sexta-feira, 30 de setembro de 2011
OITO PRESIDENTES DA REPÚBLICA
Oito Presidentes para a História (1910-1926) - Texto de Maria Luísa V. de Paiva Boléo -
5.2 - Nome do Texto: «Oito Presidentes para a História (1910-1926)»
5.3 - Portal > Conteúdos > Biografias > Manuel de Arriga
5.4 - Autora do Texto: «Texto de Maria Luísa V. de Paiva Boléo»
5.5 - Este texto é referente a: «MANUEL DE ARRIAGA (1840-1917)»
5.6 - LINK: «http://www.leme.pt/biografias/portugal/presidentes/arriaga.html»
5.3 - Portal > Conteúdos > Biografias > Manuel de Arriga
5.4 - Autora do Texto: «Texto de Maria Luísa V. de Paiva Boléo»
5.5 - Este texto é referente a: «MANUEL DE ARRIAGA (1840-1917)»
5.6 - LINK: «http://www.leme.pt/biografias/portugal/presidentes/arriaga.html»
A versão inicial deste texto foi publicada na revista Público Magazine de 7 de Janeiro de 1996.
MOÇAMBIQUE - NETO DO REI PORTUGUÊS D.CARLOS VIVE NA BEIRA
Neto do Rei D. Carlos I, o " Bufalo ", vive na Beira (Moçambique)c
E esta hein !....
… As voltas que a vida dá!
… As voltas que a vida dá!
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
PORTUGAL NÃO É A GRÉCIA, É A MADEIRA
Portugal não é a Grécia, é a Madeira
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
A crise é uma coisa séria, o Governo da Madeira não. A ocultação, deliberada e consciente, de despesas não é um problema de eleitores, é um problema de contribuintes - e devia ser um problema de tribunais.
A crise é uma coisa séria, o Governo da Madeira não. A ocultação, deliberada e consciente, de despesas não é um problema de eleitores, é um problema de contribuintes - e devia ser um problema de tribunais. São mais 1,6 mil milhões de austeridade. Assinado: Alberto João Jardim.
Durante anos criticou-se a política económica de Jardim, que fez da Madeira um queijo suíço de túneis. Contabilizou-se o despesismo, criticou-se a boçalidade do homem, denunciou-se a pressão sobre a imprensa, sublinhou-se a covardia dos líderes partidários que lá vão beijar as mãos com a vassalagem de quem lhe lambe os pés. Lembra-se disso tudo? Agora esqueça. Porque o que está hoje em causa é outra coisa. É esconder facturas. Não é uma derrapagem, é ocultação. Jardim não tem vergonha na cara mas envergonha o País. Afinal, em Portugal mente-se como na Grécia.
O líder da Madeira vitimiza-se, desconversa, veste-se de Jardim dos Bosques, angaria forças contra o "inimigo externo" que é "o continente". Que o faça. Se ganhar as eleições, os madeirenses só mostrarão o mesmo relativismo ético de muitos dos portugueses que elegem pessoas que "roubam-mas-fazem". A sua eleição continuará a ser usada como colete à prova-de-bala. E servirá de evidência para o nosso Estado ridículo: o Tribunal de Contas abre a boca mas não sai som, a Procuradoria ameaça dar cabeçadas no ar, o Parlamento cofia os bigodes da complacência, os partidos torcem o sobrolho da cumplicidade.
O regime está podre e está pobre. O que Jardim fez alguém deixou fazer. E alguém vai pagar. Porque esta ocultação, que Jardim já confessou, tem dois custos: o de reputação e o de austeridade.
Os portugueses estão a fazer um esforço brutal para descolar da imagem dos gregos. Para que, caso a Grécia entre em incumprimento, Portugal não vá no canal de sucção dos mercados. Estávamos a somar rótulos de bom aluno. Na sexta, os jornais internacionais já arrolavam Portugal ao lado da trapaça grega. O "Financial Times" dava o exemplo para provar que a solidariedade implícita nos Eurobonds será abusada pelos Estados mentirosos. Como Portugal.
O segundo efeito, caro leitor, sai-lhe da carteira. A metade que lhe sobra do subsídio de férias não chega. A economia está sufocada por impostos mas vai ser preciso garimpar estes 1,6 mil milhões que estavam escondidos.
Não se trata de uma derrapagem, mas de uma ocultação. Os portugueses têm de aprender a métrica destes enganos. Se a extinção de 137 institutos permite poupar 100 milhões, pagar o buraco da Madeira num ano significaria fechar 2.200 institutos, com o desemprego e redução de ordenados que isso significa. Ou deixar de baixar a taxa social única em quatro pontos percentuais. Ou aumentar o IVA em mais três pontos. Ou cortar quase outra vez na Saúde e Educação.
Portugal é um armário cheio de esqueletos gordos. As PPP. O imobiliário. Os famosos falidos. As contas da Madeira. É lamentável que só uma força externa, a "troika", tenha um pé-de-cabra para revelar esta corrupção moral. Se Portugal perdeu a autonomia para a "troika", o Governo da Madeira merece manter a sua? Não. Traiu-a.
A frase inicial deste editorial é adaptada de um cartaz numa manifestação em Roma na semana passada, contra as medidas de austeridade. Há semelhanças entre o Berlusconi deles e o nosso. Mas no fim, Jardim não é um tiranete, um ébrio de populismo, um inteligente mascarado de boçal, não é um keynesiano nem um homem de desenvolvimento. No fim, Jardim é apenas um mentiroso que escondeu dívidas que vão custar dinheiro aos outros. Aos que votam e não votam nele. A nós.
Este escândalo é nosso, não é dele; é nacional, não é ilhéu. Como escreveu John Donne num famosíssimo texto, "Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente (...) E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti". No fundo, Jardim sempre contou connosco. Nós é que nunca contámos com ele.
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
ABUSO DE GRÁVIDA PELO PSIQUIATRA JOÃO VILLAS BOAS
Abuso de grávida de 8 meses por Psiquiatra João Villas Boas
Cada vez deve-se ter maior desprezo pela "justiça".
