segunda-feira, 29 de agosto de 2011

UM EXEMPLO A SEGUIR PELOS MILIONÁRIOS PORTUGUESES

Milionário paga poucos impostos e quer pagar mais

«Parem de mimar os super ricos!», diz Warren Buffett

Por: Redacção / PGM | 15- 8- 2011

É o terceiro homem mais rico do mundo (segundo a lista da Forbes tem uma fortuna avaliada em 50 mil milhões de dólares, ultrapassada apenas pelas fortunas de Carlos Slim e Bill Gates) e mesmo assim acha que está na hora de os governantes pararem de mimar os milionários.

Dirigindo-se ao Congresso dos EUA, Warren Buffett diz que está na hora de aumentar os impostos sobre os mais ricos para ajudar a baixar o défice, uma medida que, garante, não vai prejudicar os investimentos.

«Eu e os meus amigos temos sido mimados tempo suficiente por um Congresso amigo dos milionários. É tempo de o nosso Governo começar a levar o sacrifício partilhado a sério», afirmou o milionário de 80 anos num artigo de opinião publicado no «The New York Times».

O empresário, que lidera o conglomerado Berkshire Hathaway, disse que no ano passado, os impostos que pagou ao Governo Federal não chegou aos 6,94 milhões de dólares. «Parece muito dinheiro. Mas o que eu paguei foi apenas 17,4% do meu rendimento colectável e na verdade, essa taxa é inferior àquela que pagaram as outras 20 pessoas que trabalham no nosso escritório. A carga fiscal dessas pessoas oscilou entre os 33 e os 41%, ficando em média nos 36%», afirmou.

O milinário adverte ainda que «os americanos estão a perder rapidamente a fé na abilidade do Congresso para lidar com os problemas orçamentais do país. Só uma acção imediata, real e muito substancial pode impedir que a dúvida se transforme em desesperança».

O empresário garante que não será a maior carga fiscal que vai desencorajar o investimento. «Trabalho com investidores há 60 anos e ainda não vi ninguém (nem mesmo quando as taxas de ganhos de capital eram de 39,9% em 1976-77) afastar-se de um bom investimento por causa da taxa de imposto sobre os potenciais lucros. As pessoas investem para fazer dinheiro e os impostos nunca as afugentaram».

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