sexta-feira, 24 de maio de 2013

ANGOLA - LÍDER DA UNITA AVISA PARA BANHO DE SANGUE

A situação é preocupante!
UNITA avisa para banho de sangue em Angola
foto SIPHIWE SIBEKO/REUTERS
Líder da UNITA, Isaías Samakuva
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O líder da UNITA, principal partido da oposição em Angola, Isaías Samakuva, alertou, esta sexta-feira, em Madrid, para o risco de um novo conflito sangrento caso não haja democracia no país.
Samakuva está em Madrid no âmbito de uma viagem a vários países para pedir à comunidade internacional pressão sobre o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, no sentido de se cumprir os acordos de paz que puseram fim à guerra civil e continuar a aprofundar o processo democrático, o que, de acordo com o líder partidário, está a sofrer uma reviravolta.
O presidente da UNITA, citado pela agência EFE, denunciou a falta de liberdade e corrupção no país, e acrescentou que os recursos nacionais, especialmente da indústria de diamantes e petróleo, só beneficiam "um pequeno grupo de dirigentes".
Para Samakuva, a UNITA tem servido de "contenção" e considerou que uma revolta em Angola "faria correr muito sangue" e "desencadearia um conflito de dimensões imprevisíveis".
"É melhor superarmos isto com o diálogo do que entrar novamente em conflito, o que destruiria o progresso que temos alcançado", disse.
Angola é um país rico em recursos naturais e, desde o fim da guerra civil em 2002, tem um forte crescimento económico, que, denunciou o líder da oposição, "não beneficia as pessoas, que não têm água, incluindo Luanda, nem um sistema de saúde que funcione".
Samakuva também denunciou o contínuo atraso do Governo e do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA, no poder e com maioria superior a dois terços no parlamento, após as eleições gerais realizadas a 31 de agosto de 2012) na realização de eleições locais e na execução do primeiro censo desde a independência de Angola de Portugal em 1975.
Por essa razão, Samakuva expressou ceticismo sobre o começo provisório do censo anunciado na quinta-feira em Angola e que devia realizar-se de forma definitiva em 2014.
Sublinhando que o seu país oferece "muitas oportunidades" de investimento, o líder da UNITA lamentou que os investidores estrangeiros estão "totalmente desanimados" quando "veem as condições do país, onde não há transparência e a corrupção é alta".
Durante a sua viagem, com paragens nos EUA, Londres, Bruxelas, Roterdão, Paris, Madrid e Lisboa, o objetivo de Samakuva é expor o que está acontecer no seu país, porque, sustenta, "o Governo monopolizou os meios de comunicação públicos para transmitir uma informação que não corresponde à realidade".
Questionado sobre as relações de Angola com Portugal, Samakuva disse que "alguns setores portugueses estão preocupados com Eduardo dos Santos e a sua filha, que estão a comprar grandes empresas".
E acrescentou que o Presidente angolano e a sua família têm uma participação maioritária em bancos portugueses e estão interessados na televisão pública RTP.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

83.ª FEIRA DO LIVRO DE LISBOA, DE 23 DE MAIO A 10 DE JUNHO DE 2013

 
O "TAMBWE-A UNHA DO LEÃO" E O AUTOR ESTARÃO PRESENTES NOS PAVILHÕES DA GRADIVA, DIA 8 DE JUNHO ÀS 15 HORAS.
APAREÇA PARA CONVERSARMOS 
 

83.ª Feira do Livro de Lisboa

A APEL, como entidade organizadora da 83.ª edição da Feira do Livro de Lisboa informa que a mesma decorrerá, tal como nos anos anteriores, no Parque Eduardo VII, de 23 de maio a 10 de junho de 2013, uma data que marca o retorno à tradição.
A Feira do Livro é a maior montra da edição em Portugal – com perto de cem mil títulos distribuídos por mais de duas centenas de pavilhões e centenas de editores, chancelas, alfarrabistas e livreiros presentes. Esta edição promete trazer novidades apetecíveis para os visitantes, nomeadamente ao nível de uma cada vez mais, enriquecida programação cultural para toda a família ou de novos espaços de restauração.



