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O Estado português é o maior proprietário de imóveis do país mas o Governo gasta milhões de euros todos os anos em arrendamentos para instalar os seus serviços. E boa parte desse valor é para pagar rendas de imóveis que pertenciam ao Estado, foram vendidos nos últimos anos e depois alugadoss, para lá continuarem os mesmos serviços públicos. A empresa Estamo, detida pela Parpública, é agora um dos principais senhorios do Estado. Desta forma, sem os imóveis saírem da esfera pública, o Estado teve uma receita que ajuda a compor o défice e vai pagando, anualmente, rendas escandalosas pela utilização dos espaços. Ou seja, é o Estado a vender ao Estado, para depois o Estado arrendar ao Estado. A razão deste procedimento prende-se com questões de engenharia financeira de um Estado devorador e descontrolado financeiramente e assim esconder a verdadeira dimensão do défice.
Não é por acaso que o Tribunal de Contas está a investigar os negócios de património.
Não é por acaso que o Tribunal de Contas está a investigar os negócios de património.
(Excerto de um texto publicado no jornal Expresso de 28 de Agosto de 2010)
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