Como é que esta corporação dos juizes continua a ser um dos poderes deste país?
Como orgão de soberania independente que que é,não presta contas a ninguém. A nossa democracia está coxa,porque sem uma Justiça justa, célere e eficaz, a nossa democracia,qualquer democracia, não pode funcionar eficazmente.
Alguma vez se viu um juiz responsabilizado por alguma decisão? Ou até mesmo por alguma atitude ou acção? E os casos para desconfiar da Justiça que temos são,infelizmente, muitos!...
Para onde caminhamos????????
... face ao que aqui se relata, só há uma forma fazer justiça ( sem ser pela violência !), a justiça pública : é fazer circular o mais possível, para que se saiba quem são:
· O psiquiatra João Vasconcelos Vila Boas
· a classe de alguns dos juízes que temos
· a classe de alguns médicos que temos, gozando da protecção dos seus pares, através da sua Ordem profissional.
Com juízes e procuradores que são apanhados a copiar nos exames de concursos, que seria de esperar...???
Fixem-lhe bem a cara (e é pena não estarem os retratos dos juízes) e não lhe dêem a mais pequena oportunidade de exercer a sua profissão ou angariar dinheiro de qualquer outro modo.
Nesta sociedade de consumo e vaidades deverá ser um punição razoável...!!!
Abuso de grávida
Durante cinco meses, o psiquiatra João Vasconcelos Vila Boas tornou-se no confidente de 'Ana', nome fictício, e acompanhou o crescimento da barriga de grávida da paciente, com 30 anos. No início de Setembro, 2009, quando estava a um mês de ser mãe, o médico violou-a na sala do seu consultório - adaptada de uma divisão do apartamento onde também vive na Foz, Porto.
Para que vejamos a cara desta aberração E NUNCA A ESQUEÇAMOS!!!!
O PSIQUIATRA E OS SEUS ADVOGADOS
Violada por recusar sexo oral
'Quando ela se levantou para ir embora, ele baixou as calças e ordenou que lhe fizesse sexo oral. Incrédula, ela tentou fugir, mas a porta estava trancada à chave. Agarrou-a por trás e baixou a roupa dela. Como estava com o pénis erecto, e ela estava já com alguma dilatação, ele violou-a ali mesmo', contou ao CM um familiar da vítima que tinha duas consultas por semana com o psiquiatra. Estava debilitada emocionalmente e tinha medo de não conseguir ser uma boa mãe.
'No final, deu-lhe um guardanapo para ela se limpar e disse-lhe que o que tinha feito era um segredo e esperava por ela na próxima semana', recordou o familiar. Apavorada, Ana entrou no carro para voltar para Vila Real, onde vive. Fez a viagem calada. Mas pelo caminho não conseguiu aguentar o silêncio. Contou à mãe e depois ao pai. A revolta invadiu ambos e decidiram levar a vítima ao hospital. Os exames que lhe foram realizados são inequívocos: foram encontrados vestígios de sémen do psiquiatra na vagina da grávida. Quinta-feira foi preso e no dia seguinte presente ao juiz. Saiu em liberdade e está apenas proibido de exercer a profissão e de sair do País.
PORMENORES
84 EUROS SEM RECIBO
Ana pagava 84 euros por cada uma das duas consultas semanais. O médico nunca passou recibo e 'pedia que pagassem em notas e só no fim do mês'.
TENTOU MASTURBÁ-LA
Durante as consultas, o psiquiatra fazia perguntas sobre a vida sexual de Ana. Tentou por duas vezes masturbá-la, mas ela recusou. Alegava ser uma técnica especial para relaxar grávidas.
DIZIA PARA IR SOZINHA
Incentivou Ana a ir só e de autocarro para o Porto para ficar a dormir na cidade.
ORDEM DOS MÉDICOS JÁ AVERIGUA
Após ter conhecimento da detenção do psiquiatra pela PJ, a Ordem dos Médicos decidiu abrir um processo disciplinar de forma a averiguar o que realmente aconteceu. No entanto, segundo o bastonário Pedro Nunes, só após a conclusão do inquérito do Ministério Público será tomada uma decisão. 'Vamos acompanhar o inquérito judicial e se no fim se provar que as acusações são verdadeiras tomaremos uma atitude', explicou ontem o bastonário ao CM.
Pedro Nunes diz que até prova em contrário o psiquiatra é inocente e salienta que vários são os médicos alvos de acusações infundadas. 'Infelizmente, nesta profissão somos acusados muitas vezes sem ter culpa. O trabalho de um médico é muito complexo', disse.
Também o Instituto de Droga e Toxicodependência, onde João Vasconcelos Vilas Boas exerce funções, garantiu que vai investigar o caso e a possibilidade de ter ocorrido alguma situação na instituição.
Porto: Decisão judicial não implica expulsão da Ordem dos Médicos
"Teria sido justo se fosse cadeia"
O psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas, de 48 anos, manteve-se impávido e sereno ao ouvir, ontem, a sua condenação a cinco anos de prisão, mas com pena suspensa, por ter violado uma paciente, de 30 anos, grávida de oito meses no seu consultório, na Foz do Porto. A família da vítima está indignada. "A pena teria sido justa se ele fosse para a cadeia porque foi tudo provado em tribunal", disse ontem ao CM a mãe da vítima.
'COMO PODE UM JUIZ SOLTAR UM MONSTRO DESTES'
Dois meses após a violação, o pai de Ana ficou ainda mais revoltado após conhecer as medidas de coacção aplicadas pelo TIC do Porto.
'Como é possível um juiz soltar um monstro destes', disse ao CM. Confiámos nele, que nos garantiu que ia curar a nossa filha, mas afinal só se queria aproveitar dela', vincou o homem, que se diz 'desiludido e revoltado com a nossa justiça'.
A família tenta agora arranjar forças junto do bebé que nasceu três semanas antes do previsto porque Ana
estava muito abalada.
Uma hora após a violação, soube pela filha do sucedido. 'Fiquei cego e liguei-lhe para o telemóvel. Ele atendeu e ainda teve a ousadia de me dizer que era tudo mentira. Que nada de anormal se tinha passado na consulta.
