sexta-feira, 28 de outubro de 2011
ENTREVISTA COM O AUTOR DE TAMBWE-A UNHA DO LEÃO
A entrevista será emitida no dia 29 de Outubro às 15h e à meia noite, na Radio Sim.
Em Lisboa a frequência é 102.2 fm.
Para quem está fora do país poderá acompanhar em directo no site www.radiosim.pt
Após a sua emissão ( na segunda ou terça) a entrevista na integra e a nossa foto estarão disponíveis para sempre no meu site.
Gostaria que o visitasse e me desse a sua opiniao.
Basta ir a www.recordarangola.com
UM CONTO DE 1958 SOBRE A CRISE
A CRISE OU OUTRO CONTO CURTO!
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...
VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO DE MÁS NOTíCIAS E SE NÃO TOMARMOS O DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.
O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...
VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO DE MÁS NOTíCIAS E SE NÃO TOMARMOS O DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.
O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals
OS LIVROS
DEPOIS DE LER O TAMBWE
DEPOIS DE LER TAMBWE-A UNHA DO LEÃO , O GATO ESTÁ A ESTUDAR ESTRATÉGIA MILITAR.
PARA QUE SERÁ?
Os livros não mudam o mundo...PARA QUE SERÁ?
Quem muda o mundo, são as pessoas.
Os livros, só mudam as pessoas!
Mário Quintana
Sessão de lançamento da obra Tambwe - A unha do leão
de António de Oliveira Castro
Sessão de lançamento da obra da obra Tambwe - A unha do leão de António de Oliveira Castro. A sessão terá lugar no dia 11 de Novembro às 21h30m, na livraria LER DEVAGAR no espaço Lx Factory. A obra será apresentada pelo jornalista Ferreira Fernandes.
À FALTA DE PÃO DÊ-SE CIRCO AO POVO MANSO
Estamos em CRISE????
Segundo o jornal “Correio da Manhã”, em caso de vitória frente à Bósnia e consequente apuramento para o Euro 2012, cada jogador irá receber 112 mil euros.
Na atual caminhada, os atletas já encaixaram 40 mil euros fruto das cinco vitórias conseguidas (Dinamarca, Chipre, Noruega e Islândia).
A Federação Portuguesa de Futebol não fica atrás nas contas pois caso a seleção se qualifique, o órgão arrecada 8 milhões de euros.
Estamos em CRISE????não fica atrás nas contas pois caso a seleção se qualifique, o órgão arrecada 8 milhões de euros.
Estamos em CRISE????
Segundo o jornal “Correio da Manhã”, em caso de vitória frente à Bósnia e consequente apuramento para o Euro 2012, cada jogador irá receber 112 mil euros.
Na atual caminhada, os atletas já encaixaram 40 mil euros fruto das cinco vitórias conseguidas (Dinamarca, Chipre, Noruega e Islândia).
A Federação Portuguesa de Futebol não fica atrás nas contas pois caso a seleção se qualifique, o órgão arrecada 8 milhões de euros.
Estamos em CRISE????não fica atrás nas contas pois caso a seleção se qualifique, o órgão arrecada 8 milhões de euros.
Estamos em CRISE????
A HISTÓRIA MUNDIAL PODE SER DIVERTIDA
Uma análise divertida do Mundo
Hernán Casciari
Hernán Casciari
Li uma vez que a Argentina não é nem melhor, nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e aí inventei um truque para descobrir a idade dos países baseando-me no 'sistema cão'. Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho, deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7.
No caso de países temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana. Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.
A Argentina nasceu em 1816, assim sendo, já tem 190 anos. Se dividimos estes anos por 14, a Argentina tem 'humanamente' cerca de 13 anos e meio, ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.
Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul é formada por quatro adolescentes que têm um conjunto de rock. Ensaiam numa garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.
A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil.
O México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Por isso, ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca, e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes.
No outro extremo, está a China milenária. Se dividirmos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem - ainda - dinheiro para comprar uma dentadura postiça. A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana.
Depois, estão os países que são maiores de idade e saem com o BMW do pai. Por exemplo, Austrália e Canadá. Típicos países que cresceram ao amparo de papai Inglaterra e mamãe França, tiveram uma educação restrita e antiquada e agora se fingem de loucos.
A Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul.
O Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento pode adoptar o bébé da Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão de moda.
A França é uma separada de 36 anos, mais prostituta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mónaco, que vai acabar virando gay ou bailarino... ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, um caminhoneiro rico que está casado com a Áustria, que sabe que é chifruda, mas que não se importa.
A Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gémeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas agora não quer saber mais de homens. A Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens (a Bélgica também fantasia de vez em quando que sabe preparar esparguete).
A Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente a França se iguale a ela, mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). É muito tetuda e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa enganar pela Inglaterra e depois a denuncia. A Espanha tem filhos por todas as partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles, mas a perturbam quando têm fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam sua geladeira.
Outro que tem filhos espalhados no mundo é a Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com alguns babacas e nove meses depois, aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral, as ilhas vivem com a mãe, mas a Inglaterra as alimenta.
A Escócia e a Irlanda, os irmãos da Inglaterra que moram no andar de cima, passam a vida inteira bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.
A Suécia e a Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão bem de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Transam e trabalham, pois são formadas em alguma coisa. Às vezes, fazem trio com a Holanda (quando necessitam maconha, haxixe e heroína); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com a Coreia.
A Coreia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizóide. São gémeas, mas a do Norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardadinho de 17 anos, a vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suas pistolas.
Irão e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negócio para eles. Agora estão comendo lixo.
O mundo estava bem assim até que, um dia, a Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrénicos.
Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, os habitantes sérios do mundo descobriram que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. É um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna... e até gente! Eu fico com medo quando aparecem países de pouca idade, assim de repente. Que saibamos deles por ter ouvido falar e ainda temos que fingir que sabíamos, para não passarmos por ignorantes.
Mas aí, eu pergunto: por que continuam nascendo países, se os que já existem ainda não funcionam?
E Portugal?
Por esta ordem de ideias Portugal será um "cota" de 62 anos, que não quer saber dos filhos que fora de horas teve em África de uma mãe trintona (todos agora com por volta dos dois anos e meio) enquanto se perde de amores pela enteada catorzinha que do outro lado do Atlântico se insinua emergente e tesuda ao som do Samba. Proxeneta por tradição, sendo o mais velho na Europa acha que os outros têm obrigação de o sustentarem, e para tal usa de todos os estratagemas e de chantagem emocional: quando necessário até canta o Fado.
Fabulosa localização com... "aquela janela virada para o mar"! Já para não falar das vinhas ancestrais que lhe crescem nas traseiras do quintal, do azeite das oliveiras que bordejam a propriedade, do peixinho fresco que só falta conhecer o caminho para o assador para ser perfeito!
Ah! À sua custa vivem duas belas filhas solteironas já quarentonas: uma toda virada para a ecologia, com uns olhos azuis lindos como lagoas; e a outra, muito rebelde, a ameaçar casar sempre que a mesada tarda. Ambas com um temperamento assaz vulcânico, prometem ainda dar que falar: a primeira tem sempre a cama feita para um jovem ricaço que a visita amiude de avião; e a segunda, de tão bela, dá-se ao luxo de nem se depilar da sua floresta laurissilva, recentemente eleita para Património Mundial da Humanidade.
NOTA SOBRE O AUTOR:
Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires), a 16 de Março de 1971.
