quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O MINISTRO VITOR GASPAR E A SELVAJARIA SOCIAL





João Galamba acusa Vítor Gaspar de "selvajaria social"

12 Set, 2012, 17:44 / atualizado em 12 Set, 2012, 17:54


O deputado do PS, João Galamba, fez hoje um violento ataque a Vítor Gaspar, que acusou de "selvajaria social": "O senhor ministro é um irresponsável e vai destruir este país", disse João Galamba, durante uma reunião da comissão permanente da Assembleia da República, com a presença do ministro das Finanças. "E tem o dever de recuar nesta experiência social que é uma catástrofe para o país".


Chamando "governante perigoso" ao ministro das Finanças, João Galamba encheu o seu discurso de críticas à atuação de Vítor Gaspar, dizendo que são preocupantes "a cegueira e o fanatismo da receita" aplicada à economia nacional.


MANUELA FERREIRA LEITE, EX-LÍDER DO PSD, ATACA O GOVERNO


Manuela Ferreira Leite

Ex-líder do PSD ataca Governo

Manuela Ferreira Leite, ex-líder do PSD e ex-ministra das Finanças, próxima de Cavaco Silva, lançou ontem um forte ataque ao Governo de Passos Coelho, devido às novas medidas de austeridade, que classificou como "brutalidade".


Por:Ana Luísa Nascimento
IN CORREIO DA MANHÃ


"Esta receita não está a resultar e o País está a ficar destroçado", disse Ferreira Leite, que acusou o Executivo de falta de "bom senso". "Nunca vi um ministro gerir a tesouraria das empresas privadas. Senti-me na União Soviética", afirmou na TVI, a propósito da declaração de Vítor Gaspar sobre o destino das receitas da redução da Taxa Social Única. A ex-ministra sublinhou que ninguém defende esta medida.

"Não podemos transformar o País num exercício de experimentação", disse, alertando para o empobrecimento da classe média. As declarações de Ferreira Leite surgem após críticas de Alexandre Relvas e Bagão Félix.
Ferreira Leite diz que pensionistas estão a ser alvo de um "logro"13 Setembro 2012 00:31
Jornal de Negócios Online -
negocios@negocios.pt


Ex-ministra das Finanças defende que o que está a acontecer aos reformados é pior do que "cair no conto do vigário".
Manuela Ferreira Leite criticou hoje fortemente a decisão do Governo em voltar a cortar o valor das pensões dos reformados que ganham mais de 1.500 euros.

“De todo o conjunto de medidas, a questão da forma como este governo tem encarado os reformados é para mim a questão mais sensível e a mais ‘tocante’ do ponto de vista social”, pois os pensionistas “é um grupo indefeso, não tem forma de se defender”
De acordo com as contas da ex-ministra das Finanças, os impostos estão a retirar mais de 70% dos rendimentos dos reformados. “Isto no final da vida de alguém (...) é pior do que cair no conto do vigário, é um logro”.

Acusou o Governo de estar a colocar os reformados “na miséria” e de destruir “aquilo que tem sido um elo de coesão social”, pois muitas vezes são os reformados que apoiam os filhos e familiares que ficam no desemprego.

“É algo de tão grave que tenho dificuldade em assimilar”, confessou, defendendo que “não pode ser a categoria de reformado que leva o critério de pagar mais impostos”.

Ferreira Leite acredita mesmo que o nível de tributação que está a ser aplicado aos reformados “é absolutamente ilegal”.

“Este empobrecimento sem visão de futuro é do ponto de vista social dramático”, acrescentou, lamentando a “total insensibilidade social”.




Ferreira Leite arrasa Gaspar: "Não se pode governar com base num acto de fé" e "destroçar" o País
13 Setembro 2012 00:29
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt

O Executivo de Passos Coelho está a ser teimoso, não explica as medidas, está a governar o País com base num acto de fé e através de modelos e vai acabar por destroçar Portugal se não mudar de rumo. As palavras, bastante duras, são da ex-líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que ainda acredita que o corte da TSU não vai avançar, pois é preciso ter "bom senso".
Manuela Ferreira Leite deu esta noite uma entrevista à TVI24, onde lançou duras críticas às medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, centrando a reprovação na intenção do Governo em agravar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, por contrapartida à descida da taxa social única das empresas para 18%.

“Onde é que isto nos conduz?”, questiona Ferreira Leite, alertando para a necessidade de o Governo fazer uma análise e apresentar estudos sobre as medidas que pretende implementar e depois efectuar uma comunicação aos portugueses para dizer como estará o País em 2014.

Salientando que as medidas tomadas até aqui “não têm estado a dar resultados”, adiantou que um programa de ajustamento desta natureza tem que ser aplicado com “bom senso”, sem que a contrapartida seja “destruir um país, destroçar um país”.

“Se continuamos a insistir nesta receita, que não está a dar resultados, quando chegarmos ao fim o País está destroçado”, acusou Ferreira Leite, acrescentando não acreditar que “a troika queira destruir o País”.
Criticou também o Executivo de Passos Coelho por não dizer aos portugueses qual é o rumo do País. “Era bom que no anúncio das medidas nos mostrassem para onde vamos, onde pensam que vamos chegar”, pois não interessa introduzir medidas “se depois o País não se conseguir levantar”. “Se não alterarmos a política, nada nos indica que vamos melhorar”.

Como alternativa, Ferreira Leite recomenda que se negoceie com quem empresta dinheiro a Portugal, pois os “credores não estão interessados em que não tenhamos condições para lhes pagar”.

“Só por teimosia se pode insistir na receita”, disse Ferreira Leite, considerando que nos últimos agravamentos de impostos já “toda a gente via que não ia dar resultados, já se percebia que não dá receita”, por isso “devia-se alterar”, pois é para isso que servem as “negociações com a troika”.

Os modelos de Gaspar

A ex-ministra das Finanças do Governo de Barroso critica também o facto de não serem conhecidas as negociações com a troika.

“Não sei quais destas medidas foram impostas pela troika, quais recusámos, quais as que propusemos”, lamentou, acrescentando não ser capaz de “avaliar o papel pernicioso ou benéfico da visão que a troika tem” sobre a política que está a ser seguida.

