segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O MITO DOS FERIADOS EM PORTUGAL

Desmascarando o mito do excessivo número de feriados em Portugal
A propósito do “mito” do “Excessivo número de feriados” em Portugal, reparem no número de feriados dos vários países da União Europeia.
Roménia 6
Holanda 10
Itália 11
Polónia 11
Bélgica 12
Dinamarca 12
Hungria 12
Irlanda 12
Luxemburgo 12
França 13
Finlândia 13
República Checa 13
Suécia 13
Malta 14
Portugal 14 Áustria 15
Grécia 15
Eslováquia 16
Alemanha 17
Grã-Bretanha 18
A média dos feriados é 13.
Portugal tem 14, apenas 1 a mais do que a média

Só que há ainda outro pormenor interessante. É que de todos os países da União Europeia, Portugal tendo a sua independência em 1143, é um dos mais antigos. Por isso, é natural que feriados os feriados históricos como o 1 de Dezembro (dia da restauração da Independência em 1640) façam todo o sentido.
Diz a propaganda paga a peso de ouro pelo grande capital que cada dia de feriado custa 37 milhões de Euros à economia portuguesa. Nem eles explicam como são feitos esses cálculos. E, para além disso nem sequer mencionam que cada dia de feriado de quem trabalha é um dia de consumo, dando rendimento a lojas, restaurantes, hotéis, etc.
Por exemplo, o 15 de Agosto, que querem abolir é o feriado mais importante do país em termos de festividades populares e de reunião de famílias, principalmente nos concelhos que têm muitos emigrantes. Esse dia de feriado é um dos dias do ano onde mais se gasta em combustíveis e na restauração.
Depois há factores importantes como o descanso, o estar com a família e os filhos, que não se contabilizam em números.
No entanto, com casos como o BPN, as Parcerias Público-Privadas, subsídios à Banca e comissões à Troika (não acrescentando mais nada), sabendo que só num ano são gastos mais de 18 mil milhões de Euros, significa que cada um dos 365 dias custa 49.315.068,49 Euros aos portugueses.
Se atentarmos somente aos dias úteis de trabalho, tal montante ascende aos 80.000.000 Euros, desviados essencialmente para o sector financeiro. Mas, claro, que esta informação é omitida pelas televisões e telejornais.
Convinha que estas contas fossem feitas pelos jornalistas da RTP, da SIC, do Diário Económico e outros órgãos afins que, através da sua constante propaganda e desinformação tanto têm contribuído para ou roubo do povo português e destruição de Portugal.
E, claro que, nas suas crónicas ou espaços televisivos, jamais vão ouvir outros líderes de opinião falar sobre o assunto de forma séria. Eles são pagos precisamente para reforçar a propaganda e a intoxicação da Opinião Pública que, infelizmente, por não se informar, cai que nem um patinho e até aceita.




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