Afinal nem todo o petróleo desapareceu. Cientistas encontraram-no no fundo do mar, formando uma mancha com 30 quilómetros.
Os três quartos do petróleo vertido no Golfo do México durante os 100 dias do derrame da BP, que se julgavam dispersos na natureza, afinal estão lá. Só não tinham sido detectados por terem formado uma mancha em forma de pluma a 1300 metros de profundidade, a qual se estende ao longo de uma superfície de 30 por 2 quilómetros.
O alerta é dado por cientistas da universidade norte-americana de Woods Hole publicado na revsta "Science". Esta mancha submersa, em cujo interior se verifica uma fraca concentração de gotas de petróleo, pode ter impactos importantes sobre a vida marinha. Para já, os cientistas apenas confirmam que, na zona em causa, a actividade bacteriana diminuiu muito.
(texto do jornal Expresso de 21 de Agosto de 2010)
Nota: Quando todos respirávamos de alívio, confiados na tecnologia da ciência, eis que, de novo, nos alarmam as más notícias. É verdade que a humanidade necessita, cada vez mais, de energia, mas esta não pode ser obtida a qualquer preço. Um dia destes temos energia e já não temos lugares limpos e saudáveis para viver. É urgente procurar formas alternativas aos combustíveis fósseis, conciliar interesses económicos com o bem-estar das populações. Caso contrário, estarão a cometer-se crimes em nome de um desenvolvimento económico que sabemos já onde nos conduzirá. O progresso não pode ser suicida por muito que nos acusem de alarmistas ou o homem acabará como a ave em pânico da imagem acima.
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