Questionou também por que motivo é que a redução da TSU é agora considerada “essencial”, se não se houve “um sindicato, um economista, um empresário a defender” tal decisão. Para Ferreira Leite, a medida é “altamente perniciosa”, vai “aumentar dramaticamente o desemprego” e só por “teimosia é que pode vir a ser aplicada”.

Acusou o ministro das Finanças de estar a governar o País através de modelos e com base na experiência, pois um País é constituído por pessoas e a economia não é uma ciência exacta e dogmática.

“Sobre o mesmo assuntopode haver várias opiniões válidas. Um País governado com modelos é algo que me dá um enorme desconforto. Não podemos transformar o País num exercício de experimentação”, afirmou, acrescentando que se Vítor Gaspar está a tomar medidas “com base no que dizem os modelos, só por sorte é que acerta”.

“Bom senso vai acabar por imperar”

O que está a faltar muito a este Governo é “bom senso” e fundamentalmente “prudência”. Sobretudo numa altura em que a “Europa está numa situação que sabemos qual é: complexa e com poucas soluções”.

“Tínhamos que atravessar uma ponte”. Até aqui “temos percorrido sem problemas”, mas “quando estamos no meio da ponte”, temos que ter “a maior das precauções”, pois se “vamos tomar as medidas todas muito depressa” vamos “cair ao fundo e quando surgirem as medidas [na Europa] já estamos afogados lá em baixo”, ilustrou.

Reconheceu que se estivesse no Governo não teria adoptado medidas muito diferentes das seguidas até aqui, mas garante que a atitude perante a troika era diferente. “O meu remédio não seria muito diferente, pois a orientação é externa. Mas de uma coisa tenho a certeza. Aquilo a que fosse obrigada a fazer e soubesse que era pernicioso, no mínimo dizia aos portugueses: ‘É mau, mas tenho que fazer. São eles que mandam. E berrava na Europa. Sou bem comportado e não me ouvem?”, questionou.

“Não tomaria nunca uma medida que tivesse um impacto tão violento”, ainda por cima sem benefício no emprego, disse Ferreira Leite, referindo-se à TSU, e usando depois outra analogia: “ninguém gosta de xarope, mas tomam de olhos fechado pois sabem que é para tratar a doença. Mas se tomo e estou pior e vem o médico e diz que se tem que tomar mais xarope, ninguém quer engolir pela segunda vez.”

“Não sei qual é o interesse desta medida surreal” de reduzir a TSU, disse Ferreira Leite, mostrando ainda esperanças que não avance. “Estou muito convicta de que o bom senso vai acabar por imperar” e que não se avance com “medidas que terão um efeito dramático no País”.


“Parece que se está a querer ficar igual à Grécia de propósito”Lembrou que sempre defendeu que Portugal não era a Grécia, sobretudo porque “tínhamos consenso politico, maioria alargada no Parlamento, acordo de concertaçãosocial e uma máquina fiscal eficiente”.

Contudo, nos últimos dias quase tudo se alterou. “Parece que se está a querer ficar igual à Grécia de propósito”, lamentou Ferreira Leite, admitindo que “estamos todos desconfiados com o que se passa com o CDS”.

Quanto ao consenso social, Ferreira Leite questionou como os sindicatos podem aceitar a redução da TSU se isso vai agravar o desemprego e como os trabalhadores vão financiar as empresas sabendo que estas podem falir dentro de dias.

“Quando estou na rua sinto que há um ambiente de enorme desânimo e enorme descrédito”, disse Ferreira Leite, acrescentando que todos tiveram a noção e estavam mobilizados para a necessidade e inevitabilidade de fazer sacrifícios, “mas creio que ninguém teve a noção que esse processo poderia conduzir a que todos ficássemos pobres”.

Como se vai baixar o défice de 4,5% em 2013 para 2,5% em 2014?

Além de pedir esclarecimentos sobre como estará o país em 2014 e como decorrem as negociações com a troika, Ferreira Leite quer também ter mais informação como será o ajustamento orçamental em 2014.

“Temos esta brutalidade de medidas para 2013, para passar de um défice de 5% [em 2012] para 4,5%. Então como se passa de 4,5% para 2,5% em 2014? Chegaremos a que País? O que é que resta?”, questionou.

A ex-líder do PSD tem também dúvida sobre como vai conseguir Portugal regressar a uma trajectória de crescimento. Nessa altura “já não há empresas, faliram”, disse Ferreira Leite, desabafando que “não consigo imaginar. Isto não pode ser um acto de fé. Não podemos governar um país com um acto de fé”, só porque “acreditamos que isto vai acontecer”.

Presidente da República não pode servir para lavar consciência dos deputados

Ao longo da entrevista à TVI24, Ferreira Leite repetiu por diversas vezes o apelo ao bom senso e prudência, tendo em consideração as incógnitas que existem na Europa. “Não nos devemos precipitar, fazer experiências e sermos voluntaristas”.

Questionada sobre o papel do Presidente da República, Ferreira Leite desvalorizou o papel de Cavaco Silva no que diz respeito ao Orçamento do Estado. Apelou antes aos deputados, que foram eleitos pelas pessoas e não podem aprovar o Orçamento e esperar depois que o Presidente da República “lhes lave a consciência”.

“Não nos podemos apoiar naquilo que o Presidente da República pode fazer para nos isentarmos de exercer as obrigações que cada um”, afirmou Ferreira Leite, lembrando que há muitas formas de um deputado demonstrar a sua opinião, que no limite pode passar por “abandonar o mandato”.

Defendeu ainda a existência de manifestações, desde que sejam pacíficas e sirvam para mostrar aos poderes públicos que as “pessoas não aceitam determinado tipo de medidas”.


HUMOR EM TEMPO DE CRISE


O Banqueiro

Uma tarde um famoso banqueiro ia na sua "limusina" quando viu dois
homens na berma da estrada comendo relva.

Ordenou ao seu motorista que parasse e saindo perguntou a um deles

- Porque estão a comer relva?

No temos dinheiro para comida. - disse o pobre homem - Por isso temos
que comer relva.

- Bem, então venham a minha casa e eu vos darei comer - disse o banqueiro.

