sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
CANTOR BRASILEIRO LEO MINAX
A Embaixada do Brasil em Lisboa tem o prazer de encaminhar a divulgação em anexo.
LEO MINAX na FÁBRICA BRAÇO DE PRATA - SÁBADO, 5 de FEVEREIRO - 22:30H
CONVIDADOS ESPECIAIS: ADRIANA MIKI e SÉRGIO CRESTANA
OS PROFESSORES EM PORTUGAL
A PIMENTA NEGRA DO ESCRITOR MOÇAMBICANO MIA COUTO
Pimenta Negra - [Mia Couto]
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro» dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos “ricos”. Aquilo que têm, não detêm. Pior, aquilo que exibem como seu é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitariam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por os lançar a eles próprios na cadeia. Necessitariam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.
O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efémeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.
As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. O fausto das residências chama grades, vedações electrificadas e guardas privados. Mas por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam.
Coitados dos novos ricos. São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam ser sustentados com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.
Os nossos endinheirados-às-pressas não se sentem bem na sua própria pele. Sonham em ser americanos, sul-africanos. Aspiram ser outros, distantes da sua origem, da sua condição. E lá estão eles imitando os outros, assimilando os tiques dos verdadeiros ricos de lugares verdadeiramente ricos. Mas os nossos candidatos a homens de negócios não são capazes de resolver o mais simples dos dilemas: podem comprar aparências, mas não podem comprar o respeito e o afecto dos outros. Esses outros que os vêem passear-se nos mal-explicados luxos. Esses outros que reconhecem neles uma tradução de uma mentira. A nossa elite endinheirada não é uma elite: é uma falsificação, uma imitação apressada.
A luta de libertação nacional guiou-se por um princípio moral: não se pretendia substituir uma elite exploradora por outra, mesmo sendo de uma outra raça. Não se queria uma simples mudança de turno nos opressores. Estamos hoje no limiar de uma decisão: quem faremos jogar no combate pelo desenvolvimento? Serão estes que nos vão representar nesse relvado chamado “a luta pelo progresso”? Os nossos novos ricos (que nem sabem explicar a proveniência dos seus dinheiros) já se tomam a si mesmos como suplentes, ansiosos pelo seu turno na pilhagem do país.
São nacionais mas só na aparência. Porque estão prontos a serem moleques de outros, estrangeiros. Desde que lhes agitem com suficientes atractivos irão vendendo o pouco que nos resta. Alguns dos nossos endinheirados não se afastam muito dos miúdos que pedem para guardar carros. Os novos candidatos a poderosos pedem para ficar a guardar o país. A comunidade doadora pode irás compras ou almoçar à vontade que eles ficam a tomar conta da nação. Os nossos ricos dão uma imagem infantil de quem somos. Parecem criancas que entraram numa loja de rebuçados. Derretem-se perante o fascínio de uns bens de ostentação.
Servem-se do erário público como se fosse a sua panela pessoal. Envergonha-nos a sua arrogância, a sua falta de cultura, o seu desprezo pelo povo, a sua atitude elitista para com a pobreza. Como eu sonhava que Moçambique tivesse ricos de riqueza verdadeira e de proveniência limpa! Ricos que gostassem do seu povo e defendessem o seu país. Ricos que criassem riqueza. Que criassem emprego e desenvolvessem a economia. Que respeitassem as regras do jogo. Numa palavra, ricos que nos enriquecessem. Os índios norte-americanos que sobreviveram ao massacre da colonização operaram uma espécie de suicídio póstumo: entregaram-se à bebida até dissolverem a dignidade dos seus antepassados. No nosso caso, o dinheiro pode ser essa fatal bebida. Uma parte da nossa elite está pronta para realizar esse suicídio histórico. Que se matem sozinhos. Não nos arrastem a nós e ao país inteiro nesse afundamento.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
OPUS DEI
CRÓNICA DE BAPTISTA-BASTOS SOBRE AS ELEIÇÕES
BAPTISTA-BASTOS
Mário Soares foi o vencedor das eleições. A astúcia e a imaginação do velho estadista permitiram que Fernando Nobre, metáfora de uma humanidade sem ressentimento, lhe servisse às maravilhas para ajustar contas. É a maior jogada política dos últimos tempos. Um pouco maquiavélica. Mas nasce da radical satisfação que Mário Soares tem de si mesmo, e de não gostar de levar desaforo para casa. Removeu Alegre para os tojos e fez com que Cavaco deixasse de ser tema sem se transformar em problema.
