sexta-feira, 6 de maio de 2011

DEVOLUÇÃO DOS PRÉMIOS FRAUDULENTOS

POR FAVOR LEIAM E VAMOS TODOS COLABORAR A BEM DA DIGNIDADE NACIONAL

Como é do conhecimento geral, tem-se agora tornado público as ciclópicas dívidas à Banca Financeira, de certas (quase todas) Empresas Públicas como, p.ex., REFER, TAP, METRO, CARRIS, etç., e isto porque não conseguem mais financiamento.
Estas grandes dívidas estavam no segredo dos deuses. Agora já não podem mais ser escondidas.
Acontece que ao longo dos anos, os Administradores (grandes cérebros) foram recebendo anualmente repugnantes Prémios Milionários pelos 'excelentes desempenhos'.

O 'Movimento Geração à Rasca' VAI organizar uma Petição ao Governo para que sejam devolvidos todos os fraudulentos prémios recebidos pelos administradores das Empresas Públicas que acumularam prejuízos ao longo da sua existência, ou pelo menos desde 2000.

TODOS PELA DEVOLUÇÃO DOS PRÉMIOS!!!

Tal como o GOVERNO E O FMI fez à maioria dos pobres Portugueses, mais ou menos incautos (penhorando impiedosamente os seus parcos recursos e lares) agora é a hora de exigir aos Sacadores do Estado a devolução (com ou sem penhora) dos valores sacados.

Caso o Governo não satisfaça esta Petição, será organizada uma Manifestação Nacional, junto da Assembleia da Republica.

A BEM DA MORALIDADE, DA TRANSPARÊNCIA, DA JUSTIÇA E DA PAZ SOCIAL!

HUMOR EM TEMPO DE CRISE



"....Já sei porque engordo!!!...


O Shampoo que uso diz: "para dar corpo e volume"...

Vou passar a usar o detergente para máquina de lavar que diz
: "dissolve a gordura,



até a mais difícil de remover"....

ESCÂNCALO E IMPUNIDADE - RECORDAR O BPN

LÊ e reflete.


Afinal onde pára a tão EXEMPLAR JUSTIÇA PORTUGUESA?



De facto, não passamos de um autêntico Congo, Sudão, Etiópia....


Já aqui publicamos esta notícia.


O FMI, ao discutir a ajuda de 78 mil milhões de euros a Portugal também se pronunciou no sentido da venda do BPN pelo preço mínimo.



E o que acontece aos responsáveis por este roubo, militantes do PSD e ex-ministros de Cavaco Silva, e a todos aqueles que beneficiaram com ele?


Nada!


Uns sentam-se na cadeira do poder, outros continuam como gestores bem pagos.




Comparem o valor emprestado pelo FMI a Portugal com o valor que Dias Loureiro, Oliveira e Costa e outros fizeram desaparecer do país.



Claro que assim temos défice:



9 . 7 1 0 . 5 3 9 . 9 4 0 , 0 9 (NOVE-MIL-SETECENTOS-E-DEZ-MILHÕES-DE-EUROS)
A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!

O montante do desvio atribuído a Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado, que só a sua comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza.



Com 9.710.539.940,09 (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE EUROS.....) poderíamos:
Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).
Comprar 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.
Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.
Construir 5 pontes para travessia do Tejo.
Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.
Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4.850 carrinhas de transporte de valores!

Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.

Distribuído pelos 10 milhões de portugueses, caberia a cada um cerca de 971 ? !!!


ONDE ESTÃO O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OS MINISTROS, DEPUTADOS, JUÍZES, AUTARCAS, ETC. ETC. PARA DEFENDER O NOSSO POVO?


CALADOS!


PORQUÊ?


NÃO SEI...MAS SEI QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME!



CONTINUEM A VOTAR NOS LADRÕES, ELES AGRADECEM!

O ATESTADO MÉDICO



É UM POUCO EXTENSO, MAS VALE A PENA LER.

É ESTA A REALIDADE EM QUE VIVEMOS.



Bem-haja a quem não tem medo de ver e muito menos de dizer a verdade.


Leiam este texto escrito por um professor de filosofia que escreve semanalmente
para o jornal O Torrejano.



O atestado médico por José Ricardo Costa



Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter de fazer uma vigilância. Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso no elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa. Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta. Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la?
Passemos então à parte divertida. A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar sua ausência na sala do exame. Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante.
Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso da TVI.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente.
O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca, do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.
Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade.
Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados.
Mas isso é normal. Sabemos bem, depois de termos chorado baba e ranho a ver o 'ET', que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões. O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade.
Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D.Afonso Henriques, que Deus me perdoe.
A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados.
Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade. Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal.
Fica ofendida se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho.
Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza.
Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias, temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado, entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.
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URGE MUDAR ESTE ESTADO DE COISAS.
ESTÁ NA SUA MÃO, NA MINHA E DAQUELES A QUEM A MENSAGEM CHEGAR!

O ESTADO DO PARLAMENTO E AS CONTAS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA



Gradiva lança

O ESTADO DO PARLAMENTO

E AS CONTAS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

O verdadeiro retrato de Portugal

em parceria com o Diário de Notícias

· O livro será lançado no próximo dia 6 de Maio, pelas 17h00m, no auditório da Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII. A obra será apresentada por João Bosco Mota Amaral.


O ESTADO DO PARLAMENTO E AS CONTAS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA é o segundo volume da série Grande Investigação publicada pelo Diário de Notícias em parceria com a Gradiva. Depois de se ter revelado dados do estado a que o Estado chegou, alarga-se agora a reflexão à Assembleia da República e à Presidência, dois centros de poder do País.



Em relação ao Parlamento, reabre-se a discussão sobre o número de deputados, o modelo pelo qual são eleitos e a forma como os cidadãos se revêem naqueles que são os seus representantes. Mas abre-se ainda a investigação a outros ângulos da vida dos deputados que todos os dias são questionados: quem são, quanto ganham, o que fazem e que trabalho produzem; que interesses e relações cruzadas existem na Assembleia da República. Faz-se uma viagem ao interior do Parlamento, quer em relação ao presente, quer sobre as histórias do passado.



No que respeita à Presidência da República, a investigação do DN debruça-se sobre as tarefas e os custos do Palácio de Belém, num raio-x feito na véspera de Cavaco Silva tomar posse para o segundo mandato.



Tal como o volume anterior, O estado a que o Estado chegou, cujo sucesso obrigou à reedição ao fim de uma semana, este segundo volume pretende ser mais um contributo do DN - a que, com a presente edição em livro, a Gradiva se associa - para uma reflexão objectiva por parte dos cidadãos em geral e dos líderes políticos, económicos e sociais em particular.



EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO



MARIA DE LURDES VALE, 45 anos, jornalista, coordenadora da equipa de investigação, entrou para o Diário de Notícias em 1989 e desempenhou vários cargos de editoria na Redacção do jornal.



CARLOS DIOGO SANTOS, 23 anos, mestrando em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação no ISCTE, deu os primeiros passos no Diário de Notícias em 2009. Após uma curta passagem pela secção de Política – enquanto estagiário –, fixou-se na área de Segurança de onde saiu, no fim de 2010, para integrar a equipa de Grande Investigação.



JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTA, 27 anos, licenciado em Ciência Política pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Lisboa, iniciou carreira em 2006 no jornal 24 horas. Em 2010, ingressou na Redacção do Diário de Notícias, onde actualmente é jornalista na secção de Grande

Investigação.



RUI PEDRO ANTUNES, 24 anos, licenciado em Jornalismo na Universidade de Coimbra, iniciou a sua carreira jornalística no Diário de Notícias em 2008, tendo desempenhado funções na editoria de Política até ao momento em que integrou a equipa de Grande Investigação.