- Obrigado, mas tenho a minha mulher e dois filhos comigo. Estão ali,
debaixo daquela árvore.

- Que venham também - disse novamente o banqueiro.

Voltando-se para o outro homem disse-lhe:

- Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida disse:

- Mas, Senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!

- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.

Entraram todos no enorme e luxuoso carro. Uma vez a caminho, um dos
homens olhou o banqueiro e disse:

- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos!

O banqueiro respondeu: - Meu caro, não tenha vergonha, fico muito
feliz por fazê-lo!

Vão ficar encantados com a minha casa.....

Só a relva tem mais de 20 centímetros de altura!


Moral da história:

Quando pensares que um banqueiro te está a ajudar, pensa duas vezes.

ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO




Alteração da Constituição de Portugal para 2012, já em marcha!

Pensam que poderá ser uma ideia interessante?
Se sim, muito bem, toca a atuar.
Se não, paciência, não façam nada.



Alice Carvalheira R. Borges
Universidade de Lisboa - Serviços de Acção Social

Gabinete Jurídico

Tel. 21 781 74 40 Ext. 305

E-mail; alice.borges@sas.ul.pt

Assunto: Alteração da Constituição de Portugal para 2012


Peço a cada destinatário deste e-mail que o envie a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de contactos, e por sua vez, peça a cada um deles que faça o mesmo.

Em três dias, a maioria dos portugueses lerá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e revista por todos os cidadãos.

Alteração da Constituição de Portugal para 2012 para poder atender o seguinte, que é da mais elementar justiça:

1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.

2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos.

Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.

3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.

4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.

5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.

6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses

7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego.

O tempo para esta alteração à Constituição é AGORA. Forcemos os nossos políticos a fazerem uma revisão constitucional.
Assim é como se pode CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

DEMISSÃO DE ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE


PS pede demissão de António Nogueira Leite da CGD

O socialista José Junqueiro desafia António Nogueira Leite a pedir a demissão como vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos.

12 de Setembro de 2012 Por Notícias Ao Minuto com Lusa


Numa crítica às novas medidas de austeridade anunciadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro, Nogueira Leite, disse no Facebook, que, se em 2013 o obrigarem a trabalhar mais de sete meses para o Estado, “pira-se”.

“Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar”, disse numa mensagem reproduzida na imprensa diária.

À agência Lusa, o deputado do PS José Junqueiro considerou as declarações “surpreendentes e imorais”, uma vez proferidas por um detentor de um alto cargo público, “que tem um vencimento milionário” e “está a fazer pouco de quem está desempregado ou de quem ganha o salário mínimo, ou dos funcionários e dos reformados a quem confiscaram salários”.

Para o parlamentar, “tem que haver uma decisão muito rápida” quanto ao futuro na CGD de Nogueira Leite, “que se queixa dos impostos e se quer furtar, sob palavra de honra, ao pagamento de mais impostos”, sendo “ele próprio co-autor destas políticas”: demitir-se ou ser demitido.

“Ou Nogueira Leite se demite e faz o exercício de decência, ou o Governo vai ter que o demitir, porque é insuportável que o Estado tenha sido ‘assaltado’ por pessoas deste género, que se recusam com ordenados milionários a participar no esforço que é exigido a todos os portugueses”, sentenciou José Junqueiro.

António Nogueira Leite, antigo conselheiro económico de Pedro Passos Coelho, é um dos vice-presidentes da Comissão Executiva da CGD e vogal do Conselho de Administração da instituição bancária pública.

As suas declarações foram conhecidas horas antes de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter anunciado um novo pacote de medidas de austeridade, nomeadamente a redução das reformas acima de 1500 euros, a diminuição dos escalões do IRS, implicando um acréscimo do pagamento médio dos cidadãos, e o aumento de tributação dos imóveis considerados de luxo (acima de um milhão de euros).

Na sexta-feira, Pedro Passos Coelho já tinha anunciado mais medidas de austeridade para 2013, que abrangem os trabalhadores do sector privado, os quais, na prática, perderão o que alega corresponder a um subsídio através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11% para 18%.


Os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1100 euros mensais e parcialmente acima dos 600 euros), sendo que o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários e depois retirado através do aumento da contribuição para a Segurança Social.

A contribuição social das empresas diminui, em contrapartida, de 23,75 para 18 por cento. Os pensionistas continuam sem subsídios de Natal e de férias.

HUMOR EM TEMPO DE CRISE



A IMAGINAÇÃO DOS PORTUGUESES SÓ NÃO DÁ PARA PÔR O PAÍS DIREITO!


Vale e Azevedo foi jantar a um restaurante de luxo, onde até os talheres eram de ouro.


De repente, Vale e Azevedo vê um cliente a pegar em duas colheres de ouro e a escondê-las no bolso.


Ficou chateado da vida, por não ter tido a ideia primeiro e, para mostrar que ele sempre era o CHEFE de tudo, decidiu que também ia roubar duas colheres.


Vale e Azevedo pensou um pouco e, como exímio enganador, dissimulado e oportunista, perguntou ao empregado:


- Você quer que eu faça uma magia?


- Sim senhor, respondeu o empregado.


- Bem, pega nessas duas colheres de ouro e põe-nas no meu bolso.


O empregado assim fez. Pegou nas colheres e colocou-as no bolso de Vale e Azevedo.


- OK senhor, e agora?


- Agora contas até 3 e, de seguida, vais tirá-las do bolso daquele cliente.

V.EXAS.TRANSFORMARAM A VELHICE NUM CRIME PUNÍVEL...



O texto que publico na íntegra é do escritor e ensaísta Eugénio Lisboa.



O autor foi presidente da Comissão Nacional da UNESCO / conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Londres entre 1978-1995 / professor catedrático especial de Estudos Portugueses na Universidade de Nottingham / professor catedrático visitante da Universidade de Aveiro / e coordenador do ensino da língua portuguesa na Suécia. É Doutor Honoris Causa pelas universidades de Nottingham e Aveiro. A Câmara de Cascais outorgou-lhe a medalha de Mérito Cultural.


Em Moçambique foi sucessivamente administrador e director das petrolíferas SONAPMOC, SONAREP e TOTAL.