Escritor e jornalista Argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde tem trabalhado na união entre literatura e blog, destacado na blognovela. Sua obra mais conhecida na rede, 'Weblog de una mujer gorda', foi editada em papel, com o título: 'Más respeto, que soy tu madre'.
BANCÁRIOS PORTUGUESES - FUNDO DE PENSÕES NAS MÃOS DO GOVERNO. UM BOM NEGÓCIO?
COM PAPAS E BOLOS SE ENGANAM OS TOLOS!
Jornal Negócios
Data: 28-10-2011
Depois da reunião de ontem com o Governo, sindicatos dizem que as pensões serão aumentadas e que ficarão isentos da eliminação dos subsídios de férias e Natal.
Eis uma primeira grande excepção. Os pensionistas da banca vão manter dois direitos: o aumento das pensões e a isenção do corte dos subsídios de férias e Natal, mesmo com os fundos de pensões a serem transferidos para a Segurança Social.
Segundo o "Diário de Notícias", os sindicatos saíram satisfeitos da primeira reunião com o Governo para redesenhar o modelo de transferência dos fundos de pensões para a Segurança Social pois viram respondidas as suas principais exigências.
"Para já estão garantidas algumas das posições dos sindicatos, nomeadamente os aumentos das pensões continuarem indexados à negociação colectiva", disse ao "Diário de Notícias" Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. De lembrar que no Orçamento do Estado para 2012, o Governo suspende a actualização das pensões, exceptuando as mais baixas.
Quanto ao corte dos subsídios de férias e Natal, que será imposto a todos os funcionários públicos e pensionistas que recebam acima de 1.000 euros, (e a todos os que recebem acima do salário mínimo será aplicado um corte progressivo), os bancários também se livram dele pois "os fundos de pensões que serão transferidos estão suficientemente aprovisionados para pagar os 14 meses", garantiu Rui Riso.
A transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social permitirá ao Estado ficar muito mais próximo do cumprimento da meta do défice de 5,9%.
Jornal Negócios
Data: 28-10-2011
Depois da reunião de ontem com o Governo, sindicatos dizem que as pensões serão aumentadas e que ficarão isentos da eliminação dos subsídios de férias e Natal.
Eis uma primeira grande excepção. Os pensionistas da banca vão manter dois direitos: o aumento das pensões e a isenção do corte dos subsídios de férias e Natal, mesmo com os fundos de pensões a serem transferidos para a Segurança Social.
Segundo o "Diário de Notícias", os sindicatos saíram satisfeitos da primeira reunião com o Governo para redesenhar o modelo de transferência dos fundos de pensões para a Segurança Social pois viram respondidas as suas principais exigências.
"Para já estão garantidas algumas das posições dos sindicatos, nomeadamente os aumentos das pensões continuarem indexados à negociação colectiva", disse ao "Diário de Notícias" Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. De lembrar que no Orçamento do Estado para 2012, o Governo suspende a actualização das pensões, exceptuando as mais baixas.
Quanto ao corte dos subsídios de férias e Natal, que será imposto a todos os funcionários públicos e pensionistas que recebam acima de 1.000 euros, (e a todos os que recebem acima do salário mínimo será aplicado um corte progressivo), os bancários também se livram dele pois "os fundos de pensões que serão transferidos estão suficientemente aprovisionados para pagar os 14 meses", garantiu Rui Riso.
A transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social permitirá ao Estado ficar muito mais próximo do cumprimento da meta do défice de 5,9%.
SIR FRANCIS DRAKE, O PIRATA AO SERVIÇO DE SUA MAGESTADE ISABEL I
Encontrados
dois navios
de
Sir Francis Drake
Passados mais de 400 anos do desaparecimento de Sir Francis Drake, o lendário pirata inglês da era de Isabel I, foram encontrados dois navios da sua frota. Os caçadores de tesouros acreditam que a sepultura de Drake está próxima e que também é possível encontrá-la."Temos 98% de certeza de que são os navios de Drake. A madeira carbonizada e a cerâmica inglesa a bordo confirmam as nossas suspeitas", disse Pat Croce.
Esta afirmação foi depois confirmada pelo arqueólogo marítimo Jim Sinclair, segundo o site noticioso "First Coast News".
Pat Croce descreveu a descoberta como "selvagem" e depois de alguns dias de busca em águas turvas, aproximadamente uma semana, a equipa encontrou parte do tesouro que tanto desejava. Ainda lhe falta o alvo de tantos caçadores de tesouros e historiadores: a sepultura de Sir Francis Drake.
A busca aos navios e à sepultura de Francis Drake começou depois de Pat Croce ter tido acesso a vários registos da época do pirata, incluindo um diário de Thomas Maynard, um membro da tripulação de Drake que navegou no Defiance. No diário, ele relata que o caixão de Drake pode ter sido depositado a três quilómetros dos destroços dos navios.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA NOS ESTADOS UNIDOS
Estudo
Mais ricos quase triplicaram rendimentos entre 1979 e 2007
Económico com Lusa
27/10/11
Os norte-americanos mais ricos quase triplicaram os seus rendimentos entre 1979 e 2007, enquanto a classe média viu apenas os seus rendimentos aumentarem 40% e os mais pobres 18%, revela um estudo hoje divulgado.
Os rendimentos líquidos de um por cento das famílias mais ricas cresceu 275% entre 1979 e 2007, assinala o estudo elaborado pelo gabinete de ornamentos do Congresso, um órgão não partidário.
Para% da população da classe média, os rendimentos cresceram 40%, enquanto para 20% dos menos afortunados, a subida dos rendimentos foi de apenas 18%.
Mais ricos quase triplicaram rendimentos entre 1979 e 2007
Económico com Lusa
27/10/11
Os norte-americanos mais ricos quase triplicaram os seus rendimentos entre 1979 e 2007, enquanto a classe média viu apenas os seus rendimentos aumentarem 40% e os mais pobres 18%, revela um estudo hoje divulgado.
Os rendimentos líquidos de um por cento das famílias mais ricas cresceu 275% entre 1979 e 2007, assinala o estudo elaborado pelo gabinete de ornamentos do Congresso, um órgão não partidário.
Para% da população da classe média, os rendimentos cresceram 40%, enquanto para 20% dos menos afortunados, a subida dos rendimentos foi de apenas 18%.
A REVOLTA DAS MULHERES NO IÉMEN
Iemenitas queimam véus tradicionais em sinal de protesto
Centenas de mulheres queimaram esta quarta-feira os véus tradicionais, na capital do Iémen, Sana, em sinal de protesto contra a repressão do regime liderado pelo presidente Ali Abdallah Saleh.
Mulheres iemenitas protestam contra Saleh
"Quem protege as mulheres iemenitas dos crimes dos assassinos?", entoavam as mulheres em frente às chamas, segundo relatou a agência noticiosa norte-americana AP.
As mulheres colocaram os véus tradicionais, denominados 'makrama', numa pilha e regaram as peças de vestuário com combustível. Inspirado pelas revoluções noutros países árabes, o protesto acontece depois do registo de novos confrontos, durante a noite, contra o presidente Saleh, e que fizeram pelo menos 25 mortos, segundo fontes oficiais.
As mulheres têm assumido um papel importante na vaga de contestação, principalmente depois da atribuição este mês do Nobel da Paz à activista iemenita Tawakkul Karman, juntamente com outras duas mulheres da Libéria, a presidente cessante Ellen johnson Sirleaf e a activista Leymah Gbowee.