O algarvio regressa a Belém empurrado pelos acasos da fortuna, pelos equívocos da época, pelo cansaço generalizado dos portugueses e pelos desentendimentos das esquerdas (tomando esta
definição com todas as precauções recomendáveis). Vai, também, um pouco sacudido pelo que do seu carácter foi revelado. Cavaco não possui o estofo de um Presidente, nem um estilo que o dissimulasse.
Foi o pior primeiro-ministro e o mais inepto Chefe do Estado da democracia. Baço, desajeitado, inculto sem cura, preconceituoso, assaltado por pequenas vinganças e latentes ódios, ele é o
representante típico de um Portugal rançoso, supersticioso e ignorante, que tarda em deixar a indolência preguiçosa. Nada fez para ser o que tem sido. Já o escrevi, e repito: foi um incidente à espera de acontecer. Na galeria de presidentes com que, até agora, fomos presenteados, apenas encontro um seu equivalente: Américo Tomás. E, como este, perigoso. Pode praticar malfeitorias? Não duvido. Sobre ser portador daqueles adornos é uma criatura desprovida de convicções, de ideologia, de grandeza e de compaixão. Recupero o lamento de Herculano: "Isto dá vontade de morrer!"
A REVOLTA PANFLETÁRIA DOS PORTUGUESES
CHEGA DE SERMOS ALDRABADOS, ROUBADOS, GOZADOS.
CHEGA DE FALTAS DE RESPEITO POR QUEM TRABALHA E PRODUZ.
O LUÍS NAZARÉ DISSE QUE BASTAVA QUE PRIVATIZASSEM A RTP PARA NÃO HAVER ESTA AVALANCHE DE CORTES NAS RECEITAS E AUMENTOS DE IMPOSTOS.
EM VEZ DISSO , O GOVERNO QUER AUMENTAR EM 30% A TAXA DE AUDIOVISUAL DEBITADA NA FACTURA DA EDP PARA PAGAR OS ORDENADOS MILIONÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA RTP:
Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses
Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
José Rodrigues dos Santos: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17.000,00 EUR/mês x 14 meses
Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.
Esta gente estará no seu perfeito juízo?
Devem estar a gozar com a nossa cara.
ESTAMOS A VIVER A DITADURA DA DEMOCRACIA DOS LADRÕES.
VENHA O FMI. VENHA BRUXELAS, VENHA A ALEMANHA, VENHA ESPANHA, VENHAM TODOS GOVERNAR ESTE PAÍS.
POLÍTICOS PORTUGUESES DEMITAM-SE.
VENDAM A RTP. FECHEM A RTP. NÃO NOS ROUBEM O PÃO NOSSO DE CADA DIA.
DEIXEM-NOS VIVER COM DIGNIDADE. DEIXEM VIVER OS NOSSOS FILHOS PORQUE TÊM ESSE DIREITO.
PORQUE ME ENVERGONHO COM ESTA DEMOCRACIA CLEPTOMANÍACA
É imperioso e urgente que o nº máximo possível de Portugueses tomem conhecimento destas vergonhas!!!
Verdadeiro crime social!!! (entre muitos outros).
Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Adenda
Isto é tão obsceno em Guimarães, como seria em Carrazeda de Ansiães ou em Lisboa.
Mas em Lisboa disfarsa mais porque o mar de obscenidade é imenso. E não vêem? Como o mar em Lisboa não é suficiente ainda vão para as zonas ditas deprimidas esmifrar umas fatias.
FENÓMENO EM ANGOLA - PÃO DE OURO
Estamos perante mais um caso absurdo, relativamente aos preços praticados em Angola.
Desta vez não é um MELÃO DOURO, mas sim um PÃO DE OURO.
Um alimento que é parte integrante de qualquer cesta básica, para maioria dos cidadãos, custa a módica quantia de 855,00AKZ, ou seja; o equivalente a 9,5USD ou a 6,90 Euros.