SÓNIA SIMÕES, 28 anos, licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social, Lisboa, e pós-graduada em Criminologia, iniciou carreira em 2003 no jornal Correio da Manhã. Quatro anos depois, ingressou na secção Justiça do jornal 24 horas e, em 2009, no Diário de Notícias, onde actualmente é jornalista na secção de Grande Investigação.



RUI MARQUES SIMÕES, 26 anos, licenciado em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, iniciou a carreira jornalística na Redacção do Porto do Diário de Notícias, em Setembro de 2007. Trabalhou na editoria de Desporto até ser integrado na recém-lançada equipa de Grande Investigação.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA TAMBÉM É RESPONSÁVEL PELO DÉFICE PORTUGUÊS



A GRADIVA E O DN LANÇAM LIVRO "SÃO BENTO E BELÉM VISTOS À LUPA".



45 mil euros por dia para a Presidência da República.



CAVACO SILVA - As contas do Palácio de Belém são outro dos temas em análise nesta obra, tendo o DN descoberto que a Presidência da República custa 16 milhões de euros por ano (163 vezes mais do que custava Ramalho eanes), ou seja, 1,5 euros a cada portugu~es. Dinheiro que, para além de pagar o salário de Cavaco, sustenta ainda os seus 12 assessores e 24 consultores, bem como o restante pessoal que garante o funcionamento da Presidência da República.



A juntar a estas despesas, há ainda cerca de um milhão de euros de dinheiro dos contribuintes que todos os anos serve para pagar pensões e benefícios aos antigos presidentes.



Os 16 milhões de euros que são gastos anualmente pela Presidência da República colocam Cavaco Silva entre os chefes de Estado que mais gastam em toda a Europa, gastando o dobro do Rei Juan Carlos de Espanha (oito milhões de euros) e sendo apenas ultrapassado pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy (112 milhões de euros) e pela Rainha de Inglaterra, Isabel II, que custa 46,6 milhões de euros anuais.




PS: Tomando o exemplo de Espanha, é caso para perguntar se não ficaria mais barato Portugal aderir à monarquia. É que Cavaco, que ninguém sabe onde pára em toda esta crise, desapareceu, não passa de um símbolo que brilha menos que o defunto Américo Tomaz do salazarento regime. Tomaz, conhecido pelo "corta-fitas", pelo menos ainda aparecia, fazendo umas inaugurações e lendo uns pobres discursos para animar as "tropas". Com tantos assessores será que nem isso Cavaco sabe fazer: animar as tropas?

36 assessores para umas "charlas" sem sal no Facebook?

Até D. Duarte Nuno, o candidato ao trono português faria melhor por me parecer mais expedito.

E mais barato, como prova o rei de Espanha.

AOC

AS MEDIDAS DO FMI QUE VÃO MUDAR A VIDA DOS PORTUGUESES



Conheça todas as medidas da 'troika' que vão mudar a sua vida

Tabaco e automóveis com mais impostos.


Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias .

Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros.

Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores.

"Falsos" trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego.

Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS.

‘Troika' exige cortes na ADSE.


Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado.

‘Golden shares' do Estado são para eliminar até Julho.

Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses.

‘Troika' quer incentivar arrendamento.

Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão.

Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa-Porto suspenso.

‘Troika' quer aumentar IVA na factura da electricidade .


Menos oito mil funcionários públicos por ano.

Patrões descontam menos para a segurança social.

Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI.

Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco.

BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo.

Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos.

Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses.

TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano.

Redução de pessoal no Estado é para continuar.

Sócrates anuncia resgate de 78 mil milhões.

Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas.

Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal.

Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011.

Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9%.

CGD deve aumentar capital com recursos próprios.

Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões.

Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros.

CENTRO CHAMPALIMAUD EM LISBOA



Homem respeitado por alguns e odiado por muitos, por ser um dos grandes investidores, capitalista português, nunca perdeu a esperança de recuperar os seus bens confiscados com a Revolução, antes do seu falecimento, deu uma enorme prova da seu grande espírito inovador e humano, em atribuir parte da sua fortuna para que fosse construido este Centro. Se outros poucos capitalistas do nosso país seguissem o seu exemplo, teríamos um Portugal muito mais solidário.

Em testamento António Champalimaud doou um terço da sua fortuna, 500 milhões de euros, para a criação de uma fundação na área da saúde.
Seis anos após a sua morte, nasceu à beira Tejo um dos "melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo". Este centro vai dedicar-se a duas áreas específicas: oncologia e neurociências.
"Moveu-se o céu e a terra para tornar este centro um dos melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo", afirmou Raghu Kalluri, professor de Medicina em Harvard e director do futuro Centro do Cancro, citado recentemente pelo "New York Times".
O Hospital do Cancro, preparado para receber 300 doentes por dia, vai ocupar dois dos pisos (piso térreo e cave) do Centro Champalimaud para o Desconhecido.
Já os dois pisos superiores são destinados à investigação.
Raghu Kalluri revelou ao jornal "Público" que os médicos contratados "vão ter 50% do seu tempo dedicado à investigação. Vão poder fazer investigação básica no laboratório, estudar a epidemiologia de um cancro, os tratamentos, os resultados clínicos, fazer ensaios clínicos
de novos medicamentos". Raghu Kalluri afirmou ainda que o centro quer ser "reconhecido como um dos melhores sítios do mundo para a investigação na área das metástases".

O Centro Champalimaud para o Desconhecido terá "500 investigadores a trabalhar lado a lado com 100 médicos, lidando com cerca de 300 pacientes por dia".
Esta aproximação da investigação às práticas terapêuticas será, segundo o próprio Centro, algo "único" e "aplaudido por outros cientistas".


AS ORIGENS DO DÉFICE PORTUGUÊS



Uma reunião = 17 salários mínimos!
Como é que gente com uma "inteligência tão fértil e tão boa" não tira o
País da crise!!!!
Um deles é apontado como o futuro Ministro das Finanças de Portugal!
Como vai este País meu Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Até custa a crer que possa ter credibilidade, reflecte falta de pudor e é de uma imoralidade assustadora com ou sem crise Global.


Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI-20, os administradores não executivos – ou seja, sem funções de gestão – receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário obtido em 2009.
Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que
o salário varia conforme as empresas em que "trabalham".
Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vicepresidente
da mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia.
E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas.
Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões,
Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e
da Sonae Indústria.
Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos.
O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
José Pedro Aguiar-Branco é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu
8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que nãoconsta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22
encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.
Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não executivo, o vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor Gonçalves, recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as
matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700 euros por reunião. dn.pt, 16 Abril Nota: não haverá por acaso qualquer ligação entre isto, o "déficit", e a situação de total descalabro do país? Se estes senhores são tão bons para ganharem tanto dinheiro só para assistirem a reuniões e
manifestarem as suas opiniões, como pode o país destes senhores encontrar-se no estado em que se encontra? Qual é o real valor, a credibilidade e o reconhecimento internacional destes senhores tão bem pagos e que andam há tantos anos "por aí" na vida política e empresarial portuguesa? (estas "dúvidas" estendem-se aos administradores executivos que sempre farão um pouco mais que assistir a reuniões e mandar "palpites"... e por isso sempre ganharão
um pouco mais).


É (deveria ser!) urgente varrer este País...

HUMOR EM TEMPO DE CRISE



Perante a actual crise, A ONU resolveu fazer uma grande sondagem mundial.

A pergunta era:


"Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do Mundo."

O resultado foi desastroso:


- Os Europeus do Norte não entenderam o que é "*escassez*".


