Terça-feira, 10 de Maio de 2011
A minha mãe tem razão
O Dr Paulo Portas é um "candidato" inteligente e tem uns dentes impecáveis, sem traço dos raios ultra-violeta que lhe escurecem saudavelmente a face e a careca (a qual tenta esconder com uma carpete de serapilheira de cabelos); escrevia os artigos politicos mais chatos do planeta à face do universo, mas dirigia um jornal utilíssimo e onde proliferavam o Miguel Esteves Cardoso e o Vasco Pulido Valente, as melhores pessoas do universo à face do planeta. O que o levará, então, a fazer coisas destas? O Câmara Corporativa, a que toda a gente chama de mentirosos, apanhou o Dr Paulo Portas a fazer pior que mentir, ou seja, a omitir manipulativamente. Se José Sócrates mente quando diz uma coisa e depois faz o seu contrário, o Dr Paulo Portas faz-nos preferir pessoas que mentem (sou dos que nunca se viu qualquer problema de maior com o "read my lips" do Bush pai, por exemplo) a pessoas que manipulam a própria mentira; é como quando se rouba: uma pessoa que assalta um banco pela calada na noite ou em plena luz do dia com a ameaça de uma pistola é muito mais aconselhável que um pessoa que assalta um banco porque tem a confiança do gerente do banco que é seu pai ou amigo. O Dr Paulo Portas é um político com a rara capacidade de tornar os seus potenciais eleitores piores pessoas do que eles na realidade são (e pensam que são), e se os meus instintos sempre me disseram que votar contra é uma forma profundamente cobarde de participar na vida pública democrática, este seu traço para responsabilizar subrepticiamente quem nele acredita das mentiras que ele próprio cria quase consegue que eu ponha de lado as mais elementares regras que até aqui, mal ou bem, me definiram como eleitor. O Dr Paulo Portas cria mentiras, nem sequer as diz como quem mente àcerca de um facto objectivo, e é por aí que ele se infiltra na dignidade de quem nele faz fé, pois como é que se testa a veracidade de uma entidade inteiramente nova (que são o que na irrealidade são estes seus gráficos)? No vídeo seguinte, que este contribuinte não conhecia, o Professor Doutor Francisco Louçã - que nunca convenceu ninguém ser uma pessoa que fala sempre com a verdade e o rigor da responsabilidade perto do coração - consegue humilhar, em directo e na televisão, um Dr Paulo Portas atascado no interior de uma fantasia estatística que choca por ser tão obviamente (televisivamente, santo deus!) falsificável por quem partilha as suas funções e deveres, mas que o Dr Paulo Portas, para poder continuar a actuar politicamente sobre o inocente sem a exigência de regular a ganância pela sua própria perfeição*, não evita de contar até a si mesmo, como se fosse ele próprio um daqueles a quem ele tenta convencer, mentindo:
publicado por maradona às 16:48 NO BLOGUE A CAUSA FOI MODIFICADA
Sem comentários:
Enviar um comentário