terça-feira, 11 de janeiro de 2011

SR.CAVACO, NÃO VENHA COM DESCULPAS NEM FAÇA BIRRAS...CONTAS SÃO CONTAS


Aritméticas financeiras - não nos tomem por parvos

BPN
Cavaco afinal vendeu barato (Sol)
Quando Cavaco Silva vendeu as acções por 2,40 euros, o BPN estava a vendê-las por 2,75. Ao contrário do que se pensava, Cavaco podia ter vendido melhor.

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Ah! sim?
Com simplicidade aritmética, embora financeira:

Uma entidade bancária que negociava em “produtos financeiros” teria vendido um dos seus “produtos” a um particular, ao preço de 1 euro; um pouco mais tarde, essa entidade (por ordem assinada pelo seu maior responsável) teria comprado o mesmo “produto” ao mesmo particular a 2,40, quando estaria a vender o “produto” a outros particulares a 2,75.

Estão todos os números dentro do “seio do negócio”.
Mas...

Poderia o particular ter vendido não à entidade bancária a 2,4, mas a particulares a 2,75?
Poder talvez pudesse mas, a acontecer, seria uma espécie de “curto-circuito”, e colocaria o particular comprador-vendedor na situação de negociante directo, com os contactos, respectivos encargos e comissões que a entidade bancária tem no exercício dessa actividade… assim muito fracamente remunerada com os 0,35 do diferencial entre o preço a que comprou (2,4) e o preço a que vendeu (2,75), pelo que o valor de 2,4 da compra ressalta excessivo.
Algum negociante de batatas ou electrodomésticos compraria por 2,4, a quem vendera por 1, por ter comprador para as mesmas batatas ou electrodoméstico a 2,75? Ou só o faria não para “enganar” mas para “favorecimento” do primeiro comprador-vendedor?
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Há dois diferenciais que são, para mim…, suspeitos: o diferencial entre a compra e a venda feita pelo particular (2,4 – 1, igual a 140%), e a escassa margem que o negociante se atribuiu ao comprar a 2,4 para vender a 2,75 (0,35, igual a 14,6%)!
Além do favorecimento imediato, poderia estar em gestação e concretização uma enorme fraude, de que, com ou sem seu conhecimento, o primeiro particular tirava larguíssimo benefício.
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Não nos tomem por parvos!
E não digo nada – por agora… – sobre o que é muito mais grave: sobre a “saída” encontrada para a enorme fraude, em que o tal comprador-vendedor, em funções presidenciais, foi muito expedito, em cooperação (estratégica) com o executivo, ao ser tomada a decisão de transferir os custos para a população! Como sempre, os custos para todos (embora só alguns os paguem) e os benefícios para raros, e lá entre eles.

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