- Os Africanos não sabiam o que era "*alimentos*".


- Os Espanhóis não sabiam o significado de "*por favor*".


- Os Norte-americanos perguntaram o significado de "*o resto do Mundo*".


- Os Cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "*opinião*".


- O Parlamento português ainda está a debater sobre o que significará a expressão "*diga honestamente*".

ANGOLA-LUANDA COMEMORA 435 ANOS DA SUA FUNDAÇÃO





















História

Etimologia



O topónimo Luanda provém do étimo lu-ndandu. O prefixo lu, primitivamente uma das formas do plural nas línguas bantus, é comum nos nomes de zonas do litoral, de bacias de rios ou de regiões alagadas (exemplos: Luena, Lucala, Lobito) e, neste caso, refere-se à restinga rodeada pelo mar. Ndandu significa valor ou objecto de comércio e alude à exploração dos pequenos búzios colhidos na ilha de Luanda e que constituíam a moeda corrente no antigo Reino do Kongo e em grande parte da costa ocidental africana, conhecidos por zimbo ou njimbo.

Como os povos ambundos moldavam a pronúncia da toponímia das várias regiões ao seu modo de falar, eliminando alguns sons quando estes não alteravam o significado do vocábulo, de Lu-ndandu passou-se a Lu-andu. O vocábulo, no processo de aportuguesamento, passou a ser feminino, uma vez que se referia a uma ilha, e resultou em Luanda.

Da fundação à dominação holandesa
Paulo Dias de Novais

Quando os portugueses chegaram à região onde hoje se localiza a cidade de Luanda, esta era parte integrante do reino do Ndongo, vassalo do reino do Kongo, e era especialmente importante por ser uma zona produtora de zimbo, uma pequena concha com valor fiduciário.

Respondendo a um pedido de envio de missionários feito aos portugueses pelo rei Ndambi a Ngola do Ndongo em 1557, no dia 22 de Dezembro de 1559 zarparam de Lisboa três navios com um emissário do rei de Portugal, Paulo Dias de Novais, e dois padres jesuítas, Francisco de Gouveia e Agostinho de Lacerda. Chegados à barra do Kwanza no dia 3 de Maio de 1560, a missão portuguesa foi recebida com hostilidade e desconfiança pelo novo rei do Ndongo, Ngola Kiluanje kia Ndambi, que os encarou como agentes do rei do Kongo, mandando-os aprisionar. Mais tarde, com a promessa de conseguir apoio diplomático e militar português, Paulo Dias de Novais teve permissão para regressar a Portugal.

Na sua segunda viagem a Angola, Paulo Dias de Novais partiu de Lisboa no dia 23 de Setembro de 1574, acompanhado por mais dois padres da Companhia de Jesus, tendo chegado à Ilha do Cabo em Fevereiro de 1575[4]. Aí estabeleceu o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de 700 pessoas, onde se encontravam, religiosos, mercadores e funcionários, bem como 350 homens de armas.

A Ngola Kiluanje kia Ndambi tinha entretanto sucedido Njinga Ngola Kilombo kia Kasenda, discípulo do padre Francisco de Gouveia que, na sua estadia forçada de dezena e meia de anos, tinha aproveitado para fazer a sua acção evangelizadora entre os angolanos. No dia 29 de Junho de 1575, Paulo Dias de Novais recebeu uma comitiva enviada pelo ngola para o saudar.

Reconhecendo não ser a ilha do Cabo o lugar mais adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo de Luanda em 25 de Janeiro de 1576, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião — santo de grande devoção dos portugueses e patrono onomástico do rei de Portugal —, no lugar onde é hoje o Museu das Forças Armadas .

A escolha do novo local para a vila foi influenciada sobremaneira pela existência de um magnífico porto natural, situado numa baía protegida por uma ilha; de uma fonte de água potável, as águas do poço da Maianga na (então) lagoa dos Elefantes; e das excelentes condições de defesa oferecidas pelo morro de São Paulo, mais tarde designado morro de São Miguel, quando se construiu a fortaleza do mesmo nome. A sua população constituída pela comitiva de Paulo Dias de Novais, composta por sapateiros, alfaiates, pedreiros, cabouqueiros, taipeiros, um físico e um barbeiro, tiveram dificuldades de adaptação à inclemência do clima e à carência de condições para a fixação. No entanto, a vila expandiu-se para a "Cidade Alta", na continuação do morro de São Paulo, onde se construíram as instalações para a administração civil e religiosa. Os soldados e os mercadores de escravos viviam na "Cidade Baixa", na área actual dos Coqueiros.

Em 1580, chegaram a Luanda dois missionários jesuítas, em 1584 outros dois e, em 1593, mais quatro. Apesar das naturais dificuldades encontradas, as primeiras tentativas da evangelização deram resultados apreciáveis, ao ponto de, em 1590, já se dizer que haver aqui cerca de vinte mil cristãos.

No dia 1 de Agosto de 1594, chegou a Luanda um novo governador, João Furtado de Mendonça, que vinha substituir D. Francisco de Almeida e seu irmão D. Jerónimo. Fazia-se acompanhar por doze raparigas órfãs, educadas em Lisboa no recolhimento sustentado pela Misericórdia. A maior parte dos autores vê nestas raparigas as primeiras mulheres brancas que vieram para Luanda. Todas elas casaram com colonos aqui radicados.

Durante este tempo, a economia da cidade assentava exclusivamente no comércio de escravos, proporcionando avultados lucros e um elevado nível de vida. Esta abundância reflecte-se em muitos aspectos da vida da cidade, por exemplo, nas festas levadas a efeito em 1620 para comemorar a beatificação de São Francisco Xavier. O custo da comédia pastoril representada e do fogo-de-artifício que se queimou, atingiu a soma de 3 mil cruzados, uma verba considerada exorbitante na época.

No entanto, nem tudo foram gastos sumptuários nesta época. Em 1605, com o aumento da população europeia e do número de edificações, que se estendiam já de São Miguel ao largo fronteiro do actual Hospital Josina Machel, a vila de São Paulo de Luanda recebeu foral de cidade, sendo constituída a primeira vereação municipal. Nesta época ergueram-se, na parte alta, as igrejas da Misericórdia, em 1576; a Sé Episcopal, em 1583, no local onde actualmente funciona Casa Militar da Presidência da República; bem como a igreja dos Jesuítas, em 1593; o Convento de São José, em 1604, no local onde hoje se ergue o hospital; o palácio do governador, em 1607; e da Casa da Câmara, em 1623, onde, mais tarde, funcionou o Tribunal da Relação de Luanda.

Luanda tornou-se o centro administrativo de Angola a partir de 1627. Para a defender foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra, em 1618, e a Fortaleza de São Miguel de Luanda, em 1634. Isto, no entanto, não evitou a sua conquista pelos holandeses e o domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, entre 1641 e 1648.

Da reconquista à abolição do tráfico de escravosVer artigo principal:


Reconquista de Angola
Salvador Correia de Sá e Benevides

Planta de São Paulo da Assunção de Luanda no século XVIII.A tomada de Luanda pelos holandeses a 25 de Agosto de 1641 teve como consequência a brusca interrupção do fornecimento de escravos ao Brasil. A braços com uma longa guerra com a Espanha, a metrópole portuguesa era incapaz de pôr cobro à situação. Coube, pois, aos próprios governantes locais brasileiros, apoiados pela coroa portuguesa, a organização de uma expedição a Angola.