Apesar de meses de protestos e de pressões internacionais e regionais, Ali Abdallah Saleh, no poder há 33 anos é acusado de corrupção e nepotismo, recusa-se a abandonar o poder e rejeita um plano apresentado pelas monarquias árabes do Golfo, que prevê uma transferência pacífica do poder no Iémen.
VAMOS RIR UM POUCO - É SAUDÁVEL!
CANDIDATOS A PADRES....
Doze candidatos ao sacerdócio estavam para ser ordenados.
Na prova final deveriam formar uma fila, totalmente despidos, enquanto uma linda bailarina exótica, totalmente nua, realizaria na frente de cada um deles, uma excitante dança oriental.
No "pirilau"de cada candidato, foi amarrado um sininho e, foi alertado que, quem fizesse o sino soar, não seria ordenado padre e estaria reprovado.
Esse facto demonstraria que ainda não tinha alcançado o estado de pureza espiritual que a função requer.
A bela dançarina inicia a sua excitante dança na frente do primeiro candidato.
Ele suportou galhardamente e não teve nenhum tipo de reacção.
A mesma coisa aconteceu com o segundo, o terceiro, o quarto...
O Bispo estava maravilhado.
Quando a dançarina chegou ao último candidato, o sininho começou a badalar que nem um alucinado, a ponto de se soltar e cair no chão.
O candidato a padre, totalmente envergonhado inclinou-se de rabo para o ar para pegar o sininho e.....
...Todos os outros sininhos começaram a tocar!!!
Doze candidatos ao sacerdócio estavam para ser ordenados.
Na prova final deveriam formar uma fila, totalmente despidos, enquanto uma linda bailarina exótica, totalmente nua, realizaria na frente de cada um deles, uma excitante dança oriental.
No "pirilau"de cada candidato, foi amarrado um sininho e, foi alertado que, quem fizesse o sino soar, não seria ordenado padre e estaria reprovado.
Esse facto demonstraria que ainda não tinha alcançado o estado de pureza espiritual que a função requer.
A bela dançarina inicia a sua excitante dança na frente do primeiro candidato.
Ele suportou galhardamente e não teve nenhum tipo de reacção.
A mesma coisa aconteceu com o segundo, o terceiro, o quarto...
O Bispo estava maravilhado.
Quando a dançarina chegou ao último candidato, o sininho começou a badalar que nem um alucinado, a ponto de se soltar e cair no chão.
O candidato a padre, totalmente envergonhado inclinou-se de rabo para o ar para pegar o sininho e.....
...Todos os outros sininhos começaram a tocar!!!
CARTA DE UMA PORTUGUESA AO GOVERNO
Carta Aberta ao Primeiro-Ministro e Ministros da Economia e das Finanças.
por Nela Cortes, 24 de Outubro de 2011
Carta Aberta ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, ao ministro da Economia Álvaro Pereira e ao ministro das Finanças Vítor Gaspar
Srs. Governantes de Portugal,
por Nela Cortes, 24 de Outubro de 2011
Carta Aberta ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, ao ministro da Economia Álvaro Pereira e ao ministro das Finanças Vítor Gaspar
Srs. Governantes de Portugal,
Sou uma técnica administrativa, de uma empresa pública de transportes da área metropolitana de Lisboa (que está prestes a ser destruída), sou possivelmente uma candidata séria ao desemprego, pois aquilo que está previsto para esta área é bastante preocupante. Aufiro um vencimento que ronda os 1100€ (líquido), tenho 36 anos e “visto a camisola” da minha empresa desde os 19 anos.
Tenho o 12º ano de escolaridade, porque na época em que estudava os meus pais, que queriam o melhor para mim, não tinham possibilidade de me pagar uma universidade, por isso tive de ingressar cedo no mercado de trabalho, investi na minha formação e tirei alguns cursos para evoluir, continuo a ambicionar tirar um curso superior. Pensava efectuar provas no próximo ano, para tentar ingressar numa universidade pública, faria um sacrifício para pagar as propinas (talvez com o dinheiro que recebesse do IRS, conseguisse pagá-las), mas realizaria um sonho antigo.
Comprei casa há uns anos (cerca de 7 anos), consciente de que conseguia pagar a dívida que estava a contrair, nessa altura era possível e de acordo com a lógica de evolução das coisas, a minha vida melhoraria gradualmente, este era o meu pensamento e julgo que partilhado pela maioria dos portugueses. Não vivo, nem nunca vivi acima das minhas possibilidades. Tenho um carro de 1996, porque sou contra o endividamento e achei sempre que não podia dar-me ao luxo de ter um carro melhor, confesso que já me custa conduzir aquela lata velha, mas peço todos os dias para que não me deixe ficar mal, esse carro foi comprado a pronto, custou-me cerca de 1.000€, que paguei com um subsídio de férias ou de natal, direito alienável de qualquer trabalhador. Esses subsídios permitem-me pagar o condomínio, os seguros de carro e casa, o IMI ou outras despesas extra com as quais não estou a contar (como por exemplo a oficina, quando a lata velha resolve avariar).
Até hoje paguei sempre as minhas contas a tempo e horas. Tenho um cartão de crédito que a banca me ofereceu, mas que nunca utilizo, porque sou consciente dos juros exorbitantes que são cobrados e tenho exemplos de que não se deve gastar o que não se tem. Não pago qualquer prestação para além da casa, se não tiver dinheiro, não efectuo a compra. Isto tudo para dizer, que não devo, nem nunca devi nada a ninguém. Pago todos os meus impostos, portagens, saúde, alimentação, água, luz, gás, gasolina, etc. Não tenho filhos, e hoje dou graças a deus, porque não sei em que condições viveriam se os tivesse.
Esta pequena introdução sobre a história da minha vida, que acho que não interessa a ninguém, mas apenas a mim, serve para que percebam a minha realidade, que certamente é a realidade de milhares de portugueses, haverá uns em situação muito pior e alguns em situação bem melhor. Mas posso servir bem, como um pequeno exemplo ilustrativo, para aqueles que governam um país, que por acaso tem pessoas, algo que me parece muitas vezes ser esquecido.
É esta a minha forma de demonstrar a minha indignação perante alguns comentários efectuados por alguns de vós e tendo em conta a actual situação do nosso país. Aproveitando também para lhes pedir alguns esclarecimentos.
Eu já ouvi o primeiro-ministro português, dizer que não sente que tem de pedir desculpas aos portugueses, pelo défice e pela dívida, mas pergunto Sr. Primeiro-ministro, sou eu que tenho de pedir desculpas, por um orçamento de estado herdado do governo anterior, que sem a sua ajuda não teria sido aprovado, ou já se esqueceu desse pormenor? Desde essa altura, portanto, desde o início deste ano, que vejo o meu vencimento reduzido em 5% e que contribuo mais que os outros portugueses, para o equilíbrio das contas públicas e para o défice. Sim, porque ao que me parece, eu e todos os funcionários públicos, que têm o azar de trabalhar para o estado, ou na máquina do mesmo, são mais portugueses do que os outros. Não sei se eles se contentariam em receber uma medalha, pela parte que me toca, dispenso essa honra, pois isso contribuiria para o agravamento da despesa, por isso não se incomodem, prefiro que poupem esse dinheiro e me continuem a pagar os subsídios a que tenho direito.