' Mas os exames feitos a Ana confirmaram o contrário.
A decisão judicial, que será alvo de recurso por parte do advogado do médico, não obriga a Ordem dos Médicos a expulsá-lo. Neste momento, o psiquiatra realiza trabalho administrativo no Instituto da Droga e da Toxicodependência em Campanhã, no Porto. O CM tentou ouvir o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, mas foi impossível saber qual a decisão tendo em conta a condenação.
Ontem, a juíza Manuela Paupério considerou que ficou 'provado que o arguido introduziu o seu pénis na boca da ofendida, agarrando-lhe a cabeça. Quando esta se levantou, o arguido agarrou-a, empurrou-a contra um sofá e, por trás, introduziu o seu pénis na vagina da ofendida, aí ejaculando'. A magistrada considerou ainda que os factos provam 'uma acção física violenta exercida pelo arguido sobre a ofendida, de modo a constrangê--la quer ao coito oral, quer à cópula'.
A juíza desvalorizou os depoimentos prestados por ilustres médicos arrolados pelo psiquiatra, sublinhando que o relato da vítima é mais consistente que o testemunho do psiquiatra, condenado a pagar 30 mil euros de indemnização.
ADVOGADO AGRIDE JORNALISTA
Artur Marques, advogado de defesa do psiquiatra, agrediu ontem a repórter fotográfica do Correio da Manhã, tendo inclusivamente rasgado a camisola da nossa fotojornalista quando tentava, à força, arrancar-lhe a máquina fotográfica. Tudo aconteceu depois da leitura da sentença, num corredor do tribunal S. João Novo, quando a irmã do médico tentou arrancar a máquina fotográfica à jornalista do CM, alegando não querer ser fotografada, apesar de se ter colocado propositadamente à frente do psiquiatra, vendo que a jornalista estava a fazer o seu trabalho. Prontamente, os agentes da PSP tentaram sanar o atrito. Mas o advogado Artur Marques, numa atitude muito agressiva e prepotente, tentou partir a máquina para apagar as fotografias. Só não o conseguiu graças à PSP.
APÓS RECURSO - EIS A DECISÃO FINAL DOS NOSSO TRIBUNAIS ....
Psiquiatra absolvido de violação de paciente grávida
12 de Maio, 2011
O Tribunal da Relação do Porto considerou que o psiquiatra João Vasconcelos Villas Boas, de 48 anos, que arrolou 14 testemunhas m sua defesa, entre elas Júlio Machado Vaz, e que continua a trabalhar no Instituto da Droga e Toxicodependência em Campanhã, no Porto e ainda no seu consultório na Foz, Porto, não cometeu o crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, com 30 anos de idade, no ano de 2009, pois os actos não foram suficientemente violentos, apesar de este forçar a vítima a ter sexo com base em empurrões e puxões de cabelo.
Perfil do violador - Relatório diz que médico mente
Mentiroso e narcisista acima da média, e com tendência para simular uma boa imagem de si próprio além de ter uma atitude de falta de preocupação pelas consequências negativas que o seu comportamento pode ter nos outros.
É desta forma que os técnicos que avaliaram João Vasconcelos Vilas Boas definem o psiquiatra de 48 anos que está a ser julgado, acusado de violar uma paciente grávida de oito meses, no seu consultório, no Porto.
O relatório da perícia em que foram ouvidos a família, amigos e colegas de trabalho do médico, que há três anos mantém uma relação com uma economista, sublinha que nas provas de personalidade a que foi sujeito se mostrou pouco sincero e com tendência para não reconhecer as suas falhas, evidenciando valores acima da média na análise à propensão para a mentira e narcisismo.
O arguido, que após ser confrontado com a denúncia da grávida apresentou três versões contraditórias dos factos à polícia e ao juiz de Instrução Criminal que o ouviu, é definido como uma pessoa egocêntrica e com capacidade para compreender os actos errados. Os técnicos entendem por isso que é imputável. Ao Tribunal de S. João Novo, no Porto, o médico - que tem dois filhos de 17 e 20 anos - confirmou ter tido relações sexuais com a vítima e diz estar envergonhado.
Está suspenso das funções no Instituto da Droga e Toxicodependência em Campanhã, no Porto.
O tribunal deu como provado os factos, que têm início com a vítima a começar a chorar na consulta e com o médico a pedir para esta se deitar na marquesa.
O psiquiatra começou então «a massajar-lhe o tórax e os seios e a roçar partes do seu corpo no corpo» da paciente, como se pode ler no acórdão.
A mulher, que estava grávida e numa situação de fragilidade psicológica, levantou-se e sentou-se no sofá, tendo o médico começado a escrever uma receita. Quando voltou, aproximou-se da paciente, «exibiu-lhe o seu pénis erecto e meteu-lho na boca», agarrando-lhe os cabelos e puxando a cabeça para trás, enquanto dizia: «estou muito excitado» e «vamos, querida, vamos».
A mulher tentou fugir, mas o médico «agarrou-a, virou-a de costas, empurrou-a na direcção do sofá fazendo-a debruçar-se sobre o mesmo, baixou-lhe as calças (de grávida) e introduziu o pénis erecto na vagina, até ejacular».
Para o colectivo de juízes, o arguido não cometeu o crime de violação, porque este implica colocar «a vítima na impossibilidade de resistir para a constranger à prática da cópula».
Diz o acórdão que para que tal acontecesse era preciso que «a situação de impossibilidade de resistência tivesse sido criada pelo arguido, não relevando, para a verificação deste requisito, o facto de a ofendida apresentar uma personalidade fragilizada».
O colectivo de juizes considera:
- que o «empurrão» sofrido pela vítima por acção física do arguido não constitui «um acto de violência que atente gravemente contra a liberdade da vontade da ofendida»
e, por isso,
-- «impõe-se a absolvição do arguido, na medida em que a matéria de facto provada não preenche os elementos objectivos do tipo do crime de violação».