Uma primeira tentativa de reconquistar Angola foi chefiada pelo governador do Rio de Janeiro Francisco de Souto-Maior à frente de uma expedição constituída por oito navios e 500 soldados, incluindo dezenas de índios. Apesar de a expedição não ter alcançado o resultado esperado — tendo perecido o próprio Souto-Maior, bem como parte significativa dos soldados, esquartejados e devorados pelos jagas, tribo canibal aliada dos holandeses — o facto de terem logrado trazer para o Rio dois mil escravos, deu novo alento aos donos de engenho, que se entusiasmaram com uma nova expedição.

Dois anos mais tarde, nova esquadra de 15 navios atravessou o Atlântico Sul rumo a Luanda. A expedição, capitaneada pelo novo governador do Rio, Salvador Correia de Sá e Benevides, deixou a Baía de Guanabara no dia 12 de Maio de 1648, reunindo entre 1400 e 1500 homens, segundo o historiador Charles Ralph Boxer, entre portugueses, brasileiros e angolanos refugiados. A esquadra aproximou-se da capital angolana no dia 12 de Agosto, tendo encontrado a cidade protegida por apenas 250 holandeses nos Forte do Morro e da Guia, já que o grosso da guarnição, comandada pelo holandês Symon Pieterszoon, se encontrava em Massangano, combatendo os portugueses com os jagas.

Apesar de nos recontros de Luanda terem perecido 150 portugueses, contra apenas três mortos e oito feridos do lado holandês, a expedição logrou infligir um golpe fatal aos holandeses, destruindo as suas peças de artilharia, vitais para a sustentação da defesa. Perante isso, o administrador holandês Cornelis Hendrikszoon Ouman pediu a paz. Nos termos da rendição ficou acordado que deixariam Luanda e os postos avançados no Kwanza e em Benguela, mas levando consigo os escravos que eram propriedade da companhia holandesa. Regressado de Massangano, Pieterszoon aceitou a rendição, mas não sem antes distribuir amplamente armas entre os jagas, para que pudessem oferecer resistência aos colonizadores.

Na sequência da vitória, Salvador de Sá assumiu o governo da Angola, rebaptizando o Forte do Morro de Forte de São Miguel, em homenagem ao patrono da expedição vinda do Brasil. Já a cidade de São Paulo de Luanda tornou-se São Paulo da Assunção, em honra a Nossa Senhora da Assunção. Imediatamente os navios negreiros embarcaram em direcção ao Brasil com sete mil escravos apinhados nos porões. Estava restabelecido assim o tráfico de escravos para o Brasil.

Quando os holandeses foram expulsos por Salvador Correia de Sá e Benevides, Luanda encontrava-se, segundo António de Oliveira de Cadornega, praticamente destruída, com igrejas e casas sem tectos e sem portas, tendo a maioria dos seus antigos habitantes sido dizimada ou se posto em fuga. Em carta que o Senado da Câmara dirigiu ao rei nos princípios de 1665, informava-se que a população branca de Luanda se resumia a 132 almas .

Para aumentar a população, a Provisão Real de 23 de Outubro de 1660 isentava os moradores de Luanda de comparticiparem nas guerras do sertão e, em 4 de Maio de 1675, foi proposta ao Conselho Ultramarino a vinda de pessoas sob a alçada da lei, com exclusão apenas daquelas sobre as quais recaíssem penas capitais .

Houve, no entanto, tentativas para reanimar a cidade. Logo em 1651 foi construída a actual Sé Arquiepiscopado e, em 1664, a Igreja da Nazaré, começando-se também a delinear a parte baixa da cidade, na zona onde já existia um mercado, conhecido por Quitanda Pequena, no local mais tarde ocupado pela Rua de Salvador Correia, hoje Rua da Rainha Ginga. Na parte alta, foi construído o hospício de Santo António, em 1668 – onde presentemente se encontra o jardim público, em frente ao Palácio do Governo – e a Igreja do Carmo, em 1661, marcando o início da urbanização da Ingombota .

Mas a cidade e a província permaneceram num estado de quase letargia por cerca de um século, só se alterando claramente em 1764, quando ascendeu à suprema magistratura de Angola um dos mais qualificados representantes da administração pombalina: D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho .

De 1836 aos nossos dias


Luanda em 1883.Enquanto apenas um quinto de suas importações eram originadas de Portugal, os outros quatro quintos eram com o Brasil. O equilíbrio na balança comercial era mantido com o intenso contrabando de escravos.

A cidade limitava-se a funções militares, administrativas e de redistribuição. A indústria era praticamente inexistente e a instrução pública pouco evoluída.

Em 1847, incluindo os edifícios públicos, a cidade contava com 144 casas com primeiro andar, 275 casas térreas e 1058 cubatas (cabanas de indígenas). Cidade de degredados, com cerca de cinco mil habitantes, possuía perto de cem tabernas, pelo que os viajantes a qualificavam como de moralidade duvidosa.

Em 1889, o governador Brito Capelo inaugurou um aqueduto que forneceu a cidade de água potável, anteriormente escassa, abrindo caminho para o grande crescimento de Luanda. Em 1872 Luanda recebeu o etnónimo de "Paris da África".

A partir de 1928, com o regime de excepção em Portugal, Luanda passa a ser mais utilizada como colónia penal. Nos primeiros anos do salazarismo, a população europeia da cidade era composta por condenados de delito comum e outros, utilizando uniformes de sarja azul escura com a inscrição D.D.A. em branco no peito e nas costas (Depósitos dos Degredados de Angola era como se chamavam as prisões e fortalezas de São Miguel e da Barra, onde permaneciam depositados os deportados e presos políticos em Luanda).

Luanda é a maior e a mais densamente habitada cidade de Angola. Inicialmente projectada para uma população a rondar nos 500 mil habitantes, é hoje uma cidade sobre-habitada. Segundo os últimos estudos, vivem actualmente em Luanda mais de 5 milhões de habitantes.

O PADRE MELÍCIAS (malícias?) E O VOTO DE POBREZA DE UM FRANCISCANO



7450 euros por mês: o Padre Melícias tem uma pensão que é uma delícia!


"Deus está no meio de nós". Mas eu acredito que ele gosta mais de andar junto de alguns do que no meio do resto da carneirada. Uma omnipresença um tanto ou quanto elitista. E com a sua capacidade divina de alterar a vida dos crentes acaba por tocar meia dúzia de afortunados de forma especial. Provavelmente terá a ver com a dedicação que estes lhe retribuem em vida. A retribuição do Padre Melícias é de 7450 euros.
A minha será provavelmente zero. Mas eu não vou à missa a não ser em casamentos, baptizados ou quando alguém estica o pernil. Por isso o Padre Melícias, que até é uma espécie de padre do jet-set foleiro, que casa tudo quanto é azeiteiro da bola e mulher esticada, parece-me perfeitamente justo que ganhe esta exorbitância. E ou muito me engano ou esta notícia gerou uma afluência aos seminários fora do comum. Com uma reforma destas nem um deputado com dois mandatos cumpridos consegue chegar às traseiras das sandálias do franciscano Melícias.
"Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente. 'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos."
"Acima da média"? Acima da média é o Convento de Mafra, a pensão do Senhor Padre é uma espécie de Capela Sistina em forma formato pensão. Se Da Vinci fosse vivo e tivesse acesso a esta notícia provavelmente teria forrado o tecto da capela em notas de 500€. E D. João V de Portugal teria mandando instalar 4 ou 5 ATM à volta do convento de Mafra.
'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote. Pois não senhor Padre, ricos são aqueles desgraçadinhos que vivem com o ordenado mínimo ou então sem um cêntimo que seja porque estão desempregados há mais tempo do que os dois dedos das mãos conseguem contar. Ricos são aqueles que vivem enrolados em cartão da Renova e em cobertores a cheirar a cavalo. O Senhor Padre perdeu uma excelente oportunidade para estar calado. Ora 7450 euros por mês, uma verdadeira miséria. Imagino as provações por que o senhor padre tem que passar. O que vale é que está habituado a viver uma vida sem luxos e abdicou de tudo o que é supérfluo, porque como se sabe: "Os Frades Menores, também chamados de Franciscanos, são uma fraternidade de irmãos clérigos e leigos, isto é, de irmãos sacerdotes e não sacerdotes, com iguais direitos e obrigações, vivendo no dia-a-dia os votos de pobreza, castidade e obediência."
Eu imagino a triteza que o Padre Melícias deve sentir cada vez que ao final de cada mês olha para o saldo gordo da conta bancária. Deve soar como os 57 sinos do Palácio de Mafra, considerados os maiores e melhores do mundo, a tocar em simultâneo. TLIM. TLIM. TLIM.
Deixai-me agora ir ajudar os pobrezinhos, que aposto que o Padre Melícias graças ao voto que fez entrega tudo o que recebe, vivendo de forma singela e desabonada na pobreza que jurou. Não tenho qualquer dúvida disto, porque de outra forma de padre teria muito pouco, e de Franciscano ainda menos.
Ou até já os padres mamam de forma desavergonhada neste país?