Se imaginarmos que uma determinada família-tipo (3 pessoas) consuma 3 “três” pães “BATARD CAMPAGNE” por dia, comprado no INTERMARKET, facilmente chegaremos a conclusão que terão que gastar por mês, 1.178US.
Só para o pequeno-almoço, sem contar com o almoço, lanche e jantar!
Sabendo nós que o salário mínimo em Angola não ultrapassa os 100USD, verificamos que estamos perante um caso digno de um record no Guinness.
A insensibilidade e a falta de bom senso, reinam em Angola impunemente.
Os comerciantes deste país, perderam a vergonha e compraram descaramento avulso.
Caros consumidores, perante esta escalada mórbida de preços não nos restam muitas alternativas.
Perante a inexistência de mecanismos funcionais que defendam os consumidores angolanos, resta-nos apenas utilizar esta “arma” (internet), para denunciarmos atitudes semelhantes.
Por favor, enviem esta denúncia para todos os endereços que puderem, para que se possa dar a conhecer ao mundo o que se passa em Angola.
Depois do melão de ouro, aqui está " O Pão que Jesus multiplicou". Os preços em Angola são cada vez mais absurdos... Não sei o que contém esse pão, para que tenha esse preço, mas se for justo, ensinem-me e perdoem a ignorância.
PUBLICIDADE NO JORNAL DO FUNDÃO
Se encontrarem o programa informático contactem-me, por favor!
Obrigada e os meus cumprimentos.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
HUMOR DE ANGOLA EM TEMPO DE CRISE
Mano Mingo tava desempregado há meses.
Com a resistência q só os angolanos têm Mano Mingo foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista.
Ao chegar ao escritório, o entrevistador observou que o candidato tinha o perfil desejado, as virtudes ideais e lhe perguntou:
- Qual foi seu último salário?
- 30 mil Kwanzas, respondeu Mano Mingo.
- Pois se o Senhor for contratado, ganhará 10 mil dólares por mês!
- Aká.... Jura?
- Que carro o Senhor tem?
- Eu tinha um carro de mão aonde punha legumes pra vender na zunga, mas tambem era alugado!
- Pois se o senhor trabalhar connosco terá um VX para si e um Vera Cruz para sua esposa, novos a estalar!
- Aiwéééé minha vida....Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- Quer dizer já fui até M'bula tumba, visitar uns parentes...
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Dubai, China, Nova Iorque, etc.
- Adjiiiiiiiii num fala mais....Jura só?
- E lhe digo mais.... O emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho q falar com meu Sócio. Mas já esta praticamente garantido. Se até amanhã (6ª feira) a meia-noite o senhor NÃO receber uma carta nossa a cancelar, pode vir trabalhar na segunda-feira com todas essas regalias que eu lhe disse.
Então já sabe: se NÃO receber carta até a meia-noite de amanhã, o emprego é seu!
Mano Mingo saiu do escritório fraco das pernas mas feliz, apanhou um taxi com os ultimos 100 Kz e foi pra casa.
Agora era só esperar até a meia-noite da 6ª feira e rezar, mas tambem previniu-se e amarrou capim e colocou na esquina da rua que dava pra casa dele para que não aparecesse nenhuma maldita carta.
Sexta-feira dia do homem mais feliz não poderia haver.
E Mano Mingo ganhou coragem e reuniu a família e contou a nova.
Convocou o bairro todo para uma sentada comemorativa à base de muito cabrité´, fino e música de kilape.
Sexta a tarde já tinha 2 barris de fino aberto.
Às 21 horas a festa fervia.
O Dj estava a pôr todas ketas fixe, o povo dançava (era do cambua, era tudo...), a bebida era bar aberto....
22 horas, a mulher do Mano Mingo ( Fatita) aflita, já achava que tudo era um exagero, e perguntava se a carta chegar...
A vizinha Matilde gostosa lá do bairo (mais conhecida por Beyoncé), interesseira dum raio bixa, já dançava do cambua só pro Mano Mingo.
E o Dj tocava (grandas cassetes sim senhora pá...)!
E as pipas abriam, uma atrás da outra!
O povo cantava "deixa a vida me levar... vida leva eu... (tava lhes kuiááááá malé)!
23 horas, Mano Mingo já era o papoite do bairro, pois tudo seria pago com os 10 mil doláres....