Direito, Estado de Direito… Neste momento e em Portugal, não consigo descortinar o que isso é, até porque a legislação e constituição têm sido ajustadas à medida, de acordo com os interesses em vigor, pois se assim não fosse, teria sido inconstitucional a redução do meu salário, bem como seria impossível, cortarem-me o subsídio de natal e de férias nos próximos dois anos, peço que me esclareçam também nestes pontos, pois existem muitas coisas que não estou a perceber, acredite, que não sou assim tão ignorante.
Outra coisa que me faz alguma confusão, é ouvi-lo dizer que o orçamento é seu, mas o défice não… Pergunto Sr. Primeiro-ministro, o défice é meu? O défice é dos trabalhadores portugueses, mas não é seu? O Sr. porventura não é português? Não contribuiu em nada para a situação em que nos encontramos? Há qualquer coisa aqui que não bate certo.
Agora aquilo que mais me transtorna é pedirem ainda mais sacrifícios ao povo português e terem a ousadia de dizer que o povo vive acima das suas possibilidades. Como já tive oportunidade de demonstrar a minha realidade, acho que não preciso voltar a explicar a minha forma de viver e a “ginástica” que tenho de fazer com meu vencimento para conseguir pagar as minhas contas e ainda assim sobreviver. Nem consigo imaginar, como farão famílias inteiras, que apenas recebem o ordenado mínimo nacional, é para mim um exercício difícil, apenas me posso compadecer, pela situação miserável em que devem estar a viver e dar-lhes também voz, nesta minha missiva.
Por isso, posso garantir que pela parte que me toca, não vivo acima das minhas possibilidades, mas certamente, que o Estado português e as empresas públicas, estão a viver acima das possibilidades de todos os trabalhadores portugueses. Apesar de relativamente a este assunto ainda não o ter ouvido dizer que iam haver cortes, ou os poucos que referiu, ainda não me conseguiram convencer… Dou-lhe alguns exemplos práticos, para que perceba e qualquer leigo no assunto também…
Vou referir-me a todos os que ocupam cargos relevantes na nossa sociedade, são eles os administradores de empresas, os directores, os autarcas, os deputados, ministros, assessores, vogais, etc. Todos eles e vocês auferem vencimentos superiores ao meu e da maioria dos trabalhadores, vamos supor que ganham entre os 2.000€ e os 10.000€ mensais, sabemos bem que estas contas não são as reais e que os valores são bem superiores, nalguns casos, mas para demonstrar o que pretendo, podemos usar estes valores como base.
Tudo o que vou descrever abaixo, é a realidade do meu país e da vossa má gestão enquanto governo. Não vos dei o meu voto, nem a todos os que passaram por aí desde o 25 de Abril de 1975. Apesar de concordar com os princípios básicos da democracia, há muito que deixei de acreditar que vivia numa. Isto não é democracia, em democracia, também se ouve o povo, em democracia os órgãos de comunicação social não manipulam a opinião pública, nem são marionetas do Governo. Acredito mesmo assim, que a maioria daqueles que votaram e vos deram a vitória nestas eleições, acreditavam de facto numa mudança, mas mais uma vez, mudaram apenas as moscas e rodaram as cadeiras.
Por tudo isto, agradeço que descontem tudo o que descrevo em baixo dos meus impostos, porque isto, meus senhores, nem eu, nem os trabalhadores portugueses, temos possibilidades de pagar!
Esclareçam-me quanto aos seguintes pontos e quanto tudo isto me custa (a mim e a todos os contribuintes portugueses):
- Se me desloco em viatura própria para o meu trabalho e a maioria das pessoas usam o transporte público, digam-me porque é que tenho de comprar carros topo de gama para toda esta gente, que ganha no mínimo o dobro que eu e que ainda tem viatura própria superior à minha? Porque tenho de lhes comprar os BMW’s e os Audis, pagar-lhes a gasolina, as portagens, as inspecções, as revisões, os seguros, os motoristas e quanto isso me custa? Acham que o povo português pode e quer, continuar a pagar isto?
- Se tenho um cartão de crédito que não utilizo, porque tenho de vos pagar os cartões de crédito com “plafond” mensal para despesas diversas? Quem vos disse que queríamos que gastassem assim o nosso dinheiro? Quem vos autorizou?
- Se almoço no refeitório da Empresa e suporto com o meu vencimento, todas as minhas refeições, porque tenho de pagar as vossas em restaurantes de luxo? - Acham que temos possibilidade de continuar a viver assim? Como têm o descaramento de nos continuar a pedir sacrifícios?
- Se não saio do país, porque não tenho hipótese (como adorava poder efectuar uma viagem por ano), porque tenho de vos pagar, as viagens, as despesas de alojamento e as ajudas de custo? Porque viajam em classe executiva, porque ficam alojados em hotéis de 5 estrelas, se estamos a viver num país falido e endividado?
- Porque tenho de pagar os vossos telemóveis e as vossas contas?
- Porque tenho de vos pagar computadores portáteis, se para pagar o meu tive de fazer sacrifícios e ainda o utilizo ao serviço da empresa, quando necessário.
- Porque tenho de pagar 1.700€ de subsídio de alojamento, aos membros do governo que não residem em Lisboa? Se só posso pagar de renda um máximo de 500€, isto, enquanto não ficar desempregada, porque nessa altura, terei provavelmente de vender a casa ou entregá-la ao banco e procurar emprego noutro sítio qualquer e quero ver quem me vai pagar o subsídio de alojamento ou de arrendamento. Aliás onde estão esses subsídios para os milhares de desempregados deste país?
- Não quero pagar pensões vitalícias a ex-membros do governo que continuam no activo e a acumular cargos e pensões.
- Não quero pagar ajudas de custo, ninguém me paga ajudas de custo para coisa nenhuma, não tenho de o fazer a quem aufere o triplo e o quádruplo do meu vencimento.
- Não quero pagar estudos, nem pareceres, nem quero, que estejam contemplados no Orçamento de Estado, se não têm capacidade para governar, não se candidatem aos cargos, um governo ao ser constituído, escolhe as pessoas de acordo com a sua experiência e competência nas diversas áreas (ou assim deveria ser).
- Não quero pagar mais BPN’s, nem recapitalizações da banca, nem TGV’s, nem PPP’s que penalizam sempre o estado e beneficiam o privado.
- Não quero mais privatizações em áreas essenciais, como a dos transportes, dos correios, das águas de Portugal, etc. Se são necessárias reformas, façam-nas, sentando-se à mesa com os trabalhadores e negociando, não aniquilando as Empresas.
- Quero uma verdadeira política de regulação e supervisão do direito à concorrência, coisa que não existe neste país.
- Quero ver nas barras dos tribunais e a indeminizarem o estado e o povo português, todos os que efectuaram crimes de colarinho branco, de corrupção, de má gestão, que defraudaram o estado em milhões de euros. Se eu cometer um crime sou responsabilizada por ele. Esles também têm de ser.
Estes são apenas alguns exemplos das despesas, que nem eu, nem a maioria dos trabalhadores portugueses, querem pagar. Por isso meus senhores, façam as contas, digam-nos quanto poupam com todas estas coisas e depois sim, podem pedir sacrifícios aos portugueses, mas a todos, não só a alguns, nem sempre aos mesmos.
