueses. Ao rasgar a sua própria palavra, o primeiro-ministro pôs em causa a palavra de honra do país. Portugal, através de José Sócrates, disse à troika que ia baixar significativamente a TSU, mas agora a propaganda interna do dito Sócrates está a negar esse compromisso de honra. Isto, meu caro leitor, é bater no fundo. É que as mentiras de Sócrates deixaram de ser um assunto da politiquice interna. Agora, após a assinatura daquele documento, as mentiras de Sócrates põem em causa o nome de Portugal perante as instituições que nos vão emprestar os 78 mil milhões.
Quando foi confrontado com a mentira (por Louçã), Sócrates fez uma típica fuga para a frente: "ah, mas eu não concordo com uma forte descida da TSU". Ora, se não concordava com isto, Sócrates só tinha uma coisa a fazer: não assinar o documento da troika. Entretanto, Teixeira dos Santos e o sr. Thomsen já desautorizaram o governo. Ambos reafirmaram que o governo se comprometeu a baixar seriamente a TSU. Aliás, o senhor FMI até diz que o governo está a pensar numa redução da TSU na casa dos 3-4% do PIB. Na resposta, o governo, pela voz de Silva Pereira, diz que isso não é verdade. Mas quem é que ainda pode acreditar em Sócrates e Silva Pereira?
3. Cenário da irresponsabilidade. José Sócrates não leu o documento que assinou. OK, não mentiu. É apenas irresponsável. Um cenário aceitável, apesar de tudo. O nosso querido líder passa muito tempo à frente no espelho e, por isso, é natural que não tenha tempo para estudar o documento mais importante das últimas décadas. Ou então o "Luís" não teve tempo para fazer os cartões com os tópicos, preocupado que estava com o teleponto.
4. Meu caro leitor, isto não é física quântica: ou temos um primeiro-ministro que mentiu ao país (mais uma vez), ou temos um primeiro-ministro totalmente incompetente. Escolha a sua hipótese preferida.
Henrique Raposo – Expresso – 13Mai2011
1. Das duas, uma: ou José Sócrates andou a mentir ao país, ou José Sócrates não leu o documento da troika. É esta a conclusão a retirar da polémica sobre a Taxa Social Única (TSU).
Temos um primeiro-ministro que mente sistematicamente ou temos um primeiro-ministro irresponsável. Qual é o cenário que prefere, caro leitor?
2. Cenário da mentira. O documento da troika, assinado e elogiado por José Sócrates, é bem claro num aspecto: Portugal tem de baixar seriamente os impostos sobre o trabalho (ponto 39, p. 12) . Por outras palavras, Portugal tem de baixar a TSU. PS, PSD e CDS assinaram este documento, ou seja, comprometeram-se a baixar significativamente a TSU. Ora, o PSD, de forma lógica, fez as suas contas e apresentou a sua redução da TSU. Na resposta, Sócrates e o PS orquestraram uma mentira (o eufemismo é "desinformação") que rezava assim: a redução da TSU é uma maldade exclusiva do programa do PSD. Eis a tal mentira que Louçã expôs ao ridículo no debate de quarta-feira. Sócrates criticou a redução da TSU poucos dias depois de se comprometer a fazer exactamente a mesma coisa. Não é linda a coerência do nosso glorioso líder?
Desta forma, Sócrates não mentiu apenas aos portugueses. Ao rasgar a sua própria palavra, o primeiro-ministro pôs em causa a palavra de honra do país. Portugal, através de José Sócrates, disse à troika que ia baixar significativamente a TSU, mas agora a propaganda interna do dito Sócrates está a negar esse compromisso de honra. Isto, meu caro leitor, é bater no fundo. É que as mentiras de Sócrates deixaram de ser um assunto da politiquice interna. Agora, após a assinatura daquele documento, as mentiras de Sócrates põem em causa o nome de Portugal perante as instituições que nos vão emprestar os 78 mil milhões.