E a mulher ( Fatita) já não se aguentava, tava aflita, uns coxe alegre e já descabelada (quer dizer já com a peruca de lado)...
Às 23h50 minutos... Vira na esquina, fazendo jogo de luzes, um Corolla amarelo da DHL...
Ewéééééé, era a carta!
O amistoso (festa) parou!
O Dj parou a música!
O homem do cabrité apagou o carvão!
A vizinha Matilde (bixa dum raio) afastou-se!
Tia Fatita peidou!
Todos se perguntavam, e agora?
" Coitado do Mano Mingo!" Era a frase mais ouvida.
- O sr. das pipas já bebado exclamou, "eu então quero o meu kumbú"
O Corolla amarelo parou!
Sai um kta kilombo e se dirigiu ao Mano Mingo:
- Senhor Domingos Makubikua? (nome do Mano Mingo)
- Si, si....simmm, só, só eu simmm...
Fatita lhe empurrou para frente e disse " agora fala bixo de merda, não finge que és gago eu te avisei..."
A multidão não resistiu....
Ewééééééééé, bandeiraaaaa!!!!!!!!!!!
E o kilombo do Corolla diz:
- Tenho uma carta muito importante para o senhor...
Mano Mingo não acreditava...
Pegou na carta, a tremer, levantou a cabeça e olhou para todos....
Silêncio total.
Não se ouvia sequer um mosquito, até o trânsito de repente àquela hora engarrafou à espera da notícia...!
Mano Mingo respirou fundo e abriu a carta a tremer, enquanto uma lágrima escorregava no canto do olho....
Olhou de novo para o povo e tirou a carta do envelope, abriu e começou a ler em silêncio....
O povo todo em silêncio aguardava a notícia e se perguntava:
- E agora? Quem vai pagar os kilapes?
Mano Mingo recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que olhava pra ele, tipo novela da Globo...
Foi então que Mano Mingo, recomposto, abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico.
- É a minha mãe q morreeeeuuu!
- É a minha mãe q mãe morreeeeuuuéééééééé!!!!!!!
Pode continuar a festaaaaaaaaa...
Sobe o som, abrem o bar…
E o povo gritou, ehhhhhhhh vivaaaa....
VIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Hihihihihihi.... sempre a rir.... hihihihihi.....
A ESTRANHA LUCIDEZ DE MÁRIO SOARES
(artigo de uma jornalista de esquerda!)
Clara Ferreira Alves, no Expresso)
Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira política. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiència governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers"..
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica,constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.
Vai.... e não volta mais.
Clara Ferreira Alves
Expresso
Tendo a implementação da Democracia em Portugal mentores como Mário Soares, não admira que a versão instalada no país esteja obsoleta.
O sistema precisa, urgentemente, de uma profunda renovação, ou seja, de novos protagonistas.
Obrigado, Clara.
NOTA: COM PROGENITORES DESTA QUALIDADE NÃO ADMIRA QUE A DEMOCRACIA SOFRA DE DOENÇA CRÓNICA E INCURÁVEL.... perante tanta injustiça e falta de vergonha apetece-nos dizer que só com violência estes "donos do poder e da verdade" se assustarão. O povo da Tunísia e do Egipto é um exemplo para nós.
CAVACO FAZ TANTA FALTA COMO A FOME
CAVACO faz tanta falta como a fome. Desculpem se ofendo alguém…
Se alguém tiver o programa informático pedido no anúncio do Jornal do Fundão, eu também quero!
J.M.V.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
PERGUNTAS A UM PUTATIVO PRIMEIRO-MINISTRO - PEDRO PASSOS COELHO
Infelizmente para os portugueses, o PSD não será, também ele, o santo milagreiro capaz de tirar a economia portuguesa do pântano. E não será capaz porque Portugal é uma fechada teia corporativa, onde os interesses de grupo estão acima dos interesses do País. A pesada máquina do "sistema" esmagará quem lhe quiser fazer frente.