Até lá, restituam-me o que me estão a roubar no vencimento desde o inicio deste ano. Peço que tirem de uma vez por todas essa ideia da cabeça, de me tirarem os subsídios de natal e de férias dos próximos anos, aliás, isso é inconstitucional e ilegal ("Os subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis". - F. Sá Carneiro, Decreto-Lei n.º 496/80 de 20 de Outubro, promulgado em 10.10.1980, pelo Presidente da República A. Ramalho Eanes), acho que estão a ter algum problema com os vossos responsáveis da área jurídica e não vos estão a prestar os devidos esclarecimentos, por isso, deixo aqui o meu pequeno contributo.
E para não dizerem que nós não queremos fazer sacrifícios, deixo também uma pequena lista das áreas para onde quero contribuir, com os meus impostos e onde quero ver o meu dinheiro aplicado:
- Posso continuar a descontar para a Segurança Social e a mantê-la sustentável, para pagamento de:
- Reformas daqueles que trabalharam e descontaram uma vida inteira, daqueles que lutaram pelo nosso país e foram obrigados a ir para uma guerra, que não era deles e onde ainda hoje impera a vergonha nacional, na forma como são tratados os ex-combatentes. Não me importo e concordo, que a reforma mínima, seja aumentada para um valor que garanta dignidade aos nossos idosos, o que está longe de acontecer nos dias de hoje;
- Abono de Família, com aumento para as famílias mais desfavorecidas ou com rendimentos inferiores a 1.000€ (aumentando de acordo com o número de filhos).
- Pagamento de subsídio de apoio social, desde que verificada a real necessidade da família ou indivíduo. Bem como, de todos os subsídios (de doença, desemprego, assistência à família, maternidade, etc.), desde que verificadas as situações, o que me parece já ser uma prática comum.
- Aumento do ordenado mínimo nacional para 500€ (o que continua a ser uma vergonha).
Continuo a pagar impostos para garantir uma boa Educação, Saúde, Justiça (neste caso para todos e não só para alguns), Segurança, Cultura, ou seja, para todas as áreas onde o governo tem reduzido e quer reduzir ainda mais, ao abrigo da austeridade.
Agora peço-vos que não insultem mais a inteligência dos portugueses, a única coisa estúpida que fazem, é continuar a dar poder a pessoas pequeninas como os senhores, que pouco ou nada contribuem para lhes melhorar a vida.
Não nos voltem a dizer, que estas medidas são necessárias e suficientes, porque sabemos que é mentira e enquanto não apostarem no crescimento real da economia, na produção de recursos e na criação de emprego, todas as medidas que tomarem, terão um efeito nulo e só agravarão a situação do país e das famílias. Não é necessário ser um grande génio financeiro, pois até o Sr. Zé da mercearia (com todo o respeito que tenho pelo sr., e que apenas estudou até à 4ª classe), percebe isto.
Não nos comparem nunca mais, com outros países mais desenvolvidos, ou quando o fizerem, esclareçam também, quais os benefícios sociais que eles têm e os ordenados que eles recebem, digam também quanto pagam de impostos e por serviços e quanto pagamos nós. Somos dos mais pobres e dos que mais pagam por tudo. Por isso meus senhores não nos peçam mais nada, porque já passaram todos os limites.
Fico a aguardar uma resposta a todas estas minhas questões.
Não me despeço com consideração, porque infelizmente, ainda não a conseguiram ganhar.
Manuela Cortes
HUMOR EM TEMPO DE CRISE - MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO QUE UM COXO
Vale a pena ler a intervenção de Miguel Macedo durante o debate parlamentar do PEC IV. Miguel Macedo é ministro da Administração Pública do governo de Passos Coelho e era então líder parlamentar do PSD:
«Ora, Sr. Presidente e Srs. Deputados, Portugal está precisado de um governo sério e de um primeiro-ministro que tenha respeito pelas pessoas, pelas instituições e pelos órgãos de soberania!
Finalmente, o chumbo do PEC é uma exigência de futuro. Portugal vive um momento difícil, mas tem solução. Os portugueses sentem enormes dificuldades, mas têm de voltar a ter esperança. O País atravessa tempos difíceis, mas há-de voltar a vencer. Mas, para que Portugal tenha solução e os portugueses voltem a ter esperança, é preciso outra política.
É preciso cortar, mas também é preciso criar e construir: criar riqueza e construir crescimento económico!
Há anos que este Governo desistiu de criar riqueza e de construir crescimento económico. Ora, esta tem de ser a grande prioridade de futuro.
É preciso cortar, mas cortar de forma estrutural, e não conjuntural. Cortar nos salários e nas pensões ajuda a reduzir o défice, mas é uma ajuda conjuntural, porque estruturalmente nada muda — nem o tamanho, nem a dimensão, nem a estrutura gigantesca do Estado. Ora, do que precisamos é de mudar estruturalmente a face do Estado, tornando-o mais pequeno, menos gastador e menos consumidor de impostos. Esta tem de ser uma grande prioridade para o futuro.
Nada disto é novidade para a bancada do PS, eu sei!… Novidade seria que os senhores fizessem aquilo que deveriam fazer.
É preciso cortar, mas cortar com sensibilidade social. Um Governo que corta e congela pensões de reforma em vez de cortar a sério nos subsídios do Estado para empresas públicas, nas mordomais do Estado e dos seus gestores, nas «gorduras» do Estado e das suas estruturas, é um Governo sem sensibilidade e sem consciência social!
Sr. Presidente e Srs. Deputados, o futuro não se constrói sobre os vícios do presente e do passado. As soluções tradicionais falharam, os esquemas rotineiros e habituais estão esgotados. Há que mudar — mudar de rumo, mudar de política e também mudar de Governo! Mudar radicalmente e com convicção, mudar construindo uma nova esperança reformista!!
E não adianta o Governo fazer-se de vítima. O Governo é apenas vítima de si próprio, da sua arrogância e irresponsabilidade. Vítimas a sério são os portugueses, que empobreceram e viram o seu nível de vida degradar-se por culpa exclusiva do Governo.
Compreende-se, por isso, o desespero do Governo: está a lutar pela sua sobrevivência política. Nós, PSD, em coerência com o que sempre temos dito e feito, estamos aqui a lutar, como sempre, pelo interesse nacional!
Aplausos do PSD, de pé.» [Diário da Assembleia da República]
QUE NOS ACONTECEU PARA NOS ACONTECER ESTA GENTE?
Nem tudo é economia!
por BAPTISTA-BASTOS
por BAPTISTA-BASTOS
Que nos aconteceu para nos acontecer esta gente? Claro que esta gente é a soma de numerosas parcelas de indigência política, que fomos adicionando a uma espécie de esperança renovada de cada vez que o Governo mudava. Tínhamos perdido a fé na ideologia, negligenciando que outra ideologia seria a substituta da que perdêramos. Fé. Isso mesmo. Entráramos nos domínios do irracional. A consciência das nossas derrotas acentuou o oportunismo de muitos. Sabemos quem são. Estão nos jornais, nas televisões, nas grandes empresas, na política. O geral está subordinado ao individual, e implica que os comportamentos ou o escrúpulo de cada um sejam determinados pelas rígidas referências da nova ideologia.
