quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O HOMEM DE COR

Carta de um escritor africano anónimo
Meu irmão branco,
Quando nasci, eu era negro.
Quando cresci, eu era negro.
Quando apanho sol, eu fico negro.
Quando estou com frio, eu fico negro.
Quando estou com medo, eu fico negro.
Quando estou doente, eu fico negro.
Quando eu perco a coragem, eu fico negro.
Quando morrer, eu ficarei negro.
E você, homem branco,
Quando nasceu, era rosa.
Quando cresceu, era branco.
Quando apanha sol, fica vermelho.
Quando tem frio, fica roxo.
Quando está com medo, fica branco.
Quando está doente, fica verde.
Quando perde a coragem, fica amarelo.
Quando morrer, ficará cinzento.
Depois de tudo isto, homem branco, você ainda
tem a lata de me chamar homem de côr?

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