1- É possível reintroduzir, no discurso público e na praxis política, um conjunto mínimo de referenciais éticos, de valores básicos, que possam servir de chão comum a uma sociedade política que deles depende para ser plenamente legitimada? É possível voltar a ouvir falar de decência, de probidade, de rectidão? É possível alicerçar um discurso e uma proposta política em conceitos tão caídos em desuso? É possível, a um candidato a primeiro-ministro, assumir, inequivocamente, esta bandeira, a ponto de com ela se comprometer e dela fazer depender o seu futuro político?
Estou bem consciente da aparente ingenuidade destas perguntas. E estou bem consciente que é de cinismo e não de ingenuidade que se fazem as análises ditas "inteligentes". Seja. Mas parece-me ainda mais ingénuo acreditar que se podem levar a cabo as reformas estruturais de que o País precisa sem primeir responder afirmativamente às cândidas perguntinhas que aqui deixo."
(Esta crónica contém excertos de um texto de Pedro Norton, "Três perguntas Cândidas", publicado na Visão de 27/01/2011)
AOC
ALERTA DA GALP, BP, TOTAL
Mais uma vez, vimos por este meio alertá-los para uma situação que está a começar a acontecer nalgumas zonas do país.
Aparentemente, grupos organizados, oriundos de países vizinhos, a pretexto de uma campanha publicitária ou de beneficência, estão a oferecer ou a vender, por um irrecusável valor Simbólico, vistosos e apelativos Porta-Chaves.
Estas acções têm lugar em Bombas de Combustíveis e Parques de Estacionamento de superfícies comerciais.
Os obsequiados-alvo são cuidadosamente escolhidos, com base em rigorosos parâmetros bem estipulados.
Características da viatura e do condutor: A viatura deverá ser de gama elevada e de preferência bem cuidada pelo seu orgulhoso proprietário. Quanto ao condutor, é geralmente escolhido
dentro de grupos de risco, como mulheres e idosos.
Se estiverem sozinhos, terão ainda maiores probabilidades de serem contemplados com esta "simpática e útil oferta".
O problema é que estes Porta-Chaves poderão estar equipados com um pequeno sistema localizador ("tracking") que permite aos "beneméritos" localizar as pessoas ofertadas onde quer que estejam - nas viaturas ou em casa - e a partir daí desenvolvem as consequentes actividades
criminosas. Este é um exemplo paradigmático de como o avanço tecnológico também beneficia o crime. Assim, tal como costumamos dizer às nossas crianças, "NÃO ACEITE NADA
DE ESTRANHOS!!!"
28ª OVIBEJA
De 4 a 8 de Maio no Parque de Feiras e Exposições
NOTA DE IMPRENSA Nº 1
Ovibeja 2011 já tem confirmados muitos expositores
A 28ª edição da Ovibeja já está em marcha. O programa da maior feira agrícola portuguesa, que este ano decorre entre 4 e 8 de Maio, está a ser consolidado tendo como tema central o Ano Internacional das Florestas.
A organização – A Associação de Criadores de Ovinos do Sul – já está a receber inscrições de organismos públicos e privados o que, a atestar pelo interesse já confirmado, permite constatar que a Ovibeja vai passar, mais uma vez, ao lado da crise.
Sempre na procura da excelência, da afirmação das potencialidades da agricultura e do mundo rural, a Ovibeja é muito mais do que um certame onde se mostram e promovem os projectos de sucesso. A Grande Feira do Sul é um fórum político e de cidadania, espaço de inovação, de negócio e de troca de experiências, palco de muita animação e de convívio, ponto de encontro e de partilha das várias gerações que vão crescendo com a Ovibeja.
A decorrer no Parque de Feiras e Exposições, a Ovibeja afirma-se pela conciliação entre as raízes do mundo rural e a modernidade, entre o saber fazer e o saber crescer por via da investigação científica e tecnológica, entre a identidade social e cultural e a abertura a novos desafios.
A 28ª edição da Ovibeja está a ser delineada para receber mais de mil expositores e, entre muitas outras propostas, apresenta os melhores produtos regionais, exposições temáticas, fóruns de discussão e aprendizagem, exposições e concursos de ovinos, bovinos e suínos, desportos equestres, espectáculos de referência e animação para todos os gostos. A gastronomia alentejana e de muitas regiões do país continua a ser uma referência, a par das tradicionais tasquinhas de comes e bebes em ambiente descontraído onde a festa acontece até de madrugada.
