sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A DESCONSIDERAÇÃO DE PASSOS COELHO AOS MILITARES PORTUGUESES MORTOS EM MOÇAMBIQUE


Carta aberta ao 1º Ministro, na sequência da visita que este fez a Moçambique.


José Alberto Morais da Silva, Coronel Piloto Aviador na Reforma, vem, por este meio, protestar contra a vergonha e humilhação por que fez passar os Antigos Combatentes vergonha quando da visita de V. Excelência a Moçambique!


Por certo que sabia ou se não sabia, alguém do luzidio séquito que o acompanhou na visita deveria ter-lhe dito, que havia um cemitério no Maputo onde estão os restos mortais de vários Militares Portugueses que perderam a vida nos combates em Moçambique durante a guerra do Ultramar.


Era sua obrigação, como Primeiro Ministro de Portugal ter ido prestar homenagem aos nossos mortos em combate.


Mas V. Excelência, do alto dos seus altos conhecimentos da arte de ser político ou por não ter cumprido Serviço Militar e, portanto, não saber bem o que significa a palavra Patriotismo, decidiu prestar homenagem aos mortos do nosso adversário nessa guerra, deixando no esquecimento aqueles que perderam a vida numa guerra que justa ou injusta, foi uma guerra em que perderam a vida alguns milhares de Militares Portugueses.


Este acto de V. Excelência foi mais uma desconsideração e humilhação para os Militares deste País e poderá V. Excelência ficar a saber que 1.300.000 Portugueses, Antigos Combatentes também não esquecerão a afronta cometida pelo Primeiro Ministro de Portugal.





José Alberto Morais da Silva


Coronel da Força Aérea na Reforma


BI. 000201B

COMO FUNCIONA A MÁFIA PORTUGUESA




ESTA ENTREVISTA JÁ TEM UM MÊS MAS CONVÉM RECORDÁ-LA


Negócios da Semana - A Máfia das Parcerias Público-Privadas em Portugal (04-07-2012)

É assim que os nossos (des)governantes têm enriquecido e levado o país à ruína...


http://www.youtube.com/watch?v=WOrv8IH1ZB0

Como é que o nosso país, outrora glorioso e honrado, não se mobiliza civicamente no Terreiro do Paço, nos Jerónimos, etc, contra este enquadramento feudal que nos está a levar à ruína e, quem sabe, à extinção da democracia enquanto a conhecemos?


Um dia quando colectivamente acordarmos, será tarde demais e, os causadores, poderão impunemente retirar-se para um novo paraíso de otários.




ANGELA MERKEL - A SALSICHA ALEMÃ E A CHOURIÇA PORTUGUESA


Video do dia no Tube AEIOU: Angela Merkel desafia Portugal

A chanceler alemã não sabe bem se Portugal é o melhor destino turístico, mas de uma coisa tem a certeza: a chouriça nacional é bem melhor que a salsicha alemã!

Para ver o vídeo, clique aqui: http://www.aeiou.pt/video/2012-7-27

HISTÓRIAS DO POVOAMENTO PORTUGUÊS - O PADRE DE TRANCOSO


*Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos.
Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.* ****

*Sentença de **1587** - Trancoso, Portugal*****

*Arquivo Nacional da Torre do Tombo**

SENTENÇA PROFERIDA EM 1587 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)**
*
*"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foiarguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um
filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.*****

****

*[agora vem o melhor:]*

*"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".*

ANGOLA- A OPULÊNCIA DOS SEUS DIRIGENTES


Avião para os Vinhos de Manuel Vicente
(JÁ O DITADOR MOBUTU, DO ZAIRE, MANDAVA UM AVIÃO À HOLANDA BUSCAR FLORES FRESCAS PARA O SEU PALÁCIO... ENQUANTO O POVO MORRIA DE FOME)

OPULÊNCIA EM ANGOLA

Por Carlos Duarte

O candidato a vice-presidente da República da República de Angola, Manuel Vicente, tem um gosto refinado por vinhos e conhaques caríssimos.

Periodicamente, Manuel Vicente envia, a França e Portugal, um avião executivo (o luxuoso Falcon-900 ou o sofisticado Falcon X-7), como cargueiro para o transporte exclusivo dos seus vinhos e conhaques. Os voos são operados pela VipAir, uma empresa comparticipada pela Sonangol, e não são permitidos passageiros durante as referidas viagens.