Olhamos para esta gente, lemos e ouvimos o que esta gente diz e, com nitidez crescente, percebemos que a deriva das suas impreparações chega a ser criminosa. Fazem, decidem, ordenam, desconhecendo, ignorando ou descurando os resultados. Subsiste uma relação pouco estruturada, e por isso mesmo mais perigosa, com um nacionalismo rudimentar. A expressão da actividade governativa reflecte o que se passa na Europa do Partido Popular. O predomínio da Direita e da Extrema-Direita espelha-se na prática do Executivo de Passos Coelho. Só não vê quem não quer ver ou não lhe interessa ver.
Os diversos sectores da sociedade portuguesa estão a ser atingidos por uma ordem "reformista", que tende a ocupar todo o espaço de definição política. Não há "reforma" nenhuma: apenas se manifesta a vontade de uma regressão, que caracteriza a lógica da subordinação política à finança e à economia. Nem tudo é economia, como persistentemente no-lo impingem. Há valores que a economia espezinha, através de um diferencialismo que alimenta a exclusão, a dualização socioeconómica e, por consequência, o desemprego e todo o cortejo de misérias. Passos Coelho não só obedece à cartilha como a ultrapassa em zelo e solicitude.
Estamos numa situação social e política muito delicada e perigosa. A teoria do quero, posso e mando não conduz a soluções viáveis; momentaneamente pode, acaso, resultar, mas apenas momentaneamente. Inculcam-nos a ideia de que não há alternativa. A salvaguarda da nossa saúde mental impele-nos a contrariar esta tese. Em nada, em nenhuma actividade humana há, somente, uma saída. Outras alternativas teriam de nos ser apresentadas. Mas essa ausência de propostas também faz parte da lógica do sistema.
Já o escrevi e repito-o: Pedro Passos Coelho abriu a caixa de Pandora e não sabe, nem pode, voltar a fechá-la. Curiosamente, ele é, a um tempo, refém das resoluções que toma e da surpresa que elas lhe provocam, por conduzirem à desagregação social. Um processo de desestruturação está em marcha. Temos força e convicções para o fazer parar? Eis a questão.
VITALÍCIO, HOJE, SÓ COMO ALCUNHA
Vitalício, hoje, só como alcunha
por FERREIRA FERNANDES
por FERREIRA FERNANDES
Ângelo Correia, o último dos ingénuos (e isso, claro, é elogio), interrogado sobre as pensões vitalícias dos ex-políticos e actuais gestores de empresas, quase se engasgou perante a hipótese de ficar sem aquela verba de arredondar o fim do mês (no caso dele, 2200 euros). Aquela pensão é, disse, um "direito adquirido". Adquê?, espanto-me eu. Em Outubro de 2011, direito adquirido pertence à família de ceroula, é termo que nos é muito chegado mas que caiu em desuso. Entre as catástrofes que nos acontecem, incluindo o fim dos direitos adquiridos, acontece-nos também termos de perder a ilusão de que os direitos adquiridos eram direitos e adquiridos. Mesmo os funcionários públicos mais angélicos já sabem que os 13.º e 14.º meses, para o ano e para o ano a seguir, já eram (e até suspeitam o mesmo para os anos seguintes aos a seguir). Os únicos crentes num mundo imutável parecem ser os ex-políticos gestores de topo: acreditam na pensão vitalícia. Homens de demasiada fé! Hoje, para muitos, pode mudar-se do emprego certo para a indigência, e só não se podia, para uns poucos, mudar de pensão vitalícia, é? Pois não é. Seria se aos políticos que mandam lhes interessassem mais os políticos que mandaram do que lhes interessa continuarem a mandar. Ontem, quando havia (ou se julgava haver) margem de manobra, podia ser-se corporativamente generoso. Infelizmente para Ângelo Correia, hoje os que mandam têm, mesmo, de parecer justos.
(DIÁRIO DE NOTÍCIAS-25-10-2011)
NOTA: DE NOVO AS AFIRMAÇÕES DOS POLÍTICOS A INSULTAREM OS PORTUGUESES.
ESTA GENTE JULGA-SE INTOCÁVEL. DIREITOS ADQUIRIDOS? E NÓS, QUE DIREITOS TEMOS? AO DESEMPREGO, AOS CORTES NOS ORDENADOS, NOS SUBSÍDIOS E NAS COMPARTICIPAÇÕES DOS MEDICAMENTOS, À SUBIDA DO IVA E DAS TAXAS MODERADORAS, AO ENCARECIMENTO DOS TRANSPORTES.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
TAMBWE, ROMANCE DO REALISMO FANTÁSTICO
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LEIAM "TAMBWE - A UNHA DO LEÃO"
E PROMOVAM-NO JUNTO DOS VOSSOS CONTACTOS E AMIGOS.
FICO ANTECIPADAMENTE GRATO.
António Oliveira e Castro
(Além de o poderem comprar nas livrarias podem encomendá-lo directamente a mim em ammhoc@hotmail.com)
ILUSTRAÇÃO DE NUNO DAVID - 4º CAPÍTULO (FILHO DE MARTE) DO ROMANCE "TAMBWE-A UNHA DO LEÃO"
TAMBWE - O NOVO ROMANCE DE ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO
OU PEÇA DIRECTAMENTE em www.gradiva.pt À EDITORA GRADIVA
NOVO ROMANCE DE ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO COM ILUSTRAÇÕES DE NUNO DAVID - Um livro de leitura compulsiva.
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De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, Tambwe é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. É também o percurso interior...
... Um livro de leitura compulsiva.Ver mais
DIARIAMENTE IREMOS PUBLICAR UMA ILUSTRAÇÃO, DAS 17 ILUSTRAÇÕES DE NUNO DAVID INCLUÍDAS NESTE ROMANCE.
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LX-FACTORY - LANÇAMENTO DO LIVRO TAMBWE - A UNHA DO LEÃO
MEU CARO(A)
SERÁ UM GRANDE PRAZER PODER CONTAR CONSIGO NO LANÇAMENTO DO MEU ROMANCE "TAMBWE - A UNHA DO LEÃO".
MARQUE ENCONTRO CONNOSCO NO DIA 11 DE NOVEMBRO, PELAS 21H30, NA LIVRARIA "LER DEVAGAR", SITA NA LX-FACTORY, RUA RODRIGUES FARIA 103-LISBOA - telef: 213259992, www.lerdevagar.com
O LIVRO SERÁ APRESENTADO PELO JORNALISTA
FERREIRA FERNANDES.
FERREIRA FERNANDES.
COM AS MINHAS
SAUDAÇÕES
ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO
DESCOBERTO NO ESPAÇO "ENORME RESERVATÓRIO DE GELO"
Sistema estelar jovem a 175 anos-luz da Terra
Descoberta estrela rodeada por “enorme reservatório de gelo”
O Sistema Estelar tem apenas entre cinco a dez milhões de anos de idade (JPL-Caltech)
Descoberta estrela rodeada por “enorme reservatório de gelo”
O Sistema Estelar tem apenas entre cinco a dez milhões de anos de idade (JPL-Caltech)
Aprende-se sobre a história da Terra olhando para o lado. A jovem estrela TW Hydrae tem água na região mais exterior do disco de material que a rodeia, o equivalente a milhares de vezes a massa dos oceanos terrestres, dizem os cientistas. Esta água pode agregar-se em cometas, e o bombardeamento destes corpos num planeta pode formar um oceano. Essa é uma das teorias para a existência de água na Terra que a descoberta publicada na Science vem reforçar.