ONDE VOTAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES?



Quem quiser mudar Portugal (e Portugal precisa de ser mudado!) não pode ser igual ao português comum: tem de ser muito melhor.



A razão pela qual, contra toda a lógica política, o PSD se arrisca agora a perder uma eleição imperdível é porque até o comum dos portugueses percebeu que chegámos ao final de um caminho sem saída e que os truques partidários do costume já não resultam. E o PSD de Passos Coelho não tem, como já se percebeu, nada para oferecer a não ser mais do mesmo, com actores diferentes e, se calhar até, piores ainda. Como escrevi há semanas, Passos Coelho não tem ideias, nem programa, nem equipa para governar Portugal. Não ter ideias é grave politicamente, mas não é grave eleitoralmente: o PSD sempre se caracterizou por não ter ideologia, ser um partido tipo-Isaltino Morais: "não penso mas faço". A excepção foi Sá Carneiro, num contexto totalmente diferente, que lhe permitiu ter uma agenda ideológica e programática simples e de tudo-ou-nada: fazer a contra-revolução, desmantelar o PREC. Já Cavaco silva se caracterizou pelo oposto - nunca disse o que era ou o que pensava, disse o que vinha fazer - aproveitar as contas postas na ordem por Ernâni Lopes e os dinheiros europeus que começaram a chover para fazer coisas que o povo visse. No fim, fez auto-estradas, centros culturais, cursos de formação financiados a fundo perdido, vendeu as pescas e a agricultura a troco de dinheiro vivo e convenceu-se de que tinha modernizado o país: conforme está à vista.



Isto de não ter ideologia ou mesmo não ter apenas meia dúzia de ideias sobre o futuro de Portugal não é nada de estranho no PSD nem nada de grave para as ambições de Passos Coelho.



Já não ter equipa pronta a pegar nisto é mais grave e preocupante.



Para agravar as coisas, ele também não tem programa.



Derrubado o governo, o PSD de Passos Coelho foi apanhado de calças na mão e as únicas coisas "alternativas" que se lembrou de fazer foi, antes que o Parlamento fechasse, alinhar com a Fenprof na derrota final da tentativa de avaliação dos professores e ceder às chantagens dos lóbis da Ordem dos Médicos e indústria farmacêutica contra os genéricos. Antes mesmo de serem poder e de começarem por antecipação a distribuir cargos para o futuro, logo trataram de exibir toda a sua irresponsabilidade e a sua fraqueza perante os interesses corporativos, que são os principais responsáveis pela ruína do país. É mesmo de um governo assim que Portugal precisa agora!


Sem ideias, sem programa e sem equipa, este PSD vencedor antecipado achou que lhe bastaria cavalgar a onda de revolta contra Sócrates e fingir que, nem agora nem depois, tem alguma coisa a ver com o resgate da dívida pública portuguesa e a negociação com os que nos vão emprestar dinheiro para não falirmos de imediato.



E o país fica convencido? A avaliar pelas sondagens e pelas vozes de rua, não. Não só não fica convencido, como não gosta deste jogo em que o PSD parece esgotar toda a sua "estratégia" e que consiste em business as usual: vamos é ganhar as eleições e depois logo se vê.



Os três ou cinco milhões de portugueses ( conforme se contem ou não as crianças e jovens no ensino público) que não dependem do Estado e nada recebem dele estão fartos de pagar sempre e cada vez mais, vendo a dívida do Estado a crescer sem fim e o governo socialista sem outra política que não seja ameaçá-los com mais impostos e mais parcerias público-privadas.



Mas o problema é que essa famosa massa flutuante de um milhão de eleitores, que oscila entre o PS e o PSD e decide todas as eleições, desta vez não tem por onde decidir. Entre a vontade de mudança e a mudança para pior, um eleitor avisado fica paralisado. O voto útil, desta vez, é entre duas inutilidades: uma, porque já sabemos onde nos leva e estamos fartos; a outra, porque temos todas as razões para suspeitar de que nos levará para pior ainda.



(Excertos de um texto publicado no semanário Expresso, em 30 de Abril de 2011, da autoria de Miguel sousa Tavares)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

NOTÍCIA PARA ANIMAR E AJUDAR A ULTRAPASSAR A CRISE



Portugueses fazem mais sexo que espanhóis

Os portugueses fazem amor 108 vezes por ano, o que dá uma média arredondada de duas vezes por semana. Embora fiquem atrás dos gregos, que lideram com 138 relações sexuais por ano, os lusos ficam à frente dos espanhóis (104) e bem destacados dos japoneses, que em média fazem sexo apenas 45 vezes por ano.

Esta performance portuguesa corresponde a um 18º lugar num total de 41 países que participaram num estudo sobre hábitos sexuais, promovido pela marca de preservativos Durex, que envolveu 317 mil inquiridos, divulgado pelo Diário de Notícias.

Os japoneses ocupam o último lugar do ranking e, como seria de esperar, só uma minoria (24 por cento) se diz satisfeito com a sua vida sexual. No entanto, neste capítulo da satisfação, os portugueses não estão muito melhor: apenas 33 por cento dizem estar satisfeitos com a sua vida sexual, o que representa uma taxa inferior à média dos 41 países (44 por cento), ficando ainda abaixo da dos espanhóis (48 por cento).

Vida sexual monótona?

No conjunto de todos os países, os homens são quem menos está satisfeito com a frequência das relações sexuais: 41 por cento gostaria de o fazer mais vezes, um valor claramente acima dos 29 por cento de mulheres com a mesma reclamação. Em Portugal, 19 por cento dos homens e mulheres em conjunto gostaria de ter uma vida sexual mais activa.

Apesar das «queixas», apenas sete por cento dos 317 mil inquiridos consideram que a sua vida sexual é monótona. Em Portugal, apenas três por cento tem essa opinião.

Locais para fazer sexo

Os locais para a prática do sexo são outra revelação: sem contar com o quarto, as preferências vão maioritariamente para o carro (50 por cento), no conjunto de todos os inquiridos.

Os portugueses estão acima da média, com 60 por cento a responder que já fez amor no carro sobre quatro rodas.

No top das preferências dos portugueses como local sexy para ter relações sexuais vem, logo a seguir ao carro, a casa de banho (60 por cento).