Alguns casos recentes demonstram como o actual ministro de Estado para a Coordenação Económica e putativo sucessor de José Eduardo dos Santos na presidência da República e do MPLA, vive indiferente à maioria da condição dos cidadãos angolanos que nem sequer têm acesso a água potável.


Em Paris, a tripulação do Falcon-900, em missão de transporte dos vinhos e conhaques de Manuel Vicente, não teve autorização para transportar outra tripulação da VipAir que se deslocou à capital francesa com o objectivo de entregar um outro Falcon à revisão. Como justificação, o encarregado do candidato do MPLA informou a tripulação sobre a escala a Lisboa, em busca de outros vinhos. Algumas das garrafas de vinho Petrus, adquiridas em Paris, são reservadas apenas a multimilionários. O Petrus 1989 Magnum custa cerca de 9,700 euros, enquanto o Petrus 1990 Magnum atinge os 11,000 euros por garrafa. Já o conhaque regular de Manuel Vicente, o Rémy Martin Louis XIII, custa em média 2,500 euros, enquanto as garrafas especiais, da mesma marca e também ao gosto do dirigente angolano, custam acima dos 8,000 euros.

Durante vários anos, até Janeiro passado, Manuel Vicente exerceu o cargo de todo-poderoso presidente do Conselho de Administração e director-geral da Sonangol, no qual constituiu uma fortuna pessoal incalculável e de forma ilícita, como o Maka Angola tem gradualmente revelado. Por isso, as muitas garrafas de vinho Petrus regularmente adquiridas pelo referido dirigente angolano são apenas uma ínfima amostra do seu estilo de vida opulento.

Outro acto semelhante aconteceu também em viagem recente. De regresso a Angola, o Falcon da AirVip escalou um país africano por conveniência de serviço. Dado o calor tropical, Manuel Vicente pessoalmente instruiu a tripulação para alugar um quarto, em hotel de cinco estrelas, para o “repouso” exclusivo dos seus vinhos, provenientes de Paris, a uma temperatura de 18º C.

Há dias, Manuel Vicente deu indicações que, mesmo entre os seus mais relevantes colegas de governo, só alguns especiais podem usufruir das suas bebidas. Em viagem de serviço, através da VipAir, o ministro da Defesa, general Cândido Van-Dúnem, aproveitou a presença do ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, no Falcon, para provar o conhaque Luís XIII de Manuel Vicente. Na viagem seguinte, já sem a presença do general Kopelipa no avião, o ministro Van-Dúnem solicitou que lhe servissem o referido conhaque e o pedido foi-lhe recusado por se tratar da garrafeira particular de Manuel Vicente. O general Kopelipa é o principal sócio de Manuel Vicente em negócios que envolvem biliões de dólares de investimentos, resultantes de actos de corrupção envolvendo a Sonangol e a presidência da República.

Mas, como a garrafeira de Manuel Vicente também cuida dos desfavorecidos, coube ao pessoal de bordo servir um conhaque Couvoursier ao ministro da Defesa.

Os actos de Manuel Vicente são ofensivos à moralidade e ao princípio da probidade que deve observar enquanto dirigente. O uso exclusivo de um avião de luxo adquirido com fundos da Sonangol, logo propriedade do Estado, para o transporte de vinhos e conhaque para satisfazer os seus caprichos etílicos é um acto inqualificável de corrupção e esbanjamento de fundos do Estado.

Milhares de crianças angolanas morrem à nascença nas mal apetrechadas maternidades do país ou no Hospital Pediátrico David Bernardino, de Luanda. Todas as manhãs, o Hospital de Pediatria de Luanda afixa uma lista com o nome das crianças que morrem sob os seus cuidados. É de cortar o coração. Mas, Manuel Vicente e seus colegas, que nasceram e cresceram pobres, julgam-se, quando muito, indiferentes ao sofrimento que causam ao povo angolano. Regra geral, escarnecem da miséria dos cidadãos, ao ponto do próprio Presidente José Eduardo ter publicamente afirmado que, quando nasceu filho de um pedreiro e de uma lavadeira, “já havia pobreza em Angola” e a culpa não era sua. Seguramente, estes dirigentes devem achar indigno respirar o mesmo ar que o povo, do qual apenas precisam do voto.

http://makaangola.org/2012/08/03/aviao-para-os-vinhos-de-manuel-vicente/