A HOLANDA PODE PROVOCAR O FIM DO EURO

A Holanda pode provocar o colapso do Euro
 
A Holanda pode provocar o colapso do euro
A bolha imobiliária estourou, o país está em recessão, o desemprego sobe e a dívida dos consumidores é 250% do rendimento disponível. O grande aliado da Alemanha na imposição da austeridade por todo o continente começa a provar o amargo da sua própria receita.
Por Matthew Lynn, El Economista
Artigo | 13 Maio, 2013 - 20:57
 

 
A Holanda começa a provar o amargo da austeridade que o seu ministro das Finanças quer aplicar em toda a Europa.
Foto By Rijksoverheid.nl [CC0], via Wikimedia Commons
Que país da zona euro está mais endividado?
- Os gregos esbanjadores, com as suas generosas pensões estatais?
- Os cipriotas e os seus bancos repletos de dinheiro sujo russo?
- Os espanhóis tocados pela recessão ou os irlandeses em falência?
Pois curiosamente são os holandeses sóbrios e responsáveis. A dívida dos consumidores nos Países Baixos atingiu 250% do rendimento disponível e é uma das mais altas do mundo. Em comparação, a Espanha nunca superou os 125%.
A Holanda é um dos países mais endividados do mundo. Está mergulhada na recessão e demonstra poucos sinais de estar a sair dela. A crise do euro arrasta-se há três anos e até agora só tinha infetado os países periféricos da moeda única. A Holanda, no entanto, é um membro central tanto da UE quanto do euro. Se não puder sobreviver na zona euro, estará tudo acabado.
O país sempre foi um dos mais prósperos e estáveis de Europa, além de um dos maiores defensores da UE. Foi membro fundador da união e um dos partidários mais entusiastas do lançamento da moeda única. Com uma economia rica, orientada para as exportações e um grande número de multinacionais de sucesso, supunha-se que tinha tudo a ganhar com a criação da economia única que nasceria com a introdução satisfatória do euro. Em vez disso, começou a interpretar um guião tristemente conhecido. Está a estourar do mesmo modo que a Irlanda, a Grécia e Portugal, salvo que o rastilho é um pouco mais longo.

Bolha imobiliária
Os juros baixos, que antes do mais respondem aos interesses da economia alemã, e a existência de muito capital barato criaram uma bolha imobiliária e a explosão da dívida. Desde o lançamento da moeda única até o pico do mercado, o preço da habitação na Holanda duplicou, convertendo-se num dos mercados mais sobreaquecidos do mundo. Agora explodiu estrondosamente. Os preços da habitação caem com a mesma velocidade que os da Flórida quando murchou o auge imobiliário americano.
Atualmente, os preços estão 16,6% mais baixos do que estavam no ponto mais alto da bolha de 2008, e a associação nacional de agentes imobiliários prevê outra queda de 7% este ano. A não ser que tenha comprado a sua casa no século passado, agora valerá menos do que pagou e inclusive menos ainda do que pediu emprestado por ela.
Por tudo isso, os holandeses afundam-se num mar de dívidas. A dívida dos lares está acima dos 250%, é maior ainda que a da Irlanda, e 2,5 vezes o nível da da Grécia. O governo já teve de resgatar um banco e, com preços da moradia em queda contínua, o mais provável é que o sigam muitos mais. Os bancos holandeses têm 650 mil milhões de euros pendentes num sector imobiliário que perde valor a toda a velocidade. Se há um facto demonstrado sobre os mercados financeiros é que quando os mercados imobiliários se afundam, o sistema financeiro não se faz esperar.