Quando foi confrontado com a mentira (por Louçã), Sócrates fez uma típica fuga para a frente: "ah, mas eu não concordo com uma forte descida da TSU". Ora, se não concordava com isto, Sócrates só tinha uma coisa a fazer: não assinar o documento da troika. Entretanto, Teixeira dos Santos e o sr. Thomsen já desautorizaram o governo. Ambos reafirmaram que o governo se comprometeu a baixar seriamente a TSU. Aliás, o senhor FMI até diz que o governo está a pensar numa redução da TSU na casa dos 3-4% do PIB. Na resposta, o governo, pela voz de Silva Pereira, diz que isso não é verdade. Mas quem é que ainda pode acreditar em Sócrates e Silva Pereira?
3. Cenário da irresponsabilidade. José Sócrates não leu o documento que assinou. OK, não mentiu. É apenas irresponsável. Um cenário aceitável, apesar de tudo. O nosso querido líder passa muito tempo à frente no espelho e, por isso, é natural que não tenha tempo para estudar o documento mais importante das últimas décadas. Ou então o "Luís" não teve tempo para fazer os cartões com os tópicos, preocupado que estava com o teleponto.
4. Meu caro leitor, isto não é física quântica: ou temos um primeiro-ministro que mentiu ao país (mais uma vez), ou temos um primeiro-ministro totalmente incompetente. Escolha a sua hipótese preferida.
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
FINALMENTE DECOBRIRAM COMO PITÁGORAS RESOLVEU O SEU TEOREMA!!!!!!
Teorema de Pitágoras
Pitágoras estava com um problema que não conseguia resolver.
Não parava mais em casa.
A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com os quatro cadetes do quartel ao lado.
Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia.
Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou. O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado.
Subiu na montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.
Era óbvio:
O quadrado da Enusa era igual a soma dos quadrados dos cadetes.
Se tivessem me ensinado assim, nunca teria esquecido...
Teorema de Pitágoras
Pitágoras estava com um problema que não conseguia resolver.
Não parava mais em casa.
A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com os quatro cadetes do quartel ao lado.
Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia.
Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou. O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado.
Subiu na montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.
Era óbvio:
O quadrado da Enusa era igual a soma dos quadrados dos cadetes.
Se tivessem me ensinado assim, nunca teria esquecido...
O FUTURO MINISTRO DAS FINANÇAS? DIA 5 SABEREMOS!
MAS MAL CONTINUARÁ O PAÍS SE TAL ACONTECER!
Depois de os vídeos do Catroga no Youtube terem ultrapassado a popularidade do Paulo Futre, o marketing do Licor Beirão concluiu que os outdoors estavam a perder eficácia. A solução foi convidar Eduardo Catroga, o conhecido professor pentelho, para dar a cara a uma nova campanha.
Depois de os vídeos do Catroga no Youtube terem ultrapassado a popularidade do Paulo Futre, o marketing do Licor Beirão concluiu que os outdoors estavam a perder eficácia. A solução foi convidar Eduardo Catroga, o conhecido professor pentelho, para dar a cara a uma nova campanha.
O PIANISTA - ESCUTE ENQUANTO VISITA ESTE BLOGUE
O Pianista
That's all folk's
Eu gostei de ver e ouvir. Vejam e escutem também.
Bravo!!! Bravíssimo!!!
O ser humano é surpreendente, indefinível, inexplicável, incompreensível. Vai da mais abjecta criatura até pessoas dotadas de algo superior.
Comove-te. Estás a ver um ser superior!!!!
Observe o pianista, no final ele revela-se!!!!!
A música, La Campanella de Liszt, é dificílima de ser executada)
FORÇA DE VONTADE O QUERER É TUDO NA VIDA!!!!!!!!!
That's all folk's
Eu gostei de ver e ouvir. Vejam e escutem também.
Bravo!!! Bravíssimo!!!
O ser humano é surpreendente, indefinível, inexplicável, incompreensível. Vai da mais abjecta criatura até pessoas dotadas de algo superior.
Comove-te. Estás a ver um ser superior!!!!
Observe o pianista, no final ele revela-se!!!!!
A música, La Campanella de Liszt, é dificílima de ser executada)
FORÇA DE VONTADE O QUERER É TUDO NA VIDA!!!!!!!!!
URBANO TAVARES RODRIGUES ESCREVE SOBRE JOSÉ SÓCRATES
URBANO TAVARES RODRIGUES
Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade.
Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade.
Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida.
Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta
«Como foi possível?»
Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso dahumanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa?
Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30.
Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda.
São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos.
Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?»
Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo?