Em terceiro lugar, os casais portugueses escolhem a praia como local para fazer amor (44 por cento), preferência em que apenas são ultrapassados pelos gregos (57 por cento), croatas (54 por cento), chilenos (52 por cento) e neozelandeses (45 por cento).

Há ainda quem eleja o trabalho como local erótico (15 por cento de todos os inquiridos) - e os portugueses (13 por cento) não ficam muito abaixo da média. Há quem o faça no parque (31 por cento do conjunto dos inquiridos, e taxa igual para os portugueses), há quem perca a cabeça numa festa (27 por cento em média), o que acontece com 39 por cento dos portugueses.

E há até quem já o tenha feito em aviões. É certo que é uma minoria (dois por cento na média dos inquiridos, com os portugueses exactamente na mesma percentagem). Os islandeses (seis por cento) são os «campeões do sexo no ar».

One night stand?

Quanto a experiências sexuais, há situações para todos os gostos, mas a mais comum é mesmo a da relação sexual ocasional, conhecida como «one nigth stand: 44 por cento de todos os inquiridos admitem que tiveram uma experiência de uma noite única com uma pessoa (os portugueses estão abaixo da média com 37 por cento).

No que toca a infidelidade, 22 por cento confessam que tiveram relações extraconjugais. Aqui, os portugueses estão acima da média, com 24 por cento a confessarem já ter «saltado a cerca».

Fantasias sexuais

As fantasias sexuais dos portugueses passam pelo triângulo amoroso (12 por cento), sexo tântrico (oito por cento) e uso de um lubrificante (29 por cento). No entanto, é o sexo anal , com 44 por cento de aderentes, que bate o recorde das preferências no que toca a fantasias.

fiquem bem,


marreta

UMA CARTA AO POVO DA FINLÂNDIA



O mundo tem destas coisas e a vida dá muitas voltas.

Há 70 anos Portugal ajudou a Finlândia «com víveres e agasalhos», o país vivia dias difíceis durante a «Guerra do Inverno com a Rússia».

E foi essa «ironia do destino traçada pela História» que levou o jornalista português, Hélder Fernandes, a escrever uma carta ao povo Finlandês para lhes relembrar o passado.

A sua motivação foi sobretudo «o sofrimento, a falta de alegria e confiança no futuro, o desalento e o desespero dos portugueses e portuguesas que genuinamente se esforçam para fazerem de Portugal um bom país para se viver.

Esses são as vítimas inocentes do destino para que foram jogados pela irresponsável governação de uma classe política que há 25 anos anda a trazer para o nosso país mundos e sobretudo fundos comunitários de ajuda».

E se, por enquanto, a classe política da Finlândia não reagiu às suas palavras, dois diplomatas portugueses «estacionados no Norte da Europa» já telefonaram ao autor da crónica para o felicitar.

Mas aqui, mais do que conhecer intenções ou motivações, interessa ler o que os finlandeses leram e, talvez, sentir orgulho no que o povo português tem de melhor.

CARTA ABERTA AO POVO FINLANDÊS
Encontrei por bem contar aqui os pormenores de uma história que, por muito que pareça pertencer ao passado, tão facilmente nos lembra a todos das travessuras partidas de que a História é capaz de pregar. E por muito incompreensível que possa parecer, as travessuras e partidas que a História às vezes prega, surpreendem em especial aqueles com a memória mais curta.O local foi Lisboa, e o ano, 1940, mais concretamente o trigésimo nono dia após o final da primeira e heróica guerra combatida pelo perseverante povo Finlandês contra a tentativa estrangeira de apagar a vossa pequena nação do mapa dos países livres e independentes da Europa. A Guerra do Inverno na qual a Finlândia contrariamente ao que todos julgavam poder ser possível derrotou o bolchevismo o imperialismo Russo, teve na altura um impacto muito maior do que o que julga hoje a maior parte dos finlandeses.Os gritos de sofrimento e os horrores da primeira guerra Russo-Finlandesa e os terríveis sacrifícios impostos ao vosso pequeno país, comoveu e tocou o coração do povo Português no outro longínquo canto deste velho continente chamado Europa. Talvez fosse por causa de um sentimento de irmandade, ou mesmo de identificação com os sacrifícios para que uma outra nação pequena e periférica acabava de ser atirada...mas a ânsia de ajudar a Finlândia rapidamente emergiu entre os Portugueses, tão orgulhosos que são hoje quanto orgulhosos eram então dos valores da independência e da nacionalidade. A nação europeia com as fronteiras mais estáveis e com a paz mais duradoura de todas, não podia permitir-se, e não permitiu, permanecer no conforto da passividade de nada fazer relativamente ao destino para o qual a Finlândia tinha sido atirada,confrontada que esta estava com o perigo iminente de se tornar em apenas mais uma província Estalinista.Portugal era na altura um país encruzilhado, submergido em pobreza e constrangido por uma ditadura cruel e fascista. Os Portugueses eram nesses tempos quase todos invariavelmente pobres,analfabetos, oprimidos e infelizes, mas também trabalhadores, honestos, orgulhosos, unidos e cheios de compaixão, mobilizados em solidariedade para oferecerem o que de mais pequenino conseguiram repescar para ajudarem o necessitado e desesperado povo Finlandês.Em cidades e vilas e aldeias de Portugal, agricultores, operários e estudantes, pais e mães, que aos milhões talvez possuíssem não mais do que apenas 3 mudas de roupa, ofereceram os para si mais modestos e preciosos bens que, mal grado a penúria, conseguiram prescrever como dispensáveis:cobertores, casacos, sapatos e casacões, e para os mais felizardos sacos de trigo e quilos de arroz cultivados à mão nas lezírias e terras baixas dos rios portugueses. As ofertas foram recolhidas por escolas e igrejas do norte e do sul, e embarcadas para Helsínquia com a autorização prévia da Alemanha Nazi e Aliados. Num extraordinário gesto de gratidão, o Sr. George Winekelmann, que era o então representante diplomático da Finlândia em Lisboa e Madrid, publicou um apontamento na primeira página do prestigioso jornal “Diário de Noticias” para agradecer ao povo Português a ajuda e assistência prestadas à Finlândia no mais difícil de todos os inconsoláveis tempos.O bem-haja a Portugal foi publicado no vigésimo primeiro dia de Abril de 1940, há quase exactamente 70 anos neste dia presente que corre, e descreve que “Na impossibilidade de responder directamente a cada um dos inumeráveis testemunhos de simpatia e de solidariedade que tive a felicidade de receber nestes últimos meses, e que constituíram imensa consolação e reconforto moral e material para o meu país, que foi objecto de tão dolorosas provações, dirijo-me à Nação Portuguesa, para lhe apresentar os meus profundos e comovidos agradecimentos. Nunca o povo finlandês esquecerá a nobreza de tal atitude. Estou certo de que os laços entre Portugal e Finlândia se tornaram mais estreitos e que sobreviverão ao cataclismo do qual foi o meu país inocente vítima, contribuindo assim para atenuar as consequências de tão injustificada agressão”.Em virtude de um outro esforço de ajuda à Finlândia organizado por estudantes Portugueses, o Sr.George Winekelmann mais uma vez voltou à primeira página do mesmo jornal para, numa nota escrita no dia 16 de Julho de 1940, expressar o seu imenso agradecimento: “O Sr. GeorgeWineckelmann, ministro da Finlândia, esteve ontem no Ministério da Educação Nacional (…) a agradecer o interesse que lhe mereceram as crianças do seu país por ocasião do conflito com a Rússia (…) e o seu reconhecimento pela importante dádiva com que os estudantes portugueses socorreram os pequeninos da Finlândia”.Por irónico que seja, o nacionalismo e as formas pelas quais alguns Europeus escolhem para o expressar nos dias presentes, estão em completo contraste com o valor do conceito de Nação expresso há 70 anos por um país bem mais velho, e por um povo bem menos rico e bem mais analfabeto, quando confrontado com a luta pela sobrevivência de uma nação-irmã, que é bem mais rica, bem mais instruída e….bem mais jovem.Todos devemos ao passado a honra de não esquecer os feitos e triunfos daqueles que já não vivem.O conceito de verdadeiro nacionalismo não pode jamais ficar dissociado do dever de honrarmos o passado. Ao cabo de 870 anos de História, por vezes com feitos tremendos e ainda maiores descobertas, um dos sucessos de Portugal como nação tem sido a capacidade de o seu povo unido e homogéneo, olhar serenamente de mãos dadas para lá do horizonte da sua terra, sem nunca ter métodos desafios desconhecidos dos sete mares em frente, sem nunca fechar a ninguém as portas hospitaleiras e da amizade, e sem nunca fugir dos contratempos que possam defrontar-se-lhe na senda do seu destino. Por mais irónico que seja, algo não parece bater certo quando a condição a que chegou a economia de um Estado de uma pequena nação, por maneira curiosa se torna talvez decisiva nas escolhas eleitorais tomadas por um povo de uma outra e ainda mais pequena nação, no outro canto tão longínquo da Europa. Por mais que merecida ou desejável que possa ser, a recusa de auxiliar e ajudar uma nação dorida e testada pelos ventos de um cataclismo financeiro não é provavelmente o passo mais sábio de países unidos por espírito e orgulhosos de honrarem os verdadeiros intrínsecos valores de solidariedade e mútua amizade, em especial quando atormentados por adversidade e ventanias de crise. Por mais corrupta que a sua elite se comporte, por mais desgovernado que o seu país ande, e por mais caloteiro que o seu Estado seja, os homens e mulheres comuns de Portugal, filhos e filhas e netos e netas daqueles que viviam há 70 anos atrás, sentem-se e são os reféns e vítimas inocentes de uma Guerra financeira que viram ser-lhes declarada contra os seus bolsos e carteiras, e que ameaça as suas honestas e modestas poupanças.Mas não obstante confrontados nos agora tempos de hoje, em aparente insolvência e nas mais sozinhas de todas as suas horas, com o desespero e adversidade, eu estou confiante e seguro de que os Portugueses de hoje, mães e pais, agricultores, trabalhadores, padres e estudantes, e até mesmo crianças, de lés a lés naquele país se elevariam da consciência, a fim de mostrar os seus mais sinceros e genuínos sentimentos de nacionalismo e humildade para ajudarem e confortarem Finlândia e o povo finlandês, se alguma outra vez cataclismo ou desastre batesse à porta da Finlândia e iluminasse a ideia obscura da extinção da heróica nação Finlandesa, tal como aconteceu há sete décadas passadas.Todos nós podemos aprender com as pequenas e genuínas lições dos tempos que lá vão.