O sistema estelar da TW Hydrae é um recém-nascido à escala do Universo. Encontra-se a cerca de 175 anos-luz da Terra, e faz parte da constelação da Hydra. A estrela tem um tamanho semelhante ao Sol, mas se o nosso sistema tem 4,6 mil milhões de anos e está na meia-idade, a TW Hydrae tem entre cinco e dez milhões de anos. É muito jovem e não tem planetas formados.
Em vez disso há um enorme disco de material, composto por vários tipos de moléculas, com um potencial para a formação de planetas. Foi para este disco que a equipa de Michiel R. Hogerheijde, do observatório astronómico da Universidade de Leiden, na Holanda, olhou, com ajuda do telescópio espacial Herschel da Agência Espacial Europeia (ESA).
O satélite tem um espectrómetro especializado em ler radiação em infravermelho. O instrumento detectou a meio do disco protoplanetário da TW Hydrae uma pequena película de vapor de água que está a temperaturas muito baixas. Este vapor de água é produzido devido ao fluxo de radiação ultravioleta e de raios-X proveniente da estrela.
A pequena película detectada pelo telescópio é equivalente, dizem os cientistas, a 0,5% da massa de água existente na Terra. Mas é uma prova de que existe muito mais. “Para se produzir esta quantidade de vapor, é necessário um enorme reservatório de gelo à espreita no disco protoplanetário, o equivalente a vários milhares de vezes a massa da água que cobre a superfície do nosso planeta”, disse Hogerheijde, num comunicado da ESA.
No futuro, tal como aconteceu na Terra, este disco protoplanetário poderá agregar-se e produzir planetas. A reserva de gelo que os cientistas encontraram agora, se for transformada em milhões e milhões de cometas, pode bombardeá-los com água e repetir o fenómeno que possivelmente foi responsável pelos oceanos da Terra.
(FONTE:JORNAL O PÚBLICO)
EDUARDO GALEANO-POEMA SOBRE A VIDA
Não posso SIMPLESMENTE deixar de partilhar a BELEZA deste POEMA sobre a VIDA...
OS PORTUGUESES NO MUNDO - LUSOTOPIA
Uma Viagem pelo Mundo em Português
Milhões de portugueses (exploradores, marinheiros ou simples emigrantes) ao longo dos séculos tem percorrido o mundo, estabelecendo-se nos seus lugares mais recônditos. Descubra um pouco desta história fantástica de um povo que fez do mundo a sua pátria de eleição.
Carlos Fontes
(CONTINUAÇÃO DO TEXTO PUBLICADO EM 24-10-2011)
Cabo Verde
Uma história comum com mais de cinco séculos.
Cambodja
Afonso de Albuquerque, o terrível almirante português, chegou aqui em 1511. Outros portugueses muito mais pacíficos vieram depois e aqui se estabeleceram.
Canadá
A presença de portugueses nas costas do Canadá, data de finais do século XV. João Fernandes Lavrador, terá sido o primeiro numa expedição dirigida por Giovanni Caboto. Cabe todavia a Gaspar Corte Real, o mérito de em 1500, ter explorado as costas da Península do Labrador até à entrada de Hudson. No ano seguinte, Gaspar Corte Real desembarca na Terra Nova.
Camarões
Os portugueses chegaram aos Camarões em meados do século XV, tendo-lhe dado este nome devido à abundância de camarões que encontraram num rio (Rio Camarões, Rio Wouri).
Ceilão (Sri Lanka)
Os portugueses fixaram-se no actual Sri Lanka em 1505 onde criaram importantes feitorias: Colombo (1518-1656), a cidade mais importante do reino de Cota e da Ilha de Ceilão; Galle (Galo), a fortaleza mais importante do extremo sul do Ceilão (1589) ; Jafanapatão (1560); Negumbo (1643); Batecalau (1628-1638); Triquinimale (1622).
China
Os primeiros contactos dos portugueses com os chineses, iniciam-se logo do inicio do século XVI. Apesar de todas as proibições do governo Chinês, o comércio clandestino manteve-se muito activo entre os dois povos. Mercadores, missionários e simples aventureiros portugueses percorrem toda a China, relatando um mundo fantástico. Um dos relatos mais impressionantes foi o de Fernão Mendes Pinto (Peregrinação).
Chile
A expedição de Fernão de Magalhães à volta do Mundo (1519-22), na qual participaram pelos menos trinta outros portugueses, cinco dos quais pilotos, selou para sempre a ligação histórica entre o Chile e Portugal. Foi o primeiro europeu a explorar o Chile, quando descobriu a passagem entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico. Uma província (Magallanes, que compreende a Patagónia) e um estreito deste país tem o seu nome. Em Portugal os chilenos tem assinalado os vários locais onde nasceu ou viveu este grande navegador português.
Chipre
As relações entre Chipre e Portugal, a julgar pela tradição, datam do século XV. O infante D. Henrique terá aqui obtido a cana-de-açucar e as videiras que foram plantadas na Ilha da Madeira.
Colombia
No século XVI muitos são os portugueses que se instalam no litoral norte da América do Sul, em Santa Marta, Novo Reino de Granada, etc. Fundaram muitas cidades e participaram expedições espanholas de conquista da região. A partir do Brasil exploram também os territórios da actual Venezuela, Colombia e as Guianas.
A Expedição de Rodrigo de Bastides que, em 1525, fundou a cidade de Santa Marta, para além de outros portugueses, contava com dois destacados oficiais superiores: Antonio Díaz Cardoso (capitão, natural de Santa Comba Dão) e Alonso Martín, acompanhado do seu filho Juan de San-Martin.
Comores
As ilhas Comores foram descobertas pelos portugueses em 1503. A população estava totalmente islamizada, sendo a penetração do cristianismo muito dificil. Os portugueses acabaram por ser substituídos pelos franceses que pouco mais conseguiram neste processo.
Congo
Os portugueses chegaram à Bacia do Congo, em 1482, estabelecendo relações diplomáticas o Reino do Congo (Maricongo).
República Democrática do Congo (ex-Zaire, Congo-Kinshasa).
Antiga colónia Belga, doada como propriedade pessoal ao rei Leopoldo da Bélgica (Conferência de Berlim 1884-85), tornou-se independente em 1960, tendo desempenhado um papel muito importante na luta de libertação de Angola.
República Popular do Congo (Congo-Brazzaville )
Antiga colónia francesa, tornou-se independente em 1960, tendo desempenhado um papel muito importante na luta de libertação de Angola, nomeadamente no apoio que prestou ao MPLA. Entre 1963 e 1990 esteve sob o domínio da antiga União Soviética, as tropas cubanas só abandonaram o país no ano seguinte.
Costa do Marfim
As relações com Portugal datam do século XV.
Coreia
As relações entre Portugal e a Coreia datam do século XVI. Os portugueses foram os primeiros europeus a visitarem e fixarem-se neste país que desde os anos 50 do século XX se encontra dividido.
Em 1961 foram estabelecidas relações diplomáticas entre Portugal e a Coreia do Sul, o que possibilitou o incremento das relações económicas e culturais. Estas relações, em plena "Guerra Fria" marcam a afirmação da Coreia do Sul no seio das forças do mundo Ocidental.
Depois do 25 de Abril de 1974, a Coreia do Norte abriu uma embaixada em Portugal (22/4/1975). Para além do PCP, o então presidente da república Costa Gomes, que havia assistido no oriente à guerra na Coreia, foi um dos principais mentores desta aproximação ao regime comunista de Kim-Il-Sung. Este presidente português, particularmente envolvido em movimentos pacifistas, procurou mediar uma aproximação entre as duas Coreias.