O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro?
Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, queconsome muito mais do que produz.
Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo.
Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro.
Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes.
O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras.
É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta.
Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social.
Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração.
Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas».
Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias.
Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo.
O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo.
Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro?
quarta-feira, 1 de junho de 2011
PORTUGAL - AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 5 DE JUNHO.
Embora não pareça, pela teatralidade irreal e humorística com que decorre a campanha eleitoral, estamos quase a decidir o que cada um vai fazer do futuro de todos nós.
Para uma decisão em consciência, é necessário avaliar as diferentes propostas partidárias.
Depois, cozinhá-las com o bom senso da experiência abrilista de quarenta anos, sabendo que o prato que será servido nem sempre, ou quase nunca, tem o sabor dos condimentos que a "receita" promete meter dentro da panela! Muitas das vezes, o cozinheiro fá-lo intencionalmente, por puro "xico-espertismo", outras, e não poucas também, por pura incompetência ou por incapacidade absoluta de servir o prato à horda que passeia o seu orgulho pela forma de ser desorganizada e desenrascada, que somos todos nós. Preferimos nem que seja o pouco, mas certo e fácil de alcançar, a muito curto prazo (desde que seja para o "eu" - e que se lixe o vizinho), ao algum estabilizado em bases sustentadas, a médio/longo prazo, para a generalidade da comunidade.
Boas leituras e bom voto…
--
Nzuá Milhazes
ANGOLA-CABINDA - FRANCISCO LUEMBA, AS REVOLTAS CHEGARÃO
Francisco Luemba: Revoltas chegarão a Angola
Portugal é subserviente ao Governo de Angola, lamenta activista pela causa de Cabinda.
Francisco Luemba é um dos rostos dos direitos humanos no enclave de Cabinda.
Passou quase um ano na cadeia em condições humanas degradantes, mas não desarma nas criticas ao regime e vai mais longe, a revolta popular que aconteceu no norte de africa poderá chegar a Angola, vaticina.
“Acho que sim, podemos não fixar prazos, mas nos próximos meses ou nos próximos anos esta situação chegará. A situação em Angola é de uma grande instabilidade, o povo está cansado do regime, as injustiças sociais são gritantes, as violações dos direitos humanos também são graves. As pessoas estão cansadas e não estão mais dispostas a suportar aquela situação”, defende Francisco Luemba.
O activista, conhecido por alguns como advogado dos pobres, enumera ainda os motivos do descontentamento dos angolanos.
Francisco Luemba acredita que revoltas vão chegar a Luanda
“As condições de vida são difíceis, o acesso à água, à electricidade, à saúde e mesmo à educação é muito limitada e os serviços são de má qualidade. Também há muito desemprego. O salário mínimo ronda os 60 dólares, um pai de família com esse salário, se tiver 3, 4 ou 5 filhos, sobretudo se tiver que pagar uma renda, está abaixo da linha da pobreza. Nós não ganhamos nada com o petróleo, pelo contrário, somos penalizados por causa do petróleo, a todos os níveis”, assegura.
Já em relação a uma solução política para o enclave de Cabinda, este advogado defende a via das negociações e critica a postura a comunidade internacional: “A postura da comunidade internacional infelizmente é de solidariedade para com quem viola os nossos direitos. A Comunidade internacional não assume o seu papel em relação a Cabinda, antes pelo contrário, apoia a repressão e exploração do povo de Cabinda.”
Quanto ao papel de Portugal, lamenta o facto de Lisboa não ter coragem para abordar um assunto tabu, e critica aquilo a que chama subserviência do Governo português a Angola.
“Portugal segue exactamente a mesma lógica, sobretudo mais interessado na defesa dos laços económicos, quer aproveitar as facilidades que estão a ser dadas as muitas empresas portuguesas, Há uma certa subserviência do Governo de Portugal a Luanda. Cabinda é um assunto tabu”, conclui este activista dos direitos humanos em Cabinda.
Pode ver a notícia completa no link:
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=93&did=150796
Portugal é subserviente ao Governo de Angola, lamenta activista pela causa de Cabinda.
Francisco Luemba é um dos rostos dos direitos humanos no enclave de Cabinda.