CARTA AO PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

Exmo. Senhor Primeiro Ministro



Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe.



Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V. Exa. qualquer efeito — todo o vosso comportamento, neste primeiro ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! — mas, antes, para ficar de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo chamar“as vantagens do túmulo” ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo. Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será, pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a que aludia Pascal.



Mas tenho, como disse, 82 anos e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice — a minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco — ou é muito – a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir é a derradeira tragédia”, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos no verão, no momento em que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX (Eliot):“Um velho, num mês de secura”... A velhice, encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura. É para isto que servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia.



A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta — as físicas, as emotivas e as morais — um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intituladoThe Garden Party: “O velho Sr. Neave achava-se demasiado velho para a primavera.” Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos.Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais — tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso.



Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos, situados, de preferência, em andares altos de prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças — sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... — têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página.



Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida — tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados.Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do extremismo neoliberal), nestes termos: “Extremismo e conservantismo são termos contraditórios”. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A “conservadora” Margaret Thatcher — como o “conservador” Passos Coelho — quis misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não dá.



Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio.Darei a V. Exa. — e com isto termino — uma pista para um bom entendimento do que se está a passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: “Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.





De V. Exa., atentamente,




Eugénio Lisboa

Etiquetas: Austeridade, Carta-aberta ao PM

ISTO ESTÁ A AQUECER


Protestos contra Vítor Gaspar

O ministro das Finanças foi ontem recebido com fortes protestos à entrada dos estúdios da SIC, em Carnaxide, onde deu uma entrevista para explicar as novas medidas de austeridade.

Por:Sofia Piçarra/João Pinheiro


Os manifestantes rodearam o carro de Gaspar, batendo nas janelas com as mãos e os cartazes enquanto gritavam "gatuno", apesar das medidas de segurança, que teve de ser reforçada com duas equipas do piquete da PSP. Na entrevista, o governante disse que a subida da Taxa Social Única para os trabalhadores e a descida para as empresas não é um "prémio" para os patrões. Confrontado com o tipo de descontos feitos pelo conselheiro do Governo, António Borges, que tem um contrato com a Parpública no valor de 25 mil euros, Gaspar disse desconhecer "os detalhes do contrato.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

JÁ LEU ESTE LIVRO? (continuação)

JÁ LEU ESTE LIVRO?

UM LIVRO PARA A SUA MESA DE CABECEIRA

TAMBWE-A UNHA DO LEÃO

de antónio oliveira e castro

uma edição GRADIVA

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Sinopse

De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. Tambwe – A Unha do Leão faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.

Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.

Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.

(Pedro Vieira)


(EXCERTO DO ROMANCE TAMBWE-A UNHA DO LEÃO)




"Samarcanda, a histórica cidade da Ásia Central era, na tradição muçulmana medieval, a par de Damasco, um dos mais belos sítios do Mundo; continuava a ser um ponto de encontro de culturas, é certo, mas era agora um caravançarai de outros interesses que não os da rota da Seda. Rasgadas e cobertas de pó, as cortinas do grande palácio para repouso das caravanas ondulavam, agora, com a nostalgia de um tempo distante, de um passado cheio de pregões dos descendentes de persas e turcos, de risadas dos vendedores e compradores em prolongadas negociações, do som de flautas e timbales árabes, do bramido dos camelos asiáticos e dromedários africanos, do relinchar dos cavalos da Mongólia, dos cheiros excitantes da canela e da pimenta, do perfume agradável da resina de benjoim, do aroma a almíscar, da miríade de cores das sedas delicadas vindas da China. Agora, um vento seco e frio acenava às ruas incaracterísticas, tristes, esburacadas, vazias dos sentimentos da euforia dos tempos de Alexandre, de Gesgiscão, de Tamerlão, uivando como que num prenúncio de catástrofe. Polícias corruptos sobreviviam roubando os passaportes aos turistas incautos, transformando a velha cidade, antigo oráculo de fé e afamada tribuna da ciência, num reles moinho rodeado de Quixotes, Sanchos e Rocinantes. O caos



acumulava-se pelas mesas, pelas enxergas e pelo chão; os chamamentos dos muezins à oração, as preces dos xeques nas mesquitas, as canções exóticas nos palácios, moravam nas gargantas ausentes. Do antigo fausto restavam lupanares de prostitutas cansadas, doentes e viciadas em ópio, carcaças de tanques de guerra espalhadas sobre a terra carcomida, e o olhar oblíquo, desconfiado, sem esperança, dos uzbeques, numa amálgama de fim de tudo e princípio de qualquer coisa. Mas, como sabemos, o destino dos homens de Le Renard não era o paraíso desfeito de Samarcanda, o destino reservara-lhes um cemitério de fantasmas e ilusões repudiadas. Da cidade podia-se fugir, a qualquer momento, rumo a Tachequente, a Moscovo, a Paris, a Nova Iorque, a Pequim, a Luanda; da nostalgia da guerra, da excitação do terror, do vício da morte, ficava-se para sempre escravo. Seguindo em frente, por uma estrada que apenas seduzia pelo espectáculo da imponência das montanhas silenciosas como um ermitério, entrava-se em Karshi, uma outra e ainda mais distante cidade feita de pó e desalento. Quilómetros depois, escondida, empoleirada sobre as margens do Amu Dary, nascido nas montanhas geladas do Tajiquistão, ficava a inóspita morada dos neófitos cavaleiros do apocalipse, prosélitos de uma Ordem que, à semelhança dos cruzados e do desejado D. Sebastião, sonhava com a conquista de Jerusalém e a exclusividade do direito de saque para a Europa. É verdade que a maior parte dos homens


