quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BOAS NOTÍCIAS - BATERIAS DE PAPEL


Ao contrário do que passa com os agentes políticos, os portugueses podem sentir orgulho com a qualidade da investigação científica que se faz em Portugal.


Se uns nos dão desgostos, outros enchem-nos de orgulho. Se aqueles nos deprimem, os cientistas portugueses demonstram que somos tão capazes como os melhores. Se uns nos desgovernam, outros apresentam resultados reais, valor acrescentado ao nosso PIB. Se uns nos envergonham pelo oportunismo, falta de bom senso, demagogia, como acontece com Paulo Portas, que esquecido de todos os erros graves cometidos enquanto ministro se perfila com descaro como alternativa para um futuro governo, os investigadores nacionais trabalham longe dos holofotes da fama e vaidade.

Uns são autênticos, outros miragens enganadoras.




Uns têm prazer no longo e ignorado trabalho de investigação, outros não passam de hedonistas.

Pobre país que se obriga a entregar o seu destino à prestidigitação de ilusionistas.

Mas vamos aos nossos cientistas.

BATERIAS DE PAPEL



Foram inventadas por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins. E têm uma carga acima dos 86% durante 44 horas, a capacidade das actuais baterias de telemóvel. E o que é mais espantoso é que estas baterias são autorrecarregáveis com o vapor de água da atmosfera, desde que a humidade relativa esteja acima dos 40%.



Depois dos transístores, memórias e baterias, os cientistas portugueses estão cada vez mais próximos de fabricar telemóveis, computadores, tablets e consolas de jogos totalmente em papel.



Esta descoberta é uma boa notícia para o ambiente, pois abre caminho à electrónica 100% reciclável, e uma boa notícia para os consumidores já que daqui resultarão produtos muito mais baratos.



Saiba mais sobre este invento português em www.expresso.pt/bateriadepapel



AOC

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