Passou quase um ano na cadeia em condições humanas degradantes, mas não desarma nas criticas ao regime e vai mais longe, a revolta popular que aconteceu no norte de africa poderá chegar a Angola, vaticina.
“Acho que sim, podemos não fixar prazos, mas nos próximos meses ou nos próximos anos esta situação chegará. A situação em Angola é de uma grande instabilidade, o povo está cansado do regime, as injustiças sociais são gritantes, as violações dos direitos humanos também são graves. As pessoas estão cansadas e não estão mais dispostas a suportar aquela situação”, defende Francisco Luemba.
O activista, conhecido por alguns como advogado dos pobres, enumera ainda os motivos do descontentamento dos angolanos.
Francisco Luemba acredita que revoltas vão chegar a Luanda
“As condições de vida são difíceis, o acesso à água, à electricidade, à saúde e mesmo à educação é muito limitada e os serviços são de má qualidade. Também há muito desemprego. O salário mínimo ronda os 60 dólares, um pai de família com esse salário, se tiver 3, 4 ou 5 filhos, sobretudo se tiver que pagar uma renda, está abaixo da linha da pobreza. Nós não ganhamos nada com o petróleo, pelo contrário, somos penalizados por causa do petróleo, a todos os níveis”, assegura.
Já em relação a uma solução política para o enclave de Cabinda, este advogado defende a via das negociações e critica a postura a comunidade internacional: “A postura da comunidade internacional infelizmente é de solidariedade para com quem viola os nossos direitos. A Comunidade internacional não assume o seu papel em relação a Cabinda, antes pelo contrário, apoia a repressão e exploração do povo de Cabinda.”
Quanto ao papel de Portugal, lamenta o facto de Lisboa não ter coragem para abordar um assunto tabu, e critica aquilo a que chama subserviência do Governo português a Angola.
“Portugal segue exactamente a mesma lógica, sobretudo mais interessado na defesa dos laços económicos, quer aproveitar as facilidades que estão a ser dadas as muitas empresas portuguesas, Há uma certa subserviência do Governo de Portugal a Luanda. Cabinda é um assunto tabu”, conclui este activista dos direitos humanos em Cabinda.
Pode ver a notícia completa no link:
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=93&did=150796
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Dia Mundial da Criança
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Amiga/o,
Entre o dia 1 e o dia 4 de Junho a Livraria Culsete (SETÚBAL) vai realizar diversas actividades de mediação e animação do livro infanto-juvenil, contando para tal com a colaboração de diversos animadores.
Convidamo-lo a si e às suas crianças e jovens a passar pela nossa livraria entre quarta-feira, dia 1 de Junho, e sábado, dia 4 de Junho, a fim de contactar com grande variedade de títulos de qualidade para os leitores mais novos. Não faltarão surpresas.
Traga os seus filhos, netos, sobrinhos, afilhados e informe os seus vizinhos e amigos.
HORÁRIO: dias 1, 2 E 3 = 10-13h e 15-19h; dia 4, SÁBADO = 10-14h.
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Amiga/o,
Entre o dia 1 e o dia 4 de Junho a Livraria Culsete (SETÚBAL) vai realizar diversas actividades de mediação e animação do livro infanto-juvenil, contando para tal com a colaboração de diversos animadores.
Convidamo-lo a si e às suas crianças e jovens a passar pela nossa livraria entre quarta-feira, dia 1 de Junho, e sábado, dia 4 de Junho, a fim de contactar com grande variedade de títulos de qualidade para os leitores mais novos. Não faltarão surpresas.
Traga os seus filhos, netos, sobrinhos, afilhados e informe os seus vizinhos e amigos.
HORÁRIO: dias 1, 2 E 3 = 10-13h e 15-19h; dia 4, SÁBADO = 10-14h.
JOSÉ SARAMAGO - CADERNOS DE LANZAROTE
Cadernos de Lanzarote !!!!!!
Cadernos de Lanzarote !!!!!!
Face à presença do FMI, a troika externa, amparada pela troika interna, é altura de relembrar Cadernos de Lanzarote.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E
finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação
do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a
todos.» (a eles)
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
--
Nzuá Milhazes
Cadernos de Lanzarote !!!!!!