Profunda recessão
As agências de rating (que não costumam ser as primeiras a estar a par dos últimos acontecimentos) já se começam a dar conta. Em fevereiro, a Fitch rebaixou a qualificação estável da dívida holandesa, que continua com o seu triplo A, ainda que só por um fio. A agência culpou a queda dos preços da moradia, o aumento da dívida estatal e a estabilidade do sistema bancário (a mesma mistura tóxica de outros países da eurozona afetados pela crise).
A economia afundou-se na recessão. O desemprego aumenta e atinge máximos de há duas décadas. O total de desempregados duplicou em apenas dois anos, e em março a taxa de desemprego passou de 7,7% para 8,1% (uma taxa de aumento ainda mais rápida que a do Chipre). O FMI prevê que a economia vai encolher 0,5% em 2013, mas os prognósticos têm o mau costume de ser otimistas. O governo não cumpre os seus défices orçamentais, apesar de ter imposto medidas severas de austeridade em outubro. Como outros países da eurozona, a Holanda parece encerrada num círculo vicioso de desemprego em aumento e rendimentos fiscais em queda, o que conduz a ainda mais austeridade e a mais cortes e perda de emprego. Quando um país entra nesse comboio, custa muito a sair dele (sobretudo dentro das fronteiras do euro).
Até agora, a Holanda tinha sido o grande aliado da Alemanha na imposição da austeridade por todo o continente, como resposta aos problemas da moeda. Agora que a recessão se agrava, o apoio holandês a uma receita sem fim de cortes e recessão (e inclusive ao euro) começará a esfumar-se.
Os colapsos da zona euro ocorreram sempre na periferia da divisa. Eram países marginais e os seus problemas eram apresentados como acidentes, não como prova das falhas sistémicas da forma como a moeda foi estruturada. Os gregos gastavam demasiado. Os irlandeses deixaram que o seu mercado imobiliário se descontrolasse. Os italianos sempre tiveram demasiada dívida. Para os holandeses não há nenhuma desculpa: eles obedeceram a todas as regras.

Desde o início ficou claro que a crise do euro chegaria à sua fase terminal quando atingisse o centro. Muitos analistas supunham que seria a França e, ainda que França não esteja exatamente isenta de problemas (o desemprego cresce e o governo faz o que pode, retirando competitividade à economia), não deixa de continuar a ser um país rico. As suas dívidas serão altas mas não estão fora de controlo nem começaram a ameaçar a estabilidade do sistema bancário. A Holanda está a chegar a esse ponto.
Talvez se tenha de esperar um ano mais, talvez dois, mas a queda ganha ritmo e o sistema financeiro perde estabilidade a cada dia. A Holanda será o primeiro país central a estourar e isso significará demasiada crise para o euro.


VOCÊ NUNCA ME ENGANOU - DESCUBRA O SEU ÍDOLO

Vc nunca me enganou!...
É espantosa a capacidade de conceber matemáticamente tal resultado!
Os meus parabéns a quem concebeu tal equação, seja ele quem for!
Quem é o Grande exemplo da sua vida?
São só 2 ou 3 continhas e será revelada uma grande surpresa, algo que
ainda, provavelmente, não tinha consciencializado!
Mas não faz mal... Mais vale tarde do que nunca...

1) Escolha o seu número preferido de 1 a 9;
2) Multiplique-o por 3;
3) Some 3 ao resultado;
4) Multiplique o resultado por 3;
5) Some os dois dígitos do resultado.
Ande para baixo...
Veja o número que corresponde ao seu exemplo de vida :

1. Albert Einstein
2. Nelson Mandela
3. Ayrton Senna
4. Helen Keller
5. Bill Gates
6. Gandhi
7. George Clooney
8. Thomas Edison
9. Passos Coelho
10. Abraham Lincoln

P.S.: Pare de fazer contas; este é o seu ídolo, ADMITA-O!!!!!!!!!
Diz mal do homem, mas depois descobre-se que é o seu modelo de vida...

VC NUNCA ME ENGANOU!...

ISTO É ÁFRICA

Isto é África (Angola)
Foi tirada na semana passada na Quibala, Provincia do Kwanza Sul em Angola