Adiado julgamento dos detidos em manifestação contra governo angolano
O julgamento sumário de 21 jovens detidos no sábado durante uma manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, foi adiado para quinta-feira.
O adiamento foi justificado pelo juiz com a falta de alguns dados para completar o processo.
Na sala de audiências estiveram presentes alguns familiares dos detidos. No exterior do edifício do Tribunal de Polícia várias pessoas, entre familiares e jovens, exigiram "justiça".
O julgamento sumário, cujo início estava previsto para as 09:00 locais (mesma hora em Lisboa), começou com quase quatro horas de atraso.
Entre os detidos presentes, esta terça-feira, a tribunal encontra-se uma mulher, Ermelinda Freitas, de 60 anos, do Bloco Democrático.
Os detidos submetidos a julgamento fazem parte de um grupo de jovens que no sábado realizou uma manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que resultou na detenção e ferimento de alguns participantes, bem como na agressão a alguns jornalistas que faziam a cobertura da manifestação.
Segundo a polícia, foram detidas 24 pessoas, enquanto segundo fontes próximas dos manifestantes foram detidas 50.
A organização dos direitos Humanos Human Rigts Watch afirma que pelo menos 30 detidos continuam incontactáveis e com paradeiro desconhecido.
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