Mas um dos três juízes, José Manuel Papão, não concorda com a absolvição e juntou ao acórdão uma declaração de voto em que considera «que a capacidade de resistência da assistente estava acrescidamente diminuída por estar praticamente no último mês de gravidez, período em que se aconselha à mulher que na prática de relações sexuais observe o maior cuidado para evitar o risco da precipitação do trabalho de parto».
ANEXO UM COMENTÁRIO INSERIDO NUM JORNAL DE 12.MAIO.2011:
Importa-se de Repetir?
Médico absolvido de violação porque não foi muito violento
Relação do Porto absolveu psiquiatra com argumentos muito polémicos.
O Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez.
Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.
Imprecação óbvia, mesmo se populista: - e se fosse a vossa filha ou mulher?
Melhor: e se fossem vocelências a serem lixados com ph?
PARA FINALIZAR:
Como é que uma mulher grávida de 8 meses, consegue ter a mobilidade necessária para se libertar e fugir dentro do próprio consultório do violador - trancada á chave ???
E que provas é que serão necessárias para que uma violação como esta careça de:
- MAIS VIOLENCIA para ser punidas por lei ???
NÃO BASTA POR SÍ SÓ AO QUE A VÍTIMA FOI SUJEITA?
Que merda de juízes são estes que se "balizam"nos pontos e virgulas da lei cega, surda e muda, para virem agora dizer que esta BESTA está absolvida porque o crime não foi violento!!
Devia ter-lhe dado alguma facada na barriga ?
Ou, sei lá, matá-la até, quem sabe se é isso que a lei "obriga".
Que merda de Justiça é esta e que caraças de PAIS É ESTE???
SERÁ QUE ESTE ANORMAL É DA FAMILIA DE ALGUM POLÍTICO OU DE ALGUM JUÍZ???
NÃO SERÁ DE CERTEZA DA CLÁSSE MÉDIA...!!!
PARA TER LEVADO COMO TESTEMUNHA O PSICÓLOGO MAIS CONHECIDA DA NOSSA PRAÇA: Júlio Machado Vaz
O TEMPO O DIRÁ!!!
ALGUÉM SABE QUEM SÃO OS INCOMPETENTES QUE FIZERAM ESTE JULGAMENTO? NÃO ESTARÁ NA HORA DE SEREM JULGADOS POR QUEM, DE FACTO, SABE DAS LEIS QUE QUEREMOS QUE SEJAM IMPLEMENTADAS?
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
OS PORTUGUESES CHEGARAM ÀS ILHAS CELEBES EM 1512
A Ilha de Celebes
Circundada por perigosos recifes de coral, a ilha de Celebes apresenta uma forma curiosa, que lembra a de um animal de tentáculos irregulares. Celebes, ou Sulawesi, é uma das quatro grandes ilhas do arquipélago de Sonda, e integra, com as ilhas adjacentes, duas províncias da Indonésia: Sulawesi Utara (do Norte) e Sulawesi Selatan (do Sul). Constitui-se de quatro penínsulas que formam três grandes golfos: Tomini, o maior, no nordeste; Tolo, no leste; e Bone, no sul.
Com superfície de 227.654km2, estende-se do mar de Celebes ao mar de Java, entre Bornéu e o arquipélago das Molucas. É muito montanhosa, com alguns vulcões ativos, mas há planícies no litoral, bastante recortado. O ponto culminante é o monte Rantekombola, ou Mario (3.455m). São vários os lagos, como o Towuti, o Poso e o Matana, este último com 590m de profundidade, mas seus rios são insignificantes. Recoberta por florestas, que asseguram o clima úmido e quente, amenizado por ventos marinhos, tem grande percentagem de solos férteis, de origem vulcânica.
Concentrada nas planícies costeiras, a população vive da agricultura de subsistência, de culturas comerciais, e principalmente da pesca. As cidades são poucas e pequenas. Makassar, por onde se exportam produtos tropicais - café, copra, noz-moscada etc. - é o porto mais ativo.
Os mais antigos vestígios da presença humana são artefatos de pedra da cultura dos Toala, um dos grupos étnicos que ainda vivem ali. Antes da chegada dos europeus, existiam sultanatos muçulmanos no sul da ilha. Os portugueses chegaram a Celebes por volta de 1512, quando monopolizavam o comércio de especiarias das Molucas. Mais tarde, os ingleses, e depois os holandeses, impuseram seu domínio sobre a ilha. Ocupada pelo Japão na segunda guerra mundial, Celebes foi incorporada em 1950 à Indonésia
Circundada por perigosos recifes de coral, a ilha de Celebes apresenta uma forma curiosa, que lembra a de um animal de tentáculos irregulares. Celebes, ou Sulawesi, é uma das quatro grandes ilhas do arquipélago de Sonda, e integra, com as ilhas adjacentes, duas províncias da Indonésia: Sulawesi Utara (do Norte) e Sulawesi Selatan (do Sul). Constitui-se de quatro penínsulas que formam três grandes golfos: Tomini, o maior, no nordeste; Tolo, no leste; e Bone, no sul.
Com superfície de 227.654km2, estende-se do mar de Celebes ao mar de Java, entre Bornéu e o arquipélago das Molucas. É muito montanhosa, com alguns vulcões ativos, mas há planícies no litoral, bastante recortado. O ponto culminante é o monte Rantekombola, ou Mario (3.455m). São vários os lagos, como o Towuti, o Poso e o Matana, este último com 590m de profundidade, mas seus rios são insignificantes. Recoberta por florestas, que asseguram o clima úmido e quente, amenizado por ventos marinhos, tem grande percentagem de solos férteis, de origem vulcânica.
Concentrada nas planícies costeiras, a população vive da agricultura de subsistência, de culturas comerciais, e principalmente da pesca. As cidades são poucas e pequenas. Makassar, por onde se exportam produtos tropicais - café, copra, noz-moscada etc. - é o porto mais ativo.
