quinta-feira, 15 de novembro de 2012

AGITADORES PROFISSIONAIS?

E A VIOLÊNCIA DO GOVERNO SOBRE O POVO PORTUGUÊS?

UM MILHÃO DE DESEMPREGADOS.

MILHARES DE FAMÍLIAS SEM CONSEGUIREM PAGAR A RENDA E CASA E A TEREM QUE ENTREGAR AS CASAS AOS BANCOS.

IDOSOS COM FOME DEVIDO AO VALOR DAS PENSÕES.

MILHARES DE JOVENS QUALIFICADOS OBRIGADOS A EMIGRAR (ETERNA SINA DOS PORTUGUESES DEVIDO À MÁ QUALIDADE SECULAR DOS POLÍTICOS QUE SE SERVEM DO PODER).

NÃO SERÃO, TAMBÉM, ESTES POLÍTICOS AGITADORES PROFISSIONAIS?

POLÍTICOS, COMENTADORES, ACUSAM OS MANIFESTANTES DE VIOLÊNCIA PORQUE FALAM DE PANÇA CHEIA, PORQUE AO FIM DO MÊS CONTINUAM COM SALDO NA CONTA BANCÁRIA, PORQUE CHEGAM A CASA E O FRIGORÍFICO CONTINUA RECHEADO, PORQUE NINGUÉM AMEAÇA EXPULSÁ-LOS DE CASA.

SÃO ESTES OS VIOLENTOS?
 
 
ONDE SE ESCONDEM OS RESPONSÁVEIS PELA CRISE E PELO ESTADO A QUE O PAÍS CHEGOU?
OS QUE DESTRUÍRAM A AGRICULTURA.
OS QUE ROUBARAM O BPN.
OS QUE COMPRARAM SUBMARINOS.
OS QUE VENDERAM AS PESCAS.
OS QUE DESTRUÍRAM A INDÚSTRIA.
OS CORRUPTOS.
 
 
VIOLENTOS, OS QUE PROTESTAM?

 
 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

RICARDO ARAÚJO PEREIRA - ONTOLOGIA RELVAS



Ontologia de Relvas

Miguel Relvas, que foi licenciado antes de o ser, pode agora deixar de o ser sem nunca o ter sido
Quando, na semana passada, se soube que o ministro Miguel Relvas até teve equivalências a três cadeiras que não existiam, a notícia levantou sobretudo problemas filosóficos. Problemas políticos, mais uma vez, nem um. Mas, filosoficamente, a questão é, de facto, muito complexa, uma vez que o ministro arrisca mesmo perder o grau académico.

Ou seja, Miguel Relvas, que foi licenciado antes de o ser, pode agora deixar de o ser sem nunca o ter sido. Quem está em maus lençóis não é Relvas (como, aliás, é costume sempre que há problemas com Relvas) mas a Lusófona. Pode uma universidade tirar ao ministro algo que ele nunca teve? E se Miguel Relvas se licenciar na floresta e não estiver lá ninguém para ouvir, a licenciatura fará barulho? Porque é disso que se trata: do barulho que se pode fazer com a licenciatura.

Um curso universitário habilita pouco e tem ainda menos serventia.
 Antigamente, a licenciatura servia para arranjar emprego. Hoje, é capaz de atrapalhar.
Nisso, o caso de Miguel Relvas é exemplar: mesmo não sendo licenciado, sempre conseguiu arranjar emprego, não só para si como, a fazer fé no que dizem os jornais acerca do caso Tecnoforma, também para os amigos.

A licenciatura é só para enfeitar.
Acaba por ser um escândalo que Miguel Relvas precise mesmo de se licenciar para que o tratem por doutor.

Creio que cada pessoa devia poder escolher a forma de tratamento deferente que lhe parecesse mais apropriada e aplicá-la ao ministro sem necessidade da mesquinha verificação de que ele possui realmente as habilitações que permitem esse tratamento. É o que vou passar a fazer relativamente ao almirante Miguel Relvas.