Hélder Fernandes

Correspondente da TSF

LUANDA-ALMOÇO DA ECVF NO TAMARIZ







Oi malta
Boa tarde

Ontem foi o nosso almoço da ECVF, estiveram presentes:

1- Luis Abegão (Veio do Canadá, onde reside)
2- Maximino Moreira (Presentemente trabalha em Luanda)
3- Luis Garnacho (Xila)
4- Armando Alves (Xinho)
5- João de Barros (o miúdo Chaves)
6- Victor Garcez
7- Tó Oliveira
8- José Ferreira Martins
9- José Liberato
10- Fernando Ivo
11- Aires do Rosário
12- Angélico Bonfim (Genja)
13- Jaime Gaspar Cohen
14- Telmo Felício de Almeida
15- Ângelo Nunes

Como não podes estar com os originais, limita-te a ver as nossas cópias e... matar saudades nossas e das belas praias da Ilha de Luanda e do Tamariz, que está um sonho.

JULGAMENTO DO EX-DIRECTOR DO TEATRO NACIONAL D.MARIA




Dia 3 de maio - julgamento do ex diretor do Nacional D. Maria‏



O apagamento da memória continua…

Dia 3 de Maio, pelas 9h15, um julgamento que nos remete para os tempos da ditadura…

Os réus: Margarida Fonseca Santos (autora), Carlos Fragateiro e José Manuel Castanheira (ex-directores do Nacional D. Maria II) – somos acusados, pelos sobrinhos de Silva Pais, dos crimes de difamação e ofensa à memória de pessoa falecida. No seu entender, denegrimos a imagem do último director da PIDE com a adaptação para teatro do livro A Filha Rebelde (de José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz), feita para o TNDM em 2007, com encenação de Helena Pimenta.
O Ministério Público não acompanhou a queixa.

Conquistámos, no 25 de Abril, a liberdade de expressão, que está agora posta em causa. Mas, mais grave ainda, esta é uma tentativa de branquear a imagem daquele que foi o responsável máximo da PIDE – a polícia política que perseguiu, torturou e matou muitos opositores ao regime, entre eles o General Humberto Delgado.

Pedimos que divulguem isto aos quatro ventos.

O BURACÃO FARMACÊUTICO



O BURACÃO» farmacêutico. Será verdade?‏ «O BURACÃO» (do jornal «O Médico»)

(alguém foi entrevistado por um jornalista, que disse o seguinte:)

«- Há uma grande fraude que se está a passar nas farmácias.
- Ai sim? Ora conte lá isso...
- O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita, que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às farmácias?
- Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade?
- É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o problema... É aí que está a fraude. Deixe-me explicar: como o senhor sabe, há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não lhe diz para deixar de o receitar. Ora, em algumas farmácias - ao que parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar o código de barras e já está. O Estado paga.
- Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os medicamentos? - Perguntei.
- Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita...
- Continue, continue - Convidei
- Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há... Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais barato". Pois bem: o doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta fora com um equivalente, mais baratinho. Ora, como não é suposto substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda, simula-se a saída do medicamento prescrito. É só passar o código de barras e já está. E o Estado paga pelo mais caro...
Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a denúncia como boa. Até porque a coisa me parecia simples de mais. Diria mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à mais precária das possibilidades. Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a questionar...
- E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei.
- É!... Sem funfuns nem gaitinhas. É só passar o código de barras e já está, responderam-me do outro lado da linha.
- E ninguém confere? - Insisti.
- Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a confirmar se ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não têm como descobrir a marosca. E ó Miguel, no estado a que as coisas chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que a fraude era em grande escala...
E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram...
Se for verdade... Acho que é desta que o Carmo e a Trindade caem mesmo!»

PS: PELO SIM PELO NÃO SERIA BOM MANDAR INVESTIGAR!

OSAMA BIN LADEN



Membro da proeminente e milionária família Bin Laden, Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, nascido a 10 de março de 1957 em Yeda, na Arábia Saudita, foi o fundador e líder da organização terrorista Al-Qaeda, apontada como a responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Bin Laden integrava a lista das 10 pessoas mais procurados pelo FBI, e o Departamento de Estado dos EUA oferecia uma recompensa de US$ 50 milhões pela sua captura.

Alguns pesquisadores estimam que ele tenha se graduado em engenharia civil, outros afirmam que o curso escolhido por Bin Laden foi administração pública. Outras fontes defendem que o líder da Al-Qaeda deixou a universidade no terceiro ano, após perceber que o seu grande interesse era a religião islâmica.

