sexta-feira, 23 de abril de 2010

PAPAS EXEMPLARES




ZÓSIMO - 417/418:

Proibiu o sacerdócio aos filhos ilegítimos.


FÉLIX III - 483/491:

Pai de numerosos filhos.


ANASTÁCIO II - 496/498:

Acusado de heresia por afirmar que o Espírito Santo não procedia do Pai.


HORMISDAS - 514/523:

Casado e pai do Papa Silvério


FORMOSO - 891/896:

Nove meses após a sua morte foi exumado e julgado num “Concílio Cadavérico”. Condenado, os dedos da mão direita foram-lhe amputados.


ESTEVÃO VII - 896/897:

Deposto e preso, foi estrangulado na prisão.


ROMANO - 897

Governou o Vaticano durante 4 meses. Depois desapareceu misteriosamente.


TEODORO - 897

O seu pontificado durou 20 dias. Foi assassinado por envenenamento.


LEÃO V - 903

Governou a igreja durante 2 meses. Preso, foi morto no cárcere, ao que se supõe pelo capelão Cristóvão que ambicionava ser Papa.


SERGIO III - 904/911:

Este Papa rendeu-se aos encantos e caprichos de Teodora e sua filha Marócia. Mulheres de uma família poderosa dominaram o Vaticano e a vida política de Roma. Apesar de casada com um príncipe italiano, Marócia teve um filho do Papa, o futuro Papa João XI.


ANASTÁCIO III - 911/913:

Assassinado por envenenamento.


LANDO - 913/914:

Morto misteriosamente.


JOÃO X - 914/928:

Preso, morreu de fome nos calabouços.


LEÃO VII - 936/939:

Autorizou a expulsão das cidades de todos os que recusassem abraçar o cristianismo.

Tentou restabelecer o celibato do clero.


JOÃO XII - 955/964:

Considerado libertino, criminoso e sanguinário. Foi deposto devido à sua vida imoral. Faleceu assassinado em 965.


BENTO VIII - 1012/1024:

Tornou obrigatório o celibato do clero.


BENTO IX - 1032/1044:

Era sobrinho de Bento VIII. Foi sagrado aos 20 anos. Sem vocação religiosa levou uma vida completamente dissoluta. Foi acusado, pela própria igreja, de adúltero, assassino e violador.

Em 1045 vende o seu lugar de Papa ao sobrinho, nomeando-o Papa Gregório VI.


URBANO II - 1088/1099:

Instituiu o “callagium”, taxa anual que permitia ao clero ter amantes. Como resultado, cresceu, notavelmente, a prática homossexual.


ANACLETUS - 1130/1138:

Cometeu incesto com a irmã e outras mulheres da família. Tinha, por hábito, o estupro de freiras.


LÚCIO III - 1181/1185:

Autorizou a Santa Inquisição em 1184, embora, oficialmente, só no papado de Gregório IX, em 1229, tenha sido criada.


INOCÊNCIO III - 1198/1216:

Torturava os sodomitas introduzindo-lhes um ferro em brasa pelo ânus.

Cruzada contra os albigenses (sul de França), considerados heregas. Desta cruzada resultaram execuções em massa.


NICOLAU III - 1277/1280:

Acusado de simonia (tráfico de coisas sagradas).


MARTINHO IV - 1281/1285:

Alcoólico. Sofria do pecado da gula.


CELESTINO V - 1294:

Papa durante alguns meses do ano 1294.

Supõe-se que tenha sido assassinado pelo seu sucessor, o Papa Bonifácio VIII.


JOÃO XXII - 1316/1334:

Gostava de orgias bissexuais. Assassinado por um marido traído.


CLEMENTE VI - 1342/1352:

Dormia com prostitutas e teve dúzias de amantes.


PIO II - 1458/1464:

Autor de literatura erótica. Teve 12 filhos.


PAULO II - 1464/1471:

Homossexual sádico, gostava de ver homens nus serem torturados. Morreu com ataque cardíaco quando estava a ser sodomizado por um dos seus rapazes favoritos.


INOCÊNCIO VIII - 1484/1492:

Teve 7 filhos e outras tantas filhas. Autorizou a Inquisição a perseguir os suspeitos de bruxaria.


ALEXANDRE VI - 1492/1503:

Usou a fortuna para comprar os votos dos cardeais a fim de ser eleito Papa. Teve 7 filhos e como amante a famosa Giulia Farnese, mulher de Orsino Orsini. Protegeu a família e por isso nomeou o seu filho César Borgia, de 16 anos, os sobrinhos Francisco, Juan Lanzol e Juan Castellar, os sobrinhos-netos, menores, Juan, Pedro e Francisco, e o cunhado de seu filho César, cardeais.