A partir de 1974 a Coreia do Sul reforçou os seus investimentos em Portugal, onde existe uma pequena comunidade de coreanos.
Cuba
Vários portugueses acompanharam Cristovão Colombo na sua 1ª. viagem a Cuba em 1492. O nome que lhe foi dada corresponde ao de uma antiga vila portuguesa. A organização autónoma de Cuba como colónia foi decidida, em 1511, pelo filho de Colombo - Diego Colon, natural de Lisboa. Entre os séculos XVI e XX Cuba recebeu largos milhares de escravos das antigas colónias portuguesas.
Curaçau
Como no Suriname, estabeleceu-se aqui no século XVII uma importante comunidade de portugueses judeus. Ver Antilhas Holandesas.
(A PUBLICAÇÃO DESTE TEXTO CONTINUA NOS PRÓXIMOS DIAS)
Milhões de portugueses (exploradores, marinheiros ou simples emigrantes) ao longo dos séculos tem percorrido o mundo, estabelecendo-se nos seus lugares mais recônditos. Descubra um pouco desta história fantástica de um povo que fez do mundo a sua pátria de eleição.
Carlos Fontes
(CONTINUAÇÃO DO TEXTO PUBLICADO EM 24-10-2011)
Cabo Verde
Uma história comum com mais de cinco séculos.
Cambodja
Afonso de Albuquerque, o terrível almirante português, chegou aqui em 1511. Outros portugueses muito mais pacíficos vieram depois e aqui se estabeleceram.
Canadá
A presença de portugueses nas costas do Canadá, data de finais do século XV. João Fernandes Lavrador, terá sido o primeiro numa expedição dirigida por Giovanni Caboto. Cabe todavia a Gaspar Corte Real, o mérito de em 1500, ter explorado as costas da Península do Labrador até à entrada de Hudson. No ano seguinte, Gaspar Corte Real desembarca na Terra Nova.
Camarões
Os portugueses chegaram aos Camarões em meados do século XV, tendo-lhe dado este nome devido à abundância de camarões que encontraram num rio (Rio Camarões, Rio Wouri).
Ceilão (Sri Lanka)
Os portugueses fixaram-se no actual Sri Lanka em 1505 onde criaram importantes feitorias: Colombo (1518-1656), a cidade mais importante do reino de Cota e da Ilha de Ceilão; Galle (Galo), a fortaleza mais importante do extremo sul do Ceilão (1589) ; Jafanapatão (1560); Negumbo (1643); Batecalau (1628-1638); Triquinimale (1622).
China
Os primeiros contactos dos portugueses com os chineses, iniciam-se logo do inicio do século XVI. Apesar de todas as proibições do governo Chinês, o comércio clandestino manteve-se muito activo entre os dois povos. Mercadores, missionários e simples aventureiros portugueses percorrem toda a China, relatando um mundo fantástico. Um dos relatos mais impressionantes foi o de Fernão Mendes Pinto (Peregrinação).
Chile
A expedição de Fernão de Magalhães à volta do Mundo (1519-22), na qual participaram pelos menos trinta outros portugueses, cinco dos quais pilotos, selou para sempre a ligação histórica entre o Chile e Portugal. Foi o primeiro europeu a explorar o Chile, quando descobriu a passagem entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico. Uma província (Magallanes, que compreende a Patagónia) e um estreito deste país tem o seu nome. Em Portugal os chilenos tem assinalado os vários locais onde nasceu ou viveu este grande navegador português.
Chipre
As relações entre Chipre e Portugal, a julgar pela tradição, datam do século XV. O infante D. Henrique terá aqui obtido a cana-de-açucar e as videiras que foram plantadas na Ilha da Madeira.
Colombia
No século XVI muitos são os portugueses que se instalam no litoral norte da América do Sul, em Santa Marta, Novo Reino de Granada, etc. Fundaram muitas cidades e participaram expedições espanholas de conquista da região. A partir do Brasil exploram também os territórios da actual Venezuela, Colombia e as Guianas.
A Expedição de Rodrigo de Bastides que, em 1525, fundou a cidade de Santa Marta, para além de outros portugueses, contava com dois destacados oficiais superiores: Antonio Díaz Cardoso (capitão, natural de Santa Comba Dão) e Alonso Martín, acompanhado do seu filho Juan de San-Martin.
Comores
As ilhas Comores foram descobertas pelos portugueses em 1503. A população estava totalmente islamizada, sendo a penetração do cristianismo muito dificil. Os portugueses acabaram por ser substituídos pelos franceses que pouco mais conseguiram neste processo.
Congo
Os portugueses chegaram à Bacia do Congo, em 1482, estabelecendo relações diplomáticas o Reino do Congo (Maricongo).
República Democrática do Congo (ex-Zaire, Congo-Kinshasa).
Antiga colónia Belga, doada como propriedade pessoal ao rei Leopoldo da Bélgica (Conferência de Berlim 1884-85), tornou-se independente em 1960, tendo desempenhado um papel muito importante na luta de libertação de Angola.
República Popular do Congo (Congo-Brazzaville )
Antiga colónia francesa, tornou-se independente em 1960, tendo desempenhado um papel muito importante na luta de libertação de Angola, nomeadamente no apoio que prestou ao MPLA. Entre 1963 e 1990 esteve sob o domínio da antiga União Soviética, as tropas cubanas só abandonaram o país no ano seguinte.
Costa do Marfim
As relações com Portugal datam do século XV.
Coreia
As relações entre Portugal e a Coreia datam do século XVI. Os portugueses foram os primeiros europeus a visitarem e fixarem-se neste país que desde os anos 50 do século XX se encontra dividido.
Em 1961 foram estabelecidas relações diplomáticas entre Portugal e a Coreia do Sul, o que possibilitou o incremento das relações económicas e culturais. Estas relações, em plena "Guerra Fria" marcam a afirmação da Coreia do Sul no seio das forças do mundo Ocidental.
Depois do 25 de Abril de 1974, a Coreia do Norte abriu uma embaixada em Portugal (22/4/1975). Para além do PCP, o então presidente da república Costa Gomes, que havia assistido no oriente à guerra na Coreia, foi um dos principais mentores desta aproximação ao regime comunista de Kim-Il-Sung. Este presidente português, particularmente envolvido em movimentos pacifistas, procurou mediar uma aproximação entre as duas Coreias.
A partir de 1974 a Coreia do Sul reforçou os seus investimentos em Portugal, onde existe uma pequena comunidade de coreanos.
Cuba
Vários portugueses acompanharam Cristovão Colombo na sua 1ª. viagem a Cuba em 1492. O nome que lhe foi dada corresponde ao de uma antiga vila portuguesa. A organização autónoma de Cuba como colónia foi decidida, em 1511, pelo filho de Colombo - Diego Colon, natural de Lisboa. Entre os séculos XVI e XX Cuba recebeu largos milhares de escravos das antigas colónias portuguesas.
Curaçau
Como no Suriname, estabeleceu-se aqui no século XVII uma importante comunidade de portugueses judeus. Ver Antilhas Holandesas.
(A PUBLICAÇÃO DESTE TEXTO CONTINUA NOS PRÓXIMOS DIAS)