Durante a juventude, ele ainda realizou trabalhos beneficentes e escreveu poesias. Depois, veio a participar, de forma voluntária, do levante islâmico contra os soviéticos, em 1980, no Afeganistão, organizando e financiando milícias armadas. Neste período, ele teria recebido ajuda de organismos de inteligência americanos, interessados em patrocinar os guerrilheiros no combate contra os soviéticos. Após este período, se estabeleceu no Sudão e iniciou a estruturação da Al-Qaeda.

Após os ataques de 11 de setembro, que representaram o auge da atividade da Al-Qaeda, Osama nin Laden se tornou o principal procurado dos Estados Unidos. Seus rastros, todavia, se perderam no sul do Afeganistão - país ulteriormente invadido ainda em 2001 - e na fronteira com o Paquistão. Das esparsas certezas sobre ele, o que se obtinha era originado de gravações de áudio e vídeo, dispersamente transmitidas ao longo dos anos.

Alto, magro, sempre usando barba, Bin Laden nasceu em Riad. Filho de um magnata saudita da construção próximo da família real, utilizou sua fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos. Em 1973, Bin Laden travou contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para combater os invasores com o apoio da CIA, a Agência Central de Inteligência americana.

Sua organização, a Al-Qaeda (em árabe, "a base"), foi fundada em 1988, um ano antes da retirada soviética do Afeganistão. Em 1989, voltou à Arábia Saudita. Após o estouro da guerra do Golfo em 1991, ele criticou a família real por ter autorizado o desdobramento de soldados americanos em território saudita, o que o fez ser declarado persona non grata no país.

Bin Laden instalou-se então no Sudão, onde os serviços americanos de inteligência o acusaram de financiar campos de treinamento de terroristas. Em 1994, foi definitivamente privado da nacionalidade saudita. Em 1996 o Sudão, submetido à pressões americanas e da ONU, pediu a Bin Laden que fosse embora do país. Ele foi então para o Afeganistão, onde fez funcionar uma dezena de campos de treinamento e lançou apelos contra os Estados Unidos.

A ação mais espetacular atribuída a Bin Laden antes do dia 11 de setembro foi um ataque contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, no dia 7 de agosto de 1998, que causou 224 mortos e milhares de feridos. Bin Laden também foi acusado de ter ordenado o ataque contra o navio americano "USS Cole" no Iêmen, que fez 17 mortos em outubro de 2000.

O histórico de Bin Laden à frente da Al-Qaeda, aliado ao status obtiado frente ao governo americano, fez dele um símbolo popular do terrorismo em todo o mundo. Analistas estimam que sua morte pode desempenhar um papel fundamental na luta das autoridades, e Obama, em seu pronunciamento que confirmou a morte do líder, afirmou que a justiça havia sido feita.

Morte de Osama bin Laden
Na noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. Antes das forças americanas agirem, o líder dos EUA informou ao presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, que o terrorista havia sido localizado em mansão na cidade de Abbottabad, perto de Islamabad, capital do Paquistão. "Ligamos para o presidente paquistanês para deixar claro que não estávamos declarando guerra ao governo", informou Obama. "Os EUA não estão nem nunca estarão contra o Islã, mas contra a Al-Qaeda e seus líderes", afirmou. Segundo Obama, matar Osama bin Laden era prioridade do governo americano. "A justiça foi feita", disse. Mentor dos ataques de 11/9, Osama bin Laden era o terrorista mais procurado do mundo .

Com informações das agências internacionais.

A MORTE DE OSAMA BIN LADEN




Osama Bin Laden morreu. Sem dúvida, uma importante vitória militar do exército norte-americano e um conforto psicológico para todo o Ocidente.

Por seu lado, com eleições à porta, o presidente Obama, a braços com sondagens desfavoráveis junto da opinião pública americana, espera conseguir deste modo novo alento. É a política.


Mas pode o mundo respirar de alívio? Certamente que não! A morte de Bin Laden foi apenas a morte de um dos líderes da Al Qaeda, de um símbolo. Bin Laden deixou escola e uma estrutura clandestina composta por milhares de células autónomas, altamente móveis, que agora, completamente descontroladas, se podem tornar mais letais ainda. Não nos podemos esquecer que se está a lidar com homens e mulheres que acreditam, sem reserva, na sua causa, que aceitam sem nunca questionar. Só gente assim, sem respeito pela própria vida, é capaz de se auto imolar não respeitando a vida dos outros. Os terrorista são soldados desesperados que sabem que lutam contra exércitos superiormente armados e que apenas com acções terroristas e com a sua fé dogmática e fundamentalista, poderão causar danos ao inimigo. São as suas armas. Estou convencido, por isso, que, muito brevemente, iremos assistir a um recrudescimento de acções violentas contra alvos civis um pouco por todo o mundo.


É pois preciso tentar perceber porque razão este e outros terrorismos aparecem.


Esta é a pergunta que todos nos devemos fazer.


Qual a razão do terrorismo?


Sem encontrar respostas e soluções novos Bin Laden aparecerão.


Só a miséria, a injustiça, a fome, a doença, a ignorância, quando já nada há a perder, empurram os seres humanos para a violência. Quando tudo falha, quando todos violentam os pobres, os roubam, quando os políticos, em quem depositaram esperança, os apunhalam pelas costas, apenas a religião e os extremismos aparecem em seu socorro. É preciso que as democracias políticas percebam isto. É preciso que o capitalismo não se preocupe apenas com os lucros a distribuir pelos accionistas. É preciso que o capitalismo tenha preocupações sociais e repense o seu modelo de desenvolvimento. A realidade é que a Europa e os Estados Unidos têm trocado favores políticos por petróleo. O apoio que temos dado a toda a sorte de ditadores em África, no Médio Oriente, na Ásia, na América Latina, corrompendo-os e mantendo-os no poder com as nossas armas, tem sido a origem de todas as revoltas e guerras. Bastava mudar este conceito de influência, apoiar políticos decentes, empenharmo-nos por um verdadeiro desenvolvimento social e humano para que a instabilidade desaparecesse.


Não perceber isto é demagogia, é falsa doutrina, é querer enganarmo-nos a nós próprios, eternizar as desigualdades e injustiças e empurrar os povos para uma guerra de proporções inimagináveis. A história tem provado que, mais tarde ou mais cedo os deserdasdos se revoltam.


Com a nossa conduta, o nosso tipo de riqueza baseada num desenvolvimento predador, ao longo de todas estas décadas fomos dando argumentos a Bin Laden para que atacasse e matasse tudo o que simbolizasse a cultura dos "bárbaros" do Ocidente. E como temos vindo a constatar, com largo apoio da população muçulmana. Se não explícito, pelo menos velado.


O líder da Al Qaeda usava um argumento de peso para justificar o seu morticínio de civis. Acusava-nos de suportarmos o nosso crescimento económico à custa da miséria e morte milhões de civis um pouco por todo o mundo. Se olharmos à volta não deixava de ter razão!


É tempo de reflectirmos.


Para nós Osama é um terrorista. Para os muçulmanos, para uma parte significativa deles, um mártir. Porquê?


Estamos numa encruzilhada e é preciso saber que caminho seguir.


Espero que aprendamos a lição e aproveitemos o fenómeno político por que passam Egipto, Tunísia, Iraque, Síria, Líbia, e outros países arábes, para arrepiar caminho. Não basta lá ir "sacar" petróleo e engordar as fortunas dos ditadores, é preciso não esquecer que por lá há milhões e milhões de deserdados.


O desemprego e a fome são a maternidade de todos os extremismos!


AOC


O MITO DO 13º MÊS



13º Mês, um mito a desmontar!

" O 13º MÊS NÃO EXISTE "


Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ... diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!

*Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...*

Fala-se que o FMI pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses,
você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o FMI retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.
Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*