Todos os manifestantes que empunharam cartazes facetos sugerindo ao bispo Miguel Relvas que fosse estudar também devem estar a sentir-se bastante estúpidos. Os novos factos revelam que o ministro estudou não só cadeiras que existiam como cadeiras que não existiam. Normalmente, a matéria das últimas é bastante mais vasta do que a das primeiras. E a bibliografia bem mais difícil de encontrar. "Vai estudar matérias que existam, Relvas" poderia ser um cartaz mais próximo da verdade mas, mesmo no âmbito das matérias existentes, o maestro Miguel Relvas tem equivalências para exibir.

O escuteiro-chefe Miguel Relvas encontra-se agora, injustamente, numa posição ingrata. Já se sabia que tinha feito um curso com equivalências, e sabe-se agora que eram equivalências a cadeiras imaginárias. Por isso, o visconde Miguel Relvas tem com a sua licenciatura a mesma relação que Portugal tem com a dívida: talvez consiga cumprir as suas obrigações, mas precisa de mais tempo.

O melhor é reestruturar a licenciatura.
Vamos esperar que o juiz desembargador Miguel Relvas consiga chegar a um acordo com a universidade.


Ricardo Araújo Pereira
9:33 Quinta, 8 de Novembro de 2012


Ler mais: http://visao.sapo.pt/ricardo-araujo-pereira=s23462#ixzz2Bya63zjj

A ARTE ENTRE LONDRES E LISBOA


 
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http://www.isendyouthis.com/exhibitions-opening.aspx

The Hut Project Presents: Go Deep or Go Home

OPENS FRIDAY 16TH NOVEMBER, 6-9PM
 ASC Gallery, Erlang House, 128 Blackfriars Road, London, SE1 8EQ, UK


Louis Waldon: “Well… you know yesterday we shot some of the first scenes and I stated the fact that I was, I’m, uh, extremely interested in finding a new way to live and I think that surfing could possibly be the answer… I’ve met two surfers so far and I feel that they’re, you know, that they really have a healthy attitude… they’re against dope and against the capitalistic style of living, they’re more involved and into the ocean and just the waves, the waves mean everything and, uh… it caught my interest… and in the movie that’s exactly what I’m seeking out. I’m seeking out a way to, uh, live and, uh, if its surfing, uh, that’s the way I’ll do it, I’ll be a surfer. For the rest of my life.

Aaron Sloan: Have you ever done any surfing in real life?
Louis Waldon: No I haven’t…”


Vanessa Billy, Rachal Bradley, Chris Evans, Europa & Eric, Sara Nunes Fernandes, Ryan Gander, Will Holder & Robert Ashley & Sara Nunes Fernandes, Kevin Logan, Alek O, Sam Porritt, Matthew Richardson and Jack Strange.



Video: https://vimeo.com/53108802
WWW: http://www.ascstudios.co.uk/event/go-deep-or-go-home/




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Say what you have to say, put it on the table and walk away… and see what it does


OPENS WED 21ST NOVEMBER, 8PM
Galeria Baginski, Rua Capitão Leitão, nº51 – 53, 1950-050 Lisboa . Portugal



Say what you have to say, put it on the table and walk away… and see what it does is an exhibition of objects made by three artists. Lúcia Prancha and Sara Nunes Fernandes have been collaborating under the moniker Negociatas since 2010. Both live abroad, in São Paulo and London respectively, and have been discussing the possibilities of shared process in a long-distance collaboration. For this exhibition they have decided to show pieces made individually and invited artist and friend Sérgio Carronha to exhibit with them. They met Sérgio at Faculdade de Belas Artes de Lisboa [trans. Lisbon Faculty of Fine Arts] and since then Sérgio has retreated into his studio in Alcabideche, away from the Portuguese capital. This exhibition proposes the dialogue between process, intuition and formal serendipities between three individual practices.


Say what you have to say, put it on the table and walk away… and see what it does is taken from a publication in tribute to Lawrence Weiner prepared by Ana Baliza. Copies of such publication had been gifted to some of her friends during the summer of 2010.


WWW: http://www.baginski.com.pt/pages/idiomas.asp