Os mais antigos vestígios da presença humana são artefatos de pedra da cultura dos Toala, um dos grupos étnicos que ainda vivem ali. Antes da chegada dos europeus, existiam sultanatos muçulmanos no sul da ilha. Os portugueses chegaram a Celebes por volta de 1512, quando monopolizavam o comércio de especiarias das Molucas. Mais tarde, os ingleses, e depois os holandeses, impuseram seu domínio sobre a ilha. Ocupada pelo Japão na segunda guerra mundial, Celebes foi incorporada em 1950 à Indonésia
OBESIDADE - BOAS NOTÍCIAS
Ciência
Português descobre "sensor" que pode ajudar a combater a obesidade
Económico com Lusa
28/09/11
A possibilidade de conseguir que os humanos percam peso sem recorrer a intervenções cirúrgicas é admitida através de uma investigação realizada por um médico português publicada hoje numa revista internacional da especialidade.
Com o trabalho que desenvolveu ao longo de dois anos na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, o médico Albino Oliveira-Maia, 33 anos, conseguiu provar que existe algo semelhante a um sensor no abdómen dos ratos usados na experimentação que interfere directamente nas quantidades de açúcar (glicose) que chegam ao cérebro.
Injectando glicose na veia-porta, situada no abdómen dos animais, provou-se que o seu cérebro reagia mais ao estímulo dos açucares, libertando mais dopamina (molécula do prazer) do que se a administração fosse feita, por exemplo, na veia jugular, como foi o caso, relatou o cientista à agência Lusa.
Fica-se assim a conhecer o mecanismo pelo qual poderá, admite-se, vir a ser possível interferir no processo de reacção do cérebro ao açúcar e, consequentemente, poder evitar a sensação de prazer proporcionada pela ingestão de alimentos que potencia a obesidade.
Albino Oliveira-Maia realça que se trata de "um pequeno passo" que ajuda a conhecer um mecanismo de funcionamento do organismo, mas até agora só testado em
laboratório com ratos.
"Como sempre, a investigação biomédica é feita com base em pequenos passos" que têm que ser confirmados, salvaguarda o médico, a trabalhar atualmente na Fundação Champalimaud e no Hospital S. Francisco Xavier, também em Lisboa, onde está a fazer a especialidade (internato) em psiquiatria.
Este trabalho surge depois de outro publicado em 2008 onde o investigador conseguiu determinar que o estímulo da glicose no cérebro dos ratos acontecia à margem dos sentidos clássicos, neste caso do paladar, já que fez a experiência com ratos manipulados geneticamente de modo a perderem o sabor.
O cientista sustenta que faz sentido que exista uma espécie de sensor na veia-porta que reporte para o cérebro o aumento de açúcar no sangue - incrementando a resposta cerebral aos nutrientes que consumimos - já que é por ela que se encaminha o resultado do processo digestivo para a rede sanguínea.
O resultado da investigação do cientista português, que trabalhou entre 2005 e 2010 na Universidade de Duke, foi divulgado na publicação internacional electrónica PLoS ONE.
Português descobre "sensor" que pode ajudar a combater a obesidade
Económico com Lusa
28/09/11
A possibilidade de conseguir que os humanos percam peso sem recorrer a intervenções cirúrgicas é admitida através de uma investigação realizada por um médico português publicada hoje numa revista internacional da especialidade.
Com o trabalho que desenvolveu ao longo de dois anos na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, o médico Albino Oliveira-Maia, 33 anos, conseguiu provar que existe algo semelhante a um sensor no abdómen dos ratos usados na experimentação que interfere directamente nas quantidades de açúcar (glicose) que chegam ao cérebro.
Injectando glicose na veia-porta, situada no abdómen dos animais, provou-se que o seu cérebro reagia mais ao estímulo dos açucares, libertando mais dopamina (molécula do prazer) do que se a administração fosse feita, por exemplo, na veia jugular, como foi o caso, relatou o cientista à agência Lusa.
Fica-se assim a conhecer o mecanismo pelo qual poderá, admite-se, vir a ser possível interferir no processo de reacção do cérebro ao açúcar e, consequentemente, poder evitar a sensação de prazer proporcionada pela ingestão de alimentos que potencia a obesidade.
Albino Oliveira-Maia realça que se trata de "um pequeno passo" que ajuda a conhecer um mecanismo de funcionamento do organismo, mas até agora só testado em
laboratório com ratos.
"Como sempre, a investigação biomédica é feita com base em pequenos passos" que têm que ser confirmados, salvaguarda o médico, a trabalhar atualmente na Fundação Champalimaud e no Hospital S. Francisco Xavier, também em Lisboa, onde está a fazer a especialidade (internato) em psiquiatria.
Este trabalho surge depois de outro publicado em 2008 onde o investigador conseguiu determinar que o estímulo da glicose no cérebro dos ratos acontecia à margem dos sentidos clássicos, neste caso do paladar, já que fez a experiência com ratos manipulados geneticamente de modo a perderem o sabor.
O cientista sustenta que faz sentido que exista uma espécie de sensor na veia-porta que reporte para o cérebro o aumento de açúcar no sangue - incrementando a resposta cerebral aos nutrientes que consumimos - já que é por ela que se encaminha o resultado do processo digestivo para a rede sanguínea.
O resultado da investigação do cientista português, que trabalhou entre 2005 e 2010 na Universidade de Duke, foi divulgado na publicação internacional electrónica PLoS ONE.
A ARROGÂNCIA DOS DITADORES FALIDOS
Só há acordo para regularizar finanças se Madeira aceitar, diz Jardim
27.09.2011 - Por Lusa
O cabeça de lista do PSD às eleições legislativas regionais avisou hoje que o acordo para regular as finanças da Madeira não avança sem a anuência da região, exigindo iguais condições para o tratamento da dívida.
“Vamos endireitar, regular, agora as finanças da Madeira, mas não pensem que Lisboa pode impor à Madeira uma solução sem haver acordo nosso”, afirmou Alberto João Jardim, lembrando que “a regularização das finanças implica a aceitação da Assembleia Legislativa da Madeira”.
Num comício na freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, o candidato social-democrata alertou: “É isso que está na Constituição e se vierem com manobras para explorar o povo madeirense, a maioria PSD não assina nada com Lisboa”.
O responsável, líder do Executivo madeirense desde 1978, tornou a explicar a situação financeira da região: “O buraco é muito simples, roubaram-nos o dinheiro, eu não parei, foi preciso acertar tudo com empreiteiros e credores, e só se podia dar os números quando estava tudo acertado”.