Papa simonita (traficante de objectos sagrados), impunha os interesses seculares aos da igreja. Teve 7 filhos entre os quais César e Lucrécia Borgia. Lucrécia era acusada de ser filha, esposa e nora do Papa.

São deste papado as Bulas Alexandrinas que consagram a divisão do mundo entre portugueses e espanhóis pelo Tratado de Tordesilhas.


JÚLIO II - 1503/1513:

Pedófilo. Gostava de jovens prostitutos.

Nas guerras que o Estado do Vaticano fez para anexar territórios, comandava pessoalmente os seus exércitos.

Recebeu a monumental embaixada que o rei português, D. Manuel I, lhe enviou e com a qual assombrou o mundo de então.


PAPA LEÃO X - 1513/1521:

Homossexual, mantinha relações carnais com os condes Ludovico Rangose e Galeoto Malatesta.

É neste papado que Martinho Lutero dá corpo ao cisma protestante.


PAULO III - 1534-1549:

Relacionamento incestuoso com a irmã. Matou, por envenenamento, vários parentes, a mãe e uma sobrinha, para se apoderar da fortuna da família. Foi um dos maiores chulos da História, tinha 45.000 prostitutas por sua conta.


JÚLIO III - 1550/1555:

Homossexual incestuoso. Sodomizava adolescentes imberbes, entre os quais o próprio filho


PAULO IV - 1555/1559:

Obrigou os judeus a usarem chapéu cónico para os distinguir, visualmente, dos cristãos.

Incentivou o papel persecutório da Inquisição.

Mandou queimar milhares de livros, considerados heréticos.

O seu fanatismo levou-o a instituir um verdadeiro terror.


CLEMENTE VIII - 1592/1605:

Foi neste papado que o filósofo Giordano Bruno foi morto na fogueira pela Santa Inquisição, por defender que o universo seria infinito e povoado por uma infinidade de estrelas.

Autorizou o consumo de café na Europa, bebida até aí proibida aos cristãos por ser considerada própria dos maometanos.


PAULO V - 1605/1625:

Condenou as teorias heliocêntricas de Copérnico (Sol, fixo no centro do universo e a Terra, móvel, girando à volta daquela estrela).


URBANO VIII - 1623/1644

Conhecido pelo seu nepotismo.

Foi neste papado que a Inquisição condenou à fogueira Galileu Galilei. Acusado de heresia pelas suas teorias heliocêntricas, o matemático, filósofo e astrónomo, nega o seu pensamento para não morrer às mãos daquele tribunal religioso, que afirmava precisamente o contrário.

Canonizou a Rainha Santa Isabel de Portugal.



(Bacanal de Rubens)

2 comentários:

  1. uma passagem que me entusiasmou, saí mais rica, não me passava pela ideia tudo o que aqui li, embora conhecesse alguns dos papas mencionados não fazia ideia do "exemplo " que deram

    fui consultar a lista dos Papas, tanto há para dizer. quem sabe se ainda não escreves mais

    quando era bem menina li as sandálias do pescador, pouco depois vi o filme, se bem que o livro me tivesse prendido mais, na minha inocência de pensares ainda não amadurecidos imaginava assim o Vaticano, a riqueza ser distribuída pelos mais necessitados, mesmo que fosse às escondidas.

    claro que tudo se desfez como uma nuvem e aprendi que o mundo tem tantas faces, mais que a lua.

    cresci e tanta coisa mudou...

    uma vez mais foi com prazer que estive

    um abraço

    lena

    obrigada pelo endereço onde posso encontrar o seu livro, 2ª feira, já saberei se o consigo

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  2. Nasci e cresci no seio católico.
    Na infância o colégio onde frequentei,na hora do Catecismo era um terror.Apresentaram-me um Deus juiz,castigador e mau.
    Fui crescendo ,obrigada a reprimir os sentimentos que gostava de exprimir,mas tudo era pecado.
    Depois de ter feito a 1ª comunhão,um sacerdote numa confissão foi um pouco inconveniente.A partir daí nunca quis ver mais padres à minha frente nem entrar em Igrejas.
    Mantive a minha fé a Deus e, descobri que o Deus que me tinham apresentado era diferente.Era o Deus do Amor e do bem universal.
    Sou contra o estado do Vaticano,aquelas opulências e mordomias onde vivem os cardeais e afins repugna-me.Muito diferente do caminho de Jesus,pobre e humilde,estando sempre perto dos mais necessitados.
    Em vez da visita do Papa ao nosso País,gostava que ele fosse estar um mês em Darfur, ou no Sudão.Aí sim talvez aprendesse que o caminho do Evangelho é outro...

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