Face à presença do FMI, a troika externa, amparada pela troika interna, é altura de relembrar Cadernos de Lanzarote.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E
finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação
do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a
todos.» (a eles)
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
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Nzuá Milhazes
O ESTADO DA NAÇÃO E AS PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS
Estado da Nação e as Parcerias Publico Privadas
“José Sócrates, não usa uma estratégia de avestruz, mas sim a estratégia de Colombo. Isto é, quando partiu não sabia para onde ia, quando chegou não sabia onde estava, e quando voltou não sabia de onde vinha, mas considerava-se um herói”.
antoniodreis
O QUE DIZ LOUÇÃ SOBRE O VOTO NAS ELEIÇÕES DE 5 DE JUNHO
“O voto em José Sócrates é um voto com brinde: é um voto para que Paulo Portas entre no Governo ou para que faça um acordo com Passos Coelho”, afirmou o candidato pelo Bloco de Esquerda, que acusou o ainda primeiro-ministro de não querer fazer “nenhum acordo à esquerda”, para se comprometer com “uma aliança à direita”.
Com Sócrates na mira, o bloquista começou por dizer a uma casa cheia, na Sociedade Recreativa “Os Franceses”, no Barreiro, distrito de Setúbal, que “cada voto é decisivo”. Para logo de seguida, perguntar: “O voto em José Sócrates serve para quê? É um voto paralisado, inútil.”
E os adjectivos para classificar o voto no secretário-geral do PS prosseguiram: “comprometido, arrastado, perigoso, destrutivo, perdido”.
“O que decidirá é o programa da troika”, afirmou Louçã, que também tinha recados para Passos Coelho e Paulo Portas. Acusou PS, PSD e CDS de se “esconderem, camuflarem e desaparecerem” da campanha e do debate eleitoral, para não explicarem ao país as propostas que têm.
Atirou a Passos, contra a proposta do PSD que, segundo o bloquista, prevê que os desempregados trabalhem gratuitamente. E ironizou, ao afirmar que o líder social-democrata já tem quatro votos, “o dele e os três da ‘troika’, se eles votassem em Portugal”. “Agora sabemos o que eles querem fazer, já não são promessas”, avisou Louçã, referindo-se à execução do programa da “troika”.
“Hoje Sócrates começou a falar com as pessoas”, afirmou. Para dizer apenas, segundo o candidato pelo BE, que é preciso cumprir o memorando que assinou e que "nunca explicou ao país".
Antes do líder, discursaram a cabeça de lista Mariana Aiveca e o mandatário Fernando Rosas. Aiveca frisou que o programa acordado com a “troika” é um “assalto” e pediu que seja apresentada a “factura detalhada” da conta que o país terá de pagar. Já Rosas apelou ao voto dos “socialistas hesitantes” e dos “eleitores desiludidos com o PS”. “Não votar é nestas eleições votar nos inimigos do povo”, afirmou Rosas.
Com Sócrates na mira, o bloquista começou por dizer a uma casa cheia, na Sociedade Recreativa “Os Franceses”, no Barreiro, distrito de Setúbal, que “cada voto é decisivo”. Para logo de seguida, perguntar: “O voto em José Sócrates serve para quê? É um voto paralisado, inútil.”
E os adjectivos para classificar o voto no secretário-geral do PS prosseguiram: “comprometido, arrastado, perigoso, destrutivo, perdido”.
“O que decidirá é o programa da troika”, afirmou Louçã, que também tinha recados para Passos Coelho e Paulo Portas. Acusou PS, PSD e CDS de se “esconderem, camuflarem e desaparecerem” da campanha e do debate eleitoral, para não explicarem ao país as propostas que têm.
Atirou a Passos, contra a proposta do PSD que, segundo o bloquista, prevê que os desempregados trabalhem gratuitamente. E ironizou, ao afirmar que o líder social-democrata já tem quatro votos, “o dele e os três da ‘troika’, se eles votassem em Portugal”. “Agora sabemos o que eles querem fazer, já não são promessas”, avisou Louçã, referindo-se à execução do programa da “troika”.
“Hoje Sócrates começou a falar com as pessoas”, afirmou. Para dizer apenas, segundo o candidato pelo BE, que é preciso cumprir o memorando que assinou e que "nunca explicou ao país".