Depois de reiterar que “não há nada a esconder”, Jardim afirmou que teve “a honestidade de pedir a intervenção da República antes das eleições”, acrescentando: “Não é como os Açores, que deixou [sic] para Novembro”.
O responsável adiantou que o “acerto de contas” será feito “com o Governo da República” e não com a troika.
“Eu nunca assinei nada com a troika. Não assino nada com a troika. Não vou estar aqui para aturar políticas que só pensam no défice”, declarou Alberto João Jardim, notando que os madeirenses, “como os outros portugueses”, vão “fazer sacrifícios por igual”, logo “o tratamento da dívida vai ser também igual para todos”.
“Também somos portugueses e, portanto, se o Estado português vai pagar a dívida a 30 anos, eu exijo que também a dívida da Madeira seja paga a 30 anos; se o Estado português vai pagar a dívida com os juros baixos que foram criados pelo Banco Central Europeu, então são esses mesmos juros baixos que se aplicam à Região Autónoma da Madeira”, considerou.
A este propósito, o candidato acrescentou: “Apareceu há dias aí uma fascista do CDS, que é vice-presidente da Assembleia da República, que disse que íamos pagar a nossa e a dívida deles. Para essa senhora eu faço aquele gesto do Bordalo Pinheiro”.
Às centenas de pessoas presentes no comício, o cabeça de lista do PSD apelou para uma nova maioria absoluta: “Precisamos da maioria absoluta porque temos negociações difíceis a fazer com Lisboa”, sublinhou, referindo estar em jogo “o emprego de muita gente” ou o “dinheiro para continuar a manter a Madeira a funcionar”.
Por fim, lembrou: “Demonstrei-vos sempre que sabia negociar com Lisboa. Melhor ainda que agora é o meu partido, o nosso partido, que está no Governo em Lisboa. Dêem-me força, que eu vou negociar e não quero saber da troika para nada”.
27.09.2011 - Por Lusa
O cabeça de lista do PSD às eleições legislativas regionais avisou hoje que o acordo para regular as finanças da Madeira não avança sem a anuência da região, exigindo iguais condições para o tratamento da dívida.
“Vamos endireitar, regular, agora as finanças da Madeira, mas não pensem que Lisboa pode impor à Madeira uma solução sem haver acordo nosso”, afirmou Alberto João Jardim, lembrando que “a regularização das finanças implica a aceitação da Assembleia Legislativa da Madeira”.
Num comício na freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, o candidato social-democrata alertou: “É isso que está na Constituição e se vierem com manobras para explorar o povo madeirense, a maioria PSD não assina nada com Lisboa”.
O responsável, líder do Executivo madeirense desde 1978, tornou a explicar a situação financeira da região: “O buraco é muito simples, roubaram-nos o dinheiro, eu não parei, foi preciso acertar tudo com empreiteiros e credores, e só se podia dar os números quando estava tudo acertado”.
Depois de reiterar que “não há nada a esconder”, Jardim afirmou que teve “a honestidade de pedir a intervenção da República antes das eleições”, acrescentando: “Não é como os Açores, que deixou [sic] para Novembro”.
O responsável adiantou que o “acerto de contas” será feito “com o Governo da República” e não com a troika.
“Eu nunca assinei nada com a troika. Não assino nada com a troika. Não vou estar aqui para aturar políticas que só pensam no défice”, declarou Alberto João Jardim, notando que os madeirenses, “como os outros portugueses”, vão “fazer sacrifícios por igual”, logo “o tratamento da dívida vai ser também igual para todos”.
“Também somos portugueses e, portanto, se o Estado português vai pagar a dívida a 30 anos, eu exijo que também a dívida da Madeira seja paga a 30 anos; se o Estado português vai pagar a dívida com os juros baixos que foram criados pelo Banco Central Europeu, então são esses mesmos juros baixos que se aplicam à Região Autónoma da Madeira”, considerou.
A este propósito, o candidato acrescentou: “Apareceu há dias aí uma fascista do CDS, que é vice-presidente da Assembleia da República, que disse que íamos pagar a nossa e a dívida deles. Para essa senhora eu faço aquele gesto do Bordalo Pinheiro”.
Às centenas de pessoas presentes no comício, o cabeça de lista do PSD apelou para uma nova maioria absoluta: “Precisamos da maioria absoluta porque temos negociações difíceis a fazer com Lisboa”, sublinhou, referindo estar em jogo “o emprego de muita gente” ou o “dinheiro para continuar a manter a Madeira a funcionar”.
Por fim, lembrou: “Demonstrei-vos sempre que sabia negociar com Lisboa. Melhor ainda que agora é o meu partido, o nosso partido, que está no Governo em Lisboa. Dêem-me força, que eu vou negociar e não quero saber da troika para nada”.
ESPANHA - VALA COMUM FRANQUISTA
Espanha: Descoberta vala comum com 600 corpos de vítimas do franquismo
Quarta feira, 28 de setembro de 2011
Madrid, 28 set (Lusa) - Uma vala comum com cerca de 600 corpos de vítimas do franquismo foi descoberta em Jerez de La Frontera, na região da Andaluzia, sul de Espanha, anunciou hoje uma das associações que investiga as vítimas da ditadura espanhola.
A descoberta, anunciada pelo Fórum para a Memória, está a ser considerada a segunda mais importante descoberta do género até ao momento em Espanha, depois de uma vala comum descoberta em 2008 na região de Málaga com 2.840 corpos.
JMR.
Quarta feira, 28 de setembro de 2011
Madrid, 28 set (Lusa) - Uma vala comum com cerca de 600 corpos de vítimas do franquismo foi descoberta em Jerez de La Frontera, na região da Andaluzia, sul de Espanha, anunciou hoje uma das associações que investiga as vítimas da ditadura espanhola.
A descoberta, anunciada pelo Fórum para a Memória, está a ser considerada a segunda mais importante descoberta do género até ao momento em Espanha, depois de uma vala comum descoberta em 2008 na região de Málaga com 2.840 corpos.