arregimentados para a aventura não tinha qualquer estrutura ideológica a suportar-lhes as convicções, não percebiam sequer o apelo heróico de Le Renard , apenas os movia o salário generoso e a promessa de futuras prebendas em Angola.
O sol, tingira as águas cristalinas do Amu Dary com aquele vermelho de fim de tarde. Um tom quieto, breve, intenso e reconfortante, que, para quem está longe do sossego da pátria, se transforma em saudade. À entrada da antiga base militar, a recebê-los, estava um desfigurado e irascível coronel do outrora poderoso exército soviético, tão poderoso que, à semelhança do rival norte-americano no Vietname, não conseguira derrotar a guerrilha dos estudantes de teologia, apesar das batalhas bíblicas entre os novos David e Golias. Conselheiro Militar das Fapla na guerra contra o exército do apartheid, que em apoio da Unita ocupara parte do sul de Angola, o coronel Ivan distinguira-se depois na guerra do Afeganistão. Herói, foi condecorado pelo próprio Babrak Karmal, em cerimónia privada, como recompensa pelo êxito do golpe de Estado que o levara ao poder em Dezembro de 1979.
Ivan Kolesov era um operacional especializado em diversos tipos de armamento, um estudioso de tácticas e estratégias, bem como experimentado artífice na intriga dos sempre honestos jogos de Poder. Apesar de frio e disciplinado, como o são todos os militares que em lugar do afago dos progenitores se agasalham com a dimensão gélida das camaratas das Academias, em vez da compreensão de um abraço recebem a atenção de uma medalha, Ivan Kolesov sofria dos traumas das guerras perdidas contra guerrilheiros miseráveis e analfabetos. Contudo, o desengano que lhe roubava o sono e a fé na Ciência Política fora o fim da União.
Durante a Guerra Fria havia um objectivo a perseguir, a defesa e o alastramento do ideal da Revolução de 1917, agora cumpriam-se ordens ditadas por trânsfugas. A ideologia tinha morrido, os teóricos e filósofos tinham dado lugar à ambição dos financeiros; a saúde garantida, a escola gratuita, tinha sido substituída pela gritaria especulativa das Bolsas, trocando-se o bem real pelo benefício obtido a partir de nada. Tudo se desmoronara à sua volta sem o mais pequeno gesto de resistência, de recusa, de agradecimento, incluindo o seu. Ivan Kolesov era um homem amargo, desiludido, com um desejo oculto de vingança.
Kolesov recebeu Le Renard com uma breve e desapaixonada continência, consciente, apesar das ordens vindas de Moscovo, que nada o obrigava a ele, filho da grande pátria soviética, a apertar a mão de um patife. Dando ordens em russo ao seu ajudante-de-campo, virou as costas ao estupefacto francês, até aí recebido como um fidalgo em todos os locais por onde passara. Atentos, todos perceberam que o convívio não ia ser fácil naquela escola de guerra.
A noite caíra por completo, gelada e ventosa. Reactivada à pressa, a antiga base soviética estava mal iluminada, com parte dos edifícios em ruínas. Desconfortáveis, as camaratas onde se alojavam os recém-chegados, utilizadas como estábulos pelos camponeses e pastores da zona, fediam a excremento de ovelha e cavalo. Apesar de gelado, o ar tornara-se irrespirável. A segurança do aquartelamento, a cargo de um pequeno contingente de soldados uzbeques, indisciplinados e conflituosos, amantes da aguardente a que os russos chamam aguinha, ou seja, vodka, inquietou Le Renard. Nunca, mesmo em território amigo, estas questões, próprias das preocupações dos guerreiros, devem ser deixadas ao acaso; a pior coisa que poderia acontecer a um soldado duro e garboso, medalhado de uma série de campanhas, era ser apanhado com as calças na mão por um qualquer bando de ladrões sem princípios.
Começava mal, algo que correra bem até aí. Le Renard parecia esquecer-se, o que admirava em mercenário experimentado, que à medida que fosse mergulhando na incerteza do abismo a protecção de que gozava se diluiria na nebulosa do poder das Secretas.
Ao contrário da ansiada refeição quente, contentaram-se com a monotonia das rações de combate. Tétrica, a sinfonia do vento, esgueirando-se, apressado, por entre as brechas das paredes, fez com que os mais sensíveis se arrependessem da aventura. Mas era tarde para recuar; qualquer tergiversação naquele quadro perfeito, tão acabado quanto um mecanismo de relojoaria, seria considerada traição e todos nós sabemos como a ética castrense é rigorosa nestes casos. Sem hesitações que a piedade sugere, os duros homens da retaguarda assinariam, de imediato, o documento que colocaria os medrosos no trajecto das balas, só que desta vez com os olhos vendados. São assim as duras leis da família militar e os homens de Le Renard, sobretudo eles, jamais poderiam reclamar da severidade do legislador.
O general André, militar angolano formado em várias e credenciadas academias, coleccionava currículos como quem junta selos, isto é, facilmente, sem critério. Inteligente, culto e ambicioso, julgava-se destinado ao desempenho de cargos bem mais importantes, dentro do aparelho político do Partido que suportava o Governo, que aqueles que até aí lhe tinham sido destinados. Comparava ministros, irmãos de ministros, primos de ministros, amantes de ministros, filhos de legítimas e de ilegítimas, consigo próprio e concluía, amargamente: “Com gente desta, Angola vai para lado nenhum”. Espírito arguto, esgrimindo o conhecimento científico, ora com arrogância ora com humildade, consoante a audiência a impressionar, sempre de acordo com as regras clássicas da retórica, via-se rodeado por homens de senso comum, sem espinha dorsal, mas parentes dos parentes da restrita elite que se tinha apoderado do poder. Não bastava ser capaz, tinha que se fazer parte da intriga da corte, velha maleita do poder, concluía, entre dentes, com raiva impotente.
Não raras vezes, André fora aconselhado pelos que lhe eram próximos, aliados que o viam como trampolim para ascender na hierarquia, a conter-se na formulação de juízos, a moderar a verborreia, a adoçar a acidez de opiniões. Estava a prejudica-los, admoestavam-no. “Tornámo-nos piores que os colonos. Jurámos lutar pela independência para libertar o povo e apenas acabamos por lhe substituir o jugo!”, gritava-lhes, fora de si. "



MEMÓRIAS AFRICANAS-PAULO SALVADOR



Paulo Salvador, novas entrevistas sobre áfrica após as férias‏


O coronel João Santos Fernandes esteve em Moçambique, fez parte da comissão de extinção da PIDE, trabalhou nas secretas e conhece os ficheiros secretos da descolonização. Sabe mais do que fala mas fala de coisas que poucos sabem.