Com “Todo o Alentejo Deste Mundo”, a Marca Ovibeja aí está em mais uma edição, de braços abertos a todos quantos queiram fazer dela a sua Ovibeja.
(Anexo – Cartaz da 28ª Ovibeja)
ACOS: (t) +351 284 310 350 (f) +351 284 323 439 (e) geral@acos.pt (w) http://www.acos.pt/
OVIBEJA: (t) +351 284 315 601/2 (f) +351 284 315 678 (e) ovibeja@acos.pt
(w) http://www.ovibeja.com/
ACOS - Associação de Criadores de Ovinos do Sul
Rua Cidade de S. Paulo
Apartado 296
7801-904 BEJA
T: 284 310 350 Fax: 284 323 439 E.mail: geral@acos.pt
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
CAVACO SILVA E A QUALIDADE DA DEMOCRACIA
A FRASE DO ANO - PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA
O oncologista brasileiro Drauzio Varella
"No mundo actual, investe-se cinco vezes mais em medicamentos para a virilidade masculina e silicones para as mulheres do que na cura do Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de mamas grandes e velhos com pénis duro, mas nenhum se recordará para que servem".
MUITO IMPORTANTE - IRS DE 2012
O Orçamento do Estado para 2011 vem introduzir alterações significativas em matéria fiscal e no caso dos documentos de despesas com saúde, educação, formação, com lares, etc., vem acrescentar o nº 6 ao Artº 78º do CIRS, cuja alínea b) tem a seguinte redacção, relativa
às condições para serem aceites deduções à colecta:
alinea b) Mediante a identificação, em factura emitida nos termos legais, do sujeito passivo ou do membro do agregado a que se reportem, nos casos em que envolvam despesa.
Nota: Para que todos os colegas saibam que a partir de 1 de Janeiro de 2011 tem de pedir as facturas ou recibos para os tipos de despesas atrás mencionadas em nome e com o numero de contribuinte da pessoa que faz a despesa ou utiliza o serviço, quer seja o sujeito passivo ou membro do agregado familiar, (descendentes ou ascendentes).
Assim, quem tem filhos, mesmo os recém nascidos, deverá de imediato requerer o seu numero de contribuinte para que possa deduzir as despesas com ele incorridas, já que as facturas tem de vir em seu nome e com o respectivo NIF. Na declaração de rendimentos anual é também
obrigatório o NIF de cada membro do agregado.
Rematando, não podemos continuar a ter facturas de farmácias, médicos, educação, etc., com o nome do destinatário e o NIF em branco, para posterior colocação destes dados. Tem que fazer parte do preenchimento correcto da factura ou recibo pela entidade que os emite, até porque
serão objecto de controlo cruzado pelos serviços de fiscalização da DGCI.
Como já estamos quase no final de Janeiro, e não sendo um tema que seja muito publicitado, e perceptível pela maioria das pessoas, é muito importante que passemos a mensagem para evitar situações desagradáveis quando os contribuintes se defrontarem com os problemas
na altura da apresentação da declaração de rendimentos em Março de 2012.
13ª EDIÇÃO DO PRÉMIO NACIONAL DE POESIA SEBASTIÃO DA GAMA
João Reis Ribeiro(Associação Cultural Sebastião da Gama)
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA SEBASTIÃO DA GAMA
A 13ª edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama está em curso, podendo os trabalhos ser entregues até 31 de Março. Organizado pelas Juntas de Freguesia de Azeitão (S. Lourenço e S. Simão), tem a parceria da Câmara Municipal de Setúbal, da Associação Cultural Sebastião da Gama e da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense. O trabalho que venha a ser premiado (em sessão que decorrerá em 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente), além do valor pecuniário, terá também incluída a sua publicação a cargo da organização do Prémio.
O Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama foi certame criado em 1988, em Azeitão, pelas Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, e teve realização anual até 1993 (6ª edição). A partir daí, passou a ser um concurso bienal até à sua 10ª edição, tendo, depois sofrido interrupção. O certame foi retomado em 2007 (11ª edição) e teve a mais recente edição em 2009.