JMR.
COMENTÁRIO SOBRE O ROMANCE "TAMBWE-A UNHA DO LEÃO
TAMBWE–A UNHA DO LEÃO, o novo romance de António Oliveira e Castro
Consegue imaginar, caro leitor, que pensamentos se alojam no íntimo de um condenado à morte? (…) Não o consegue? Porque pensa que todo este enredo não passa de um devaneio de escritor, de um exercício de imaginação febril?
(…)
Cheirava a frutos silvestres.
Os quatro homens pairavam, invisíveis, na noite do cárcere quando os carrascos vieram buscar o prisioneiro para ser fuzilado. Gravada nas paredes sujas, tinha ficado a partitura de Brahms.
- Ainda não leu este TAMBWE-A Unha do Leão, o novo romance de António Oliveira e Castro?
Pois não, sei bem que não! Nem precisa de se apressar.
- Por…?
- Porque o livreiro espera que quem leu A Especiaria, o anterior romance do nosso conhecido e amigo autor, venha por este novo romance.
Com tempo! Ainda é Setembro e depois vem Outubro…
Também Angola, neste romance, mas diferente, a abordagem. Um romance novo.
L. V.
ÁLVARO, O MINISTRO DA ECONOMIA
O Álvaro, como quer que o chamem , condescendeu em vir do Canada , para através do seu PPD, vir instruir os indígenas, numa economia que diz cortar despesas do Estado (sem aumentar os impostos). Resolveu dar logo exemplo de contenção no seu Ministério e assim, até agora, só nomeou:
7 Chefes de Gabinete,
18 Adjuntos ,
1 Super Secretária (que por ser super ganha mais que um Secretário de Estado ) ,
16 Secretárias pessoais ,
30 Acessores e last but not least
14 Motoristas.
Eis mais um novo ministro coerente e elogiado por todos os nossos jornais e televisões.
Palmas!!!
O QUE O TERÁ FEITO MUDAR DE OPINIÃO?
terça-feira, 27 de setembro de 2011
MANUSCRITOS DO MAR MORTO
Museu de Israel e Google publicaram hoje os Manuscritos do Mar Morto na Internet
26 | 09 | 2011
O Museu de Israel, em Jerusalém, começou hoje a colocar na internet os Manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos da humanidade.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O projeto de digitalização está a ser desenvolvido numa parceria do Museu com a Google, numa iniciativa que recupera os originais com mais de dois mil anos e tem um custo estimado de 3,5 milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros).
Redigidos em hebreu antigo e aramaico, cinco dos oito manuscritos foram já disponibilizados na internet pelo Museu, na aliança com a Google que o diretor da instituição de Telaviv, James Schnneider, considerou um "casamento perfeito" entre a tecnologia e a história.
Fotografados página a página com uma câmara especial de alta resolução, os manuscritos foram depois processados e editados até a imagem repor a sua forma original.
"Os internautas podem descobrir com precisão pormenores até agora difíceis de conseguir", destacou em comunicado a direção do museu.
"Pormenores invisíveis a olho nu podem ser ampliados até 1.200 megapixels, ou seja, com uma resolução 200 vezes superior à de uma máquina fotográfica comum", explica o Museu.
"A Internet rompeu barreiras que havia entre as fontes de informação e as pessoas", disse o responsável pelo departamento de Investigação e Desenvolvimento da Google Israel, Yossi Matias, que destacou a importância de "universalizar" este tipo de conteúdos.
Para já, o sistema Google só traduz para inglês o manuscrito principal, atribuído a Isaías, mas está prevista também a sua tradução para outras línguas.
Os 900 manuscritos em pergaminho e papiro foram encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, nas margens do Mar Morto, contêm fragmentos dos livros do Antigo Testamento, à exceção do Livro de Ester, assim como vários textos apócrifos e escrituras, constituindo uma das principais descobertas arqueológicas de todos os tempos.
Os documentos mais remotos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente ao ano 70.
Oito dos Manuscritos originais, sob a forma de rolo, encontram-se na posse do Museu de Israel, estando outros em poder da Autoridade de Antiguidades de Israel e de colecionadores privados.
Os Manuscritos do Mar Morto estão disponíveis em http://dss.collections.imj.org.il/.
26 | 09 | 2011
O Museu de Israel, em Jerusalém, começou hoje a colocar na internet os Manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos da humanidade.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O projeto de digitalização está a ser desenvolvido numa parceria do Museu com a Google, numa iniciativa que recupera os originais com mais de dois mil anos e tem um custo estimado de 3,5 milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros).
Redigidos em hebreu antigo e aramaico, cinco dos oito manuscritos foram já disponibilizados na internet pelo Museu, na aliança com a Google que o diretor da instituição de Telaviv, James Schnneider, considerou um "casamento perfeito" entre a tecnologia e a história.
Fotografados página a página com uma câmara especial de alta resolução, os manuscritos foram depois processados e editados até a imagem repor a sua forma original.
"Os internautas podem descobrir com precisão pormenores até agora difíceis de conseguir", destacou em comunicado a direção do museu.
"Pormenores invisíveis a olho nu podem ser ampliados até 1.200 megapixels, ou seja, com uma resolução 200 vezes superior à de uma máquina fotográfica comum", explica o Museu.
"A Internet rompeu barreiras que havia entre as fontes de informação e as pessoas", disse o responsável pelo departamento de Investigação e Desenvolvimento da Google Israel, Yossi Matias, que destacou a importância de "universalizar" este tipo de conteúdos.
Para já, o sistema Google só traduz para inglês o manuscrito principal, atribuído a Isaías, mas está prevista também a sua tradução para outras línguas.
Os 900 manuscritos em pergaminho e papiro foram encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, nas margens do Mar Morto, contêm fragmentos dos livros do Antigo Testamento, à exceção do Livro de Ester, assim como vários textos apócrifos e escrituras, constituindo uma das principais descobertas arqueológicas de todos os tempos.
Os documentos mais remotos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente ao ano 70.