Ele foi meu entrevistado nas Memórias Africanas.

Oiçam em www.recordarangola.com



--
Paulo Salvador
Jornalista TVI
site : www.recordarangola.com

GEORGE SOROS: LIDERE OU SAIA DO EURO


Crise “Lidere ou saia do euro”, diz Soros à Alemanha

“Liderar ou sair: é uma decisão legítima que a Alemanha tem de tomar”, afirma o multimilionário George Soros numa entrevista ao Financial Times, este fim-de-semana.

10 de Setembro de 2012 Por Eudora Ribeiro
NOTÍCIAS

George Soros fez um forte apelo ao governo alemão para que lidere a zona euro no caminho para sair da recessão, nomeadamente através de estímulos ao crescimento económico, criação de uma autoridade orçamental comum e a emissão conjunta de obrigações. Caso contrário, o multimilionário defende que a mais forte economia do grupo deve decidir sair da zona euro para salvaguardar o futuro da Europa.

“Lidera ou sai: esta é uma decisão legítima que a Alemanha deve fazer”, afirmou Soros ao Financial Times. “Ou joga o seu destino com o resto da Europa, correndo o risco de se afundar ou nadar em conjunto, ou deixa a zona euro, porque, caso deixasse, os problemas na zona euro iriam melhorar”, diz o investidor multimilionário.

Para Soros, o futuro do euro “está totalmente dependente da atitude da Alemanha”, frisando que, se Berlim insistir nomeadamente numa política de austeridade e deflacção, sem cedências, “então sair seria realmente melhor para eles, no longo prazo”.


O multimilionário acrescenta que “a menos que [os alemães] mudem a sua postura em relação ao euro, estão – mesmo sem querer – a empurrar a Europa para uma situação intolerável”. “A minha verdadeira preocupação é que o euro esteja agora a colocar em risco a União Europeia. Se a zona euro se desfizer de uma forma hostil, a Europa vai ficar pior do que estava antes de ter começado”, alerta.

ATÉ QUANDO VAMOS AGUENTAR?



Privados podem afinal perder até dois salários líquidos, Função Pública perde até três (act3)
08 Setembro 2012 19:13
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt

Helena Garrido - Helenagarrido@negocios.pt

Manuel Esteves - mesteves@negocios.pt
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Negócios fez as contas e apurou: afinal os trabalhadores vão enfrentar
um corte no salário que levam para casa que pode chegar aos 14%, ou seja, o equivalente em termos líquidos ao subsídio de férias e de Natal. Os funcionários públicos ainda ficam pior, podem perder até três. Efeitos que o primeiro-ministro omitiu na sua intervenção.

A chave é o aumento da contribuição incidir sobre o salário bruto e ser retirado ao líquido.

O aumento da taxa social única é de 7 pontos percentuais, passando de 11 para 18%. Mas a perda no rendimento que se leva para casa (o salário líquido), será superior a 7% logo a partir de salários brutos da ordem dos mil euros, de acordo com as simulações efectuadas
com a informação disponível até ao momento.

Todos, funcionários públicos e trabalhadores no sector privado, vão ter uma redução no seu rendimento em 2013 que será superior ao corte de um dos subsídios e, nalguns casos, será de dois subsídios. Mais, portanto, do que foi desde ontem noticiado.

Os funcionários públicos, como sofrem ainda o efeito da mudança de escalão de IRS por diluição de um dos subsídios, vão perder mais do que o equivalente a dois subsídios.

Em causa está uma conta: o aumento dos sete pontos percentuais incide sobre o salário bruto, sendo descontado na totalidade ao salário líquido. Quanto mais alto é o salário, maior é percentualmente o desconto face ao salário líquido. Assim será a não ser que a proposta apresentada pelo primeiro-ministro seja alterada. Tal como está, ela ainda pior do que parece para os trabalhadores portugueses.

Faça você mesmo
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho anunciou na sexta-feira, dia 7 de Setembro, que “o Governo decidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhadores do sector privado para 18%”. A actual taxa é de 11%. Em contrapartida, anunciou o primeiro-ministro, isso permitirá “descer a contribuição exigida às empresas também para 18%”.

Em termos brutos, o agravamento da taxa corresponde a uma redução de 7%. Mas, em termos líquidos, quanto maior for o salário, maior é o corte, atingindo-se muito rapidamente, à medida que os salários sobem, uma redução no rendimento equivalente a dois salários.

Contactado o Ministério das Finanças para comentar esta notícia, o gabinete de Vítor Gaspar preferiu não comentar. Já depois da sua publicação, o Ministério das Finanças classificou as conclusões de especulativas, pois os detalhes sobre a mecânica de aplicação da medida de agravamento da contribuição para a Segurança Social serão conhecidos mais tarde.

Com base nos dados conhecidos e divulgados pelo primeiro-minitro na sexta-feira, o Negócios fez uma simulação para um contribuinte casado, dois titulares e com dois dependentes – simplificadamente, um casal que trabalham os dois e com dois filhos. Veja aqui os resultados de forma simplificada:

A Rádio Renascença elaborou também um simulador, onde se pode retirar as mesmas conclusões.

Salário mensal de 1000 euros brutos
A perda de rendimento líquido ultrapassa o equivalente a um salário líquido logo a partir dos mil euros de salário bruto, o que atinge pessoas que levam para casa, neste momento, cerca de 800 euros. Neste caso passa a receber 730 euros, mantendo-se as actuais taxas de IRS, o que corresponde a um corte de 8,8%.

Salário mensal de 2000 euros brutos já perde mais de um salário e meio
Com este salário já se perde mais do que um subsídio e meio, em termos líquidos. Quem está a receber cerca de 1400 euros (ou seja, ganha cerca de dois mil euros brutos), vai deixar de receber 10% do seu rendimento mensal o que corresponde a perder mais de um salário e meio em termos anuais.

Salário mensal de 3000 euros brutos perde 10,9%
Um salário bruto de três mil euros para um casal com dois titulares e dois dependentes verá o seu rendimento líquido mensal cortado em 10,9% - perda mensal de 210 euros por aumento da taxa social única -, o que corresponde, em termos anuais, a cortar 1,7 subsídios. A perda anual é de 2.940 euros.