O primeiro trabalho vencedor deste Prémio, em 1988, foi a obra Água das Pedras, assinado pelo pseudónimo Maria Helena Salgado, correspondendo à autora Maria do Rosário Pedreira, escritora e editora reconhecida. Este trabalho mereceu publicação no ano seguinte (Setúbal: Folha d’Hera). Nesta primeira edição do Prémio, houve 131 trabalhos a concurso e, simultaneamente, foi lançado o concurso de “Jogos Florais Juvenis O Segredo é Amar”, que, devido à escassa participação, não teve prémio atribuído. Pelo júri de 1988 passaram Arlindo Mota, Joana Luísa da Gama e José Jorge Letria.
Outros vencedores das várias edições deste Prémio foram Hugo Santos (1989 e 1991), Maria Graciete Besse (1992), Graça Pires (1993), João Carlos Lopes Pereira (1995), Alberto Marques (1997), António Menano (2001), Amadeu Baptista (2007) e José Carlos Barros (1990 e 2009). Além do primeiro vencedor, outros trabalhos que obtiveram o primeiro lugar nas várias edições deste Prémio tiveram publicação: Uma abstracção inútil, de José Carlos Barros (Évora: Declives, 1991); Errâncias, de Maria Graciete Besse (Lisboa: 1992); Labirintos, de Graça Pires (Murça: Câmara Municipal de Murça, 1997); O Bosque Cintilante, de Amadeu Baptista (Azeitão: Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, 2007). Pelo júri deste Prémio passaram, além dos nomes já referidos, também Ana Mafalda Leite, Luís Rosa, Ernesto Rodrigues, Luís Fagundes Duarte, Fernando Campos, Maria Helena Reis Horta, José Correia Tavares, Vergílio Alberto Vieira, José do Carmo Francisco e Ruy Ventura, entre outros.
Associação Cultural Sebastião da Gama
Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2011
REGULAMENTO
As Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, de Azeitão, no concelho de Setúbal, decidem levar a efeito, no ano de 2011, a 13ª edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, de forma a promover a criatividade no campo da poesia e a divulgar a obra do seu patrono, poeta e pedagogo, nascido nesta localidade.
São parceiros, neste evento, as seguintes entidades: Câmara Municipal de Setúbal, Associação Cultural Sebastião da Gama e Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense.
O Prémio reger-se-á pelo seguinte Regulamento, que será entendido como aceite por todos os candidatos:
1. O Prémio é único, de periodicidade bienal, e será atribuído a uma obra poética inédita, escrita em língua portuguesa.
2. O conteúdo temático das obras apresentadas a concurso é livre.
3. As obras concorrentes devem ter um mínimo de 20 e um máximo de 30 páginas, no formato A4, com espaçamento duplo entre linhas, em letra “Times New Roman”, tamanho 12.
4. Os originais concorrentes devem ser enviados em quatro exemplares, agrafados ou presos por qualquer outro meio similar, assinados com pseudónimo, até ao dia 31 de Março de 2011, para a sede da Junta de Freguesia de S. Lourenço, Rua Eng. António Porto Soares Franco, 2-A, Vila Nogueira de Azeitão, 2925-508 Azeitão, com a indicação de “PRÉMIO NACIONAL DE POESIA SEBASTIÃO DA GAMA”.
5. Cada candidato poderá concorrer com o máximo de um original, assinado com pseudónimo.
6. Os elementos de identificação dos candidatos (nome, idade, morada, e-mail e telefone), devem ser enviados em envelope fechado, a acompanhar os quatro exemplares da obra concorrente, indicando, no exterior do mesmo, o título da obra e o pseudónimo utilizado pelo concorrente.
6.1. Só serão abertos os envelopes contendo a identificação dos concorrentes vencedores, mantendo-se os restantes anexados aos trabalhos respectivos, nas condições expressas no ponto 13 deste Regulamento.
7. O prémio será atribuído por um júri de reconhecida idoneidade intelectual e literária, designado pela organização do Prémio.
8. O autor da obra premiada autoriza a sua publicação, sem pagamento de direitos de autor, em primeira edição, pela organização do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, numa tiragem de 500 exemplares.
9. À obra distinguida será atribuído o prémio de mil e quinhentos euros (1500,00 €), a que acrescerão 50 exemplares da edição da mesma.
10. O júri poderá sugerir Menções Honrosas, no máximo de duas, se assim o entender.