Oito dos Manuscritos originais, sob a forma de rolo, encontram-se na posse do Museu de Israel, estando outros em poder da Autoridade de Antiguidades de Israel e de colecionadores privados.
Os Manuscritos do Mar Morto estão disponíveis em http://dss.collections.imj.org.il/.
OBAMA - A CRISE EUROPEIA ASSUSTA O MUNDO
Obama diz que crise europeia assusta o mundo
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou, esta segunda-feira, que as medidas anti-crise dos líderes europeus "não foram tão rápidas como deveriam", o que "está a assustar o mundo".
Obama, que falava num forum em Silicon Valle, Califórnia, sustentou que os europeus "nunca recuperaram completamente da crise, em 2007, e nunca resolveram por completo todas as dificuldades que o seu sistema bancário enfrentava".
A crise, prosseguiu, citado pelas agências de notícia internacionais, foi agravada com os acontecimentos da Grécia, onde os mercados receiam que o país acabe a declarar bancarrota.
A Europa "atravessa uma crise financeira que está a assustar o mundo", defendeu, acrescentando que os líderes europeus "tentam adoptar medidas responsáveis", que pecam por "não terem sido tão rápidas como deveriam".
O presidente dos Estados Unidos lamentou que "as economias de todo o mundo não cresçam tão rápido como deveriam, o que atribuiu, em parte, à crise europeia e à subida dos preços no sector energético.
Estas ligações, para serviços externos ao Jornal de Notícias, permitem guardar, organizar, partilhar e recomendar a outros leitores os seus conteúdos favoritos do JN(textos, fotos e vídeos). São serviços gratuitos mas exigem registo do utilizador.
ESPANHA, CATALUNHA E AS TOURADAS
A próxima tourada na Arábia Saudita
por FERREIRA FERNANDES
Diário de Notícias
por FERREIRA FERNANDES
Diário de Notícias
Há dias mandaram-me para Barcelona. Era a última tourada da Catalunha (uma terra de Espanha) e eu fui. Disseram-me depois que fui demasiado pró-touradas, eu, que não distingo uma verónica de uma chicuelina. O meu fascínio era outro: era o fascínio dos outros. A arte de escrever dos críticos
tauromáquicos, o sentido de tragédia dos toureiros (Belmonte dizia que só toureava porque assinava os contratos no início das temporadas, se fosse no dia da corrida nunca o faria, tanto era o medo), o ridículo do traje de luces, as cores dramáticas dos cartazes, as ganas de acossado dos aficionados, tudo com um exagero que torna o todo comovente. Os das touradas eram gente, comparados com os antitouradas que me
tauromáquicos, o sentido de tragédia dos toureiros (Belmonte dizia que só toureava porque assinava os contratos no início das temporadas, se fosse no dia da corrida nunca o faria, tanto era o medo), o ridículo do traje de luces, as cores dramáticas dos cartazes, as ganas de acossado dos aficionados, tudo com um exagero que torna o todo comovente. Os das touradas eram gente, comparados com os antitouradas que me
pareceram burocratas de uma causa, contra o touro na arena mas não se importando que no matadouro de Barcelona os animais sejam sangrados durante horas para cumprir o rito halal. Os aficionados eram movimento, cada vez mais ténuo, em vias de desaparecer, mas movimento; os da proibição eram o que são sempre, empatas da História. Por isso em Barcelona escolhi os meus. Se amanhã me disserem para ir para a Arábia Saudita, irei de bom grado porque lá também há uma história de movimento e do oposto. O rei disse que as mulheres podiam votar. Só para as municipais (só há eleições para as municipais) e só metade dos conselhos municipais são eleitos. Mas, lá está, fico sempre encantado em ver homens (no caso, mulheres) a mexerem-se.
NUCLEAR - A ENERGIA DO MEDO E DA DISCÓRDIA
Ministro da Economia admite que energia nuclear "é uma possibilidade" para Portugal
27.09.2011 - 02:33 Por Lusa
Álvaro Santos Pereira admitiu nuclear para Portugal no programa Prós e Contras
O ministro da Economia e Emprego afirmou nesta madrugada de terça-feira que a aposta na energia nuclear "é uma possibilidade" e que até 15 de Outubro será apresentado um modelo sustentável para o mercado de electricidade.
Em declarações no programa Prós e Contras, na RTP 1, quando questionado sobre uma eventual aposta das empresas na energia nuclear em Portugal, Álvaro Santos Pereira disse ser "uma possibilidade".
"Acho que as empresas já passaram a fase do debate", comentou o governante, quando questionado se o tema sobre a energia nuclear deveria voltar à discussão pública.
Santos Pereira disse ainda que o Governo vai anunciar até 15 de Outubro um "modelo sustentável" para o mercado eléctrico.
Questionado sobre se as energias renováveis são uma boa aposta, o governante sublinhou que sim "desde que sejam competitivas" e que "não onerem em demasia" os portugueses.
Álvaro Santos Pereira disse ainda que a lei da Concorrência vai ser colocada nas próximas duas em consulta pública.
27.09.2011 - 02:33 Por Lusa
Álvaro Santos Pereira admitiu nuclear para Portugal no programa Prós e Contras
O ministro da Economia e Emprego afirmou nesta madrugada de terça-feira que a aposta na energia nuclear "é uma possibilidade" e que até 15 de Outubro será apresentado um modelo sustentável para o mercado de electricidade.
Em declarações no programa Prós e Contras, na RTP 1, quando questionado sobre uma eventual aposta das empresas na energia nuclear em Portugal, Álvaro Santos Pereira disse ser "uma possibilidade".
"Acho que as empresas já passaram a fase do debate", comentou o governante, quando questionado se o tema sobre a energia nuclear deveria voltar à discussão pública.
Santos Pereira disse ainda que o Governo vai anunciar até 15 de Outubro um "modelo sustentável" para o mercado eléctrico.
Questionado sobre se as energias renováveis são uma boa aposta, o governante sublinhou que sim "desde que sejam competitivas" e que "não onerem em demasia" os portugueses.
Álvaro Santos Pereira disse ainda que a lei da Concorrência vai ser colocada nas próximas duas em consulta pública.