A partir dos 7 mil euros brutos, desaparecem dois salários
A redução no rendimento que se leva para casa atinge os 14%, ou seja, o equivalente aos dois subsídios, de férias e de Natal, a partir de salários brutos de sete mil euros ou líquidos da ordem dos 3.900 euros.

A promoção do emprego o objectivo que o Governo pretende atingir com esta medida, por via da redução dos custos salariais. Além disso, esta medida tem como objectivo respeitar o quadro constitucional, na sequência da decisão do Tribunal. “O que propomos é um contributo equitativo, um esforço de todos por um objectivo comum, como exige o Tribunal Constitucional. Mas um contributo equitativo e um esforço comum que nos levem em conjunto para cima, e não uma falsa e cega igualdade que nos arraste a todos para baixo”.

Na simulação efectuada para um titular não casado e sem dependentes, os resultados são semelhantes .

De salientar que as simulações efectuadas pelo Negócios, para trabalhadores do sector privado,
não contempla o subsídio de refeição (grande parte é isenta do pagamento de IRS e Segurança Social) e utiliza as taxas de IRS em vigor este ano, uma vez que as tabelas de retenção na fonte para 2013 não são ainda conhecidas.

Nota ainda que as simulações não contemplam o crédito fiscal que o primeiro-ministro anunciou para os rendimentos mais baixos, mas não detalhou.




MANIFESTAÇÃO CONTRA A AUSTERIDADE


“Este silêncio mata-nos”. Faltam cinco dias para testar a indignação dos portugueses


Por Márcia Oliveira, publicado em 10 Set 2012 -
JORNAL I

Protesto nacional vai ser o primeiro depois do anúncio das novas medidas de austeridade

Um grupo de cidadãos, incluindo investigadores e artistas, convocou para este sábado, dia 15 de Setembro, uma manifestação contra a “austeridade que nos impõem e que nos destrói a dignidade e a vida”. Em Lisboa, o ponto de encontro será às 17h, na praça José Fontana. No entanto, em outras zonas do país como Porto, Vila Real de Santo António e Funchal também estão marcadas as primeiras mobilizações contra a austeridade, depois das últimas medidas anunciadas por Passos Coelho.

Num comunicado assinado por 30 pessoas, onde se destacam nomes como o músico António Pinho Vargas, a actriz São José Lapa, a poetisa Margarida Vale de Gato e o dramaturgo e encenador Tiago Rodrigues, o grupo apela às pessoas a sair à rua. “É preciso tomar as ruas e as praças das cidades, das nossas cidades e dos nossos campos. Juntar as vozes, as mãos. Este silêncio mata-nos”.

Segundo o mesmo documento, em causa está “a aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na segurança social, na educação, na saúde, na cultura e em todos os serviços públicos”.

Ao i, Luís Bernardo, ex-jornalista e um dos responsáveis pelo manifesto de convocação explica que “esta manifestação surge no seguimento da quinta avaliação da troika. Entendemos que, tendo em conta que todas as projecções das três instituições que compõem a troika se revelaram não só erróneas mas até ofensivas à inteligência de todo o povo português, estava na hora de mandarmos uma mensagem aberta pluralista a toda a gente que se queira juntar a nós na rua e protestar contra este ataque ao nosso modo de vida”, refere.

A página deste grupo no Facebook tem já confirmadas mais de 10 mil pessoas para a mobilização de 15 de Setembro, em Lisboa: “Nós sabemos que é complicado definir expectativas e ter uma análise prospectiva do número de pessoas que sairão à rua, porque nós sabemos que o clima de medo que se instalou é de tal ordem que muita gente não só estará amedrontada como não acreditará que é com este tipo de mobilização que as coisas se solucionam”, diz.

Além deste grupo, são também vários os movimentos já constituídos que irão marcar presença na manifestação de 15 de Setembro, como a Associação de Combate à Precariedade (Precários Inflexíveis), os Indignados, a Plataforma 15 de Outubro e os Anonymous.

“Vamos participar convictamente na manifestação em Lisboa e apelaremos à participação de todas as pessoas. Faremos a melhor divulgação como temos feito até aqui e aconselharemos todas as pessoas a participar, porque não só concordamos com os objectivos da manifestação e com o apelo que foi feito, como achamos que é preciso uma resposta decidida da sociedade portuguesa tendo em conta a situação que estamos a viver, em particular desde que foi feito o anúncio de mais medidas de austeridade”, diz ao i Tiago Gillô, da Associação de Combate à Precariedade (Precários Inflexíveis). “Existe hoje uma tentativa de implementar um novo regime social, baseado na precariedade, no desemprego e na pobreza. Os Precários não podem aceitar isso e esperamos que toda a sociedade portuguesa no seu conjunto se mobilize para exigir um outro caminho, para exigir outras soluções”, refere ainda. Para Tiago Gillô, o dia 15 de Setembro pode ser um ponto de partida para um novo ciclo: “Vivemos num momento de urgência e esta manifestação responde bem a esse momento. Que termine com este ciclo que não é só de austeridade, é de autoritarismo”.




Blogue: http://queselixeatroika15setembro.blogspot.pt/

Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/402643499798144/

email: queselixeatroika15set@gmail.com

EXCELENTE OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO: VENDE-SE!

(O BANDO AO SERVIÇO DE INTERESSES ESTRANGEIROS)



*Vende-se...