Antes do líder, discursaram a cabeça de lista Mariana Aiveca e o mandatário Fernando Rosas. Aiveca frisou que o programa acordado com a “troika” é um “assalto” e pediu que seja apresentada a “factura detalhada” da conta que o país terá de pagar. Já Rosas apelou ao voto dos “socialistas hesitantes” e dos “eleitores desiludidos com o PS”. “Não votar é nestas eleições votar nos inimigos do povo”, afirmou Rosas.
A JUSTIÇA ESTÁ "PIOR DO QUE ESTAVA ANTES DO 25 DE ABRIL"
O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), António Marinho Pinto, afirmou hoje, em Coimbra, que, "à excepção dos tribunais plenários", a justiça em Portugal está hoje "pior do que estava antes do 25 de Abril".
"À excepção dos tribunais plenários - que eram tribunais para perseguir democratas e para perseguir crimes políticos - a justiça está hoje pior do que estava no tempo do Estado Novo", sustentou Marinho Pinto, que falava numa conferência sobre "O estado da (in)justiça", no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC).
Impõe-se "assumir isso com coragem, porque esta é a verdade", sublinhou.
No anterior regime, a justiça "respeitava mais os cidadãos e era mais respeitada do que hoje", pois, "apesar de tudo, podia-se confiar no juiz", acrescentou o bastonário dos advogados.
Hoje, "pode sair um juiz que manda em liberdade um adulto que deu um tiro na cabeça de outro, mas pode sair um juiz que manda para a prisão uma adolescente de 16 anos", afirmou Marinho Pinto, depois de classificar de "altamente censurável" o caso da jovem que pontapeou na cabeça uma colega, um ato filmado e colocado na internet.
Mas não basta avaliar um crime em si, importa também considerar as consequências, defendeu Marinho Pinto, questionando se a adolescente de 16 anos estaria igualmente em prisão preventiva se fosse filha de um magistrado ou de um catedrático.
"À excepção dos tribunais plenários - que eram tribunais para perseguir democratas e para perseguir crimes políticos - a justiça está hoje pior do que estava no tempo do Estado Novo", sustentou Marinho Pinto, que falava numa conferência sobre "O estado da (in)justiça", no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC).
Impõe-se "assumir isso com coragem, porque esta é a verdade", sublinhou.
No anterior regime, a justiça "respeitava mais os cidadãos e era mais respeitada do que hoje", pois, "apesar de tudo, podia-se confiar no juiz", acrescentou o bastonário dos advogados.
Hoje, "pode sair um juiz que manda em liberdade um adulto que deu um tiro na cabeça de outro, mas pode sair um juiz que manda para a prisão uma adolescente de 16 anos", afirmou Marinho Pinto, depois de classificar de "altamente censurável" o caso da jovem que pontapeou na cabeça uma colega, um ato filmado e colocado na internet.
Mas não basta avaliar um crime em si, importa também considerar as consequências, defendeu Marinho Pinto, questionando se a adolescente de 16 anos estaria igualmente em prisão preventiva se fosse filha de um magistrado ou de um catedrático.
SE STRAUSS KHAN TIVESSE TENTADO VIOLAR UMA PORTUGUESA?
Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa
A empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias, designadamente de ser despedida.
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.
Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.
Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.
Moral da história: Em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana.
Abraço
NZUÁ
A FELICIDADE DOS PORTUGUESES
QUANDO OS SÓCRATES FOREM APENAS FILÓSOFOS;
OS ALEGRES APENAS CRIANÇAS;
OS CAVACOS APENAS INSTRUMENTOS MUSICAIS;
OS PASSOS APENAS OS DE DANÇA;
OS LOUÇÃS APENAS ERROS ORTOGRÁFICOS;
OS JERÓNIMOS APENAS MONUMENTOS NACIONAIS
E PORTAS SÓ DE ABRIR E FECHAR...
VOLTAREMOS A SER FELIZES :)
OS ALEGRES APENAS CRIANÇAS;
OS CAVACOS APENAS INSTRUMENTOS MUSICAIS;
OS PASSOS APENAS OS DE DANÇA;
OS LOUÇÃS APENAS ERROS ORTOGRÁFICOS;
OS JERÓNIMOS APENAS MONUMENTOS NACIONAIS
E PORTAS SÓ DE ABRIR E FECHAR...
VOLTAREMOS A SER FELIZES :)