EXCELENTE OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO

VENDE-SE PAÍS PERIFÉRICO INTEGRADO NA UNIÃO EUROPEIA* *COM VÁRIAS ÁREAS DE INTERESSE:

* 2 MIL KM/2 DE PRAIAS;

*10 MILHÕES DE INQUILINOS / + DE 50% COM MÉDIA DE IDADES SUPERIOR A 60 ANOS;

*(PERSPECTIVA DE VIDA DE CURTA DURAÇÃO), SEM COMPROMISSOS SOCIAIS E ENCARGOS COM A POPULAÇÃO (completamente submissos);

*EXCELENTES ÁREAS DE EXPLORAÇÃO:

ELECTRICIDADE, ÁGUAS, TRANSPORTES, COMPANHIA AÉREA, TELEVISÃO, CORREIOS,
PETRÓLEO E ENERGIAS ALTERNATIVAS;

MILHARES DE HECTARES DE TERRAS PARA CULTIVO ABANDONADAS;

MILHARES DE KM DE AUTO-ESTRADAS DESERTAS;

MILHARES DE KM2 DE MAR PARA PESCA AINDA SEM EXPLORAÇÃO;

ALGUMAS MINAS DE OURO E OUTROS METAIS PARA EXPLORAÇÃO;

CLIMA TROPICAL / APROXIMADAMENTE 7 MESES DE SOL / ANO;

2 REGIÕES AUTÓNOMAS UMA DELAS CHEIA DE BURACOS,* *MAS COM OFFSHORES E REI DE BRINCADEIRA;

DIVERSOS PALÁCIOS PÚBLICOS COM INQUILINOS A CONTRATO;

2 ESTALEIROS NAVAIS FECHADOS;

1 SIDERURGIA E VÁRIAS UNIDADES FABRIS DESACTIVADAS;

REDE EFICIENTE DE COBRADORES;

VÁRIOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL SEM INQUILINOS;

DOS MELHORES PARQUES AUTOMÓVEIS DA EUROPA;

DOS MELHORES GESTORES PÚBLICOS DO MUNDO (a julgar pelos vencimentos e mordomias);

UM EXÉRCITO DE DESEMPREGADOS QUE ACEITAM TUDO A QUALQUER PREÇO;

OFERECE-SE COMO BÓNUS A MODERNIZAÇÃO DAS LINHAS FERROVIÁRIAS.

*PREÇO BASE DE LICITAÇÃO: 240 MIL MILHÕES DE EUROS.*

*ENVIO DE PROPOSTAS PARA:

PALÁCIO DE SÃO BENTO,
RUA DE SÃO BENTO, LISBOA
AO CUIDADO DO SR. VITOR GASPAR,

**MOTIVO:* *ORÇAMENTO 2012.* ****
*Se não fosse verdade daria para rir...*****


PARECE BRINCADEIRA MAS NÃO É: SÃO TACHOS!


Sabia que existiam observatórios... mas tantos???? E para quê?

Depois das fundações, tínhamos esquecido os observatórios... E não é que nos tínhamos esquecido mesmo???


Observatório do medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde
Observatório da doença e morbilidade (...se só para a saúde são 3 para a doença 1 é pouco!!!)
Observatório vida (então e da Morte?)
Observatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas (...mais 3 !!!)
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da comunicação
Observatório das actividades culturais
Observatório local da Guarda
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional (...???)
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria(...o que é que esta gente fará ??)
Observatório sub-regional da Batalha (...deve observar o que o de Leiria deveria fazer ??)
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras (...deve ser para observar o SATU !!!)
Observatório da criação de empresas
Observatório do emprego em Portugal (...este é mesmo brincadeira !!!)
Observatório português para o desemprego (...este deve ser para "espiar" o anterior !!!)
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português(...importante para os acordos "Brasilaicos-Portuenses" e mudar a Estória deste Brasilogal !!!)
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo (...este deve ser para criar o tal deserto do Sr. "jamé" !!!)
Observatório de cheias (...lol...lol...)
Observatório das secas (...boa...)
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade dos serviços de informação e conhecimento(...mais 3 !!!)
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores (...serão da DECO ??)
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal (...o que é estes fazem ???)
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório para as crenças religiosas (...gerido pelo Patriarcado com dinheiros públicos ???)
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório dos mercados rurais (...espetacular)
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais (...valha-nos a virgem !!!)
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira (lol...lol...)
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações (...este não existe !!! é mesmo tacho !!!)
Observatório da natureza
Observatório qualidade (...de quê??)
Observatório quantidade (...este deve observar a corrupção descarada)
Observatório da literatura e da literacia
Observatório nacional para o analfabetismo e iliteracia
Observatório da inteligência económica (hé! hé!! hé!!!)
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório das ciências do 2º ciclo (...será que a Troika mandou fechar os do 3º, 4º e 5º ciclos)
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil (...o que é este gente fará ??)
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local(...e estes ???)
Observatório jornalismo electrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico (...minha nossa senhora !!!)
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto (...e se cada cidade fosse criado um !!!)
Observatório do fogo (...que raio de observação !!)
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar(...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz já isto ???)
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais (...este é bom !!! com o nosso desenvolvimento aero-espacial !!!)
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia (...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz isto também ???)
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra


Pergunta:

O que é que toda esta gente observa? Tornou o País melhor???

HUMOR EM TEMPO DE CRISE


SABE POR QUE RAZÃO OS HOMENS RARAMENTE ESTÃO DEPRIMIDOS???


Não engravidam...
Os mecânicos nunca os conseguem enganar...
Nunca precisam de procurar outro posto de gasolina para encontrar uma
de casa de banho limpa...
As rugas são traços de carácter...
A barriga é prosperidade...
Os cabelos brancos são charme...
Ninguém fica olhar para os peitos deles quando estão a falar...
Os sapatos não lhes magoam os pés...
As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos...
Para férias de 5 dias, só precisam de uma mochila...
Se na mesma festa aparecer outro usando uma roupa igual, não há problema...
Cera quente não chega nem perto...
Ficam a ver televisão com um amigo durante horas, em total silêncio, sem terem que pensar: "Deve estar cansado de mim"...
Mesmo que um amigo se esqueça de os convidar para alguma festa, vão continuar a ser amigos...
A roupa interior deles custa no máximo 20 euros (em pacote de 3)
Três pares de sapatos são mais que suficientes...
São incapazes de perceber que a roupa está amarrotada...
O modelo de corte de cabelo deles pode durar anos, aliás, décadas...
Meia dúzia de cervejas e um jogo de futebol na televisão são suficientes para extrema felicidade...
Os shoppings não lhes fazem a menor falta...
Podem deixar crescer o bigode...
Se um amigo lhes chamar gordo, careca, bicha velha, etc., não abala em
nada a amizade... (aliás, é prova de grande amizade)
Conseguem comprar presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de
Dezembro em 25 minutos (no máximo!!!)...

Que maravilha é ser homem!!!!